Usando Linux - Vida nova para um velho Itautec Infoway

Este artigo descreve métodos para usar GNU/Linux para ressuscitar e dar vida nova a um velho Notebook Philco-Itautec Infoway de 32 Bits. Tudo isso, sem remover o Windows original dele.

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Por: Alberto Federman Neto. em 09/08/2016 | Blog: https://ciencialivre.blog/


Método principal: openSUSE no disco rígido / Testes Iniciais - Versão 13.2



Porque usar openSUSE de 32 Bits

Muitos de vocês sabem, minha distribuição de trabalho, a favorita, é Sabayon. É a que mais uso, todo dia, fazem quase nove anos já.

Mas como esse Notebook é de 32 Bits e todos os Sabayons novos (desde 2014) são só 64 Bits:
Precisei escolher outra Distro. Além de Sabayon e Gentoo, gosto de distros RPM (e/ou Rolling Release) (Mageia, OpenMandriva etc.). Por isso, escolhi o openSUSE, que é minha "segunda Distro", a anos.

Outras vantagens do openSUSE: é completo, tem muita coisa instalada por default e além disso, depois de configurado, é um Linux mais fácil que o Sabayon, para os iniciantes. Mesmo os alunos sem prática com Linux, poderão usá-lo.

Testes com openSUSE 13.2

Ocorre que aqui também, o openSUSE mais novo (Rolling Release), agora é a versão "Leap". A versão mais recente acabou de ser lançada, é a 42.2 Alpha 2:
...que, infelizmente, só existe para 64 Bits. Por isso, iniciei testando o openSUSE 13.2, para 32 Bits:
Ele é de 2013-2014 e pode ser considerado obsoleto. Mas como nosso Notebook Itautec Infoway é de 32 Bits, o openSUSE 13.2 nos atenderia bem, pois openSUSE é uma distro bem completa, ela tem muita coisa.

Baixei o openSUSE 13.2, do espelho brasileiro:
...e o queimei no DVD, como imagem. Veja Página 1.

Dei boot com ele e o instalei rodando o instalador Anaconda. Algumas modificações precisaram ser feitas durante a instalação:
  • Desmarcar configuração automática, para poder usar a partição personalizada. Fiz no espaço livre de 40 Giga, uma partição estendida e dentro dela, apenas uma Partição Raiz (/) e um pequeno SWAP.
  • Desmarquei a caixa de usar "usuário como administrador", para poder fazer uma senha de usuário e outra de root.
  • Desmarquei o Login Automático, para poder instalar mais de um ambiente gráfico. Como o notebook só tem 1 giga de RAM, não usei GNOME e nem KDE, mas sim o Xfce. Depois instalei também o Enlightenment.
  • Principalmente, ativei os repositórios durante a instalação. Se não se faz Isso, ele instala sem rede, o DHCP não funcionava. Assim, foi preciso configurar a rede, pois minha rede na USP tem IP e DNS fixos. Coloquei meu IP, os DNS da Uspnet e o Gateway, e a rede conectou e funcionou.

Após instalado, ele rodou normalmente, exceto pela resolução da tela, somente em 800x600. Esse problema da resolução da tela foi facilmente resolvido com a simples instalação do driver "xf86-video-openchome" (a placa de vídeo do Notebook é uma VIA Chrome).

Embora funcionasse, como a versão era 13.2 (de 2014) ele não atualizava muito. Então, tive uma ideia genial! (rsrrsrsrsrs!)

Pensei... vou transformá-lo no openSUSE Tumbleweed, mais novo. Apliquei o ótimo procedimento do nosso amigo aqui do VOL, Izaías:
Troquei os repositórios e re-atualizei tudo!. E claro, "Lei de Murphy" atuou! "Quebrou, bem Quebrado". (KKKKK)

Sem tela gráfica, sem rede, inúmeros erros de systemd etc. Provavelmente, é por causa das versões dos pacotes e do "maledetto" Systemd! (rsrsrsrsrssr)

Como meu objetivo era colocar Linux no Notebook, desistí da versão 13.2 e passei para o Tumbleweed.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Método principal: openSUSE no disco rígido / Testes Iniciais - Versão 13.2
   3. Método principal: openSUSE Tumbleweed no disco rígido
   4. Pós-instalação do openSUSE
   5. Outros métodos
   6. Testes / Conclusão
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Comentários
[1] Comentário enviado por wadilson em 09/08/2016 - 06:46h

Parabéns
Que aventura, grande tour de force.

[2] Comentário enviado por removido em 10/08/2016 - 16:46h

Alberto, poder instalar o bootloader de qualquer sistema Linux na raiz, não é novidade meu caro. :)

Quando usava o Ubuntu eu só queria ele para gerenciar o Grub, fazia isso sempre, é muito mais fácil. Iniciava o Ubuntu e atualizava o Grub, inserindo na inicialização o bootloader de qualquer Linux que eu instalava numa partição separada. E somente com um "update-grub".

Fiz isso com todas as distros que já experimentei, e não são poucas! :)
Fico feliz pelo sucesso do experimento. Parabéns!

Como sempre, ótimos artigos e recheados de referências.

[3] Comentário enviado por clodoaldops em 12/08/2016 - 09:42h

Tinha um netBook Acer 32bits que travava com w7 e foi ressuscitado com xubuntu-32bits. Pena que meu brinquedinho queimou e ficava inviável recuperar.

[4] Comentário enviado por removido em 24/08/2016 - 12:47h

OpenSuse não é muito recomendável para computadores antigos ou modestos.
Quanto de RAM está consumindo?

[5] Comentário enviado por mcnd2 em 26/08/2016 - 18:59h

Muito bom o Artigo.

Esses procedimentos lembra o meu velhinho desktop que no momento roda Debian que já faz uns 5 a 6 anos desde a instalação mais o Xubuntu desde a versão 14.04 (lançamento) e FreeBSD 10.3. Até uns 2 meses atrás tinha ainda o Windos Server 2008, logo como o sistema era inviável o uso por ficar muito lento, exterminei com ele.

Parabéns pelo Artigo.
__________________
mcnd2 - SG - RJ - BR
Linux User #606334

[i]User of systems:
Debian (Xfce)
Xubuntu
Fedora (Gnome)
Mageia (KDE)
FreeBSD (Xfce).[/i]

[b]Open your mind![/b]


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