As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012

Segunda versão de artigo, cujo objetivo era descrever as 7 primeiras distros no ranking do Distrowatch, analisando-as
pela perspectiva de um usuário interessado, que as testou e procurou aprender um pouco sobre elas. O Slackware, por
sua importância histórica (e porque levei bronca por tê-lo deixado de fora da primeira vez), foi incluído.

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Por: Andre (pinduvoz) em 05/04/2012 | Blog: http://casadopinduvoz.wordpress.com/


As distribuições segundo o Ranking do Distrowatch



Antes de descrever a distribuição que passou a ocupar o primeiro lugar, acabando com o longo reinado do Ubuntu, anoto que deixam de fazer parte deste artigo, o Mandriva (antigo sexto colocado), lugar ora ocupado pelo Arch Linux, e o PCLinuxOS, substituído na sétima posição pelo CentOS.

Nesta nova versão, não destaco a minha 'opinião', que passa a fazer parte da descrição da distro.

Também não destaco prós e contras, tudo porque quero influenciar o menos possível a escolha.

Como eu sempre digo, a escolha passa pelo teste de várias distribuições, pois cada uma delas tem vantagens e desvantagens que devem ser diretamente avaliadas pelos potenciais usuários.

1º lugar: Linux Mint


Quarta colocada no artigo de 2009, esta distribuição comunitária passou a distro da qual deriva, por oferecer mais facilidade ao usuário inciante (e, segundo muitos, por não ter optado pelo Unity, o desktop baseado em Compiz que se tornou padrão no Ubuntu 11.04).

Lançado em 2006, o Linux Mint era considerado uma das muitas customizações do Ubuntu, que trazia um desktop pronto para o uso diário, incluindo software restrito (patenteado) por padrão. 

Mas o Linux Mint sempre foi mais do que isso, já que desde seu lançamento, contava com ferramentas próprias de configuração e facilitação do uso. Tais como:
  • mintDesktop: Que configura o ambiente de trabalho;
  • mintMenu: Melhora a navegação entre os aplicativos instalados;
  • mintInstall: Prático instalador de software;
  • mintUpdate: Um atualizador de software otimizado.

Agora, além de tudo isso, ele traz um ambiente gráfico diferenciado, uma versão bastante modificada do GNOME 3/GNOME Shell, trazendo também o MATE, um fork do GNOME 2 baseado em GTK 3.

E o Cinnamon, um novo ambiente gráfico também baseado em GTK 3, e cujo objetivo é 'funcionar como o GNOME 2'. O Cinnamom, palavra inglesa para 'canela' (o condimento), é uma aposta ousada do principal desenvolvedor do Linux Mint, Clement Lefebvre.

Notem que, o Linux Mint continua totalmente compatível com os repositórios, incluindo os 'pessoais' (PPAs) do Ubuntu (a compatibilidade ocorre entre versões correspondentes). Sendo beneficiado também, pela vasta documentação produzida pelos usuários dessa última distro.

Por isso, é viável afirmar que ele traz o 'melhor de dois mundos' aos respectivos usuários:

- Por um lado, ele é comunitário, o que evita conhecidas restrições impostas às distros produzidas por empresas.
- Por outro, ele ainda tem uma sólida empresa por trás, já que é 100% compatível com o Ubuntu.

O Linux Mint percorreu um longo caminho desde o artigo de 2009, e desde seu lançamento, em 2006. E obteve sucesso, bastante sucesso, sendo hoje a distro de escolha para a grande maioria dos inciantes e também para muitos iniciados.

Além dos já citados aplicativos próprios, o Linux Mint, como o Ubuntu, do qual deriva diretamente, e o próprio Debian, do qual deriva indiretamente, usa o APT (podendo usar também o aptitude e o Synaptic) para gerenciar com competência e facilidade pacotes (programas) em formato DEB.

Anote-se, por último, que o Linux Mint possui também uma versão baseada no Debian de teste, conhecida como: Linux Mint Debian Edition (LMDE), e cuja ambição é tornar-se uma 'rolling release distro', ou 'distribuição de atualização contínua'.

Instalada uma única vez, e a partir de então, continuamente atualizada.

2º Lugar: Ubuntu


A 'mãe' (ou 'pai') do Linux Mint, perdeu o reinado para ele, como já dito aqui, mas manteve a segunda colocação.

Revisitando a primeira versão deste artigo, relembro que o projeto Ubuntu foi criado e é financiado pelo programador e multimilionário sul-africano, Mark Shuttleworth, mais conhecido por ter sido o segundo turista espacial.

Tal financiamento se dá através da empresa Canonical Ltd., fundada por Shuttleworth.

Após a criação de uma sólida estrutura Online, a primeira versão da distribuição, ou distro, foi lançada em 2004, tendo arregimentado um grande grupo de desenvolvedores e de usuários quase instantaneamente, contribuindo muito para isso, o fato de as mídias de instalação serem gratuitamente distribuídas para o mundo todo até bem pouco tempo.

E de 2004 até meados de 2011, o Ubuntu deu um verdadeiro 'passeio' nas demais distribuições GNU/Linux, instituindo um paradigma de usabilidade que acabou por beneficiar o GNU/Linux como um todo.

Embora baseado no ramo instável do Debian (Shuttleworth foi desenvolvedor do Debian), o Ubuntu mostrou-se razoavelmente estável ao longo dos anos e, principalmente, de fácil uso através de um GNOME bem acertado, que desde a versão 11.04 passou a ser "vestido" pelo Unity, aposta de seus desenvolvedores em termos de usabilidade, modernidade e integração entre vários dispositivos computacionais.

O Ubuntu tende a ser uma "distribuição de entrada", ou seja, aquela com a qual o novo usuário do GNU/Linux terá o primeiro contato, o que explica o aparente fracasso do Unity.

Com efeito, a novidade não agradaria aos novatos, pois muda bastante a forma de interagir com o computador. Também não agradaria aos veteranos pelo mesmo motivo, ou seja, o fato de preferirem o uso tradicional do desktop, ao menos até o presente momento mantido pelo Windows 7.

Assim, a rejeição ao Unity, pode ser capaz de 'derrubar' ainda mais o Ubuntu no longo prazo. Ou pode ser que ocorra exatamente o contrário, já que o Windows deve mudar de comportamento na próxima versão

O GNOME 3/GNOME Shell também não agrada, e a dupla Mate e Cinnamon ainda tem muito a evoluir, tudo isso levando a uma possível retomada de espaço pelo Ubuntu.

Como o Debian, do qual deriva diretamente, o Ubuntu usa o APT (podendo usar também o aptitude e o Synaptic) para gerenciar com competência e facilidade pacotes (programas) em formato DEB.

O Ubuntu conta também com uma "Central de Programas", nos moldes instituídos pela 'App Store' da Apple, e imitado pelo antigo Market do Google Android (agora, Google Play).

3° lugar: Fedora


Como lembrado na primeira versão deste artigo, o Fedora, nascido no final de 2003, é o substituto de uma das distribuições mais antigas, o famoso Red Hat Linux, surgido em 1995 e então em sua versão 9, lançada em março daquele mesmo ano (2003).

A Red Hat, a empresa americana responsável, dentre outras coisas, pelo desenvolvimento dos pacotes RPM, optou também em 2003, pelo modelo de desenvolvimento e uso abertos servindo a um sistema comercializado; sendo o Fedora o campo de provas e por ela vendido o RHEL, ou Red Hat Enterprise Linux. 

Por conta de sua prestigiosa ascendência, o Fedora é largamente utilizado, contando também com um grande número de desenvolvedores. 

Como o Ubuntu, o Fedora lança versões a cada seis meses. E por ser inovador, trazendo sempre as tecnologias mais recentes, traz algumas instabilidades, com as quais geralmente se pode conviver.

Exemplificando esta tendência à inovação, está a adoção pioneira do GNOME 3/GNOME Shell, que também não agradou a muitos usuários.

Apesar de não ser uma distribuição difícil, o Fedora não é tão fácil de utilizar quanto as distribuições que o antecederam neste artigo.

Mas há uma compensação que vem na forma da excelente contribuição comunitária denominada EasyLife, uma ferramenta de instalação de pacotes capaz de transformá-lo num desktop perfeito para o uso diário com uns poucos cliques. 

O gerenciamento de software, realizado pelo poderoso YUM, em linha de comando, e pela interface gráfica PackageKit, também merece destaque; sendo que desde a versão 11, lançada em 2009, o Fedora passou a fazer uso do Delta RPM, onde apenas o código alterado de cada pacote é baixado, economizando muitos Megabytes de banda.

Encerrando, testar o Fedora, a distro que dizem ser usada pelo próprio Linus Torvalds, é quase uma obrigação para quem gosta de GNU/Linux. 
    Próxima página

Páginas do artigo
   1. As distribuições segundo o Ranking do Distrowatch
   2. As distribuições segundo o Ranking - II
   3. As distribuições segundo o Ranking - III
   4. Conclusão e Bibliografia
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Comentários
[1] Comentário enviado por Diego_Henrique em 05/04/2012 - 10:53h

Artigo muito bem elaborado
Boa André
Favoritado!

[2] Comentário enviado por removido em 05/04/2012 - 11:12h

Ótimo artigo!!!
Só um adendo: na parte do Linux mint você falou que o MATE era baseado no gtk3
mas ele é baseado no gtk2.

Aliás, ele é o meu ambiente atual. hehe...

[3] Comentário enviado por removido em 05/04/2012 - 11:38h

Ótimo artigo!

[4] Comentário enviado por brk0_0 em 05/04/2012 - 12:50h

Concordo com os 10, talvez não nessa ordem, mas todos tem lugar merecido.
Acho que o Ubuntu 12.04, apesar de não gostarem do Unity, ainda supera, e muito, o Mint.
Ele será mais consistente no design, mais refinado, mais centralizado e, se deus quiser, mais estável.

Vejamos no fim de 2012, pois eu acho que o Elementary OS Luna vai vir com tudo.

Abraços!

[5] Comentário enviado por nicolo em 05/04/2012 - 13:05h

Supimpa o pulo do sétimo para o décimo sexto colocado, o velho slackware... nas névoas de Avalon, com lenços brancos druidas balançando às carícias do vento do norte....e a barca indo, indo, indo...


[6] Comentário enviado por Zaraki em 05/04/2012 - 13:11h

Parabéns pelo artigo :D

E realmente o Arch é a distro do momento. Vale a pena se testar!

[7] Comentário enviado por clodoaldops em 05/04/2012 - 13:57h

-leitura obrigatoria p/ quem está começando no linux
-parabens

[8] Comentário enviado por azk em 05/04/2012 - 14:30h

Ótimo artigo, André.
Hoje em dia tem distribuição para todo tipo de gosto, do usuário que usa o computador apenas para ouvir música e navegar na internet ao hacker curioso que deseja entender a fundo um sistema.
Muito boa essa seleção, já testei quase todas e me identifiquei mais com o Fedora e o senhor das distros, o Slackware.

[9] Comentário enviado por leandromoreirati em 05/04/2012 - 17:02h

A afirmação:

"Se você aprende a usar Red Hat, vai saber usar Red Hat, mas se você aprende a usar Slackware, vai saber usar GNU/Linux."

E eu sou prova viva disso, cresci no slack e ele ta da a base do S.O necessária para lidar com o linux, hoje trabalho com RH mas a distro que tem um lugar especial no meu coração é o Debian que sem sobra de dúvidas para mim é a melhor de todas as distros para se administrar.

O slack é ideal para iniciantes aprenderem mas aqui faço um parentese tem que ter perseverança pois ela não é babinha (ubutun) não.

Abraço a todos.

[10] Comentário enviado por levi linux em 05/04/2012 - 18:59h

Parabéns, excelente artigo, bastante didático. 11!

[11] Comentário enviado por adrianoh2 em 05/04/2012 - 20:00h

Outra coisa legal, e pode também somar ao artigo, é este site aqui:
http://futurist.se/gldt/ - Uma lista de Evolução de Linux e linha do tempo.

Muito bom também.

[12] Comentário enviado por pinduvoz em 05/04/2012 - 22:27h

Obrigado, pessoal, pelos comentários.

A intenção, como sempre, é ajudar quem quiser vir para o lado "branco" da força, ou seja, é para quem quiser experimentar e usar Linux.

---

Em tempo, estou com conexão ruim no feriado, portanto não devo aparecer muito por aqui.

Vou ficar com saudades(rsrsrs).

[13] Comentário enviado por removido em 05/04/2012 - 22:37h

Pena que vc falou só s 16 primeiras distros.

Se vc tivesse falado de mais algumas, era bem capaz de ter de falar do UbuntUCA kkkkkkkkkkkkkkkkk

======================

Agora falando sério. Parabéns pinduca, mais um excelente artigo, seus textos são primorosos. Abs

[14] Comentário enviado por levi linux em 06/04/2012 - 07:46h

Todo o texto está bem escrito, mas devo dizer, embora seja suspeito para falar, que adorei a parte que fala sobre o Slackware, principalmente o último parágrafo.

[15] Comentário enviado por WhiteHawk em 06/04/2012 - 10:05h

Ótimo artigo!

Bem escrito, objetivo, abrangendo as principais distribuições Linux do momento.

[16] Comentário enviado por levi linux em 06/04/2012 - 13:01h

Interessante como sempre tem algum engraçadinho tentando desmerecer bons trabalhos abaixando a nota.

[17] Comentário enviado por make.believe em 06/04/2012 - 16:43h

Ah DEBIAN...!!! NO COMMENTS!!!

Excelente post! Favoritado.

[18] Comentário enviado por hierarquia em 07/04/2012 - 09:54h

Gostei muito do artigo: bem escrito, direto e claro. Vivo testando distro diferentes, mas sem me aprofundar em nenhuma, agora me inspirei e vou instalar o slackware para aprender GNU/Linux.
Muito obrigado.

[19] Comentário enviado por leandro em 08/04/2012 - 08:52h

"Encerrando, se você já passou pelo Slackware e gosta de experimentar, o Arch Linux é provavelmente sua próxima distro. "

Arch Linux, aqui vou eu! rsrs

Excelente artigo: Impecavelmente escrito, didático e muito bem elaborado.

É uma pena que existam alguns invejosos que dedicam seu tempo a desmerecer o trabalho dos outros. E o pior: nem se dão ao trabalho de comentar para dizer o que não gostaram no artigo... falta de educação...

+10 para elevar a nota.

[20] Comentário enviado por dalveson em 09/04/2012 - 14:45h

Parabens pelo artigo, sem duvida nenhuma uma excelente referencia para aqueles que ainda não possuem sua distribuição favorita.
Debian oh, I love you and like other

[21] Comentário enviado por removido em 09/04/2012 - 18:32h

Ótimo artigo.
Slackware, Debian, Fedora.
Nem sei qual é o melhor!!!

[22] Comentário enviado por llevon em 10/04/2012 - 09:12h

Linux - fedora muito bom...

LLevon, soluções em backup, help desk, espelhamento linux e windows.
http://www.llevon.com.br

[23] Comentário enviado por marcolinux em 10/04/2012 - 16:13h

Apesar de colocar o openSuSE em 4º lugar, o que eu acho um crime, as informações estão ótimas! Belo artigo!
Só me tira uma dúvida, qual a base de usuários de cada uma destas distribuições ? Isso foi levado em consideração para o ranking ?

Att,

[24] Comentário enviado por pinduvoz em 14/04/2012 - 17:04h

O ranking é do Distrowatch e tem por base o número de cliques em cada distro pelos usuários do site.

Não é um ranking de usuários, portanto. É um ranking do "interesse" de usuários e não usuários em cada uma das distros.

No mais, agradeço todos os comentários e votos, esperando ter ajudado.

[25] Comentário enviado por valdemir1971 em 29/04/2012 - 02:25h

Muito interessante o artigo. Principalmente sobre o Slackware. Usei todas as distribuições mais conhecidas até chegar no Slackware. Bem que tentei, mas nunca mais conseguir sair dela !!!

[26] Comentário enviado por georgefernando em 19/06/2012 - 20:05h

Ótimo artigo, já usuei ubunto e fedoda mas nunca me identifiquei apesar de serem ótimas distro, curto slackware mas sempre desistir de instalar pela instalação dele em si, mas depois deste artigo e da frase de incentivo vu com certeza instalar ele no meu note.

Valeu.

[27] Comentário enviado por weickmann em 04/07/2012 - 23:51h

Artigo direto, bem elaborado e muito útil.
Muio bom. +10 +Favoritos
Iniciando projeto servidor Fedora... Vamos Lá :) Slack ainda é muito pra mim rsrsrs.
Abraço

[28] Comentário enviado por pinduvoz em 03/08/2012 - 08:19h

Vcs viram a arrancada do Mageia?

Passou todo mundo, menos Ubuntu (2º) e Mint (1º).

Parabéns ao Mageia, uma das melhores distros KDE4 que eu já usei.

[29] Comentário enviado por pinduvoz em 21/09/2012 - 15:29h

Mageia passou o Ubuntu, que é agora o terceiro colocado.

[30] Comentário enviado por ronaldrs em 06/11/2012 - 16:12h

Gostei muito do artigo e do Linux mint por sua interface

[31] Comentário enviado por gerola em 10/12/2012 - 10:51h

Gostaria que fosse dada uma oportunidade para o ZoriOS-6. Na minha opinião mais rápida que o Mint e com todos os recursos daquele.
Abraço e parabéns pelo lúcido artigo!
Gerola

[32] Comentário enviado por lcavalheiro em 16/12/2012 - 14:34h

pinduvoz, o artigo está excelente. Só tem um detalhe pra pentelhar: quem usa o princípio KISS é o Slackware. O Arch usa a formulação Keep It Simple, Keep it Lightweight ;-)

"Resumindo, se você quer mesmo aprender a usar GNU/Linux, deve passar pela experiência de instalar, configurar e usar Slackware, ficando desde logo avisado que poderá vir a gostar tanto dele que não o trocará por outra distro."

E não apenas isso, você acaba não conseguindo usar distros mais user-friendly, como o Ubuntu, por muito tempo. Vai entender...

[33] Comentário enviado por pinduvoz em 16/12/2012 - 23:34h

KISS, que significa "beijo" em inglês, é também um acrônimo para "Keep It Simple, Stupid", ou para suas variantes "Keep It Sweat & Simple", "Keep it Short & Simple" e "Keep it Simple, Silly".

Trata-se de um princípio geral que valoriza a simplicidade do projeto e defende que toda a complexidade desnecessária seja descartada. O que se pretende, especialmente quando falamos de desenvolvimento de software, é ir "direto ao ponto", com objetividade e eficiência.

O princípio em tela, na minha opinião, é apoiado tanto por Patrick Volkerding, criador do Slackware, quanto por Judd Vinet, criador do Arch Linux, ainda que o último, como bem lembrou o colega lcavalheiro, prefira a frase "Keep It Simple, Keep it Lightweight". No fundo, é a mesma filosofia.

[34] Comentário enviado por marhc em 10/01/2013 - 09:45h

Por favor, atualize a matéria com alguma informação sobre o Mageia.

[35] Comentário enviado por saulodr em 10/01/2013 - 21:29h

Grande post.
Tenho testado quase todas as distros mencionadas. Concordo plenamente com o mencionado. Quanto ao Mageia, que também já testei e hoje testo o Rosa Fresh 2012, distro Russa, ambas são derivadas do Mandriva. Por enquanto estou testando, e gostando. A arte gráfica é digno de nota. Mas como comentado pelo PINDUVOZ, no início do post, ele não iria discorrer sobre o Mandriva. Mas faço coro, uma atualização com resalvas a variantes, seria interessante.

[36] Comentário enviado por pinduvoz em 11/01/2013 - 08:32h


[34] Comentário enviado por marhc em 10/01/2013 - 09:45h:

Por favor, atualize a matéria com alguma informação sobre o Mageia.


Desde que eu escrevi este post o Mageia passou muitas distros no ranking. Hoje ele é o segundo colocado, atrás apenas do Mint.

Mas sobre atualizar, vai ficar para abril deste ano, pelo menos, até porque a única mudança seria a entrada do Mageia no lugar do CentOS.

[37] Comentário enviado por saulodr em 12/01/2013 - 09:15h

Realmente é a única mudança. Ainda assim, um grande post, não somente pelo ranking mas pela explicação e motivos da posição de cada distro. Valeu.

[38] Comentário enviado por lcavalheiro em 12/01/2013 - 09:31h

Espera o Debian lançar oficialmente sua versão 7.0

[39] Comentário enviado por pinduvoz em 03/02/2013 - 02:55h


[2] Comentário enviado por Seninha em 05/04/2012 - 11:12h:

Ótimo artigo!!!
Só um adendo: na parte do Linux mint você falou que o MATE era baseado no gtk3
mas ele é baseado no gtk2.

Aliás, ele é o meu ambiente atual. hehe...


Realmente. É GTK2.

As primeiras notícias diziam que o Mate era um Gnome 2 portado para GTK3, mas essa era a direção do projeto, que não foi e não será atingida tão cedo.

Um Gnome 2 GTK3 virá antes com o Consort, o fork do Gnome Classic que turma do SolusOS vai lançar oportunamente.

[40] Comentário enviado por marbreu em 27/08/2013 - 18:32h

Belo artigo, só para colaborar envio o link da distrowatch sobre o hanking das melhores distros baixadas e comentadas de 2012 http://distrowatch.com/index.php?dataspan=2012,Abraços

[41] Comentário enviado por SlackerPh em 26/09/2013 - 20:58h

Ótimo artigo!

Atualmente uso Slackware 14 no PC e Linux Mint 13 no note :D


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