Será que um dia vai existir alguma distro pra roubar a coroa do Ubuntu?

73. Re: Será que um dia vai existir alguma distro pra roubar a coroa do Ubuntu?

André Marques Hörshen
andremarques

(usa Fedora)

Enviado em 01/02/2021 - 22:49h

mauricio123 escreveu:


Uma possível explicação para isso é que o Ubuntu e demais derivações são focados em trazer comodidade ao usuários mais básicos, que só querem uma distro estável e cheio de pacotes para instalar. Alguns também podem aproveitar alguns desses recursos para instalar programas com mais facilidade relacionados ao seu trabalho.

Você não encontra PPA no Debian, Slackware (seria até uma piada), Manjaro e por aí vai, só no ubuntu e suas derivações. A canonical criou os Snaps (ainda insisto na sugestão de opção de desabilitação para quem não quiser usar snap), e não sei se usa flatpack também porque é tempo que não testo o Ubuntu desde o Lubuntu 16. mas as demais variações usam. Aí se o usuário gosta de distros com opções de programas a dar com os pés, não vai dar outra.

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Conhecimento não se Leva para o Túmulo.
https://github.com/MauricioFerrari-NovaTrento


Mano, se a desculpa é ter mais opções de programas disponíveis, então o Manjaro ganharia. Por quê?! Simplesmente porque eles tem acesso ao repositório do Arch (que não é pequeno), além do acesso ao AUR, flatpak e snap, tudo isso graficamente através do Pamac. E pelo que li, eles querem adicionar acesso a AppImages também. Não conheço nenhuma distro que tenha algo assim tão completo e nem por isso geral tá usando Manjaro.
Lembro também que existe um programinha que transforma pacotes deb e rpm de forma automatizada em algo possível de ser lido pelo Arch. Um programa funcional, sem necessidade de fazer de forma manual.

Ao meu ver existem outros motivos mais fortes pra geral tá usando o Ubuntu. E quantidade de software não deve ser o motivo "principal".


  


74. Re: Será que um dia vai existir alguma distro pra roubar a coroa do Ubuntu?

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(usa Nenhuma)

Enviado em 02/02/2021 - 09:17h

andremarques escreveu:

Ao meu ver existem outros motivos mais fortes pra geral tá usando o Ubuntu. E quantidade de software não deve ser o motivo "principal".


Marketing. A Canonical investiu (e ainda investe) em marketing para o Ubuntu. No passado, o marketing para o Ubuntu desktop era mais forte (na época do Unity e do GNOME 2.x).

A opção de receber o Live CD do Ubuntu em casa - sem custo algum - contribuiu e muito para a divulgação do Ubuntu.

Hoje o marketing deles é mais direcionado para serviços em cloud e servidores.


75. Re: Será que um dia vai existir alguma distro pra roubar a coroa do Ubuntu?

Mauricio Ferrari
maurixnovatrento

(usa Slackware)

Enviado em 02/02/2021 - 11:41h


andremarques escreveu:

Mano, se a desculpa é ter mais opções de programas disponíveis, então o Manjaro ganharia. Por quê?! Simplesmente porque eles tem acesso ao repositório do Arch (que não é pequeno), além do acesso ao AUR, flatpak e snap, tudo isso graficamente através do Pamac. E pelo que li, eles querem adicionar acesso a AppImages também. Não conheço nenhuma distro que tenha algo assim tão completo e nem por isso geral tá usando Manjaro.
Lembro também que existe um programinha que transforma pacotes deb e rpm de forma automatizada em algo possível de ser lido pelo Arch. Um programa funcional, sem necessidade de fazer de forma manual.

Ao meu ver existem outros motivos mais fortes pra geral tá usando o Ubuntu. E quantidade de software não deve ser o motivo "principal".


Talvez porque o Manjaro, sendo baseado no Arch que é rolling release, não passa tanta confiança em relação a estabilidade comparado com distros baseados em Debian e Ubuntu, Talvez o nome Rolling espante um pouco os usuários que buscam estabilidade. Muitos usuário preferem distros com a denominação Stable.

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76. Re: Será que um dia vai existir alguma distro pra roubar a coroa do Ubuntu?

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(usa Nenhuma)

Enviado em 02/02/2021 - 12:00h

andremarques escreveu:

mauricio123 escreveu:


Uma possível explicação para isso é que o Ubuntu e demais derivações são focados em trazer comodidade ao usuários mais básicos, que só querem uma distro estável e cheio de pacotes para instalar. Alguns também podem aproveitar alguns desses recursos para instalar programas com mais facilidade relacionados ao seu trabalho.

Você não encontra PPA no Debian, Slackware (seria até uma piada), Manjaro e por aí vai, só no ubuntu e suas derivações. A canonical criou os Snaps (ainda insisto na sugestão de opção de desabilitação para quem não quiser usar snap), e não sei se usa flatpack também porque é tempo que não testo o Ubuntu desde o Lubuntu 16. mas as demais variações usam. Aí se o usuário gosta de distros com opções de programas a dar com os pés, não vai dar outra.

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Mano, se a desculpa é ter mais opções de programas disponíveis, então o Manjaro ganharia. Por quê?! Simplesmente porque eles tem acesso ao repositório do Arch (que não é pequeno), além do acesso ao AUR, flatpak e snap, tudo isso graficamente através do Pamac. E pelo que li, eles querem adicionar acesso a AppImages também. Não conheço nenhuma distro que tenha algo assim tão completo e nem por isso geral tá usando Manjaro.
Lembro também que existe um programinha que transforma pacotes deb e rpm de forma automatizada em algo possível de ser lido pelo Arch. Um programa funcional, sem necessidade de fazer de forma manual.

Ao meu ver existem outros motivos mais fortes pra geral tá usando o Ubuntu. E quantidade de software não deve ser o motivo "principal".


O AUR diz ter bastante softwares disponíveis, mas quando usei o Manjaro (e até o Arch Linux já usei), a quantidade de softwares era muito menor que a disponível para o Ubuntu / Debian. Além disso, vários softwares que encontrei no AUR tinham problemas de dependências que eu deveria satisfazer manualmente (ué, tô usando Slackware e não sabia?), e outros softwares davam problema com a libc ou simplesmente não funcionavam sem uma explicação plausível. Além disso, a primeira vez que me aventurei no Arch Linux o escolhi para uma instalação minimalista graças à propaganda de que é uma distro minimalista, mas mesmo tendo configurado para o gerenciador de pacotes requisitar somente os pacotes obrigatórios, era me exigido instalar muito mais pacotes do que eu teria caso estivesse usando o extinto Ubuntu Minimal, ou o Debian Netinstall, ou seja, o resultado era um sistema maior a não ser que eu recorresse ao código fonte.
Pra mim, um sistema com poucos pacotes disponíveis, mesmo esses poucos pacotes tem problemas de dependências não resolvidas ou simplesmente não funcionam, pra mim isso não serve.


77. Re: Será que um dia vai existir alguma distro pra roubar a coroa do Ubuntu?

josinaldo
-josinaldo-

(usa KUbuntu)

Enviado em 02/02/2021 - 12:18h

Resumindo tudo o que foi debatido no tópico:

O próprio Linux que carrega a coroa, é um reino formado por príncipes (as distribuições).

Nenhum usuário (de todos os níveis) fica perdido nessa imensidão que é Sistema Linux.


78. Re: Será que um dia vai existir alguma distro pra roubar a coroa do Ubuntu?

Mauricio Ferrari
maurixnovatrento

(usa Slackware)

Enviado em 02/02/2021 - 12:41h


-josinaldo- escreveu:

Resumindo tudo o que foi debatido no tópico:

O próprio Linux que carrega a coroa, é um reino formado por príncipes (as distribuições).

Nenhum usuário (de todos os níveis) fica perdido nessa imensidão que é Sistema Linux.


Agora escreveu bonito.

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79. Re: Será que um dia vai existir alguma distro pra roubar a coroa do Ubuntu?

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(usa Nenhuma)

Enviado em 02/02/2021 - 12:56h

andremarques escreveu:

Sanyo escreveu:

mauricio123 escreveu:


bilufe escreveu:

[...]

O Linux Mint é diretamente afetado por qualquer coisa que o Ubuntu faça, simplementes porque é uma remasterização do Ubuntu. Dá uma olhada no sources.list do Linux Mint, os repositórios do Ubuntu lá estão citados. Dê uma olhada no conteúdo dos repositórios do Linux Mint, além do Cinnamon e do X-apps somente há temas lá, isso significa que o core, a base, do sistema vem do Ubuntu.
Você pode citar a versão baseada no Debian, que não é a principal, como forma de não depender das decisões da Canonical.



Até aí estamos de acordo. E não acho ruim o Linux Mint pegar carona com o Ubuntu, afinal vai da preferência de cada um. A canonical contribui muito para o Mundo Linux, embora alguns pontos são questionáveis como a questão de não ter uma opção acessível para a desativação dos Snaps, para quem não quer usar essa tecnologia. Outro ponto que eu percebi é que tinha uma boa porção de usuários Ubuntu que curtia o Unity e a canonical deixou essa DE para o segundo plano, ou seja, não colocaram como a DE principal.

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Já tive a chance de conversar com o Shuttleworth e ele disse que mantem mais o Ubuntu (desktop) "vivo" porque é uma paixão dele, mas se no futuro ele vê que não vale a pena, pode largar o desenvolvimento para desktop já que o dinheiro vem majoritariamente de outros serviços do Ubuntu e não do desktop em si.

Eu tenho um chute que, talvez no futuro, o Ubuntu se torne algo similar a RHEL com foco principal em suporte, IoT, serviços, modelagem e servidores.


Seria um "baque" muito grande nessas remasters se o Ubuntu acabasse com sua versão em desktop...

Só queria ver a cara de distros como Elementary, Mint, Pop OS, Linux Lite se o "Ubuntu" acabasse no desktop...

Aposto que a maioria iria morrer ou correr pra abraçar o Debian, pela proximidade com Ubuntu. Mint já tem seu plano B... Já as outras... KKKKK

Até que seria legal se algo assim ocorresse, pois forçaria todos a sairem debaixo da saia de dependência do Ubuntu e criarem seus próprios sistemas ou criar mais opções sem um monopolio específico. Mas conhecendo a galera do Linux, aposto que iriam todos pro Debian e este seria o "novo" Ubuntu.


No passado havia um remaster do Ubuntu chamado PearOS. Alguns integrantes do BR-Linux a usavam e louvavam a distribuição, diziam que era uma distribuição que havia desenvolvido um ambiente gráfico próprio baseado no Gnome e que era único em todo mundo Linux.

Eu repliquei a aparência do PearOS numa instalação do Ubuntu, através do Gnome-classic, somente usando temas disponíveis no www.gnome-look.org, ajustei os painéis, instalei o Global Menu, a dock Plank, o gerenciador de janelas Gala, o lançador Slingscold e ficou idêntico ao PearOS.

Algum tempo depois, o Gnome anunciou o fim do Gnome-classic e, logo em seguida, foi anunciada a "venda" do PearOS. No BR-Linux discutimos o assunto da venda, eu relatei que duvidava da "venda" da distribuição, pois o próprio criador disse que vendeu para uma empresa mas que não poderia revelar qual devido a cláusulas contratuais da venda, e que o objetivo seria integrar a distribuição em produtos daquela empresa. Até hoje estou esperando o PearOS ressurgir através da suposta compradora, ou um produto que tenha origem no PearOS aparecer por aí, tenho certeza que nada disso vai ocorrer. Na época, relatei que o PearOS foi descontinuado porque o Gnome Classic também foi, desta forma não seria possível continuar a oferecer um ambiente Mac-like sem que os usuários percebessem que era apenas uma customização.

O PearOS é apenas um exemplo de como as coisas são feitas pelos remasterizadores, pouco trabalho de verdade e muita dependência do trabalho alheio.

Os remasters que dependem de produtos de terceiros podem acabar a qualquer momento, mesmo aqueles que são Debian-like. No caso do PearOS, o motivo do fim do remaster foi o fim do Gnome Classic, pois a distro dependia totalmente dele para oferecer uma customização que passava como algo original para a maioria dos usuários da distro.



80. Re: Será que um dia vai existir alguma distro pra roubar a coroa do Ubuntu?

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(usa Nenhuma)

Enviado em 02/02/2021 - 13:28h


bilufe escreveu:
O PearOS é apenas um exemplo de como as coisas são feitas pelos remasterizadores, pouco trabalho de verdade e muita dependência do trabalho alheio.

Os remasters que dependem de produtos de terceiros podem acabar a qualquer momento, mesmo aqueles que são Debian-like. No caso do PearOS, o motivo do fim do remaster foi o fim do Gnome Classic, pois a distro dependia totalmente dele para oferecer uma customização que passava como algo original para a maioria dos usuários da distro.


Eu lembro da história do PearOS. Não sei se foi descontinuado pelo fato do fim do gnome 2.x, já que eles poderiam continuar a remasterização utilizando o MATE (que na época ainda estava no início do desenvolvimento), ou o Xfce, para manter o mesmo visual.

Acredito que eles inventaram essa história de "venda da distribuição" para cancelar de fato o projeto, que só estava tomando tempo do mantenedor. Apesar de ser uma refisefuqui, empacotar temas e gerar iso toma tempo também.





81. Re: Será que um dia vai existir alguma distro pra roubar a coroa do Ubuntu?

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(usa Nenhuma)

Enviado em 02/02/2021 - 20:45h

ru4n escreveu:


bilufe escreveu:
O PearOS é apenas um exemplo de como as coisas são feitas pelos remasterizadores, pouco trabalho de verdade e muita dependência do trabalho alheio.

Os remasters que dependem de produtos de terceiros podem acabar a qualquer momento, mesmo aqueles que são Debian-like. No caso do PearOS, o motivo do fim do remaster foi o fim do Gnome Classic, pois a distro dependia totalmente dele para oferecer uma customização que passava como algo original para a maioria dos usuários da distro.


Eu lembro da história do PearOS. Não sei se foi descontinuado pelo fato do fim do gnome 2.x, já que eles poderiam continuar a remasterização utilizando o MATE (que na época ainda estava no início do desenvolvimento), ou o Xfce, para manter o mesmo visual.

Acredito que eles inventaram essa história de "venda da distribuição" para cancelar de fato o projeto, que só estava tomando tempo do mantenedor. Apesar de ser uma refisefuqui, empacotar temas e gerar iso toma tempo também.




O PearOS não era Gnome 2.x, mas sim Gnome Classic.
O Gnome Classic era construído em GTK3, era bem mais travado (para editar um painel necessitava uma combinação de teclas, e a maioria dos usuários não conseguia fazer as alterações necessárias nele.
Se o desenvolvedor do PearOS fosse oferecer uma versão com Mate ou Xfce, ficaria bem claro para os usuários que tratava-se apenas de um remaster. Muitos usuários acreditavam que a distro realmente era inovadora, primeiro porque desconheciam o Gnome Classic (não era comum uma distribuição usá-lo), e segundo porque não conheciam a flexibilidade de escolher os próprios componentes para criar um DE alternativo (PearOS usava Plank, Gala, Slingscold, Global Menu e temas que imitavam o OS X).


82. Re: Será que um dia vai existir alguma distro pra roubar a coroa do Ubuntu?

Mauricio Ferrari
maurixnovatrento

(usa Slackware)

Enviado em 02/02/2021 - 23:17h


Sobre esse PearOS não posso questionar, nunca usei e não sei como ele era. Mas se queriam oferecer algo inovador, por que não criaram um fork?

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https://github.com/MauricioFerrari-NovaTrento



83. Re: Será que um dia vai existir alguma distro pra roubar a coroa do Ubuntu?

Clodoaldo Santos
clodoaldops

(usa Linux Mint)

Enviado em 03/02/2021 - 08:17h

Se você prefere qualquer outro Linux que não o Ubuntu , este já foi desbancado por aquele!

Ubuntu tem lugar cativo na minha partição de testes, mas há muitos anos perdeu o lugar para o LinuxMint como minha distribuição principal.

Mais importante do que outros pensam é você descobrir e dominar aquilo que é melhor pra você.





84. Re: Será que um dia vai existir alguma distro pra roubar a coroa do Ubuntu?

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(usa Nenhuma)

Enviado em 03/02/2021 - 10:29h

bilufe escreveu:

O PearOS não era Gnome 2.x, mas sim Gnome Classic.
O Gnome Classic era construído em GTK3, era bem mais travado (para editar um painel necessitava uma combinação de teclas, e a maioria dos usuários não conseguia fazer as alterações necessárias nele.
Se o desenvolvedor do PearOS fosse oferecer uma versão com Mate ou Xfce, ficaria bem claro para os usuários que tratava-se apenas de um remaster. Muitos usuários acreditavam que a distro realmente era inovadora, primeiro porque desconheciam o Gnome Classic (não era comum uma distribuição usá-lo), e segundo porque não conheciam a flexibilidade de escolher os próprios componentes para criar um DE alternativo (PearOS usava Plank, Gala, Slingscold, Global Menu e temas que imitavam o OS X).


O modo "classic" do GNOME 3.x é tão desconhecido que eu nem lembrava mais dele. Associei o "classic" com o antigo gnome 2.x.

Acredito que o Elementary OS é bem mais polido que o PearOS. Ou seja, o PearOS não faz falta pra quem procura uma distro macOS like.






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