O usuário doméstico está trazendo benefícios ou malefícios ao mundo GNU/Linux? [RESOLVIDO]

Patrick03
(usa Ubuntu)

Enviado em 28/11/2016 - 17:12h

Demandas mudam, hoje em dia ninguém tem tempo de ficar compilando ou fazendo acrobracias para usar uma distro. Pessoas que se irritam com distros fáceis tais como o Ubuntu por exemplo, geralmente são pessoas da antiga que ainda são resistentes à mudança.

Distros difíceis= Entusiastas e profissionais.
Distros fáceis= Usuários comuns e até profissionais.

As pessoas usam a distro que quiserem. Simples assim.

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Corrija-me quando necessário!
https://bartoi.blogspot.com.br/
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darkghost
(usa Arch Linux)

Enviado em 28/11/2016 - 18:01h

Acho que a galera anda revoltada por aqui.
Primeiro era o Kali e agora os noobs em linux.
Eu já fui noob e não aprendi muito pelo VOL não. Pelo simples fato de que o pessoal não tinha paciência com o usuário novato.
Fui aprendendo no google e lendo a documentação dos programas que eu queria instalar.
Também li muito o guia foca e fiz um curso de Linux.
Penso que não podemos ser extremistas e respeitar a curva de conhecimento de cada um. Pois um novato bem recebido na comunidade pode ser um expert amanhã.
Também temos que ver que várias empresas precisam de fundos lucrativos ou doações dos usuários e não é por isso que vamos martirizar tal distro por isso.
Se é marketing ou não, se a distro é boa ou não, se ela tem que ser pura ou um debian like são só suposições.
A única coisa que preservo e indico sempre é usar distros independentes ao invés de refizefuque.

Pebis
(usa Debian)

Enviado em 28/11/2016 - 18:20h

Acho que podemos citar 2 situações:

A primeira é que o brasileiro tornou-se (ou sempre foi), meio preguiçoso, nunca foi muito chegado em colocar a mão na massa, em ler (tivemos até um pfff presidente assim), "gostamos" de vencer, mas não gostamos do esforço que isso demanda, é meio "cultural", o jeitinho brasileiro, o "se eu tenho alguém que faça, vou fazer porquê?".

A segunda, e que compreendo perfeitamente, o usuário quer o sistema para usar, só isso, não quer saber se existem dependências, se o melhor é o apt, o yum ou o dnf, não quer saber que ele pode alterar qualquer configuração no seu sistema, quem vai aprofundar-se no Linux, é quem gosta de informática. Como posso exigir, que minha namorada que mal sabe utilizar um editor de texto instale um pacote pelo terminal ( se eu falar pra ela procurar um pacote no terminal é provável que ela vá até um terminal de ônibus e procure um presente ). Usuário quer utilizar o sistema, se for difícil ele vai instalar o mais fácil. Mais ou menos como fazer uma conta complexa, com certeza vai preferir fazer em uma calculadora ao invés de resolver no papel.

É compreensível que o cara dê cabeçadas no início, mas depois ele pode entender o conceito e tornar-se mais um a disseminar o conhecimento. Acho que mais usuários só trará benefícios, mesmo por que podemos ter sistemas distintos dentro do mundo Linux, o sistema para o usuário final que não quer trabalho e o sistema mais hard para os que desejam ter um conhecimento avançado.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 28/11/2016 - 18:26h

Então voltaremos ao nível de segurança do Windows© 98.
Onde não há obstáculos para drivers, instalação de programas e sistema de usuários e permissões.
Houve um tempo em que foi o sistema mais usado do mundo.

Terceirizemos a segurança com firewalls e antivírus e possivelmente antispywares.

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Nem direita, nem esquerda. Quando se trata de corrupção o Brasil é ambidestro.
(anônimo)

darkghost
(usa Arch Linux)

Enviado em 28/11/2016 - 18:50h

Windows ME rsrsrsrs

Patrick03
(usa Ubuntu)

Enviado em 28/11/2016 - 19:02h

Não desejar que o Linux seja muito mais usado que hoje é agir de má fé. Consequentemente, daqui há algum tempo o Linux será usado por pelo menos um número considerável de pessoas ao redor do mundo e nem por isso irá se tornar um sistema meia boca, afinal a tendência é melhorar sempre, não é?

Não tem como isolar de novas pessoas ou manter o número atual de usuário do sistema. Tudo irá mudar, para melhor ou para pior.


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Ghost_Shell
(usa Arch Linux)

Enviado em 28/11/2016 - 19:15h

O mundo está ficando muito estranho, as pessoas estão em uma busca incessante do conflito. O tópico é válido e serve realmente como reflexão e não vejo onde alguém está querendo criar atrito ao sugeri-lo. No mundo linux sempre houve essas discussões sobre qual distro era purista ou qual não era? Richard stallman recentemente resolveu “banir” praticamente todas as distros.

Link das distros não recomendadas pelo free software foundation
https://www.gnu.org/distros/common-distros.html

O que eu falei em um post acima é que o usuário comum não ajuda e nem atrapalha grandes distros pai. O que eles sempre fizeram e continuarão fazendo é influenciando o desenvolvimento de refusefuqui (ubuntu, mint, manjaro e etc) e como não uso(exceto para testes) e nunca vou usar refusefuqui, isso não me afeta em nada.

Um colega sugeriu acima que resolver dependências e usar apt update e apt install era muito difícil. Bom a canonical já desenvolveu o snap(ufa canonical deu uma dentro rsrsrs), segue o link:

http://snapcraft.io/

O resto é besteira as pessoas são livres para aprenderem ou não. Uma pessoa pode escolher achar que o terminal é um ponto de ônibus ou aprender realmente o que é. Assim como uma pessoa pode escolher ajudar uma pessoa que pretende continuar na ignorância ou não. A liberdade tem que ser para todos!

Ps: O politicamente correto vai contra tudo o que o mundo linux sempre pregou!

Keep it simple stupid!

clodoaldops
(usa Linux Mint)

Enviado em 28/11/2016 - 19:57h

-talvez seja melhor deixar o linux apenas p/ nerds/geeks/hackers e deixar windows, ios e android p/ nós usuários comuns que só queremos usar um SO que atenda nossas necessidades sem que precisemos ser expert em informática
-se linux não oferecer "facilidades" , nunca terá grande aceitação entre usuários que não sejam da área de TI
-não sou da área de TI
-uso por hobby e pq gosto de aprender mas sou uma gota num oceano de usuários domésticos

Mauriciodez
(usa Debian)

Enviado em 28/11/2016 - 20:13h

Bitcho ... eu ainda vou escrever um livro só citando assuntos que geram chororô no linux !!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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" Nem sempre é amigo aquele que te tira do buraco !!! ( Saddam Hussein )"

clodoaldops
(usa Linux Mint)

Enviado em 28/11/2016 - 20:21h

Vc se cadastrou em 2016. Não viu grandes devaneios poéticos filosóficos de linxers hardcore. Hoje até que está tranquilo. Não há grandes discussões e brigas. Fato das pessoas terem adotado smartphone em detrimento do PC/notebook para tarefas corriqueiras o número de insatisfeitos diminuiu muito.

Ghost_Shell
(usa Arch Linux)

Enviado em 28/11/2016 - 20:32h

Clodoaldops, você na minha opinião não é um usuário comum. Você é um dos usuários mais tops da comunidade. Você não precisa ser da área de TI para adquirir conhecimento. Eu posso ser um poliglota(não sou) sem trabalhar com relações internacionais ou algo do tipo. Eu conheço um advogado(amigo de infância) em Vitória-ES, que sabe tudo sobre TI e Linux. O perigo em “facilitar” as coisas para o usuário “preguiçoso” é que o maior prejudicado será ele mesmo. Existe uma lenda que se a pessoa usar Linux ela estará imune a qualquer ameaça cibernética. A maioria acha que Linux é um SO(quando é um núcleo), o sistema que será desenvolvido sobre esse núcleo pode ser seguro ou não. A pessoa que usa o windows(e todos são livres para usar) recebem em troca da facilidade de uso, insegurança, invasão de privacidade e ainda aparece fanboy para defender. Novamente liberdade de escolha.

Se todo usuário Linux fosse como você, seria ótimo. Você pode usar slack, debian, arch o que quiser, pois adquiriu conhecimento para isso. Assim como pode pegar um sistema como mint ou ubuntu e transformar em algo decente. O seu conhecimento lhe permite. Mas e a pessoa que não tem esse conhecimento? Como vai ficar o dia que aparecer um monte de compras na fatura do cartão(apenas como exemplo)?

A reflexão aqui não é sobre o direito de escolha da pessoa sobre usar uma distro “amigável” ou não. A questão é se esse usuário conhece o risco de abrir mão da segurança em troca da facilidade.

Forte abraço, espero que não fique chateado com minhas posições(eu adoro um debate, deveria ter sido advogado como meu amigo rsrs).

Keep it simple stupid!

clodoaldops
(usa Linux Mint)

Enviado em 28/11/2016 - 20:46h

Linux amigável não é sinônimo de insegurança
Pelo menos não sinto isso usando mint e ubuntu
Problema na minha opinião é que carinha mal acaba de instalar e já vai fuçando onde não deve e depois nem se lembra do que fez e ainda insiste que alguém resolva problema.
Eu não me ofendo não
Sou vacinado. Lido com pessoas tempo todo.
Paciência é virtude
Mas se precisar dar voadora no peito do peão também estamos às ordens
Kkkkkk