PT ou PSDB? E agora? [RESOLVIDO]

clodoaldops
(usa Linux Mint)

Enviado em 17/10/2010 - 23:25h

Vendo e ouvindo as propagandas politicas no radio e tv só vejo acusações de ambas as partes.
Eles não se importam em mostrar o que tem bom... mas o que o outro tem de ruim... ou seja temos que escolher o menos pior... e p/ mim o menos pior é...

Lordmetalex
(usa Linux Mint)

Enviado em 17/10/2010 - 23:40h

ipi, não sou de maneira alguma homofóbico, sou Cristão e como tal defendo o ponto de vista Cristão. Como disse nenhum dos dois candidatos prestam, todos os dois só estão pensando no próprio bolso.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 17/10/2010 - 23:58h

Calma amigos pingüins!
Que não nos deixemos controlar pelas ardilosas estratégias elaboradas por raposas do marketing político. A intenção deles é nos 'pegar' pelos sentimentos de simpatia/antipatia e amor/ódio que cada um dos candidatos desperta em nós.
Que sejamos mais sagazes e mais inteligentes que eles.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 18/10/2010 - 01:12h

Temos de manter nossa serenidade apesar de tudo.

Qualquer um que ganhar a eleição vai ter de enfrentar esse pacotão que já está tramitando há algum tempo.
E sob a alegação de que "o estado é laico" vão decidir exatamente aquilo que interessa aos lobbies e não ao povo.
Politicagem não muda de jeito nenhum, é sempre a mesma coisa.
Portanto, EM NENHUM MOMENTO essa turma jamais pensou em religião, moral, saúde pública, direitos da mulher, direitos dos homossexuais, nada disso.
Eles estão candando e agando para tudo isso.

Quanto à CNBB, ela recuou apenas por ter sido ameaçada de processo por "crime eleitoral", graças a uma "graciosa" ação de três bispos que - no nome da CNBB - encomendaram a uma gráfica milhões de panfletos recomendando aos fiéis católicos não votar especificamente em um dos candidatos.
Contudo, mesmo de boca fechada, já sabemos o que esses bispos - e todos os demais - pensam a respeito.
Estão certos e devem ser levados em consideração, ou estão errados e são um bando de ignorantes e inconsequentes?
Lembrem-se de que NÓS é que iremos decidir isso na hora de votar, sejamos religiosos ou não.

Agora, devemos cobrar duramente os resultados das alegações desses lobbistas: Se é questão de "saúde pública", então que a saúde pública seja agraciada com verbas condizentes.
Se é para preservar os "direitos humanos", então que sejam preservados os direitos de quem é humano.
Se é para cuidar do "bem estar da mulher", então que TODAS as mulheres possam ser atendidas em suas necessidades mais básicas: Emprego e renda, saúde, segurança doméstica, respeito...
E que os direitos civís dos homossexuais em virtude de contrato possam ser preservados, e que não mais sejam vítimas de agressões.
Mas que a boiolice quando simplesmente desvairada e indecorosa e praticada em lugares públicos possa continuar sendo considerada contrária aos preceitos da moral e da decência.
Afinal, o direito de um acaba exatamente onde começa o direito alheio.
Sou favorável ao "João" ter garantida a possibilidade de fazer um contrato civil de convivência com o "Antonio" no sentido de poderem formar um patrimônio em comum, e ter - por exemplo - seus bens comuns preservados em caso de morte de um dos contratantes (Da mesma forma a "Maria" com a "Josefa").
Mais jamais vou concordar em dar a quem quer que seja o direito de praticar obscenidades em público sob o pretexto de "estar em gozo de seus direitos".
Entre quatro paredes, que se virem. Sejam servidos. Mas em público NÃO. Isso é antes de tudo falta de educação, de respeito e de civismo.
Respeitem para serem respeitados.

stack_of
(usa Slackware)

Enviado em 18/10/2010 - 22:06h

Ja dizia Denis Diderot, "Os homens jamais serão livres enquanto não seja estrangulado o último rei com as tripas do último padre".

Não sou muito simpático à Igreja Católica Romana. Ao longo da história deixou uma lista de crimes e sujeiras enorme.

Apesar de me posicionar contra o PT não vejo bem a interferência direta da Igreja no pleito.

Quanto ao casamento homosexual, sou contra.
Casamento é coisa sagrada, instituído por Deus.
Homosexualismo ja foi considerado doença (vide DSM-II, a classificação de doenças psiquiátricas de uma associação de psiquiatria americana, largamente urtilizada) e a aceitação do homossexualismo esta longe de ser unanimidade. Os homossexuais podem realizar a união civil estável, para garantir direitos do casal.

ipi
(usa Lubuntu)

Enviado em 18/10/2010 - 23:30h

Unanimidade???? Essa foi pra rir ou pra chorar?

Ps. Esse forum precisa da função "quote" com urgência.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 19/10/2010 - 12:48h

Estranhamente - e por debaixo dos panos - o homossexualismo deixou repentinamente de ser considerado uma "patologia" (ou ou "estado patológico")para ser considerado como uma "opção sexual", sendo PROIBIDO (e não sugerido) aos profissionais de saúde considerá-lo uma doença.
A ciência eventualmente chaga à conclusão de que certas assunções estavam erradas no passado, e procura corrigí-las a se tempo.
Parte da importante teoria evolutiva de Darwin foi resumida ao absurdo, e muitos preceitos matemáticos caíram por terra.
Mas para que isso acontecesse levou muito tempo e exaustivas demonstrações.
Nicolau Copérnico, apesar de 100% correto em suas afirmações de natureza científica, somente há pouco tempo foi PERDOADO pela Igreja, através do Papa Karol Woytila.
Se sua própria vida tivesse dependido de tal perdão ele estaria tocando harpa no andar de cima.

Será que os suicidas também não tem nenhuma patologia e estão exercendo uma "opção"?

Por que existe a palavra "[*****]" pela qual os homossexuais eram tratados? Essa palavra nada tem a ver com o animal da classe dos cervídeos e que se chama veado (com E); Esse termo vem de "via", "caminho" de onde se derivam as palavras "enviar", "desviar", etc.
"[*****]" significa "conduzido", "encaminhado", "induzido", "levado por determinado caminho" e poderia ser usado em qualquer outra circunstância.
Porém o termo adquiriu um aspecto pejorativo, e hoje, embora corretamente, não ficaria bem dizer por exemplo que as pessoas foram viadas a usar o Windows, por exemplo.

O que digo é que comportamentos sociais não podem ser definidos como "doença" ou "não doença" assim "na base da carteirada". Cada caso é um caso, e deve ser analisado com a isenção e o respeito devidos a cada cidadão.
Aceitemos por um momento que existam sim casos de homossexualismo por opção. Mas existem certamente muito casos em que isso veio a ocorrer exatamente por falta de opções familiares, societárias, etc.
Ou será que estou falando besteira?

De qualquer forma, "aborto", "homossexualidade", e coisas assim não são assunto para eleições e sim para um eventual plebiscito.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 19/10/2010 - 13:17h

Mas o que virou esse tópico sobre 'política' heim! rs

Muito acham que sabem, que pensam por si só, ou acham que têm uma real acurácia para interpretar alguém.
Excluindo as lúcidas palavras de nosso Mestre Teixeira, os comentários restantes sobre 'homo' com final 'sexualismo' ou com final 'sexualidade', estão baseados em visões míopes sobre o outro ser humano. Hora, sequer especialistas conseguiram dar uma palavra segura sobre o assunto.

Como explicar aquela menina que brincou de carrinho, empinou pipas e depois casou-se, teve filhos e é realizada como mulher? Como explicar aquele menino que brincou de bonecas, pôs vestidinhos e depois que cresceu constituiu família e é realizado como homem? Como explicar também a opção ou propensão de uma pessoa que contrariamente à sua genitália se comporta de forma 'não esperada' e de acordo com sua anatomia?

Com um cérebro do tamanho do nosso, ainda há pessoas que não pensam por si ou têm medo de fazê-lo.
A visão crítica deve ser para tudo, e não automática, breve e pré-conceituada.
Quando há um/a homossexual na família, é chamado como 'homossexual' e se há um/a na família do vizinho, é '[*****]/sapatão' mesmo. Essa é nossa cultura piegas.

Como disse Raul Seixas: 'eu prefiro ser essa metaformose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobe tudo'.

ipi
(usa Lubuntu)

Enviado em 19/10/2010 - 14:06h

Plebiscito para homossexualidade? Como assim?

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 19/10/2010 - 15:01h

Plebiscito com referência ao aborto e aos assuntos que dizem interesse à população homossexual face à sociedade heterossexual (ou popularmente "careta"), não do procedimento individual do ser humano na qualidade de homossexual, mas de sua forma coletiva de se portar em público.
Há MUITOS aspectos a serem considerados, e isso não pode ser resolvido "na carteirada", "por decreto" ou "por lei".
Tem de ser muito bem conversado, discutido urbanamente, e estabelecidos limites para todas as partes envolvidas.

Enfim, o importante não é o plebiscito em si, mas que os fatos sejam oportunos e tempestivos.
Acontece que determinados assuntos estão tirando o foco que uma eleição presidencial (com novos senadores e deputados) deveria realmente ter.

Onde ficam a saúde, a educação, a logística (que é como estão chamado atualmente ao "transporte"), a geração de empregos... ?

A noticia da abertura de "n" vagas no mercado de trabalho seria alvissareira SE no passado esse mesmo mercado não tivesse perdido "n*10" vagas.

Percebem? Esses assuntos paralelos fogem totalmente a um real "plano de governo" e são apenas para lançar uma cortina de fumaça "ninja" para que esses candidatos possam escapar de certas indagações.

A verdade é que o Brasil tem sido governado ultimamente de forma "ad libitum" (e até mesmo um tanto globetrotter), na base de uma doce loucura que incrivelmente tem dado certo.
E por incrível que pareça, nunca deu tão certo quanto agora.
Mas a verdade é que o povo tem de se conscientizar de sua própria obrigação e parar de "deixar rolar".

Agora na França está sendo realizada uma greve geral em protesto pelo aumento da idade mínima para aposentadoria (de 60 para 62 anos).
As classes produtivas fazem greve em salvaguarda dos direitos daqueles que não têm como se defender através de organismos sindicais.
E ninguém no meio do povo reclama dos resultados de tal greve, ninguém se sente prejudicado, pois todos sentem que esse golpe estatal irá se abater sobre todos os franceses em algum futuro, seja próximo ou ainda distante.
E já se nota a falta de alguns bens tidos como essenciais (combustíveis, por exemplo).
Aqui temos greves inúteis o ano inteiro, insufladas pelos sindicatos apenas para arrecadar mais dinheiro, com resultados discutíveis para as classes trabalhadoras, e SEMPRE com grande prejuízo para o povo - e jamais para as classes patronais, para os banqueiros ou para o governo.
Portanto, sofre apenas quem não deveria JAMAIS ser atingido.
Ou isso é burrice ou é falta de consciência.
Se houver uma terceira opção, por favor me avisem.

stack_of
(usa Slackware)

Enviado em 19/10/2010 - 19:54h

Não sou contrário ao comportamento homosexual. Aliás todo homofóbico tem algum problema de sexualidade. Desaprovo qualquer atitude violenta ou discriminatória com os homossexuais.

Na minha crença religiosa o homosexualismo é considerado pecado, sodomia. Não aprovo a sacralização desse comportamento sexual sob os auspícios da Igreja cristã. Que se façam casamentos civis para resolver os problemas civis dos homosexuais. Outra alternativa, que criem uma religião que os receba em seus átrios (talvez o candomblé tenha esse tipo de tolerância; desconheço). Qualquer coisa além disso considero heresia.

Candidato que apoia casamento religioso de homossexuais eu desaprovo.
Se o Serra alguma vez se posicionou à favor, perde meu voto. Quanto a Dilma, existem boatos demais sobre a sua sexualidade (homossexualidade).

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 19/10/2010 - 20:56h

Mas eu vejo a situação de uma forma um pouco diferente: O que é na realidade um "comportamento homossexual"?
É de se imaginar como "comportamento homossexual" aquele que classifique a opção individual por pessoa do mesmo sexo.
Cada pessoa tem sua natureza, e ir contra o direito de individualidade - nesse caso específico - seria o que se chama de homofobia.

Esse é UM DOS LADOS da questão.

O outro lado, e que nem eu nem o resto da sociedade jamais iremos aprovar é o comportamento COLETIVO de ALGUNS homossexuais (mas que não são poucos) quando abusam desse direito e passam a agredir a sociedade com ações de natureza obscena, como vem ocorrendo nas pseudo-passeatas GLBT em especial diante das câmeras da televisão.
Os comentários que chegam de outras partes do mundo mostram que a sociedade mundial não aceita a visão de pessoas transando em público, mesmo que sejam héteros.
Dá a nítida impressão de que a moral brasileira já foi para o brejo há muito tempo, e isso causa horror e espécie entre as pessoas.

Existem certos deslises nas atitudes que deveriam a princípio ser protetoras de direitos das minorias.
Acho que a vontade de proteger é tão grande que certos aspectos muito importantes deixam de ser observados.

Por exemplo, "funk" agora é considerado LEGALMENTE como "movimento cultural".
Tudo bem, o povo tem o direito de se divertir.
Só que atrelado a esse "movimento cultural" e agora AMPARADO POR LEI, existe o tráfico de drogas e de armas, a prostituição, a apologia ao crime, etc. que embora não sejam eles mesmos AMPARADOS por lei, acabaram sendo oficialmente TOLERADOS em virtude da lei, gerando com isso um terrível paradoxo, pois estão SEMPRE intimamente associados ao funk e por mais que desejemos fica muito difícil de separar o joio do trigo.
Sabemos que existem movimentos de "funk do bem" e aproveitamos para parabenizar a quem participa e incentiva esses eventos sadios, para que as pessoas possam se alegrar com segurança e liberdade.
Apenas que esses movimentos ainda são muito poucos, como uma gota d'água no oceano.

No princípio deste ano passei por um lugar onde havia um bar executando "funks" claramente de caráter obsceno (e não apenas "sensual"), e de apologia ao crime. Isso durante horas, bem alto, e a 30 metros de uma Delegacia de Polícia, em um dos principais bairros da zona norte do Rio de Janeiro, em área residencial.

Então, é dever da sociedade zelar pela segurança e preservação dos direitos de TODOS os cidadãos inclusive e principalmente os cidadãos do chamado grupo GLBT e das demais minorias, porém essa mesma sociedade não pode ser conivente com os "efeitos colaterais" (digamos assim) derivados de uma expressão incorreta por parte de tais minorias.
Somos (ou tentamos ser) uma democracia, porém também somos uma república, onde é de se esperar que o poder emane do povo e em benefício do povo.

Então na qualidade de "povo" e de "reis públicos" temos de cuidar melhor de nossos afazeres societários: Votar bem (ou o melhor possível) e "ficar na cola" dos nossos representantes para que a sua participação possa REALMENTE refletir a vontade DO POVO e não a de outras pessoas de interessas escusos.