Veremos duas maneiras de instalar o
Chrony (como todo programa):
instalação semi-automática e manual.
O
Chrony (NTP/NTS) é uma
ferramenta que sincroniza o tempo em redes e servidores funcionando como uma implementação do Network Time Protocol (NTP). Ele pode sincronizar o relógio do sistema com servidores NTP, relógios de referência (por exemplo, receptor GPS) e entrada manual usando wristwatch e teclado. Ele também pode operar como um servidor NTPv4 (RFC 5905) e um peer para fornecer um serviço de sincronização de tempo a outros computadores na rede.
Link ao final.
O
Chrony é indicado pelo ntp.br:
- "O Chrony é uma implementação moderna e versátil do NTP. É seguro e confiável e recomenda-se seu uso para as funções de cliente e servidor. Em particular, para a função de cliente NTP, o Chrony é a principal recomendação do NTP.br . Isso por diversas razões: se configurado como aqui sugerido o Chrony vai se comportar apenas como um cliente NTP, ou seja, não vai abrir um socket na porta 123 UDP e atender requisições."
Link ao final.
INSTALANDO PELO GERENCIADOR DE PACOTES
No
Debian,
Ubuntu, Mint, Kali:
sudo apt install chrony
No Red Hat e Fedora:
dnf install -y chrony
OpenSuse:
zypper install chrony
No
Debian 12, o repositórios tem a versão 4.3-2 e o
Chrony está na versão 4.6.1. Fica à sua escolha, pois as configurações depois são iguais.
Deixarei aqui a
instalação manual, mesmo passando um perrengue desgraçado porque o
Chrony instalado manualmente não instala por padrão alguns arquivos necessários e, além disso, não tem "make uninstall", porém, isso não é exclusivo do
Chrony. Alguns desenvolvedores optam por não colocar "make uninstall" porque não tem como saber em qual diretório o usuário instalará o programa e o diretório padrão de alguns arquivos muda de acordo com cada distribuição, e mesmo que na
instalação automática o pacote já vem pronto com as configurações para cada distribuição, ainda assim pode mudar de acordo com uma nova versão.
A
instalação manual parece trabalhosa, mas depois que se "pega o jeito" ela flui naturalmente e só demora o tempo da compilação (make) porque a digitação dos comandos é simples.
Muitos programas, basicamente, quando você vai atualizar basta executar "make uninstall" (os que trazem ele) estando dentro do diretório da
instalação atual e instalar a versão mais recente estando dentro do diretório dessa nova versão. E como aprendizado todo mundo deveria fazer pelo menos uma vez.
Os programas que não trazem "make uninstall" delete o diretório da
instalação atual, faça uma busca e delete os arquivos e diretórios remanescentes, crie o diretório da nova versão, baixe a versão mais recente, descompacte, entre no diretório e execute "./configure". "make", "make install".
Muita gente se engana ao pensar que na
instalação manual depois fica um monte de arquivos como lixo no sistema, porém, quando você utiliza um gerenciador de pacotes (apt, dnf, zypper, etc) também ficam pacotes para trás na desinstalação e isso não é culpa dos gerenciadores de pacotes e/ou dos desenvolvedores porque, como já foi dito, não tem como adivinhar em qual diretório o usuário instalará o programa e o diretório padrão muda nas distribuições. E mesmo que na
instalação [semi]-automática o pacote já vem pronto com as configurações para cada distribuição, ainda assim pode mudar de acordo com uma nova versão.
Em todo e qualquer sistema sempre ficam arquivos para trás ocupando espaço, por isso é necessário fazer uma limpeza no sistema de vez em quando.