Suponhamos que o nosso pequeno algoritmo acima se torne um padrão mundial para segurança de dados (quanta pretensão!). A segurança então estaria totalmente comprometida pois qualquer pessoa seria capaz de decriptografar a mensagem apenas deslocando cada letra 2 casas para a esquerda. Como resolver esse problema? Simples: o segredo passaria a estar não apenas no algoritmo, mas também em uma Chave Criptográfica.

Dessa forma, a regra seria:

Para cada caractere do texto, deslocar X letras para a direita no alfabeto (ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ).

Esse X é a chave criptográfica que seria conhecida apenas por João e José, e o segredo passa a estar na chave e não no algoritmo criptográfico.

Obviamente esse exemplo não cumpriria sua finalidade na prática, pois a criptografia pode ser facilmente quebrada após algumas tentativas. Os algoritmos reais de criptografia são infinitamente mais complexos produzindo uma mensagem totalmente ilegível, e as chaves muito mais difíceis de se adivinhar: quanto maior o tamanho da chave, maior a segurança. É comum utilizar-se chaves formadas por 1024 ou 2048 bits (pode ser maior dependendo da necessidade).