Nos dias atuais, quando falamos em segurança de sistemas operacionais e citamos as plataformas Windows, logo vem a desconfiança devido a grande
quantidade de vírus escritos para esta plataforma. Muitos chegam até a comentar que a Microsoft teria como acabar com o problema dos vírus em sua
plataforma, mas não o faz devido a grande quantidade de dinheiro que o mercado de antivírus movimenta.
Existem cerca de 60.000 tipos de vírus conhecidos para Windows, cerca de 40 para o Mac, cerca de 5 para Unix e 40 para
Linux. A maioria dos vírus de
Windows não são importantes, mas uma grande quantidade deles causa danos generalizados no sistema, dois ou três dos vírus para Mac foram
classificados com potencialmente perigosos e nenhum dos vírus para Unix e Linux tiveram classificação como perigosos.
Um dos maiores, se não o maior problema para os danos causados por vírus no Windows, é como a plataforma trata os usuários do sistema e a questão de
segurança da plataforma.
Por exemplo, na instalação de um sistema Windows, quando o sistema está sendo implantado tem-se a opção da criação de um usuário para a
manipulação do sistema. Esse usuário automaticamente é reconhecido pelo sistema como administrador, ou seja, pode fazer o que quiser com o sistema,
até esse ponto normal, pois o sistema realmente precisa de um administrador, mas o que não é cabível para um sistema é a opção de se criar esse
usuário e o mesmo não se fazer necessário o uso de senha, ou seja, a plataforma cria o usuário com total privilégio e sem senha.
Para qualquer administrador de redes com experiência, é claro que ele não vai deixar isso acontecer, mas e para quem instala o sistema sem ter noções
de segurança, isso é no mínimo um problema grave. Mas por que é um problema?
Isso é um problema devido que a grande maioria dos vírus escritos para Windows são feitos em arquivos .exe, .bat, ou seja, arquivos que necessitam de
senhas para serem executados, e em um sistema onde o usuário que tem acesso total ao sistema e pouco conhecimento ele executa esses arquivos sem
ter a devida noção do que se está fazendo e até o próprio sistema executa esse arquivo sem pedido de permissão, pois o sistema é o administrador.
Mas esses problemas muito se devem à própria Microsoft devido a sua monocultura na computação. Por exemplo, os gerenciadores de e-mails mais
famosos da Microsoft são o Outlook Express e a Microsoft Office Outlook. Os hackers sabem que se obtiverem êxito em seus ataques a esse software eles
afetarão milhares e milhares de usuários, pois são os mais importantes softwares da Microsoft nesse segmento.
Resumindo, se tivermos uma plataforma Windows bem configurada, mesmo assim ela ainda é bem mais vulnerável que outras plataformas.