Projeto Linux Brasil [RESOLVIDO]

49. Re: Projeto Linux Brasil [RESOLVIDO]

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 28/12/2011 - 16:45h

Uma das coisas que poderia ser imitado do Kurumim é que ele era extremamente amigável, tinha dicas de instalação, "cheatcodes", "pulos do gato", sugestões, e ia familiarizando o usuário gradativamente com as coisas do mundo Linux.
Para tudo havia um auxílio, uma orientação, um help, enfim o usuário não ficava com aquela sensação de que foi "seduzido e abandonado".
O Kurumin não era apenas "mais um Linux com cara bonitinha": Ele tinha realmente um diferencial.
A humanidade chegou a tal ponto que hoje em dia não dá para se inventar nada que seja absolutamente novo.
Tudo é "copiado de" ou "baseado em" algo que já existia de alguma forma.
O sucesso hoje em dia portanto será colocar novas idéias, porém copiando o que é consagradamente bom.


  


50. Re: Projeto Linux Brasil [RESOLVIDO]

Ricardo Lino Olonca
ricardoolonca

(usa Debian)

Enviado em 28/12/2011 - 16:46h

Acho que precisamos focar melhor o público. Dizer que é para o pessoal que usa Windows é muito vago. Afinal, de 4 a 100 anos, todos usam Windows. Devemos ser mais focados, senão vamos cair no erro de fazer uma distro tão generalista que não será boa prá ninguém.

Que tal focarmos em um tipo mais específico de usuário?


51. Projeto Linux Brasil

Edwal F. Paiva Filho
nicolo

(usa Ubuntu)

Enviado em 29/12/2011 - 12:28h

O kurumin, além da premissa de ser
extrememente amigável (i), tinha outras metáforas;
Ele tentou ser uma distro minimalista (ii), não queria ocupar muito espaço em disco.
A terceita metáfora do kurumin foi propor um bundle de software compatível (iii), incluindo ícones mágicos etc.

Havia uma quarta premissa. O kernel era aproveitado do knoppix ou algo assim, significa seguia uma linha de kernel (v).

Se formos ao site do governo www.softwarepublico.gov.br/ temos uma distro (linux educacional) e uma proposição de softwares. Uma GRANDE PREMISSA, seria que esses programas tivessem compatíbilidade com a distro oficial (vi). (Não quero nem testar para não passar raiva).
Compatibilidade é instalar com dois cliques, não é ficar procurando libs no poço da Medusa.

Não sei o que o governo anda fazendo (nada, é claro) ou incentivando, não sei como é o tal linux educacional. (quando tiver tempo vou testar).

Mais do que ser uma super-distro, seria útil algo previsível e estável, pelo menos por algum tempo, e que se mantenha compatível.
Previsível é escrever padrões (metáforas) e seguí-las, não é fazer como o Ubuntu, imprevisível como bunda de bebê.



52. Re: Projeto Linux Brasil [RESOLVIDO]

Luís Fernando C. Cavalheiro
lcavalheiro

(usa Slackware)

Enviado em 29/12/2011 - 12:30h

bakunin escreveu:
(...)Não sei o que o governo anda fazendo (nada, é claro) ou incentivando, não sei como é o tal linux educacional. (quando tiver tempo vou testar).(...)


Cara, vai por mim: o nome Pandorga é bem apropriado pra essa distro do governo (se bem que eu admito: eu não me entendo com Debian-likes...). Estou testando em máquina virtual, daqui a pouco eu escrevo algo sobre ela.


53. Como havia dito anteriormente...

Tharles Eduardo Solcia
edu_ubalinux

(usa Linux Mint)

Enviado em 30/12/2011 - 13:29h

...ficar criticando o projeto não traz soluções. Vejam o nosso colega linuxer que descreveu umas duzentas razões pro linux ter todas essas versões. Adiantou o que ele escrever isso no tópico?
Ou eu não estou sendo o suficientemente claro, ou quem critica não está prestando atenção no que escrevo.
Quem já está no linux, e usa KDE, DEBIAN, SLACKWARE, terá a liberdade de testar essa versão se quiser, mas o objetivo é
atingir os leigos. Pelo que outro colega citou, o kurumin serve como espelho, então, penso que podemos utilizar as idéias de Carlos Morimoto, numa distro baseada em debian.
Caro colega maionese_br, penso que se essa distro não for voltada para o usuário leigo, não tem fundamento nem começar,
pois já existem muitas versões de linux que são voltadas para usuários específicos. Precisamos primeiro atingir a massa,
pra depois separar o joio do trigo. Uma distro padrão traz o leigo pro mundo do linux, e depois que ele está dentro, descobre que tem um universo inteiro pra explorar. A vontade de dominar versões como slackware, por exemplo, vai depender
do perfil da pessoa, mas acredito que essa distro padrão não vai acabar com a liberdade de versões do linux, mas aproxima-las desse universo tão fascinante.
Entenderam críticos? Essa versão pode servir como uma ponte entre quem nunca usou uma versão para depois, sim experimentar outras. Inclusive poderia até ser esse o nome da distro, Ponte Linux, ou Ponte Info, sei lá.
Aliás por que não começar por aí. Qual seria o nome ideal, na opinião dos colegas?


54. Re: Projeto Linux Brasil [RESOLVIDO]

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 01/01/2012 - 12:34h

Parece que não estamos chegando a lugar algum.

"Interface bonita" e "nome" não são realmente pontos básicos (leia-se "pedras fundamentais").

Alguém já se perguntou o que convém empacotar em uma distro que tenha uma pesonalidade forte e ao mesmo tempo amigável?
Como lidar com tais pacotes?
Como fazê-la leve e objetiva?
Não basta imitar o Kurumim ou qualquer outra distro. Isso seria quando muito uma customização com outro nome.
O produto tem que ter um diferencial para que possa ser considerado melhor-que-razoável.
Por enquanto temos apenas "steamware" e o sentimento de oposição, de crítica.

Na verdade, estamos todos dispostos a ver o projeto ir para a frente, mas algo está errado com nossa metodologia.
Não se constrói uma casa pelo telhado, e sim por seus alicerces.
E até mesmo para fazer os alicerces, precisamos escavar nos lugares exatos e tomar uma série de providências.

Telhado azul ou vermelho, paredes brancas, janelas para o mar fazem parte do sonho inicial, que em algum momento tem de deixar de ser sonho para ser um projeto de verdade.
Antes do sonho se tornar realidade, temos que trabalhar as estruturas, a alvenaria, e por último o acabamento.

Temos de decidir quem irá participar, com que ferramentas, com quais habilidades, e quando poderá participar.

Por enquanto, temos apenas um telhado, que já foi pintado por alguém.

Infelizmente não tenho conhecimento técnico para auxiliar na parte que considero vital. Assim limito-me a "dar palpite", não para me opor ao projeto, mas para ajudar naquilo que posso neste exato momento.

Feliz 2012 para todos.


55. Crítica objetiva

Tharles Eduardo Solcia
edu_ubalinux

(usa Linux Mint)

Enviado em 01/01/2012 - 13:12h

Caro colega linuxer Teixeira. Gostei muito de sua crítica, pois ela foi objetiva, não um ataque pessoal, ou simplismente uma birra.
Eu não vejo problema algum no fato do colega não ter base técnica, pois, como venho dizendo, todos podem e devem colaborar com o projeto, para que ele se torne uma realidade.
Acho que o o que o colega disse, mesmo sem poder executar, já dá a direção para que o nosso colega maionese_br comece a distro.
Quem tiver mais críticas positivas como a do colega, entre no tópico. Eu não sou o dono da verdade, e nem o pai do projeto, esse projeto é de todos, e para todos. E é por isso que acredito que essa distro vai dar certo, pois nunca uma distro foi criada com a opinião de todos, isso é inédito, então vamos fazer a revolução pela liberdade.
Acho que o nossoa distro deveria se chamar então Democracia, ou Revolução. O que vocês acham?


56. Re: Projeto Linux Brasil [RESOLVIDO]

Guilherme Moreira de Oliveira
coelhoposa

(usa Debian)

Enviado em 01/01/2012 - 15:18h

edu_ubalinux escreveu:

Caro colega linuxer Teixeira. Gostei muito de sua crítica, pois ela foi objetiva, não um ataque pessoal, ou simplismente uma birra.
Eu não vejo problema algum no fato do colega não ter base técnica, pois, como venho dizendo, todos podem e devem colaborar com o projeto, para que ele se torne uma realidade.
Acho que o o que o colega disse, mesmo sem poder executar, já dá a direção para que o nosso colega maionese_br comece a distro.
Quem tiver mais críticas positivas como a do colega, entre no tópico. Eu não sou o dono da verdade, e nem o pai do projeto, esse projeto é de todos, e para todos. E é por isso que acredito que essa distro vai dar certo, pois nunca uma distro foi criada com a opinião de todos, isso é inédito, então vamos fazer a revolução pela liberdade.
Acho que o nossoa distro deveria se chamar então Democracia, ou Revolução. O que vocês acham?


revolutionLinux?


57. Re: Projeto Linux Brasil [RESOLVIDO]

Pablo Diehl
Diehl78

(usa Sabayon)

Enviado em 01/01/2012 - 17:59h

milesmaverick escreveu:

edu_ubalinux escreveu:

Caro colega linuxer Teixeira. Gostei muito de sua crítica, pois ela foi objetiva, não um ataque pessoal, ou simplismente uma birra.
Eu não vejo problema algum no fato do colega não ter base técnica, pois, como venho dizendo, todos podem e devem colaborar com o projeto, para que ele se torne uma realidade.
Acho que o o que o colega disse, mesmo sem poder executar, já dá a direção para que o nosso colega maionese_br comece a distro.
Quem tiver mais críticas positivas como a do colega, entre no tópico. Eu não sou o dono da verdade, e nem o pai do projeto, esse projeto é de todos, e para todos. E é por isso que acredito que essa distro vai dar certo, pois nunca uma distro foi criada com a opinião de todos, isso é inédito, então vamos fazer a revolução pela liberdade.
Acho que o nossoa distro deveria se chamar então Democracia, ou Revolução. O que vocês acham?


revolutionLinux?


Acho que como o projeto é de um linux brasileiro, o melhor seria botar um nome em pt-br, então "Revolução Linux".


E, concordo com o Teixeira no ponto em que neste novo projeto não devemos seguir segamente o que foi o Kurumim.


58. Revolução Linux

Tharles Eduardo Solcia
edu_ubalinux

(usa Linux Mint)

Enviado em 02/01/2012 - 13:45h

Bom, se ninguém discordar, também concordo com o nome Revolução Linux.
Já que não está sendo unanimidade o Kurumin, em qual plataforma deveríamos nos basear?
Lembrem que a distro deve ser fácil de usar, pra conseguirmos fazer a ponte entre o MS e o linux.
Penso que o KDE é um ambiente gráfico muito pesado, então acho que deveria ser GNOME por padrão.
Gadgets na área de trabalho que levem diretamente ao programa, sem o tradicional menu iniciar, pois até o Windows já está abandonando a idéia, porém, se a pessoa quiser, pode logar-se com essa opção.
Seria mais ou menos assim: na tela de login, duas opções: Revolução Linux (área de trabalho com gadgets e efeitos do compiz) e Window XP (área de trabalho com interface igual ao MS, para facilitar a migração), sem o s, para evitar processos por plágio, kkk.
Após escolhermos os programas que deverão ser incluídos, e a distro estar pronta, vem a segunda parte, o marketing.
Sim, pois propaganda é a alma do negócio, mesmo o negócio sendo de graça, kkk.
Baixaki, google, vídeos do sistema no youtube, facebook próprio, e claro, patrocínios, Se tem filantropo patrocinando o Ubuntu, a gente também consegue.
Mais idéias? Por favor, mandem para nós.


Revolução Linux. Feito por todos e para todos.


59. Re: Projeto Linux Brasil [RESOLVIDO]

Ricardo Lino Olonca
ricardoolonca

(usa Debian)

Enviado em 05/01/2012 - 11:59h

Ainda acho que precisamos focar melhor o público. Dizer simplesmente que "vai ser voltado para o público leigo" é muito vago e abrangente. Que tipo de público leigo? Vai servir pro pessoal da terceira idade? E para os adolescentes apaixonados por jogos? E para aqueles que gostam de efeitos visuais de primeira? Vai servir para quem tem uma maquininha capenga que roda o XP sofrivelmente?

Como alguém já citou, precisamos ser mais objetivos e começar a "construir a casa pelo alicerce", ou melhor, pelo projeto. Eu sugiro que, antes de tudo, analizemos os seguintes pontos:

1-Quem exatamente queremos atingir? Que faixa etária, nível cultural, nível técnico (leigos), etc.

2-Definido o público alvo, precisamos descobrir o que esse publico quer, e o que eles precisam. O que o nosso público espera conseguir fazer com o computador que tem.

3-Que tipo de computador esse público tem? São top de linha, ou micros antigos?

4-Com essa informação na mão, precisamos definir quais aplicativos deverão fazer parte da distro, como deverá ser a interface gráfica, quais os requisitos mínimos do hardware, etc.

5-Só depois disso é que definimos a distro que nos basearemos, ou se será necessário criar uma distro totalmente do zero.

6-Após tudo isso definido teremos uma enorme quantidade de informação para montar um projeto que contemple as pessoas envolvidas e suas responsabilidades, as atividades e serem executadas, os prazos, os testes, etc.

Creio que, se queremos realmente fazer algo diferente do que existe por aí, temos que seguir mais ou menos esses passos. E olha que tem muito trabalho de pesquisa e definições antes de começarmos a, digamos, pôr a mão na massa de verdade.


60. Repondendo...

Tharles Eduardo Solcia
edu_ubalinux

(usa Linux Mint)

Enviado em 06/01/2012 - 08:38h

Vamos analisar cada ponto citado:


1-Quem exatamente queremos atingir? Que faixa etária, nível cultural, nível técnico (leigos), etc.
Re: Penso que o público alvo seja os atuais usuários do Windows, que não conhecem o Linux, ou já tentaram usá-lo mais tiveram dificuldades. Essa é a idéia desde o começo. Se focar só numa faixa etária, ou em que gosta de jogos, ou pra determinado tipo de nível cultural, acaba sendo só mais uma de muitas distros já existentes. As pessoas mais velhas, ou que têem dificulde de usar computador, também têem essa dificuldade no Windows, então devemos fazer uma distro que seja mais fácil que o MS.

2-Definido o público alvo, precisamos descobrir o que esse publico quer, e o que eles precisam. O que o nosso público espera conseguir fazer com o computador que tem.
Re: Na verdade, o linux já tem muitas coisas superiores ao Windows, basta juntá-las na distro. Penso que o ser humano comum quer facilidade, e, às vezes, o Windows se torna difícil. Por exemplo, instalação de drivers. Nossa distro pode e deve ser superior, já que, em versões como o Linux Mint, tudo é reconhecido na hora da formatação. Instalar uma cam, uma impressora,na minha opinião é coisa do passado. Tudo tem que ser plug and play. Instalação de programas, então, nem se fale. Tem que ser dois cliques e pronto. E, por fim, a maior vantagem do linux em relação ao Windows: sem vírus, e gratuito. Essa é a principal vantagem que deve ser divulgada, pois, apesar de nós linuxers já sabermos dissos, as outras
99% das pessoas não sabem. Quem é que gosta de vírus? E de ter que pagar pelo sitema operacional?

3-Que tipo de computador esse público tem? São top de linha, ou micros antigos?
Re: Esse problema pode ser facilmente resolvido. O cd de instalação deve reconhecer o hardware da máquina e formatá-la
de acordo com sua configurações. Já que o Windows XP roda em máquinas de até 128 mb de ram, nossa distro deve fazer o mesmo.

4-Com essa informação na mão, precisamos definir quais aplicativos deverão fazer parte da distro, como deverá ser a interface gráfica, quais os requisitos mínimos do hardware, etc.
Re: Essa deve ser a parte democrática da coisa. Todos podem e devem participar com opiniões, para que a distro seja de todos e para todos. Os outros dois pontos só podem ser definidos apóse esse.







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