Será que um dia vai existir alguma distro pra roubar a coroa do Ubuntu?

maurixnovatrento
(usa Slackware)

Enviado em 26/01/2021 - 20:41h

A popularidade do Ubuntu vem do fato do iniciante perguntar qual distro testar e o outro responde, começa com o Ubuntu mesmo. Alguns vão gostar dele e outros vão pular para outras distros. O negócio é que sempre vai ter usuários iniciantes, e desses raramente vão começar usando outras distros de início sem ser o Ubuntu. Eu fui uma quebra a regra, comecei com o Linux Mint e já me mandei pro Slackware e por mais que eu tente gostar de outras distros, não tem jeito de eu achar uma alternativa ao Slackware. É sério, já testei muitas.

Pronto, explicado a popularidade do bichinho.

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Conhecimento não se Leva para o Túmulo.

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WalkerPR
(usa Linux Mint)

Enviado em 27/01/2021 - 08:40h

No meu caso, em 2006, quem me indicou foi o Google . . . rsrsrsrs.
Eu havia colocado na busca "distribuição linux caseira", e o primeiro resultado que apareceu na época foi Big Linux. O instalei, fiquei alguns meses com ele. Depois me indicaram Ubuntu. Anos depois, por curiosidade, passei por Linux Mint, Xubuntu, CentOS, Debian, openSUSE, Deepin, Fedora.

Hoje estou com KDE Neon (Ubuntu 20.04.1 based), desde 2019. Por mais que eu teste outras distros, sempre volto ao Ubuntu. Questão de comodidade, confiabilidade, e robustez.
Mas lógico, se preciso for, devido ao hardware, eu recorro a outras distros.

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"Linux: several flavors, one way: - Freedom of choice!"

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 27/01/2021 - 11:58h

O Linux Mint é diretamente afetado por qualquer coisa que o Ubuntu faça, simplementes porque é uma remasterização do Ubuntu. Dá uma olhada no sources.list do Linux Mint, os repositórios do Ubuntu lá estão citados. Dê uma olhada no conteúdo dos repositórios do Linux Mint, além do Cinnamon e do X-apps somente há temas lá, isso significa que o core, a base, do sistema vem do Ubuntu.
Você pode citar a versão baseada no Debian, que não é a principal, como forma de não depender das decisões da Canonical.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 27/01/2021 - 12:04h

A popularidade do Ubuntu vem do uso que o mesmo tem, não adianta querer tapar o sol com a peneira ao dizer que a popularidade do Ubuntu é por causa dos questionamentos feitos no Google de qual distro usar.

É óbvio que a distribuição mais usada também será a mais recomendada. O Ubuntu é o mais recomendado porque ele tem mais usuários, é a distro mais popular. Se a distro mais popular e com mais usuários fosse o Fedora, certametne a recomendação para um usuário iniciante seria o Fedora.

Até agora ninguém apresentou números, somente eu trouxe um método de medir o interesse nas distribuições e pode-se verificar que o Ubuntu é de longe a distribuição que mais gera interesse nos usuários. Isso porque ela também é a mais usada.

Lembrando que a maioria das pessoas não participa de fórum, não é ativista de software livre, são pessoas que simplesmente usam o sistema e não estão interessadas em fazer ativismo ou contar para todo mundo, olha eu uso Ubuntu.

maurixnovatrento
(usa Slackware)

Enviado em 27/01/2021 - 12:27h

Tá de brincadeira cara. Usou o Fedora como exemplo. Nem se fosse a mais popular não recomendaria para usuários iniciantes. Eu já testei várias distros, devo admitir que a melhor distribuição para iniciantes vem da familia do ubuntu, não tem como fugir disso. Estou considerando também os remaster.

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maurixnovatrento
(usa Slackware)

Enviado em 27/01/2021 - 12:37h

Até aí estamos de acordo. E não acho ruim o Linux Mint pegar carona com o Ubuntu, afinal vai da preferência de cada um. A canonical contribui muito para o Mundo Linux, embora alguns pontos são questionáveis como a questão de não ter uma opção acessível para a desativação dos Snaps, para quem não quer usar essa tecnologia. Outro ponto que eu percebi é que tinha uma boa porção de usuários Ubuntu que curtia o Unity e a canonical deixou essa DE para o segundo plano, ou seja, não colocaram como a DE principal.

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clodoaldops
(usa Linux Mint)

Enviado em 27/01/2021 - 12:56h

Nunca fomos e nunca seremos mais que 5% de usuários desktop/laptop
Discutir popularidade em número tão pequeno de usuários é desnecessário.
Briga por migalhas!

maurixnovatrento
(usa Slackware)

Enviado em 27/01/2021 - 13:07h

Tudo bem eu te entendo. No fim, é só uma questão de escolher uma e usar.

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Sanyo
(usa Lubuntu)

Enviado em 27/01/2021 - 14:35h

O boca a boca também conta, mas ser popular não significa automaticamente que seja algo bom, só por ser popular. Há muitas coisas populares que são péssimas...
Linux Mint (se não for LMDE) é Ubuntu.

Sanyo
(usa Lubuntu)

Enviado em 27/01/2021 - 14:49h

Não sejo problema algum em ser resmaterização do Ubuntu, tanto que o Ubuntu foi do Debian e ainda é, de forma indireta... O Linux permite que forks e remasterizações existam e coexistam.
Além do Cinnamon e X-apps? Isso já é bastante coisa, porque tem distros que nem sequer criam nada, só copiam, sabe o termo "refisefuqui"? Pois é. A equipe do Mint tem cada vez mais se distanciado do Ubuntu, vide a treta com os snaps. O Mint até resolveu empacotar o Chromium como DEB e sabe-se lá que no futuro eles não larguem o Ubuntu 100% ou comecem a empacotar várias coisas que o Ubuntu não empacota aumentar o número de software? O Pop!_OS faz isso com drivers, kernel, pacotes extras, principalmente pacotes relacionado ao Wine. Estive conversando com o @xenopeek, ele faz parte da equipe do Mint e disse que o Mint tem planos de recriar um novo ecosistema próprio e dentro do possível depender menos do Ubuntu.
Venho percebendo um empenho por parte deles em realmente criar novos apps para o "ecosistema" do Mint, como WebApps, Hypnotix. O gestor de atualização deles eu considero fantástico. Atualmente estão aprimorando o gestor de drivers para o Mint e LMDE.

Sanyo
(usa Lubuntu)

Enviado em 27/01/2021 - 14:51h

Uma coisa que aprendi na vida é nunca dizer "nunca". O mundo dá voltas...
"O ser humano nunca vai voar"
"O ser humano nunca vai a lua"
"O ser humano nunca irá morar fora da terra"

Sanyo
(usa Lubuntu)

Enviado em 27/01/2021 - 14:58h

Já tive a chance de conversar com o Shuttleworth e ele disse que mantem mais o Ubuntu (desktop) "vivo" porque é uma paixão dele, mas se no futuro ele vê que não vale a pena, pode largar o desenvolvimento para desktop já que o dinheiro vem majoritariamente de outros serviços do Ubuntu e não do desktop em si.

Eu tenho um chute que, talvez no futuro, o Ubuntu se torne algo similar a RHEL com foco principal em suporte, IoT, serviços, modelagem e servidores.