Projeto Linux Brasil [RESOLVIDO]

coelhoposa
(usa Debian)

Enviado em 22/12/2011 - 10:02h

Bem, eu continuo otimista...

lcavalheiro
(usa Slackware)

Enviado em 22/12/2011 - 10:48h

Ainda não entendi seu problema. Se você quer uma distro que instale ou converta todos os tipos de pacote já inventados, acredite: isso já existe e se chama Slackware. Ela tem um instalador e gerenciador de pacotes .rpm nativo (o rpm), um conversor nativo de pacotes .rpm para .tgz (o rpm2tgz) e de quebra você pode instalar um conversor de pacotes .deb para .tgz aqui neste link: http://code.google.com/p/deb2tgz/
Agora, se você quer uma distro em pt_BR, você não precisa se dar ao trabalho de criar uma distro. Praticamente todas as distros existentes possuem meios de deixá-la em nosso idioma. Até o modo texto do Slackware pode ser traduzido com alguns poucos comandos, e acredite: se o preguiçoso do coração da galera aqui do VOL consegue fazer, até mesmo o humanidade-pra-todos e seus filhos conseguem ;-)
E se seu interesse for montar um repositório de pacotes traduzidos, bem... contrate os serviços de um servidor, crie os pacotes e os mantenha disponíveis ;-)
Mas se seu interesse for apenas agredir, encher o saco ou afirmar sua pretensa superioridade, procure um outro lugar pra causar flamewars. Vai por mim, conselho de professor de Filosofia ;-)

nicolo
(usa Ubuntu)

Enviado em 22/12/2011 - 12:38h

O que significa STANDARD? . Talvez a tradução "padrão" seja ruim.

Uma distro nacional significa uma distro que siga linhas básicas "guidelines" padronizados, ou seja que tenha partes essenciais segundo uma determinada especificação.

Por exemplo: Linha portuguesa como default, para tudo , manuais etc.

Interface gráfica padrão, bibliotecas padrões, configuraçao padrão, de maneira que se possa adotar software para uma distro definida.
Obviamente isso significa que a versão do kernel precisa ser também definida, o tempo de validade e o época de substituição também.

Padrão não signifa nem catação, nem Unificação, ninguém é forçado a abandonar o querido FRANKSTEIN OS.

A vantagem de ter algo padronizado é a previsibilidade. Você vai a qualquer lugar e sabe o que vai encontrar. Se você encomendar ou desenvolver um software saberá exatamente onde ele vai ser executado.

A coisa é fácil de falar mas difícil de fazer. Quem tentar vai ser severamente criticado.

A falta de padrão do Linux faz com que ele se resuma a 1% dos usuários de desktop. Todos os programas que devem rodar em linux acabam em java para não depender de qual frankstein está intalado.
O fabricante de joguinhos prefere windows, ele sabe o que vai encontrar no computador do cliente. Se for vender joguinhos para linux, ele não sabe que tipo de bichinho extra terrestre está intalado lá.

Essas são as vantagens de se ter uma distro "padronizada".

O GNU, um dia, terá HURD e não precisará mais do Linux, então teremos o open source padronizado, e mais dividido.

O BSD é padronizado e é open source....
Aliás o BSD é uma boa idéia.

lcavalheiro
(usa Slackware)

Enviado em 22/12/2011 - 12:40h

Aliás, o BSD é gostoso de mexer que só vendo.

edu_ubalinux
(usa Linux Mint)

Enviado em 22/12/2011 - 14:18h

Li um documento sobre as diferenças entre o BSD e o LINUX.
Gostaria de saber se devo primeiro aprender o máximo possível sobre linux pra depois migrar pro BSD, ou ir direto pro BSD. Gostaria de saber também sobre o link pra download e se ele reconhece os hardwares durante a formatação.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 22/12/2011 - 15:37h

Eu acho que o melhor jeito de aprender BSD é aprendendo linux primeiro, a melhor distro para aprender linux é o slackware, normalmente o slack é a porta para o mundo BSD.

ricardoolonca
(usa Debian)

Enviado em 22/12/2011 - 17:54h

Taí, eu topo o desafio!

Qual o primeiro passo? Quais as especificações? No que posso ajudar? Tenho conhecimento técnico (trabalho com Linux desde 1998), já fiz algumas palestras e ministrei alguns cursos, escrevi algumas apostilas e tutoriais.

Aproveitando, o bom do Linux é justamente essa diversidade de opções. Há distros voltadas para segurança, outras para desktop, outras para smartphone (Android!), enfim. Eu lembro do Coyote, uma distro com firewall e proxy que rodava em um disquete. Era um máximo na virada do milênio. Eu, por exemplo, fiz uma distro live baseada do Debian Like, que contém as principais ferramentas que uso para fazer manutenção. Mas eu fiz isso prá mim. Ela não vai servir para os demais.

Defina o público alvo, os requisitos, enfim...

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 22/12/2011 - 18:03h

Com tanta distribuição por aí com a propaganda:

"Um Linux para leigos"

e na verdade, todas não passam de um remaster do Debian ou Ubuntu.

viana3
(usa openSUSE)

Enviado em 22/12/2011 - 19:31h

A ideia de uma distro brasileira,pode parecer interessante a princípio,mas o que uma distro tupiniquim teria de novo? E se as outras nações resolvessem construir suas próprias distros nacionais? A diversidade continuaria e além do mais cabe aqui um esclarecimento, o que justifica a existência do linux não é a competição com o windows, e sim o grande número de usuários que o utilizão.Muitos de nós gostariam de que o linux fosse um só mas, sabemos que linux é liberdade e isso inclue a diversidade.

Antes que eu me esqueça,Feliz Natal para todos.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 22/12/2011 - 19:57h

Na turquia eles tem uma distribuição nacional, o pardus. Ele tem seus próprios pacotes e seu próprio gerenciador, mas continuar sendo apenas mais uma distribuição, no entanto o governo economiza uma boa grana com o linux, e também incentiva o uso do pardus na população.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 22/12/2011 - 20:22h

Boa, uma vdd nisso, eu uso mesmo pq não quero ter problemas com craque, anti-virus, esse foi meu maior motivo. :)

Abs.

Felicidades a todos.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 22/12/2011 - 23:34h

Aqui no Brasil já houve uma distribuição primorosa, impecável, amigável, bonita, reconhecida "lá fora" com unanimidade, e que infelizmente não foi avante, e teve de encerrar seus dias, com grande tristeza nossa.

Todos sabem de qual estou falando, e era obra do Carlos Morimoto e sua equipe.

No entanto, aqui no Patropi as pessoas são ocupadas em criticar em vez de ajudar.

A propósito, a Microsoft para fazer "o Windows" atualmente conta com centenas de empregados, que recebem regularmente seus salários.
No entanto, para fazer cada uma das centenas de distros Linux em todo o mundo, existem milhões de pessoas, a grande maioria delas voluntária, sem ganhar um tostão sequer.
Então o conceito de "união" passa a ter novas definições.
Mas não acho que nós linuxistas sejamos desunidos.
Nesse mesmo instante, tem por exemplo o pessoal do Basic Linux rodando 24 horas no dia no mundo inteiro, maquinando novas perspectivas para uma distro que já está reconhecidamente ultrapassada.
Da mesma forma acontece com as demais distros, em especial as mais modernas e mais poderosas.

Mas não dá para evitar o surgimento das mais diversas "tribos", como o pessoal do Ubuntu, do Mint, do Slackware, do Mandriva, do Red Hat, do Puppy, SliTaz, Debian, Knoppix, Caixa Mágica, Open Suse, etc., isso sem contar nos BSD que não são exatamente "Linux" mas que têm o seu fan club garantido.

E é bom revisarmos nosso conceito de que somos "apenas 1% dos usuários de computadores".
Apenas os usuários do Ubuntu, isoladamente, já são muito mais do que isso, já havendo atingido a faixa dos dois dígitos.
Com mais outro tanto de usuários de Apple...

Lanço aqui uma questão:

Se o Windows e o Internet Explorer fossem pagos por fora (e não fossem uma venda casada), e supondo-se que ninguém praticaria jamais a pirataria de software. quem realmente tomaria a iniciativa de adquirí-los por escolha própria, tirando dinheiro do bolso voluntariamente?

Seriam esses alegados 99% ?