KISS vs. HUG

Este artigo é uma reflexão sobre dois princípios, opostos, que costumamos encontrar, em maior ou em menor grau, nas palavras de muitos usuários GNU/Linux.

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Por: Xerxes em 15/03/2013


Primeira parte



Introdução

KISS - Acrônimo de Keep it simple, stupid!, ou seja, "Mantenha-o simples, seu burro!".

Trata-se de um princípio que, em resumo, diz: quanto mais simples for o sistema (só deve ter o necessário), melhor ele será.

Dentre as distribuições GNU/Linux, Slackware é o principal expoente desta filosofia. Mas também há outras distribuições, com destaque para o Arch Linux que segue filosofia semelhante.

Mais informações: Keep It Simple – Wikipédia, a enciclopédia livre

HUG - Acrônimo de How usable, genius!, ou seja, "Quão usável, crânio!".

Este princípio diz: quanto mais fácil for o sistema para o usuário, melhor ele será.

Mas também pode ter um valor irônico quando algo que deveria funcionar de forma mais fácil, devido a uma GUI, simplesmente não funciona (genius!).

Várias distribuições de sucesso seguem esta filosofia, mas duas se destacam: Ubuntu e Linux Mint. Lembrando que Linux Mint é derivada do Ubuntu.

Obs.: não adianta procurar pelo acrônimo HUG no Google ou na Wikipédia, pois acabei de inventá-lo, especificamente para este artigo do VOL.

Tentei explicar os dois princípios para minha esposa, que é leiga em GNU/Linux. Após eu terminar de falar sobre o princípio KISS, ela disse "mas assim é mais difícil!", em seguida eu disse: "pode ser, mas é mais simples".

Ou seja, ela capturou a ideia e percebeu que há diferença entre simplicidade e facilidade.

Faz-se necessário diferenciar simplicidade e facilidade neste contexto. Para isso, vou usar um exemplo imperfeito e exagerado, mas que deve servir ao propósito.

Imagine que você é dono de um mercadinho e controle as vendas e o estoque de seus produtos usando uma planilha eletrônica no computador. Você não criou a planilha, alguém que entende de planilhas a fez para você.

Essa planilha contém fórmulas embutidas que automatizam todo procedimento. Quando você preenche o campo de quantidade de um produto que foi vendido, automaticamente a planilha lhe mostra o lucro, altera quantidade no estoque, calcula o troco e lhe diz se as vendas de tal produto estão indo bem ou não.

Você precisa da assistência de outras pessoas que entendem de planilha para resolver problemas técnicos, quando os mesmos surgem, sem falar da manutenção básica no computador. Seu serviço depende de energia elétrica e você não sabe como a planilha funciona, apenas que ela funciona. Este seria o princípio HUG.

Agora, em outro mercadinho vizinho ao seu, um homem controla todas as vendas e o estoque usando apenas um caderno e uma caneta. Ele faz os cálculos por si mesmo para obter o que deseja.

Embora ele tenha muito mais trabalho que você e leve mais tempo para fazer o que você faz, mas devido à prática, ele é bom nisso! Ainda, ele não depende de energia elétrica, nem de nobreak, nem de assistência técnica, e sabe resolver por conta própria os problemas que surgir. Este seria o princípio KISS.

Assim fica claro que o mais simples não é o mais fácil, é apenas simples. E em certa medida, talvez seja até mais difícil/trabalhoso!

Choque de ideologias

Apesar de eu ser relativamente novo no mundo GNU/Linux, consegui distinguir um choque de ideologias entre os usuários da comunidade, principalmente aqui mesmo no VOL.

Os usuários mais antigos costumam preferir o princípio KISS.

"Para quê criar uma GUI de configuração de rede se editar um arquivo de texto funciona?" Perguntam eles. Já os usuários mais novos, aparentemente em sua maioria, preferem o princípio HUG e perguntam: "Por quê eu quereria perder tempo editando um arquivo de texto para conectar à minha rede sem fio, se eu posso fazer isso com dois cliques?".

Os defensores da simplicidade (KISS) são inteligentes e sabem corrigir eventuais erros no sistema, sabem também que quanto mais complexo for um sistema, mais difícil será descobrir como corrigir os seus erros.

E dizem mais: quanto mais complexo for um sistema, mais sujeito a erros este será.

Os defensores da usabilidade, que preferem o princípio HUG, não se importam muito em como algo funcione desde que seja fácil usar. Se para instalar algo basta clicar umas tantas vezes no botão "Próximo", não precisam entender nada sobre dependências, bibliotecas e compilação.

Apesar das diferenças entre os usuários adeptos desses dois princípios, percebemos que todos querem que as coisas funcionem! Sendo assim, o ponto de discórdia, entre as duas visões, situa-se apenas neste fato: alguns querem aprender um pouco mais sobre o sistema, mesmo que o custo disso seja um pouco mais de trabalho. Enquanto outros querem menos trabalho possível para fazer as coisas funcionarem, mesmo que isso signifique não entender como elas funcionam.

Resumindo, seria assim...
  • Prioridade KISS: Que funcione; Aprender como funciona; Usabilidade.
  • Prioridade HUG: Que funcione; Usabilidade; Aprender como funciona.

Não teria sentido algo ser fácil, usável, mas que não funciona. Por isso, seja KISS ou HUG, a prioridade dos aplicativos e dos sistemas é que os mesmos funcionem. Isso é uma verdade mesmo que o uso de camadas adicionais de software aumente a chance de erros.

Com isso em mente, eu me pergunto: se existisse um sistema de grande usabilidade (fácil de usar) e se ele não tivesse bugs, ou seja, se tudo funcionasse perfeitamente, será que ainda assim os defensores do princípio KISS iriam preferir o caminho da simplicidade, editando textos e usando linhas de comandos ao invés de GUI?

Eu realmente acredito que uma boa parcela, sim! Porque abandonar o princípio KISS, significaria sacrificar a oportunidade de entender o que está acontecendo por trás da "camada gráfica". Usuários KISS gostam de destrinchar o sistema e aprender com ele.

Seja como for, sei também que há usuários que começaram KISS e depois mudaram para HUG. Por quê? A resposta é simples:

Enquanto ainda preferem um sistema sem falhas (ponto comum entre os dois princípios), o usuário que se tornou HUG, não apenas perdeu grande parte do interesse em como as coisas funcionam, mas principalmente querem menos trabalho possível!

Virando a casaca

Imagine um usuário adepto do Slackware que decidiu migrar para Ubuntu. Ele sabe que vai se deparar com bugs no Ubuntu e, provavelmente, terá um sistema mais instável do que tinha, mas julga que os benefícios compensarão os problemas.

Como não está mais interessado em aprender como o sistema funciona (pelo menos não no mesmo nível de antes), ele optou conviver com os eventuais bugs, consciente de que se fosse usar o Slackware, teria grande trabalho pós-instalação e, possivelmente, trabalho extra para instalar/encontrar alguns pacotes - alguns (ou muitos) que no Ubuntu seriam instalados rapidamente e facilmente.

Lembre-se que, nesse contexto, o aprendizado deixou de ser tão relevante.

Isso acontece? Claro que sim! Tenho um amigo que fez isso. Ele também disse, enquanto eu escrevia este artigo:

"Voltei para o Ubuntu e fiquei feliz, tudo voltou a funfar normalmente."

Lembrando que ele era Slackmaníaco!

E sei que outros usuários também passaram por isso. Em 2007, quando um usuário do VOL decidiu abandonar o Slackware e usar Ubuntu, ele recebeu muitas críticas! O usuário foi removido, mas o seu artigo continua disponível:
Veja um trecho do que ele disse: "O Slackware é uma boa distribuição, mas não me venha colocar ele em um desktop, eu fiz isso e posso garantir, passei mais tempo em lista de discussão e IRC perguntando coisas do que me divertindo com meus programas."

Ele disse isso sem razão? Depende do seu conceito de diversão. Se você acha que é divertido seguir tutoriais enquanto aprende a resolver problemas, talvez discorde dele. Mas as pessoas são diferentes e muitas acham mais divertido usar o sistema ao invés de se esforçar para fazê-lo funcionar.

Bem, pessoalmente, eu gosto de me esforçar para fazer o sistema funcionar, mas nem tanto! Por esse mesmo motivo desisti de usar Gentoo ou Funtoo - apesar de admirar essas distribuições!

Eu já instalei Gentoo algumas vezes e usei um pouco, até que quebrei o sistema por desconhecer os perigos de um emerge --update world. Mesmo assim, achava ruim ter que, antes de instalar algo, consultar o Wiki para saber quais as flags de compilação eu iria precisar.

Em fim, o que eu quero dizer, é que há pessoas que simplesmente acham que o trabalho não vale a pena, que o esforço não compensa, que preferem comprar um carro novo e sair da concessionária já dirigindo, ao invés de ter que aprender a construí-lo, e construí-lo para só depois dirigir.

Obs.: se você adora montar seu próprio carro ou consertá-lo você mesmo, parabéns! Ninguém se incomoda com isso e você, de bom grado, pode até mesmo me ajudar a resolver problemas com o meu carro. :D

Quando escrevi o artigo Quero facilidade, já esperava reações hostis. E, apesar de eu ter escrito Do Ubuntu ao Arch e A maldição de Patrick Volkerding, sinto-me livre para dizer que, pelo menos neste momento, sou mais HUG do que KISS.

Há um outro caso, de 2011, de usuário trocando KISS por HUG:
Quase sempre que isso acontece, ou seja, quando alguém defende o lado HUG, é apedrejado pelos usuários KISS. Mas a mentalidade está a mudar e a hostilidade já não é tão grande.

Não sei o motivo... talvez os mais antigos, os "dinos", estejam ocupados demais para responderem aos adeptos do HUG, ou nem se importem tanto, enquanto a base de novos usuários (HUG) vem crescendo dia a dia, e os dinos vão entrando em extinção.

Retomando a linha de raciocínio, também é perfeitamente natural, que alguns usuários comecem HUG e depois queiram se tornar KISS. Como já vimos as prioridades de cada um desses caminhos, fica fácil identificar o motivo disso acontecer, isto é: adquirir conhecimento.

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Comentários
[1] Comentário enviado por pael em 15/03/2013 - 13:27h

Eu vejo KISS como algo simples e que funciona, como o menu de som do Gnome 3.X, que com o pulseaudio versão >=2, finalmente me possibilitou a colocar meu notebook na tv e poder assistir a um filme com som! Antes eu passava vergonha tentando configurar o alsa( eu tenho apenas uma saída de áudio hdmi, mas ele insiste em dizer que tenho 4 ¬¬ ), me irritava fazendo várias gambiarras pra coisas simples funcionarem, e hoje não mais :P
Em suma, vejo KISS num sentido mais de usuário do que de programador, afinal, do que adianta milhões de linhas de código ou poucas linhas se a bagaça não é simples na hora de usar? :P

[2] Comentário enviado por Fellype em 15/03/2013 - 15:16h

"... porque de fato, no final das contas, a prioridade que todos querem, é que o sistema/software funcione e que seja possível se aprofundar em seu funcionamento, caso se deseje, mas que isso não seja requisito para usar o sistema!"
Acho que este tipo de abordagem é a mais adequada, podendo ser aplicada a praticamente todos os casos.

Só pra "trolar" um pouco: *algumas* coisas são mais fáceis e rápidas quando feitas em linha de comando. Ex.:
$ mkdir -p pasta/dentro/de/outra/pasta
:-)

[3] Comentário enviado por removido em 15/03/2013 - 16:04h

Bom texto!

[4] Comentário enviado por dzm_linux em 15/03/2013 - 17:05h

Bom texto!

Seria legal uma votação : KISS ou HUG

Abraços

[5] Comentário enviado por madrugada em 15/03/2013 - 19:59h

Mais uma vez você detonou ao explicar assuntos polêmicos da comunidade.
Eu sou slacker e defensor do KISS, mas também sou usuário do KDE, que como foi descrito, não é nada KISS.

[6] Comentário enviado por M4rQu1Nh0S em 15/03/2013 - 22:15h

Simples, ou puro. acho que "puro" seria uma definição mais haver com a filosofia KISS pois "simples" pode gerar mais significados diferentes e que fogem da filosofia KISS que usando a definição "puro".

Muito bom o seu artigo e na minha opinião a filosofia KISS tem mais haver com desempenho e baixo requisito de CPU e RAM!

e só tenho a discordar sobre a extensão dos "Dinos", pois se a questão for o desempenho que muitos procuram essa ideia para mim não teve tanto haver.

10+

abraços!

[7] Comentário enviado por albfneto em 16/03/2013 - 17:51h

Eu gosto das duas coisas, gosto de usar comandos e também as interfaces. O que acontece é que se você tiver máquina, os recursos gráficos são tantos e tão bonitos, que é pena não usar. Kwin, Compiz, animações, E17 são tão bonitos.
Por exemplo, copiar um arquivo com comando é bem tranquilo e rápido, mas se você for copiar, por exemplo 600 fotos e for olhar as fotos,selecioná-las etc... um gerenciador de arquivos é mais prático.

Também acho que HUG serve para aprender. Não para o usuário comum,mas para o avançado, ele usar a interface, implica que precisa mantê-la funcionando, o que é mais complicado até que um sistema KISS.isto o avançado, de vez em quando tem que consertar o KDE, e isso pode ser mais complicado que usar um Linux KISS sem nenhuma interface gráfica.

Resumindo, acho que o usuário comum pode usar o HUG e não usa o KISS,mas o usuário fuçador e com conhecimento, o Dinossauro, usa o KISS, consegue usar usa o HUG e consegue consertar e manter os dois., quando precisa.

[8] Comentário enviado por nicolo em 17/03/2013 - 10:41h

QUOTE Mas a mentalidade está a mudar e a hostilidade já não é tão grande. QUOTE

Eu que o diga. Escrevi um artigo "Porque o Linux é difícil" e fui apedrejado.
Mais além: Coisa que não funciona não é nem KISS nem HUG, é mal feita mesmo.
O Sr autor é fera do Linux , profissional e obviamente prefere o KISS e está apalpando para entender porque a maioria prefere o
HUG, afinal o Ubuntu e o MINT são imbatíveis na popularidade , apersar do maldito Unity.

A ordem de preferência vem da ordem de importância: Os doutores da academia acham que eu devo entender o que tem dentro de um programa
ultra sofisticado que resolve equações com seno e cosseno hiperbólicos. Eu simplesmente respondo: Se eu tiver que entender tudo que uso não faço nenhum projeto de engenharia.
Se o padeiro precisar programar a planilha CALC ele morre de fome.

È pra isso que existem os profissionais de informática, para facilitar as coisas e não para chamar os outros usuários de BURRO.
Quando o bamba de informática vai ao médico o médico não fica ensinando medicia ao paciente e nem chama ele de PODRÃO.

[9] Comentário enviado por nicolo em 17/03/2013 - 10:48h

Informação
KISS ficou famoso após uma entrevista de Henry FORD, antes que Einstein entrasse na escola.
O significado dado por Henry Ford era diferente. O simples era simples para quem faz e não necessariamente para quem usa.
Os carros da época eram todos iguais e tinham que ser simples para serem fabricados numa linha de montagem, invenção de
Henry Ford. Com isso ele conseguir reduzir o preço de venda dos carros d US$950.00 para algo como US$450.00. e aumentar a produção em escala astronômica para a época.
Hoje é praxe dos Gurus de gerenciamento esculachar com Henry Ford, mas na época dele , Henry Ford foi o maior gênio do gerenciamento.

[10] Comentário enviado por removido em 17/03/2013 - 12:02h

"A perfeição não é alcançada quando já não há mais nada para adicionar, mas quando já não há mais nada que se possa retirar."

Antoine de Saint-Exupéry

Bem próximo da filosofia KISS, mas a dita perfeição contrasta completamente com usabilidade|facilidade, onde para cada "frufru" trocentas coisas devem ser instaladas.

Embora dito, sabemos que hoje é difícil viver de computadores sem interface gráfica (navegar na internet, ler arquivos textos, ver imagens e vídeos e etc), mas para as coisas realmente importante PARA o sistema, nada melhor que a velha CLI.

[11] Comentário enviado por lcavalheiro em 17/03/2013 - 14:07h

Excelente artigo, Xerxes! O tema é polêmico e tal, e é claro que vai suscitar muitas opiniões - mesmo porque o tema é exatamente esse, questão de gosto e opinião.
De minha parte, eu penso que quanto mais camadas de software são adicionadas ao sistema, mais pesado ele se torna e maiores probabilidades de se apresentar um bug aparecerão. Simplicidade é elegância, como o Duque de Chou escreveu em um dos seus comentários ao I Ching.

"Para quê criar uma GUI de configuração de rede se editar um arquivo de texto funciona?"

Rapaz, se a frase não é minha eu a assumo com toda a alegria!

[12] Comentário enviado por wopgan em 17/03/2013 - 19:29h

Perfeito seu artigo, a distinção abordada entre KISS e HUG, linha de comando e GUI, foi perfeita, seu artigo esta dos mais legais que eu já vi sobre mentalidade e separação de usuários ... fui usuário HUG por muito tempo, tanto q muitas das minha dicas no site são sobre ubuntu, hoje sou KISS, não por achar q estou mais experiente e sim por sede de aprender já que em uma distribuição KISS você é obrigado a ter um pouco mais de esforço em tudo o q vai fazer, mais nein sempre é só ralação, uso o Arch a um ano e pouquinho e já consigo aplicar muito do conceito HUG na distribuição, já q minha esposa resolveu pular fora da janela e vir para o mundo livre! Mais mesmo assim show de bola sua publicação, contenteza irei utilizar em uma palestra que vou fazer na empresa onde trabalho pra explicar melhor o que é o linux!! Um forte abraço pra vc mano!

[13] Comentário enviado por slacker em 17/03/2013 - 21:35h

Ótimo artigo Xerxes. É...eu sou o amigo citado. Eu sempre defendi o Slackware com unhas e dentes, mas com o passar do tempo deixei de ser usuário avançado para ser usuário final, eu até reinstalei o Slack no meu laptop i3 um dia desses mas confesso que me decepcionei. O sistema travava e as teclas de funçao do laptop não funcionavam e quando fui procurar suporte fiquei sendo empurrado do canal #slackware para o #kde com cada um dizendo que o problema era com o outro. Enfim, voltei para o Ubuntu e tudo voltou a funcionar out of the box, sem post intalls, sem post setups, etc e com o Steam funcionando de primeira sem a necessidade de se passar horas procurando pelas libs faltantes no Slack. Mesmo depois desses problemas, eu não deixei de gostar do Slack, ele simplesmente não atende mais às minhas necessidades e o Ubuntu as atende sem esforço; e com a máquina que tenho hoje em dia, a performance realmente é irrelevante.

Hoje em dia eu agradeço ao Slack por tudo o que ele me ensinou sobre linux e agradeço ao Ubuntu por toda a facilidade que ele me provém. ;)

--cris

[14] Comentário enviado por Rei Tenguh em 17/03/2013 - 21:50h

Não concordo nem de longe em colocar o Slack como "principal representante da filosofia KISS"; sim, sem dúvidas segue a tal filosofia, mas nem de longe é tão "faça você mesmo" quanto o Gentoo ou o Arch.

E sou da opinião pessoal de que a coisa toda se resume ao seguinte: sacrificar estabilidade e segurança em prol de automatização é furada. Não precisa ser um Arch (um Slack tá bão, se quiser ^^) mas já existem sistemas que fazem esses sacrifícios, não precisam que sistemas Linux decaiam pra fazerem igual.

Ao invéz de botãozinho mais bonito podiam por exemplo fazerem driver que funciona pra minha placa wireless, que não existe já a 6 anos.

[15] Comentário enviado por lcavalheiro em 17/03/2013 - 22:16h


[14] Comentário enviado por Rei Tenguh em 17/03/2013 - 21:50h:
(...) Ao invéz de botãozinho mais bonito podiam por exemplo fazerem driver que funciona pra minha placa wireless, que não existe já a 6 anos.


Tirou as palavras da minha boca, meu caro!

[16] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 06:50h


[1] Comentário enviado por pael em 15/03/2013 - 13:27h:

Eu vejo KISS como algo simples e que funciona, como o menu de som do Gnome 3.X, que com o pulseaudio versão >=2, finalmente me possibilitou a colocar meu notebook na tv e poder assistir a um filme com som! Antes eu passava vergonha tentando configurar o alsa( eu tenho apenas uma saída de áudio hdmi, mas ele insiste em dizer que tenho 4 ¬¬ ), me irritava fazendo várias gambiarras pra coisas simples funcionarem, e hoje não mais :P
Em suma, vejo KISS num sentido mais de usuário do que de programador, afinal, do que adianta milhões de linhas de código ou poucas linhas se a bagaça não é simples na hora de usar? :P


Legal! Obrigado pelo comentário =)

[17] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 06:51h


[2] Comentário enviado por Fellype em 15/03/2013 - 15:16h:

"... porque de fato, no final das contas, a prioridade que todos querem, é que o sistema/software funcione e que seja possível se aprofundar em seu funcionamento, caso se deseje, mas que isso não seja requisito para usar o sistema!"
Acho que este tipo de abordagem é a mais adequada, podendo ser aplicada a praticamente todos os casos.

Só pra "trolar" um pouco: *algumas* coisas são mais fáceis e rápidas quando feitas em linha de comando. Ex.:
$ mkdir -p pasta/dentro/de/outra/pasta
:-)


Verdade! heheheh!

Abraço!

[18] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 06:51h


[3] Comentário enviado por pmartelotta em 15/03/2013 - 16:04h:

Bom texto!


Valeu!

[19] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 06:52h


[4] Comentário enviado por dzm_linux em 15/03/2013 - 17:05h:

Bom texto!

Seria legal uma votação : KISS ou HUG

Abraços


Olá! hehehe essa ideia poderia gerar muitas brigas =P

[20] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 06:53h


[5] Comentário enviado por madrugada em 15/03/2013 - 19:59h:

Mais uma vez você detonou ao explicar assuntos polêmicos da comunidade.
Eu sou slacker e defensor do KISS, mas também sou usuário do KDE, que como foi descrito, não é nada KISS.


Valeu, amigo!

Abraço!

[21] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 06:53h


[6] Comentário enviado por M4rQu1Nh0S em 15/03/2013 - 22:15h:

Simples, ou puro. acho que "puro" seria uma definição mais haver com a filosofia KISS pois "simples" pode gerar mais significados diferentes e que fogem da filosofia KISS que usando a definição "puro".

Muito bom o seu artigo e na minha opinião a filosofia KISS tem mais haver com desempenho e baixo requisito de CPU e RAM!

e só tenho a discordar sobre a extensão dos "Dinos", pois se a questão for o desempenho que muitos procuram essa ideia para mim não teve tanto haver.

10+

abraços!


Boa reflexão! Gostei!

Abraço!

[22] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 06:55h


[7] Comentário enviado por albfneto em 16/03/2013 - 17:51h:

Eu gosto das duas coisas, gosto de usar comandos e também as interfaces. O que acontece é que se você tiver máquina, os recursos gráficos são tantos e tão bonitos, que é pena não usar. Kwin, Compiz, animações, E17 são tão bonitos.
Por exemplo, copiar um arquivo com comando é bem tranquilo e rápido, mas se você for copiar, por exemplo 600 fotos e for olhar as fotos,selecioná-las etc... um gerenciador de arquivos é mais prático.

Também acho que HUG serve para aprender. Não para o usuário comum,mas para o avançado, ele usar a interface, implica que precisa mantê-la funcionando, o que é mais complicado até que um sistema KISS.isto o avançado, de vez em quando tem que consertar o KDE, e isso pode ser mais complicado que usar um Linux KISS sem nenhuma interface gráfica.

Resumindo, acho que o usuário comum pode usar o HUG e não usa o KISS,mas o usuário fuçador e com conhecimento, o Dinossauro, usa o KISS, consegue usar usa o HUG e consegue consertar e manter os dois., quando precisa.


Verdade! Ainda não tinha visto dessa forma!

Valeu!

[23] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 06:56h


[8] Comentário enviado por bakunin em 17/03/2013 - 10:41h:

QUOTE Mas a mentalidade está a mudar e a hostilidade já não é tão grande. QUOTE

Eu que o diga. Escrevi um artigo "Porque o Linux é difícil" e fui apedrejado.
Mais além: Coisa que não funciona não é nem KISS nem HUG, é mal feita mesmo.
O Sr autor é fera do Linux , profissional e obviamente prefere o KISS e está apalpando para entender porque a maioria prefere o
HUG, afinal o Ubuntu e o MINT são imbatíveis na popularidade , apersar do maldito Unity.

A ordem de preferência vem da ordem de importância: Os doutores da academia acham que eu devo entender o que tem dentro de um programa
ultra sofisticado que resolve equações com seno e cosseno hiperbólicos. Eu simplesmente respondo: Se eu tiver que entender tudo que uso não faço nenhum projeto de engenharia.
Se o padeiro precisar programar a planilha CALC ele morre de fome.

È pra isso que existem os profissionais de informática, para facilitar as coisas e não para chamar os outros usuários de BURRO.
Quando o bamba de informática vai ao médico o médico não fica ensinando medicia ao paciente e nem chama ele de PODRÃO.


Verdade, alguns chamam o usuário comum de burro... mas muitas vezes não é burrice e sim falta de conhecimento especializado (que não tem obrigação de ter)!

Abraço!

[24] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 06:57h


[9] Comentário enviado por bakunin em 17/03/2013 - 10:48h:

Informação
KISS ficou famoso após uma entrevista de Henry FORD, antes que Einstein entrasse na escola.
O significado dado por Henry Ford era diferente. O simples era simples para quem faz e não necessariamente para quem usa.
Os carros da época eram todos iguais e tinham que ser simples para serem fabricados numa linha de montagem, invenção de
Henry Ford. Com isso ele conseguir reduzir o preço de venda dos carros d US$950.00 para algo como US$450.00. e aumentar a produção em escala astronômica para a época.
Hoje é praxe dos Gurus de gerenciamento esculachar com Henry Ford, mas na época dele , Henry Ford foi o maior gênio do gerenciamento.


Gostei dessa informação! Valeu!

[25] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 06:58h


[10] Comentário enviado por nowhereman em 17/03/2013 - 12:02h:

"A perfeição não é alcançada quando já não há mais nada para adicionar, mas quando já não há mais nada que se possa retirar."

Antoine de Saint-Exupéry

Bem próximo da filosofia KISS, mas a dita perfeição contrasta completamente com usabilidade|facilidade, onde para cada "frufru" trocentas coisas devem ser instaladas.

Embora dito, sabemos que hoje é difícil viver de computadores sem interface gráfica (navegar na internet, ler arquivos textos, ver imagens e vídeos e etc), mas para as coisas realmente importante PARA o sistema, nada melhor que a velha CLI.


Yes!

=)

[26] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 06:59h


[11] Comentário enviado por lcavalheiro em 17/03/2013 - 14:07h:

Excelente artigo, Xerxes! O tema é polêmico e tal, e é claro que vai suscitar muitas opiniões - mesmo porque o tema é exatamente esse, questão de gosto e opinião.
De minha parte, eu penso que quanto mais camadas de software são adicionadas ao sistema, mais pesado ele se torna e maiores probabilidades de se apresentar um bug aparecerão. Simplicidade é elegância, como o Duque de Chou escreveu em um dos seus comentários ao I Ching.

"Para quê criar uma GUI de configuração de rede se editar um arquivo de texto funciona?"
Rapaz, se a frase não é minha eu a assumo com toda a alegria!


Valeu, amigo!

Olhe, eu acho que li algo parecido com essa frase em algum artigo seu, viu? hehehe
Foi parte da inspiração para fazer o artigo!

Abraço!

[27] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 07:00h


[12] Comentário enviado por wopgan em 17/03/2013 - 19:29h:

Perfeito seu artigo, a distinção abordada entre KISS e HUG, linha de comando e GUI, foi perfeita, seu artigo esta dos mais legais que eu já vi sobre mentalidade e separação de usuários ... fui usuário HUG por muito tempo, tanto q muitas das minha dicas no site são sobre ubuntu, hoje sou KISS, não por achar q estou mais experiente e sim por sede de aprender já que em uma distribuição KISS você é obrigado a ter um pouco mais de esforço em tudo o q vai fazer, mais nein sempre é só ralação, uso o Arch a um ano e pouquinho e já consigo aplicar muito do conceito HUG na distribuição, já q minha esposa resolveu pular fora da janela e vir para o mundo livre! Mais mesmo assim show de bola sua publicação, contenteza irei utilizar em uma palestra que vou fazer na empresa onde trabalho pra explicar melhor o que é o linux!! Um forte abraço pra vc mano!


Uhull! Que legal!!!

Torço para que dê tudo certo na sua palestra!

Abraço!

[28] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 07:01h


[13] Comentário enviado por slacker em 17/03/2013 - 21:35h:

Ótimo artigo Xerxes. É...eu sou o amigo citado. Eu sempre defendi o Slackware com unhas e dentes, mas com o passar do tempo deixei de ser usuário avançado para ser usuário final, eu até reinstalei o Slack no meu laptop i3 um dia desses mas confesso que me decepcionei. O sistema travava e as teclas de funçao do laptop não funcionavam e quando fui procurar suporte fiquei sendo empurrado do canal #slackware para o #kde com cada um dizendo que o problema era com o outro. Enfim, voltei para o Ubuntu e tudo voltou a funcionar out of the box, sem post intalls, sem post setups, etc e com o Steam funcionando de primeira sem a necessidade de se passar horas procurando pelas libs faltantes no Slack. Mesmo depois desses problemas, eu não deixei de gostar do Slack, ele simplesmente não atende mais às minhas necessidades e o Ubuntu as atende sem esforço; e com a máquina que tenho hoje em dia, a performance realmente é irrelevante.

Hoje em dia eu agradeço ao Slack por tudo o que ele me ensinou sobre linux e agradeço ao Ubuntu por toda a facilidade que ele me provém. ;)

--cris


Muito obrigado mesmo!

Sem sua ajuda eu não teria me desenvolvido muito no mundo GNU/Linux!


[29] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 07:07h


[14] Comentário enviado por Rei Tenguh em 17/03/2013 - 21:50h:

Não concordo nem de longe em colocar o Slack como "principal representante da filosofia KISS"; sim, sem dúvidas segue a tal filosofia, mas nem de longe é tão "faça você mesmo" quanto o Gentoo ou o Arch.

E sou da opinião pessoal de que a coisa toda se resume ao seguinte: sacrificar estabilidade e segurança em prol de automatização é furada. Não precisa ser um Arch (um Slack tá bão, se quiser ^^) mas já existem sistemas que fazem esses sacrifícios, não precisam que sistemas Linux decaiam pra fazerem igual.

Ao invéz de botãozinho mais bonito podiam por exemplo fazerem driver que funciona pra minha placa wireless, que não existe já a 6 anos.


Ok... já eu acho que Slackware é mais KISS que gentoo e funtoo. Mesmo sabendo que gentoo, arch e funtoo dão mais trabalho para montar o sistema.

Também seria melhor um driver, do que um botão, acontece que a equipe que trabalha no driver é outra diferente da equipe que faz o botão, hehehe. Então o fato de nçao ter o driver não é culpa da equipe que faz o botão.

Abraço!

[30] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 07:09h


[15] Comentário enviado por lcavalheiro em 17/03/2013 - 22:16h:


[14] Comentário enviado por Rei Tenguh em 17/03/2013 - 21:50h:
(...) Ao invéz de botãozinho mais bonito podiam por exemplo fazerem driver que funciona pra minha placa wireless, que não existe já a 6 anos.

Tirou as palavras da minha boca, meu caro!


Realmente seria melhor o driver que o botão, porque funcionar é a prioridade!

Mas normalmente quem desenvolve o botão é uma equipe diferente da que deveria desenvolver o driver. Então não é responsabilidade da equipe que cria o botão, criar o driver. Linux tem dessas coisas fragmentadas... cada projeto foca numa coisa. Enquanto a equipe que deveria desenvolver o driver nçao cria o driver, não adianta ter botão mesmo.

Abraço!

[31] Comentário enviado por nicolo em 18/03/2013 - 08:17h

O Slack repete a história do KISS de Henry Ford. Ficou simples muito barato e obsoleto na forma, na apresentação e em algum grau em conteúdo também.
A idéia do pacote pronto self-contained com as dependências satisfeitas está esbarrando no gigantismo da arvore de depéndências, a medida que essa árvore cresce e os galhos se multiplicam.
Era um santo graal quando o Linux tinha menos de 10.000 pacotes. Hoje o Debian tem 28.000 pacotes e o ubuntu se aproxima de 40.000 mil.
A consequência óbvia é que a simplicidade se mantem maravilhosa dentro de um escopo base e despenca a medida que se caminha para as pontas da copa da árvore, onde é evidente a dificuldade de gerenciar os galhos e as flores das pontas.
A cada ano ele desce na escala de popularidade, mas o pessoal o transformou em Totem da tribo e não enxerga as brumas que se adensam a sua volta.

O archlinux e o gentoo são propostas diferentes do slack. A idéia de roller distro do archlinux é uma promessa de paraíso, manter updated indefinidamente sem formatar nada. Com o advento das bandas largas a promessa fica menos distante, mas o futuro ainda é incerto.
Esqueceram-se do CRUX, uma distro didática a la escandinávia para ensinar os fundamentos, mas está longe de uma distro para ser usada por todos. Há mais de 20 usuários como eu e menos conhecedores para cada expert. Nós somos maioria O MINT e O UBUNTU provam que nós decidimos (óbvio, na vida real quem sabe menos é que decide KKKKK).

[32] Comentário enviado por jwolff em 18/03/2013 - 09:00h

Muito bom o Artigo.

Gostaria de ressaltar:
O resultado Final para um usuário KISS é muito melhor,fato,pois ele aprende na "unha" e consequentemente adquire experiência.
O que não impede um usuário HUG de chegar ao mesmo Lugar por um caminho diferente,pois o HUG não é "forçado" a aprender na "unha".

Eu não USO só distros KISS pois não tenho tempo para me dedicar a uma,mas este não é o principal motivo de não ser um adepto.

O principal motivo para Desmotivar a mim e outros usuários:
Grande parte da comunidade de distros KISS são egoístas e arrogantes.

[33] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 09:07h


[31] Comentário enviado por bakunin em 18/03/2013 - 08:17h:

O Slack repete a história do KISS de Henry Ford. Ficou simples muito barato e obsoleto na forma, na apresentação e em algum grau em conteúdo também.
A idéia do pacote pronto self-contained com as dependências satisfeitas está esbarrando no gigantismo da arvore de depéndências, a medida que essa árvore cresce e os galhos se multiplicam.
Era um santo graal quando o Linux tinha menos de 10.000 pacotes. Hoje o Debian tem 28.000 pacotes e o ubuntu se aproxima de 40.000 mil.
A consequência óbvia é que a simplicidade se mantem maravilhosa dentro de um escopo base e despenca a medida que se caminha para as pontas da copa da árvore, onde é evidente a dificuldade de gerenciar os galhos e as flores das pontas.
A cada ano ele desce na escala de popularidade, mas o pessoal o transformou em Totem da tribo e não enxerga as brumas que se adensam a sua volta.

O archlinux e o gentoo são propostas diferentes do slack. A idéia de roller distro do archlinux é uma promessa de paraíso, manter updated indefinidamente sem formatar nada. Com o advento das bandas largas a promessa fica menos distante, mas o futuro ainda é incerto.
Esqueceram-se do CRUX, uma distro didática a la escandinávia para ensinar os fundamentos, mas está longe de uma distro para ser usada por todos. Há mais de 20 usuários como eu e menos conhecedores para cada expert. Nós somos maioria O MINT e O UBUNTU provam que nós decidimos (óbvio, na vida real quem sabe menos é que decide KKKKK).


Faz sentido!

Slackware já foi bem mais popular... porque antigamente, creio eu, o Slackware era como se fosse um Ubuntu ou Linux Mint em relação as distros de hoje. Ou seja, antes usar Linux era tão difícil, que Slackware era uma das mais fáceis.

Veja, Slackware surgiu como uma modificação do SLS Linux, que era bem popular (a mais popular do mundo!) É como se o Slackware fosse o Linux Mint, que é baseado no Ubuntu. Só que naquela época! Agora, nos dias de hoje, surgiram outras distros... e slackware ficou meio com jeito de antigão... mas na verdade, no princípio, eu acho que slackware era uma distro considerada fácil. Afinal, naquela época (sei lá, no início dos anos 90), as distribuições eram praticamente só o kernel! Aí veio o SLS Linux, que tinha (vejam só!!!) Ambiente gráfico! Depois, Patrick fez uma gambiarra no SLS e daí foi surgindo o Slackware.

kkkKKKKkkk

Só falei por especulação... não sei se foi assim que aconteceu. Mas se não me falhe a memória, foi por aí oque eu já li.

Abraço!

[34] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 09:15h


[32] Comentário enviado por jwolff em 18/03/2013 - 09:00h:

Muito bom o Artigo.

Gostaria de ressaltar:
O resultado Final para um usuário KISS é muito melhor,fato,pois ele aprende na "unha" e consequentemente adquire experiência.
O que não impede um usuário HUG de chegar ao mesmo Lugar por um caminho diferente,pois o HUG não é "forçado" a aprender na "unha".

Eu não só distros KISS pois não tenho tempo para me dedicar a uma,mas este não é o principal motivo de não ser um adepto.

O principal motivo para Desmotivar a mim e outros usuários:
Grande parte da comunidade de distros KISS são egoístas e arrogantes.


Sim, sim! Para quem quer aprender sobre o sistema, o caminho KISS é o melhor. Eu acho isso também.

[35] Comentário enviado por lcavalheiro em 18/03/2013 - 11:17h

Falei que o artigo ia ser polêmico...

Cara, eu uso o Slack desde o 3.0 (o vício começou em 1996, eu acho). Na época ele era muito mais simples do que as outras "distros" (com exceção do Debian, que já existia na época). Tinha uma, que eu não lembro o nome, que exigia que você ressoldasse vários fios na placa-mãe, e tinha outra que exigiaa troca de um CI da placa-mãe por outro! Na época, o KISS era uma necessidade, já que o cara se sentia o nerd do pedaço se seu computador tivesse 16MB de RAM e 1GB de HD! O WindowMaker (que hoje se chama Window Maker) era considerado pesado nesses dias... Nessa época eu lembro que o apt-get conseguia travar o Debian dependendo da quantidade de atualizações!
Com o tempo as máquinas melhoraram muito. Camadas adicionais de software se tornaram possíveis, pois o peso extra no processamento não seria incapacitante para a máquina. Ao mesmo tempo, mais pessoas passaram a usar computadores nos seus dia-a-dia, e nem todas eram técnicas em informática ou tinham o espírito slacker (um self-made man digital, por assim dizer). O KISS simplesmente se tornou inviável, já que houve a necessidade de um nivelamento por baixo. Eu não me lembro o ano, mas quando o RedHat surgiu ele foi uma revolução literal, pois ele conseguiu implementar de maneira viável o conceito de "instalação à Redmond" (next > next > ... > next < install) no GNU / Linux.
Claro, o KISS é ótimo se você tem o saco do tamanho do caixa dois do PT e gosta de informática. Você aprende a deixar o sistema redondinho, do seu jeito, e aprende a realizar vários malabarismos mentais (mesmo fora do conjunto universo de TI - foi com o Slack que eu implementei em minha vida como um todo o princípio "na dúvida, POG resolve"). Claro, nem todo mundo tem saco pra ficar um mês ou mais configurando os pentelhos de um computador, mas aí é questão de saco. Digo que o KISS não é eficiente no ambiente corporativo porque os usuários padrão, por assim dizer, mal sabem formatar um texto no Word. A diretora de uma escola que eu dou aula me pediu pra configurar o wireless do computador dela - na verdade, conectar ao wireless, coisa que ela não sabia fazer!
Eu prefiro o KISS. Com ele o computador faz o que eu quero, quando eu quero e se eu quero (desinstalar o kernel com o sistema rodando, eu não me canso desse exemplo). Mas tenho que reconhecer que não funciona pro usuário padrão, e aí entra o HUG. Camadas de processamento e bugs adicionais são o preço para que a inclusão digital ocorra. Se isso é bom ou não, não entro nesse mérito.

E jwolff, o pessoal das distros KISS não é arrogante ou egoísta. Qualquer um teria essa mesma auto-confiança que um slacker de dez anos de carreira tem se fosse obrigado a memorizar a mesma quantidade de coisa que ele memorizou, e portanto pode fazer tipo o que eu faço, que passo umas 10h por dia em sistemas Windows e oriento o pessoal aqui no VOL de cabeça. Aliás, aquele artigo meu sobre o pós-instalação do Slackware foi escrito de cabeça em meia hora durante uma insônia que já passava de uma semana em um computador Windows sem acesso à internet (estava na casa de uma amiga que têm Net Virtua e por alguma razão tinha caído no dia). Se isso é arrogância ou egoísmo, sou arrogante e egoísta com orgulho! Mesmo porque humildade e sorrisos não pagam minhas contas...

PS.: e antes que perguntem, sim, eu tinha uns dez anos nessa época, sim, joguei muita bolinha de gude e rodei muito pião (nunca aprendi a soltar pipa), sim, roubei muita manga no quintal dos vizinhos, e de noite eu brincava com computadores. Talvez por isso que eu hoje em dia não seja nada normal rsrsrs

[36] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 11:43h

para mim, arrogância depende da pessoa em si e não é algo que se restringe aos usuários que preferem KISS ou não.

Mas deve ser mais difícil ser um arrogante HUG, porque ele sabe que o usuário KISS faz o que ele faz e ainda faz mais coisas ainda, brincando.

mas como eu creio, depende muito da pessoa.

por exemplo, o lcavalheiro, ele fala em seus artigos com autoridade de quem entende e que quer compartilhar, e é até engraçado, mas ao mesmo tempo não quer mimar o leitor.. quer que o leitor, pelo próprio bem dele, saiba se ajudar. Não creio que seja arrogância, mas mesmo se fosse, seria um direito dele.

Assim, o que posso fazer? Apenas discordar ou concordar, (não com a pessoa, mas com alguns pontos) e sempre respeitando as diferenças. Por isso, pra mim, seja HUG ou KISS, arrogante ou humilde, capitalista ou comunista... apenas tendo conviver com as diferenças.

aff já me perdi no assunto kkkk




[37] Comentário enviado por lcavalheiro em 18/03/2013 - 11:46h


[36] Comentário enviado por xerxeslins em 18/03/2013 - 11:43h:

para mim, arrogância depende da pessoa em si e não é algo que se restringe aos usuários que preferem KISS ou não.

Mas deve ser mais difícil ser um arrogante HUG, porque ele sabe que o usuário KISS faz o que ele faz e ainda faz mais coisas ainda, brincando.

mas como eu creio, depende muito da pessoa.

por exemplo, o lcavalheiro, ele fala em seus artigos com autoridade de quem entende e que quer compartilhar, e é até engraçado, mas ao mesmo tempo não quer mimar o leitor.. quer que o leitor, pelo próprio bem dele, saiba se ajudar. Não creio que seja arrogância, mas mesmo se fosse, seria um direito dele.

Assim, o que posso fazer? Apenas discordar ou concordar, (não com a pessoa, mas com alguns pontos) e sempre respeitando as diferenças. Por isso, pra mim, seja HUG ou KISS, arrogante ou humilde, capitalista ou comunista... apenas tendo conviver com as diferenças.

aff já me perdi no assunto kkkk





Tomei muita porrada do GNU / Linux desde os meus primeiros dias nele. Se eu puder ajudar, por mim é a boa. Mas ajudar não significa pensar pelo fulano - isso não é ajudar, é atrapalhar mais ainda ;-)

[38] Comentário enviado por nicolo em 18/03/2013 - 12:54h

De onde vem essa certeza que o KISS é melhor que o HUG? Mellhor pra quem? ÓÒHH Pá!
Quem disse que os usuários HUG querem ficar iguais aos KISS? (Deus nos livre disso!)

Tenho coisa melhor pra enfiar na cabeça que decorar command line.
Eu não quero aprender, quero só apertar botão do mouse.

Eu dirijo automóvel e nunca tive a idéia estapafúrdia de ficar igual ao Ferdinand Porsche, o cara que criou o porsche e o fusca, entre outros carros.

Quem quer aprender mais do que precisa? Pra que ?

Pra quem quer só usar , o HUG é MUUUIIITO MELHOR, mais fácil, traz resultados muito mais rápidos, não perde tempo, não esquenta a cabeça, e sobra mais tempo para outras coisas mais interressantes.

Taí o UBUNTU e o MINT que provam minha teoria: Nóis é maioria absoluta e esmagadora.
Não se esqueçam disso ou vão perder dinheiro.





[39] Comentário enviado por jwolff em 18/03/2013 - 13:10h


[35] Comentário enviado por lcavalheiro em 18/03/2013 - 11:17h:

Falei que o artigo ia ser polêmico...

Cara, eu uso o Slack desde o 3.0 (o vício começou em 1996, eu acho). Na época ele era muito mais simples do que as outras "distros" (com exceção do Debian, que já existia na época). Tinha uma, que eu não lembro o nome, que exigia que você ressoldasse vários fios na placa-mãe, e tinha outra que exigiaa troca de um CI da placa-mãe por outro! Na época, o KISS era uma necessidade, já que o cara se sentia o nerd do pedaço se seu computador tivesse 16MB de RAM e 1GB de HD! O WindowMaker (que hoje se chama Window Maker) era considerado pesado nesses dias... Nessa época eu lembro que o apt-get conseguia travar o Debian dependendo da quantidade de atualizações!
Com o tempo as máquinas melhoraram muito. Camadas adicionais de software se tornaram possíveis, pois o peso extra no processamento não seria incapacitante para a máquina. Ao mesmo tempo, mais pessoas passaram a usar computadores nos seus dia-a-dia, e nem todas eram técnicas em informática ou tinham o espírito slacker (um self-made man digital, por assim dizer). O KISS simplesmente se tornou inviável, já que houve a necessidade de um nivelamento por baixo. Eu não me lembro o ano, mas quando o RedHat surgiu ele foi uma revolução literal, pois ele conseguiu implementar de maneira viável o conceito de "instalação à Redmond" (next > next > ... > next < install) no GNU / Linux.
Claro, o KISS é ótimo se você tem o saco do tamanho do caixa dois do PT e gosta de informática. Você aprende a deixar o sistema redondinho, do seu jeito, e aprende a realizar vários malabarismos mentais (mesmo fora do conjunto universo de TI - foi com o Slack que eu implementei em minha vida como um todo o princípio "na dúvida, POG resolve"). Claro, nem todo mundo tem saco pra ficar um mês ou mais configurando os pentelhos de um computador, mas aí é questão de saco. Digo que o KISS não é eficiente no ambiente corporativo porque os usuários padrão, por assim dizer, mal sabem formatar um texto no Word. A diretora de uma escola que eu dou aula me pediu pra configurar o wireless do computador dela - na verdade, conectar ao wireless, coisa que ela não sabia fazer!
Eu prefiro o KISS. Com ele o computador faz o que eu quero, quando eu quero e se eu quero (desinstalar o kernel com o sistema rodando, eu não me canso desse exemplo). Mas tenho que reconhecer que não funciona pro usuário padrão, e aí entra o HUG. Camadas de processamento e bugs adicionais são o preço para que a inclusão digital ocorra. Se isso é bom ou não, não entro nesse mérito.

E jwolff, o pessoal das distros KISS não é arrogante ou egoísta. Qualquer um teria essa mesma auto-confiança que um slacker de dez anos de carreira tem se fosse obrigado a memorizar a mesma quantidade de coisa que ele memorizou, e portanto pode fazer tipo o que eu faço, que passo umas 10h por dia em sistemas Windows e oriento o pessoal aqui no VOL de cabeça. Aliás, aquele artigo meu sobre o pós-instalação do Slackware foi escrito de cabeça em meia hora durante uma insônia que já passava de uma semana em um computador Windows sem acesso à internet (estava na casa de uma amiga que têm Net Virtua e por alguma razão tinha caído no dia). Se isso é arrogância ou egoísmo, sou arrogante e egoísta com orgulho! Mesmo porque humildade e sorrisos não pagam minhas contas...

PS.: e antes que perguntem, sim, eu tinha uns dez anos nessa época, sim, joguei muita bolinha de gude e rodei muito pião (nunca aprendi a soltar pipa), sim, roubei muita manga no quintal dos vizinhos, e de noite eu brincava com computadores. Talvez por isso que eu hoje em dia não seja nada normal rsrsrs


Eu respeito você cara,inclusive já elogiei você,já respondi perguntas suas e você minhas. Desculpe se você interpretou desta forma,eu não me referia a você. Mas é triste o fato que mencionei,e na minha opinião é uma grande verdade. Não comigo,mas eu vejo com os outros.
Pessoas que podiam ajudar usuários iniciantes que defendem com unhas e dentes distros KISS despediçam seu tempo criticando e "zoando" outras distros HUG ao invés de ajudar. Linux está no mercado e pelo fato de ser Open Source nos torna uma comunidade,comunidades se ajudam e não prejudicam uns aos outros.

[40] Comentário enviado por M4rQu1Nh0S em 18/03/2013 - 13:58h


[35] Comentário enviado por lcavalheiro em 18/03/2013 - 11:17h:

Falei que o artigo ia ser polêmico...

Cara, eu uso o Slack desde o 3.0 (o vício começou em 1996, eu acho). Na época ele era muito mais simples do que as outras "distros" (com exceção do Debian, que já existia na época). Tinha uma, que eu não lembro o nome, que exigia que você ressoldasse vários fios na placa-mãe, e tinha outra que exigiaa troca de um CI da placa-mãe por outro! Na época, o KISS era uma necessidade, já que o cara se sentia o nerd do pedaço se seu computador tivesse 16MB de RAM e 1GB de HD! O WindowMaker (que hoje se chama Window Maker) era considerado pesado nesses dias... Nessa época eu lembro que o apt-get conseguia travar o Debian dependendo da quantidade de atualizações!
Com o tempo as máquinas melhoraram muito. Camadas adicionais de software se tornaram possíveis, pois o peso extra no processamento não seria incapacitante para a máquina. Ao mesmo tempo, mais pessoas passaram a usar computadores nos seus dia-a-dia, e nem todas eram técnicas em informática ou tinham o espírito slacker (um self-made man digital, por assim dizer). O KISS simplesmente se tornou inviável, já que houve a necessidade de um nivelamento por baixo. Eu não me lembro o ano, mas quando o RedHat surgiu ele foi uma revolução literal, pois ele conseguiu implementar de maneira viável o conceito de "instalação à Redmond" (next > next > ... > next < install) no GNU / Linux.
Claro, o KISS é ótimo se você tem o saco do tamanho do caixa dois do PT e gosta de informática. Você aprende a deixar o sistema redondinho, do seu jeito, e aprende a realizar vários malabarismos mentais (mesmo fora do conjunto universo de TI - foi com o Slack que eu implementei em minha vida como um todo o princípio "na dúvida, POG resolve"). Claro, nem todo mundo tem saco pra ficar um mês ou mais configurando os pentelhos de um computador, mas aí é questão de saco. Digo que o KISS não é eficiente no ambiente corporativo porque os usuários padrão, por assim dizer, mal sabem formatar um texto no Word. A diretora de uma escola que eu dou aula me pediu pra configurar o wireless do computador dela - na verdade, conectar ao wireless, coisa que ela não sabia fazer!
Eu prefiro o KISS. Com ele o computador faz o que eu quero, quando eu quero e se eu quero (desinstalar o kernel com o sistema rodando, eu não me canso desse exemplo). Mas tenho que reconhecer que não funciona pro usuário padrão, e aí entra o HUG. Camadas de processamento e bugs adicionais são o preço para que a inclusão digital ocorra. Se isso é bom ou não, não entro nesse mérito.

E jwolff, o pessoal das distros KISS não é arrogante ou egoísta. Qualquer um teria essa mesma auto-confiança que um slacker de dez anos de carreira tem se fosse obrigado a memorizar a mesma quantidade de coisa que ele memorizou, e portanto pode fazer tipo o que eu faço, que passo umas 10h por dia em sistemas Windows e oriento o pessoal aqui no VOL de cabeça. Aliás, aquele artigo meu sobre o pós-instalação do Slackware foi escrito de cabeça em meia hora durante uma insônia que já passava de uma semana em um computador Windows sem acesso à internet (estava na casa de uma amiga que têm Net Virtua e por alguma razão tinha caído no dia). Se isso é arrogância ou egoísmo, sou arrogante e egoísta com orgulho! Mesmo porque humildade e sorrisos não pagam minhas contas...

PS.: e antes que perguntem, sim, eu tinha uns dez anos nessa época, sim, joguei muita bolinha de gude e rodei muito pião (nunca aprendi a soltar pipa), sim, roubei muita manga no quintal dos vizinhos, e de noite eu brincava com computadores. Talvez por isso que eu hoje em dia não seja nada normal rsrsrs


1+, palavras certas em momentos certo :D.

e me desculpem por mencionar o sistema do bill, mas o Windows é totalmento HUG (HUG por interface), pois ele é "interface total" e já vejo semelhança em algumas palavras nos artigos KISS, pois uma interface esconde as coisas de seu conteúdo tornando o sistema sujeito a bugs.

Nesta minha conclusão sobre o Windows, ele é um sistema muito sujeito a bugs e erros pois esta interface total dele esconde o seu conteúdo deixando inacessível aos codigo fonte para tentar resolver o erro por si mesmo, tornando ele muito sujeito a bugs e isto fica obvio nas opiniões daqueles que abandonaram o Windows.

bom, estas são minhas palavras e nem sei se isso fez muito sentido rsrsrs

[41] Comentário enviado por lcavalheiro em 18/03/2013 - 16:35h


[39] Comentário enviado por jwolff em 18/03/2013 - 13:10h:
(...)
Eu respeito você cara,inclusive já elogiei você,já respondi perguntas suas e você minhas. Desculpe se você interpretou desta forma,eu não me referia a você. Mas é triste o fato que mencionei,e na minha opinião é uma grande verdade. Não comigo,mas eu vejo com os outros.
Pessoas que podiam ajudar usuários iniciantes que defendem com unhas e dentes distros KISS despediçam seu tempo criticando e "zoando" outras distros HUG ao invés de ajudar. Linux está no mercado e pelo fato de ser Open Source nos torna uma comunidade,comunidades se ajudam e não prejudicam uns aos outros.


Me desculpe se eu entendi desta forma, amigo. A gente que é kisser é meio escaldado por esse tipo de comentário, por conta do estereótipo. Me desculpe mesmo, não foi a intenção.
Se bem que eu nunca esbarrei um kisser que não tenha me orientado sobre como me resolver (nunca espere uma resposta completa de um kisser, e felizmente essa é a verdade).

[42] Comentário enviado por removido em 19/03/2013 - 13:31h

Como diziam os Gregos: "A virtude está no meio." Ótimo artigo.

[43] Comentário enviado por lcavalheiro em 19/03/2013 - 13:32h


[42] Comentário enviado por Lucas Meneses em 19/03/2013 - 13:31h:

Como diziam os Gregos: "A virtude está no meio."


Na verdade, quem disse isso foi Renée Descartes ;-) Os gregos diziam "a virtude está no equilíbrio"

[44] Comentário enviado por removido em 19/03/2013 - 13:47h


[43] Comentário enviado por lcavalheiro em 19/03/2013 - 13:32h:


[42] Comentário enviado por Lucas Meneses em 19/03/2013 - 13:31h:

Como diziam os Gregos: "A virtude está no meio."

Na verdade, quem disse isso foi Renée Descartes ;-) Os gregos diziam "a virtude está no equilíbrio"


Para Aristóteles: a virtude está no meio-termo. E o vício é a falta ou o excesso.
Quanto a Descartes, não sei se ele disse isso ou não (ainda estou na filosofia antiga). Mas se disse, Aristóteles já tinha dito antes.

[45] Comentário enviado por lcavalheiro em 19/03/2013 - 13:51h


[44] Comentário enviado por Lucas Meneses em 19/03/2013 - 13:47h:


[43] Comentário enviado por lcavalheiro em 19/03/2013 - 13:32h:


[42] Comentário enviado por Lucas Meneses em 19/03/2013 - 13:31h:

Como diziam os Gregos: "A virtude está no meio."

Na verdade, quem disse isso foi Renée Descartes ;-) Os gregos diziam "a virtude está no equilíbrio"

Para Aristóteles: a virtude está no meio-termo. E o vício é a falta ou o excesso.
Quanto a Descartes, não sei se ele disse isso ou não (ainda estou na filosofia antiga). Mas se disse, Aristóteles já tinha dito antes.


Segundo a Ethica Nicomachea (mais conhecida como Ética a Nicômaco), Aristóteles equipara o meio-termo ao equilíbrio, não à posição meã (que ele considera um excesso, por incrível que pareça). Nos Segundos Analíticos (eu acho, em todo caso é em algum lugar do Órganon), ele explica que qualquer posicionamento que tenha compromisso de posição (seja uma ponta, outra ponta ou o meio entre as pontas) será diferente do posicionamento equilibrado, que receberá "doses" de cada uma das extremidades.

[46] Comentário enviado por removido em 19/03/2013 - 14:04h


[45] Comentário enviado por lcavalheiro em 19/03/2013 - 13:51h:


[44] Comentário enviado por Lucas Meneses em 19/03/2013 - 13:47h:


[43] Comentário enviado por lcavalheiro em 19/03/2013 - 13:32h:


[42] Comentário enviado por Lucas Meneses em 19/03/2013 - 13:31h:

Como diziam os Gregos: "A virtude está no meio."

Na verdade, quem disse isso foi Renée Descartes ;-) Os gregos diziam "a virtude está no equilíbrio"

Para Aristóteles: a virtude está no meio-termo. E o vício é a falta ou o excesso.
Quanto a Descartes, não sei se ele disse isso ou não (ainda estou na filosofia antiga). Mas se disse, Aristóteles já tinha dito antes.

Segundo a Ethica Nicomachea (mais conhecida como Ética a Nicômaco), Aristóteles equipara o meio-termo ao equilíbrio, não à posição meã (que ele considera um excesso, por incrível que pareça). Nos Segundos Analíticos (eu acho, em todo caso é em algum lugar do Órganon), ele explica que qualquer posicionamento que tenha compromisso de posição (seja uma ponta, outra ponta ou o meio entre as pontas) será diferente do posicionamento equilibrado, que receberá "doses" de cada uma das extremidades.


Concordo, o meio realmente é diferente do equilíbrio. O equilíbrio no caso seria a imparcialidade, e a posição meio seria uma junção dos lados opostos, formando assim uma outra posição.

[47] Comentário enviado por lcavalheiro em 19/03/2013 - 14:07h


[46] Comentário enviado por Lucas Meneses em 19/03/2013 - 14:04h:
(...)Concordo, o meio realmente é diferente do equilíbrio. O equilíbrio no caso seria a imparcialidade, e a posição meio seria uma junção dos lados opostos, formando assim uma outra posição.


E assim acaba uma micro-aula grátis de Filosofia ;-)

[48] Comentário enviado por removido em 19/03/2013 - 14:11h


[47] Comentário enviado por lcavalheiro em 19/03/2013 - 14:07h:


[46] Comentário enviado por Lucas Meneses em 19/03/2013 - 14:04h:
(...)Concordo, o meio realmente é diferente do equilíbrio. O equilíbrio no caso seria a imparcialidade, e a posição meio seria uma junção dos lados opostos, formando assim uma outra posição.

E assim acaba uma micro-aula grátis de Filosofia ;-)


KKKKKKKKK
Valeu!!!

[49] Comentário enviado por andreuebe em 19/03/2013 - 22:40h

Parabéns! Cosneguiu reunir simplicidade e facilidade!

[50] Comentário enviado por sacioz em 21/03/2013 - 18:25h

O homem Excel é uma maravilha ...consegue fazer defuntos escreverem...

Continue assim, vlw !!

[51] Comentário enviado por Teixeira em 21/03/2013 - 19:22h

Gostei do muito texto.
Apenas gostaria de comentar que algo é "simples" ou mesmo "ironicamente genial" dependendo essencialmente do ponto de vista.
Muitos usuários acham o Windows "simples" mesmo quando ele descamba para o lado irônico do "hug".
A mesma coisa acontece com o Corel Draw e tantos outros aplicativos.
Muitas vezes se abandona a forma mais fácil de usar e se complicam as coisas desnecessariamente.
Então, "manter simples" para quem? Para o desenvolvedor ou para o usuário?
Inserir dígitos de controle a esmo é "simples" para o programador, mas é "um verdadeiro inferno" para quem digita.
Seria isso "manter simples"? Seria isso "tornar usável"?

Acontece a mesma coisa com os conceitos de FOB ("free on board", onde uma mercadoria é entregue gratuitamente ao embarcador, e as despesas de frete daí em diante passam a correr por conta do comprador) e CIF ("cost, insurance and freight", onde o preço final das mercadorias inclui o custo, o seguro e o frete). Há momentos em que esses conceitos se fundem, porque a cláusula CIF exige que seja determinado "CIF onde?". Isso porque se eu no Rio de Janeiro vender uma mercadoria "FOB São Paulo" significa que o último trecho - o carreto - ficará por conta do comprador, ainda que eu pague todas as demais despesas até a mercadoria chegar em São Paulo - mas não necessariamente na porta do comprador.
E se eu vender "CIF Rio de Janeiro" significa que eu simplesmente vou carregar as mercadorias ate a transportadora, e que quase da mesma forma o comprador será responsável.
Pelo certo, imagina-se que uma transação dessas deveria ser FOB Rio de Janeiro ou CIF São Paulo, mas nem sempre é assim.
Em transações domésticas isso não faz muita diferença, mas em comércio internacional tudo tem de ser muuuuito explicadinho, nos míiinimos detalhes.

Permita-me fazer uma menção, que sei que muitos não gostam:
Jesus o Cristo deixou para nós apenas 2 mandamentos, em substituição àqueles 10 do velho testamento.
Os 10 mandamentos diziam com exatidão "faça isso, não faça aquilo", e os 2 novos mandamentos exigem de nós um verdadeiro "jogo de cintura" para que possamos enfrentar as adversidades do dia a dia.
Ou seja, "2" é menos que "10".
Mas é mais fácil seguir "uma receita de bolo", "um manual", do que ter de apelar para o bom senso a todo instante e fazermos nossas próprias ferramentas de aferição todos os dias de nossa vida.
Então o que é "mais simples"? Seguir a "10" ou a "2" mandamentos?
Considerem isso não como um texto de natureza religiosa, mas um exercício de raciocínio baseado estritamente no assunto de que estamos tratando.

[52] Comentário enviado por xerxeslins em 21/03/2013 - 19:55h


[50] Comentário enviado por sacioz em 21/03/2013 - 18:25h:

O homem Excel é uma maravilha ...consegue fazer defuntos escreverem...

Continue assim, vlw !!


Uhull, valeu!

[53] Comentário enviado por xerxeslins em 21/03/2013 - 19:57h


[51] Comentário enviado por Teixeira em 21/03/2013 - 19:22h:

Gostei do muito texto.
Apenas gostaria de comentar que algo é "simples" ou mesmo "ironicamente genial" dependendo essencialmente do ponto de vista.
Muitos usuários acham o Windows "simples" mesmo quando ele descamba para o lado irônico do "hug".
A mesma coisa acontece com o Corel Draw e tantos outros aplicativos.
Muitas vezes se abandona a forma mais fácil de usar e se complicam as coisas desnecessariamente.
Então, "manter simples" para quem? Para o desenvolvedor ou para o usuário?
Inserir dígitos de controle a esmo é "simples" para o programador, mas é "um verdadeiro inferno" para quem digita.
Seria isso "manter simples"? Seria isso "tornar usável"?

Acontece a mesma coisa com os conceitos de FOB ("free on board", onde uma mercadoria é entregue gratuitamente ao embarcador, e as despesas de frete daí em diante passam a correr por conta do comprador) e CIF ("cost, insurance and freight", onde o preço final das mercadorias inclui o custo, o seguro e o frete). Há momentos em que esses conceitos se fundem, porque a cláusula CIF exige que seja determinado "CIF onde?". Isso porque se eu no Rio de Janeiro vender uma mercadoria "FOB São Paulo" significa que o último trecho - o carreto - ficará por conta do comprador, ainda que eu pague todas as demais despesas até a mercadoria chegar em São Paulo - mas não necessariamente na porta do comprador.
E se eu vender "CIF Rio de Janeiro" significa que eu simplesmente vou carregar as mercadorias ate a transportadora, e que quase da mesma forma o comprador será responsável.
Pelo certo, imagina-se que uma transação dessas deveria ser FOB Rio de Janeiro ou CIF São Paulo, mas nem sempre é assim.
Em transações domésticas isso não faz muita diferença, mas em comércio internacional tudo tem de ser muuuuito explicadinho, nos míiinimos detalhes.

Permita-me fazer uma menção, que sei que muitos não gostam:
Jesus o Cristo deixou para nós apenas 2 mandamentos, em substituição àqueles 10 do velho testamento.
Os 10 mandamentos diziam com exatidão "faça isso, não faça aquilo", e os 2 novos mandamentos exigem de nós um verdadeiro "jogo de cintura" para que possamos enfrentar as adversidades do dia a dia.
Ou seja, "2" é menos que "10".
Mas é mais fácil seguir "uma receita de bolo", "um manual", do que ter de apelar para o bom senso a todo instante e fazermos nossas próprias ferramentas de aferição todos os dias de nossa vida.
Então o que é "mais simples"? Seguir a "10" ou a "2" mandamentos?
Considerem isso não como um texto de natureza religiosa, mas um exercício de raciocínio baseado estritamente no assunto de que estamos tratando.


Gostei, é algo a se pensar mesmo... 2 mandamentos pode parece mais simples que 10, mas ao mesmo tempo exige mais ponderação e reflexão.

[54] Comentário enviado por removido em 04/03/2017 - 15:44h


Coloquei o artigo nos favoritos.

:)


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