Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

85. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Paulo
paulo1205

(usa Ubuntu)

Enviado em 06/05/2013 - 20:18h

De minha parte, não tenho qualquer apreço pelo deputado Marco Feliciano, e menos ainda pelo pastor Marco Feliciano. Muito pelo contrário, até: já em torno do ano 2000, se não antes, Marco Feliciano era uma das principais fontes de spam em servidores de e-mail que eu administrava, usando inclusive meios anti-éticos de disfarçar endereço origem para, seguidamente, desviar de listas de bloqueio. E não conheço patavinas do trabalho ou da biografia do deputado João Campos, que é o verdadeiro autor do PDL 234/2011.

Feliciano pode ter evoluído do ponto de vista ético -- pelo menos spam eu não recebo mais (mas também não administro mais serviços de e-mail). E tomara, para bem dele e do Brasil, que tenha! Mas não acompanho sua carreira, e nem sabia que ele era deputado até a gritaria em torno do seu nome ter vindo à tona por causa de sua eleição ou nomeação à presidência da CDHM. Mas é inegável que ele chegou ao posto em que está seguindo as regras do jogo. Goste-se ou não dele ou delas, usurpador ele não é (ao menos não nesse caso). Usurpação, portanto, seria "virar a mesa" para tirá-lo de lá por fora da via institucional.

Ele é anti-gay? Não sei, mas não consta que ele saia por aí hostilizando homossexuais, nem que comande tal hostilidade aos membros de sua igreja. Ele já disse publicamente que não considera homossexualidade como doença, e eu não sei se há algum vídeo que desminta isso. Mas eu entendo perfeitamente bem que ele a considere como pecado ou até mesmo, eventualmente, como "doença espiritual", porque tal consideração é comum não apenas a praticamente toda a cristandade, mas também no judaísmo, no islamismo e em outras religiões. Pelo que me consta, ainda existe liberdade religiosa no Brasil. E, dado que a lei brasileira é suficientemente moderna para não incluir regulação sobre pecados, qualquer religioso pode chamar de pecado qualquer atitude, desde beber álcool até envolver-se sexualmente com alguém do mesmo sexo, sem infrigir lei alguma, até o limite de não pregar que se cometa qualquer ato ilegal, como assassinatos e violência.

Um outro ponto curioso sobre Feliciano é que ele supostamente representa, sim, uma minoria, que são os evangélicos, ou ao menos uma parte deles, de linha pentecostal. O argumento, portanto, de que ele deveria ser tirado de lá porque ofende uma minoria (homossexuais) perde um pouco de força especialmente quando se ressalta -- como se fez na imprensa, a meu ver, de modo contraproducente, supondo que interessava desgastar sua imagem -- o choque de interesses entre os valores do deputado e aqueles da minoria que ele possivelmente quer perseguir. No momento em que interesses de duas "minorias" se chocam, qual dos dois deve prevalecer?


  


86. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Paulo
paulo1205

(usa Ubuntu)

Enviado em 06/05/2013 - 21:04h

Não tenho interesse em alongar-me mais sobre esses assuntos. Minha participação no VoL normalmente se restringe a fóruns de programação C e C++ e shell script. Como já disse antes, o que me levou a participar deste tópico foram os dois flagrantes erros que seu título trazia (e só porque calhou de aparecer no topo da lista de mensagens do fórum). Se aqueles que leram minha constestação tiverem se dado conta dos equívocos, para mim está de bom tamanho.

Antes de encerrar minha participação, no entanto, gostaria de fazer notar alguns pontos.

Ao contrário de outros participantes da discussão, creio que não emiti qualquer condenação ou diagnóstico semelhante a "doença" ou "distúrbio" para a condição de homossexual. No que mais perto passei disso, limitei-me a dizer que não vejo razões para crer que seja uma característica inata ou irreversível. Minha opinião sobre homossexualidade é o menos importante quando o objetivo é esclarecer acerca de o que foi proposto no Congresso e por quem.

Quem disse o que quis sobre a homossexualidade e sobre os homossexuais, usando os termos que usou, que responda por isso se algum "fiscal do pensamento alheio" vier por estas paragens para ceifar um ou outro por homofobia. Terá, contudo, o meu apoio como ardoroso defensor da liberdade de expressão.

Lamento que o Rei Tenguh me considere um fraudador do debate, com "técnicas baratas de argumentação". Tenho a consciência tranquila de que não recorri ao expediente de que me acusou, de descontextualizar suas palavras, pois, ao citá-las para evidenciar o que considerei ser uma inconsistência do seu discurso, tenho a plena convicção de que não desfiz qualquer vínculo lógico. Quem tiver interesse, que verifique. Minhas mensagens estarão intocadas.

Dormirei também tranquilo na certeza de que, salvo algumas ironias usadas no discurso para ressaltar aquilo que me pareceu incoerente ou mesmo absrudo, não fui ofensivo a qualquer pessoa. E também não fui vago nem recorri a generalizações, a clichés ou lugares comuns, mas equivocados, do pensamento que se quer majoritário, mesmo sem o ser, e iluminado, mesmo encobrindo a verdade -- como, aliás, é exatamente o que faz quem chama de "cura gay" o que não o é, e atribui o pretenso absurdo ao vilão da hora, como que para dar mais verossimilhança. E não estou falando do Rei Tenguh, mas do grosso da imprensa nacional, que se quer sempre tão "isenta".


87. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 06/05/2013 - 22:52h

Coloquemos os pingos nos is:

Homossexualidade é basicamente uma "tendência pessoal", e homossexualismo é basicamente "comportamento", ou "atitude comportamental".

Como "tendência", não caracteriza em si uma doença, e como comportamento, pode eventualmente trazer para a sociedade alguns contratempos.
Por exemplo, há pessoas que têm forte atração por bebidas alcoólicas.
Outras há que, além dessa atração, praticam o embriagar-se constantemente, e esse comportamento então passa a ser prejudicial a si próprio, à sua família, ao seu círculo de amizades, etc.

Vamos falar da "tendência": Não se pode condenar ninguém por ter tendência a engordar, a emagrecer, a crescer demasiadamente, a ficar baixinho, a ter modos mais femininos que masculinos ou vice-versa.

Os que apresentam tendência podem, sim, apresentar patologias ou distúrbios de ordem psicológica ou mental; E caso existam, têm de ser tratados convenientemente. Simplesmente "dar carteirada" e negar a simples possibilidade de que tais doenças estejam ocorrendo é apenas burrice e demagogia.
Na prática, o homossexualismo vem acompanhado de uma série de traumas os mais diversos, que requerem acompanhamento e tratamento adequado e cuidadoso.
Os homossexuais têm direito a serem tratados adequadamente quando necessário, e também a serem respeitados, preservados, defendidos, sempre de acordo com as regras de um bom convívio social, onde o direito individual termina onde começa o direito de outra pessoa.
Simplesmente afirmar "na base da carteirada" que eles definitivamente não precisam de nenhum tratamento psicológico é ir de encontro à própria ciência.
Isso apenas subtrai deles um direito, em vez de preservá-los da tal "homofobia".

Essa palavra "homofobia" passou a ser uma cortina de fumaça, lançada sobre a sociedade no sentido de impingir-lhe como sendo "naturais" certos costumes indecorosos, amorais e até mesmo imorais - todos comportamentais.

Se pretendemos acabar com a homofobia - e temos efetivamente de acabar com ela imediatamente - temos primeiramente de acabar com o tal "bullying" cometido contra pessoas de orientação sexual diferente da nossa, mas também exercido contra os "gordinhos", os "magrinhos", os que usam óculos, os que usam aparelho dentário, os que tem problemas fonéticos, enfim contra todas as pessoas que de alguma forma sejam um pouco diferentes de nós.

Pelo que tenho visto, esses movimentos recentes em defesa do povo GLBT não vem na verdade em defesa dos reais direitos daqueles cidadãos, mas apenas tentar obrigar a sociedade não somente a aceitar a homossexualidade (o que seria justo) mas sobretudo a praticar o homossexualismo como sendo coisa normal a todas as pessoas, de tal forma que os héteros é que seriam "os vilões" da estória.

Então vamos ao assunto: "Cura gay" é possível?
Sim, é possível ajudar a homossexuais que busquem uma cura para as patologias associadas ao homossexualismo, assim como o Alcoólicos Anônimos ajuda a pessoas que têm no hábito de beber um comportamento prejudicial.
Não, não é possível curar a homossexualidade, mas é possível mantê-la sob controle individual, sem impedir, bloquear, tolher ou remover a "felicidade" de ninguém.
As pessoas podem apresentar homossexualidade de forma natural, e apenas um pequeno grupo de pessoas efetivamente ainda as molesta em virtude disso.
Não seria justo portanto penalizar toda uma sociedade por causa disso.
Mas a homofobia não existe porque existem gays, mas sim porque existem homofóbicos.
Veja-se por exemplo o caso da famosa Ku Klux Klan do Alabama, nos Estados Unidos, que praticava abertamente violência contra negros, judeus, italianos, "chicanos", e pessoas supostamente gays de qualquer etnia.
Aquele grupo, formado inicialmente por seis rapazes que apenas "faziam uma brincadeira" assustando negros, foi crescendo e teve diversas formações e lideranças, consolidando com o tempo a prática do ódio contra todos aqueles que não lhes caíssem bem.


88. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Supervisor dos Moderadores
Buckminster

(usa Debian)

Enviado em 06/05/2013 - 23:30h

"Então vamos ao assunto: "Cura gay" é possível?
Sim, é possível ajudar a homossexuais que busquem uma cura para as patologias associadas ao homossexualismo, assim como o Alcoólicos Anônimos ajuda a pessoas que têm no hábito de beber um comportamento prejudicial.
Não, não é possível curar a homossexualidade, mas é possível mantê-la sob controle individual, sem impedir, bloquear, tolher ou remover a "felicidade" de ninguém.
As pessoas podem apresentar homossexualidade de forma natural, e apenas um pequeno grupo de pessoas efetivamente ainda as molesta em virtude disso.
Não seria justo portanto penalizar toda uma sociedade por causa disso.
Mas a homofobia não existe porque existem gays, mas sim porque existem homofóbicos.
Veja-se por exemplo o caso da famosa Ku Klux Klan do Alabama, nos Estados Unidos, que praticava abertamente violência contra negros, judeus, italianos, "chicanos", e pessoas supostamente gays de qualquer etnia.
Aquele grupo, formado inicialmente por seis rapazes que apenas "faziam uma brincadeira" assustando negros, foi crescendo e teve diversas formações e lideranças, consolidando com o tempo a prática do ódio contra todos aqueles que não lhes caíssem bem."

A Klu Klux Klan nunca saiu dos Estados Unidos.

Homossexualidade e homossexualismo. E quem faz parte de um grupo e quem faz parte de outro?
Não há como distinguir isso.
A idéia disso tudo é justamente causar confusão, discussão em torno de um tema que não é discutível.

Isso é uma questão pessoal.

E assim vamos nos embrenhando cada vez mais em discussões inúteis.

O projeto NÃO é do Deputado Marcos Feliciano. É do Deputado João Campos. O Deputado Marcos Feliciano somente colocou o projeto em pauta.

Onde é que isso vai parar?

Coletivamente ninguém mais sabe o que é certo e o que é errado e, dentro de si, cada um sabe o que é certo e o que é errado.

Por quê um tema desses deve ser alvo de tamanha discussão?
Existem coisas muito mais importantes.
De repente se criou essa "aura" em volta dos Gays. Não existe homofobia no Brasil.
Um País onde tem 50.000 homicídios por ano e desses 50.000, somente 200 são Gays (segunda dados da própria Associação GBTLS).
Não dá para entender uma coisa dessas.

Eu me retiro deste tópico.


89. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 07/05/2013 - 00:05h

Esse é o ponto:
Tal discussão - enquanto discussão - não acrescenta nada!
É uma cortina de fumaça lançada para inebriar a sociedade, tirando-lhe a atenção sobre assuntos realmente sérios.
No entanto, não se trata apenas de fumaça, mas de um movimento sutil e supostamente "oficial" para confundir a mente do povo.

Agora, digam-me:
Se não fossem o Jair Bolsonaro e o Silas Malafaia, aquele tal de "kit gay" (eu o trato assim, literalmente: "k-i-t g-a-y", pois é o que ele realmente é) teria passado despercebido, e nossos filhos e netos estariam literalmente sendo instruídos/induzidos/forçados a se tornarem homossexuais, sob a desculpa esfarrapada de se tratar de uma "obra contra a homofobia".
Além de não ser o que diz ser, ainda pretendia tal obra demonstrar por A mais B que ser homossexual é que é "o correto", e que "quem não é homossexual é consequentemente homofóbico".
Isso não é verdade. Quem não é homossexual é simplesmente heterossexual.
Outra coisa: Homoafetividade tem a ver diretamente com homossexualidade, mas não necessariamente com homossexualismo.
"Ter afeição a alguém" não é sinônimo de "praticar sexo com esse alguém".

A tal obra tem claramente isso como objetivo, como centro: Conduzir jovens e crianças ao homossexualismo, ou seja, direcioná-los à prática sexual com pessoas do mesmo sexo, independentemente de sua orientação natural.
Já estava tudo prontinho, tudo por debaixo dos panos, mandado fazer na surdina com dinheiro público, e nem se sabe se houve sequer licitação para isso. Nem mesmo os grupos realmente interessados (oficialmente) foram devidamente consultados. Claro que teve "um grupo" de gays que participou do projeto, mas nenhum dos grupos significativos e verdadeiramente representantes do povo GLBT.
E claro, pais e professores não precisaram ser consultados, não é mesmo? Para que?

E olha, a coisa não pára por aí: Já tem há algum tempo um grupo pretendendo criminalizar a leitura e exortação da Bíblia no tocante às partes que se referem ao homossexualismo em suas modalidades escandalosas.
Daqui a pouco, eles vão querer mandar prender o autor intelectual da Biblia como criminoso...


90. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Supervisor dos Moderadores
Buckminster

(usa Debian)

Enviado em 07/05/2013 - 00:57h

Volto a esse tópico.

Desde que esse bando de aproveitadores e oportunistas assumiu o poder, as coisas estão assim, confusas.

O próprio movimento Gay (que não é movimento Gay), são militantes do PT, estão sendo usados para ter uma conquista efêmera, depois serão descartados.
Basta ver que a Parada Gay de São Paulo tornou-se a maior do mundo de uns anos para cá. Para fazer um movimento desses é preciso dinheiro.

E atualmente NÃO existe de maneira nenhuma movimentos populares. A população por si só não se organiza. As perguntas chaves são: quem promove um movimento popular e com qual objetivo?

O Kit Gay é uma aberração promovido por pessoas com a cabeça deturpada e que estão no Ministério da Educação deste País. E ainda existe no Norte. Está sendo testado lá. E essa [*****] vai se alastrar pelo País.
Já resta provado que todo pedófilo é homossexual, mas nem todo homossexual é pedófilo.
Entendem a confusão?

As pessoas pararam de falar em religião. E isso é um problema sério. Quando a pessoa deixa de acreditar na eternidade da alma não resta mais nada. Nem moral, apesar de que alguns alegam que uma pessoa que deixou de acreditar em Deus e na eternidade da alma ainda prega alguma moral. Isso não é verdade. Se a pessoa tem alguma moral é porque acredita em alguma coisa.

É preciso parar de tapar o sol com a peneira. O tal do "politicamente correto" é um cancro na sociedade. Isso é uma maneira velada de implantar o conformismo.


91. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 07/05/2013 - 16:18h

As pessoas em geral não prestam a mínima atenção ao contexto das coisas, nem atentam para detalhes denunciados claramente pela leis da analogia e/ou da reciprocidade.

Homossexualidade e homossexualismo. E quem faz parte de um grupo e quem faz parte de outro?
Não há como distinguir isso.


Há como distinguir, sim.
Embora haja pessoas que ainda confundem "drive" com "driver" (por exemplo), em geral sabem que existe diferença entre um e outro.
Assim como entre um "caminho" e uma "caminha", um "estrado" e uma "estrada", etc.
Há muitos anos atrás eu não sabia distinguir "estalagmite" de "estalactite", e quando tinha de referir-me a qualquer dessas formações rochosas, eu me embaraçava.
Aí eu resolvi o problema fazendo um mnemônico (e eu ainda nem era programador Assembly!...) onde estalactite era pendurado no teto por causa da letra T que tem uma ponta virada para baixo, enquanto estalagmite ficava no chão, porque a letra M maiúscula tem duas pontas para cima...
Muito depois eu descobri que "estalaktos" significa teto e "estalagmos", chão.
Qual a diferença entre pato, ganso e marreco? Não são todos parecidos?
Mas há diferenças gritantes, embora a maioria das pessoas, principalmente as que residem nas grandes capitais, não prestam a devida atenção (talvez porque isso seja supérfluo).
O pato não faz quá-quá. Em Portugal é chamado de pato-mudo. Tem umas verrugas no início do bico.
O marreco (em Portugal "pato-marreco") é pequeno e elegante, com pescoço curto.
O ganso tem o pescoço mais comprido, e é sensivelmente maior que os outros dois.
"Donald Duck", personagem de Walt Disney, deveria chamar-se "Donald Drake".
Sim, Disney equivocou-se e desenhou um marreco no lugar de um pato.
Basta querer aprender, e a gente aprende.

Homossexualidade é uma tendência, que pode nascer junto com o indivíduo (não nasce de forma obrigatória); acontece por termos todos nós aspectos tanto masculinos quanto femininos em igual proporção. Quando uma dessas medidas pesa mais que a outra, é que ocorre a definição que daí a mais algum tempo, e a mais alguns fatores, determinará se o indivíduo será "homo" ou "hétero"ssexual.
Então ninguém nasce homossexual logo de cara. Para tornar-se homossexual, dependerá ainda de alguns fatores, muitos deles ambientais, que demandarão um certo tempo.
Em geral, e por isso a classe dos psicólogos não aceita a imposição que lhe foi feita, é nesse período de tempo em que ocorrem fatores traumatizantes que desencadeiam o homossexualismo, isto é, a prática homossexual.
Muito mais de 70% dos homossexuais apresentam traumas psicológicos graves.
Aí então temos de ver que a lei da recíprocidade não nos indica que "pessoas que tenham traumas sejam homossexuais", mas que em função dos tais traumas, "pessoas homossexuais em geral apresentam problemas", os quais não devem ser negligenciados.
Uma vez bem definida a homossexualidade, pode ocorrer um fenômeno comportamental denominado homossexualismo. Isso não é automático!
Nem todo aquele que apresenta homossexualidade é praticante do homossexualismo.
E muitos homossexuais tornaram-se praticantes por vias de convencimento ou aliciação por parte de terceiros, de forma repentina, sem que fosse demonstrado anteriormente qualquer sintoma de homossexualidade.
Realmente, a homossexualidade não é em si uma doença, mas o homossexualismo em geral traz consigo algumas patologias, além de conduzir a outras.
Da mesma forma, "gostar de bebida" não é sinal de "vício", mas o beber indiscriminadamente certamente o é.


92. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Izabel
iz@bel

(usa Ubuntu)

Enviado em 07/05/2013 - 23:47h

Eu não entendo o porque do preconceito.

Existem pessoas que nascem com os dois sexo (com testículos e ovários)

Existem pessoas que nascem com diversas combinações entre gônadas sexuais (testículos e ovários), genitálias (pênis e vargina) e predominância hormonal (masculina ou feminina).

Ou seja, a própria natureza humana não é dicotômica (masculino ou feminino), pode ser intersexual (antes denominada de hermafroditismo).

Se fisicamente não há dicotomia, porque psicologicamente haveria de existir?

Do mesmo jeito que é de nossa natureza gerar bebês hermafrodita, é da nossa natureza gerar bebês homossexuais.

Simples assim!

E isso não é uma doença, é uma condição humana.



93. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 07/05/2013 - 23:54h

iz@bel escreveu:

Eu não entendo o porque do preconceito.

Existem pessoas que nascem com os dois sexo (com testículos e ovários)

Existem pessoas que nascem com diversas combinações entre gônadas sexuais (testículos e ovários), genitálias (pênis e vargina) e predominância hormonal (masculina ou feminina).

Ou seja, a própria natureza humana não é dicotômica (masculino ou feminino), pode ser intersexual (antes denominada de hermafroditismo).

Se fisicamente não há dicotomia, porque psicologicamente haveria de existir?

Do mesmo jeito que é de nossa natureza gerar bebês hermafrodita, é da nossa natureza gerar bebês homossexuais.

Simples assim!

E isso não é uma doença, é uma condição humana.


Melhor resposta!


94. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Supervisor dos Moderadores
Buckminster

(usa Debian)

Enviado em 08/05/2013 - 01:28h

iz@bel escreveu:

Eu não entendo o porque do preconceito.

Existem pessoas que nascem com os dois sexo (com testículos e ovários)

Existem pessoas que nascem com diversas combinações entre gônadas sexuais (testículos e ovários), genitálias (pênis e vargina) e predominância hormonal (masculina ou feminina).

Ou seja, a própria natureza humana não é dicotômica (masculino ou feminino), pode ser intersexual (antes denominada de hermafroditismo).

Se fisicamente não há dicotomia, porque psicologicamente haveria de existir?

Do mesmo jeito que é de nossa natureza gerar bebês hermafrodita, é da nossa natureza gerar bebês homossexuais.

Simples assim!

E isso não é uma doença, é uma condição humana.


Não é questão de preconceito. A questão é que estão usando os homomossexuais para acabar com o Direito de Família no Brasil, pois o Direito de Família é uma das bases de uma sociedade.

Vamos ver à luz do novo texto da PL 122, a tal Lei da Homofobia.

Tomemos como exemplo os três primeiros artigos:

"Art. 1º Esta Lei define crimes que correspondem a condutas discriminatórias motivadas por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero bem como pune, com maior rigor, atos de violência praticados com a mesma motivação.

Art. 2º Para efeito desta Lei, o termo sexo é utilizado para distinguir homens e mulheres, o termo orientação sexual refere-se à heterossexualidade, à homossexualidade e à bissexualidade, e o termo identidade de gênero a transexualidade e travestilidade.

Art. 3º Deixar de contratar alguém ou dificultar a sua contratação, quando atendidas as qualificações exigidas para o posto de trabalho, motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:
Pena – reclusão, de um a três anos."

O artigo 1º equipara as condutas discriminatórias aos crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Ou seja, a "orientação sexual" é equiparada às raças e às cores dos indivíduos.

O artigo 2º é contraditório nele mesmo, pois inclui os heterossexuais no termo "orientação sexual".
Dessa maneira um heterossexual também pode alegar que está sendo mandado embora do emprego por ser heterossexual e também pode alegar que está sendo discriminado por homossexuais por ser heterossexual.

Ou seja, se a pessoa sentir, somente sentir que foi mandada embora por causa da sua "orientação sexual", dará processo para o empregador.

O que vai acontecer na prática se essa PL for aprovada: mais confusão ainda e mais briga ainda.

Com a agravante de que a maioria dos empregadores não vão querer contratar homossexuais, pois será mais provável que um homossexual alegue discriminação do que um heterossexual.
Durante o processo de seleção o homossexual será preterido e não poderá fazer nada uma vez que não terá como provar que foi preterido porque era homossexual, durante o processo de seleção.
E, se puder provar, um heterossexual também poderá provar isso.

Outra coisa, segundo essa PL, se for aprovada, basta a pessoa se sentir ofendida que poderá entrar com um processo mesmo que tenha sido mandada embora por outra causa, e como o empregador irá provar que não foi por "orientação sexual"?

E essas pessoas que nascem com diversas combinações entre gônadas sexuais (testículos e ovários), genitálias (pênis e vagina) e predominância hormonal (masculina ou feminina) são casos raros e casos raros não são a regra.

Quem está promovendo isso tudo não quer defender os homossexuais, quer promover a discórdia e a confusão para manter todo mundo preocupado com outras coisas.

Isso vai lotar os Fóruns de mais processos ainda e vai gerar mais confusão ainda e vai acabar com o Poder Judiciário, que já anda "mal das pernas".

E o termo "Homofobia" da maneira que está sendo usado é uma aberração. Homofobia significa medo de homossexuais, assim como claustrofobia significa medo de lugares fechados.
Quer dizer que discriminam os homossexuais porque tem medo deles?
Isso não faz sentido. Se uma pessoa tem medo de alguém, ela não vai atacar essa pessoa, ela vai fugir.
Esse termo "homofobia" está sendo usado para confundir. Estão dando a ele o significado de raiva, ódio.

Isso é a chamada "dialética".


95. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Lisandro Guerra
Lisandro

(usa Arch Linux)

Enviado em 08/05/2013 - 07:17h

pinduvoz escreveu:

Buckminster escreveu:

E se a questão da maioridade penal é exatamente estender-lhes à esfera penal direitos e deveres que eles JÁ possuem na esfera civil, o contrário também é válido.


A maioridade penal é absolutamente independente da maioridade civil. Tanto é assim que desde 1940, ano em que foi promulgado o Código Penal ainda em vigor (obviamente, com muitos "remendos"), a responsabilidade penal começa aos 18 anos. E no Código Civil de 1916, que vigorou até janeiro de 2003, a maioridade civil vinha fixada em 21 anos.

Só a partir da entrada em vigor do Código Civil de 2002 é que as "maioridades" coincidem (18 anos para as duas).


E em matéria previdenciária a maioridade ainda é 21 anos e as relações homoafetivas são protegidas tendo direito aos benefícios da previdência social.


96. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Supervisor dos Moderadores
Buckminster

(usa Debian)

Enviado em 08/05/2013 - 07:32h

LisandroGuerra escreveu:

pinduvoz escreveu:

Buckminster escreveu:

E se a questão da maioridade penal é exatamente estender-lhes à esfera penal direitos e deveres que eles JÁ possuem na esfera civil, o contrário também é válido.


A maioridade penal é absolutamente independente da maioridade civil. Tanto é assim que desde 1940, ano em que foi promulgado o Código Penal ainda em vigor (obviamente, com muitos "remendos"), a responsabilidade penal começa aos 18 anos. E no Código Civil de 1916, que vigorou até janeiro de 2003, a maioridade civil vinha fixada em 21 anos.

Só a partir da entrada em vigor do Código Civil de 2002 é que as "maioridades" coincidem (18 anos para as duas).


E em matéria previdenciária a maioridade ainda é 21 anos e as relações homoafetivas são protegidas tendo direito aos benefícios da previdência social.


Você pegou uma frase fora do contexto na qual eu estava argumentando com o pinduvoz.






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