Qual o tamanho mínimo da partição marcada para BOOT no sistema GPT (não é /boot !)?

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 10/05/2017 - 11:28h

A dúvida é essa:

Qual o tamanho mínimo ou ideal para partição de BOOT no sistema de particionamento GPT?
512 B, 1KB, 512 KB, 1 MB, 512 MB, 1 GB ... ?


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Nem direita, nem esquerda. Quando se trata de corrupção o Brasil é ambidestro.
(anônimo)

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 10/05/2017 - 11:37h

uso 255MB, o minimo deve ser o suficiente pra armazenar a kernel e qlqr componente .efi necessario pra boot.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 10/05/2017 - 11:47h

Obrigado por responder. Mas creio que eu não me expressei bem. Vejamos:

A partição de BOOT não é a /boot. É aquela onde o GRUB registra os ponteiros para os sistemas que serão carregados.
Este é o particionamento do meu HD. Repare na primeira partição, que é sistema EFI. Veja:

fdisk -l



Disco /dev/sda: XXX GiB, XXXXXXXXX bytes, XXXXXXXX setores

Unidades: setor de 1 * 512 = 512 bytes

Tamanho de setor (lógico/físico): 512 bytes / 4096 bytes

Tamanho E/S (mínimo/ótimo): 4096 bytes / 4096 bytes

Tipo de rótulo do disco: gpt

Identificador do disco: XXXXXXXX-XXXX-XXXX-XXXX-XXXXXXXXXXXX



Device          Start        End   Sectors   Size Type

/dev/sda1        2048     249855    247808   121M EFI System

/dev/sda2      249856   18077695  17827840   8,5G Linux swap

/dev/sda3    18077696   78624767  60547072  28,9G Linux filesystem 

Agora a linha de montagem relativa a esta partição:

/dev/sda1 on /boot/efi type vfat (rw,relatime,fmask=0077,dmask=0077,codepage=437,iocharset=utf8,shortname=mixed,errors=remount-ro 

No caso seria o tamanho ideal de /dev/sda1.

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(anônimo)

clodoaldops
(usa Linux Mint)

Enviado em 10/05/2017 - 12:24h

-instalação automática do Ubuntu criou uma partição /boot/efi de 512 MB e uma swap de 8 GB num notebook com 4 GB/RAM
http://i.imgur.com/5zuwLkV.png
-por isso sugiro mínimo de 512 MB p/ qq Linux

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Buckminster
(usa Debian)

Enviado em 10/05/2017 - 13:15h

Acredito que isso depende do tamanho do HD. Caso se tenha um HD de tamanho generoso, pode colocar a partição /boot com monstruosos 4 GB, ou mais, se quiser.
O tamanho mínimo (opinião pessoal minha) acredito que deve ser de 512 MB em D-boot (Linux e Windows), o que dará uma folga para você compilar mais um ou dois kerneis no Linux (se você for adepto, como eu, a esse tipo de terapia para acalmar os nervos).
Um fator importante a ser levado em consideração é a quantidade de sistemas operacionais que serão instalados.
Por exemplo: Dois Linux e um Windows ou um Linux e um Windows, mas o Linux com dois Kerneis, etc.
Para o UEFI (ou o mais antigo EFI) o Windows ocupa 100 MB, o Linux depende se você compilar dois ou mais kerneis. Quantos mais kerneis você for compilar, maior deverá ser a partição.
É claro que ao instalar o sistema você já deverá ter planejado se futuramente irá compilar outros kerneis para o mesmo sistema, daí deverá deixar um espaço maior para esta partição. E nisso, como já falei, depende do tamanho do HD.
Lembrando que se você utilizar UEFI terá que, obrigatoriamente, criar a partição /boot.

Uma breve explicação: o BOOT é o processo de inicialização de um computador e alguns arquivos relacionados ao BOOT podem ou não estar dentro da partição /boot.
Gerenciadores de inicialização (GRUB, LILO, ELILO [LILO com suporte a UEFI],e o do Windows cujo nome não lembro agora, etc) são sisteminhas que gerenciam esse processo de inicialização.
A partição /boot é a partição (espaço no HD) onde serão instalados todos os arquivos que os carregadores do Linux necessitam acessar (inclusive o kernel), por isso, quando for usar a partição /boot (eu sempre uso) é obrigatório colocá-la no início do HD por questões de desempenho e organização.
Veja bem, quando você não criar uma partição /boot, a instalação padrão do sistema a cria dentro da partição raiz (/).
Por esse motivo, quando dizem que a partição /boot é opcional, isso não é tecnicamente certo, porque se você não especificar a localização dela, ela será sempre criada dentro da partição raiz.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 10/05/2017 - 13:55h

Alterei o título para não haver confusão.

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(anônimo)

Buckminster
(usa Debian)

Enviado em 10/05/2017 - 14:07h

Para não haver confusão: não existe partição BOOT.

O BOOT (vem de bootable file, arquivo de inicialização) é o processo de inicialização de um computador, onde inclui-se o POST, o BIOS, etc. O POST e o BIOS, por exemplo, estão na placa-mãe, e não no HD.

XProtoman
(usa Fedora)

Enviado em 10/05/2017 - 14:17h

/boot/efi acho que pode existir um consenso que o ideal pode ser 512 MB.

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“Mas nós sabemos que a razão de a maioria estar aqui, é a nossa afinidade com a desobediência!” (Morpheus)

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 10/05/2017 - 14:20h

Não estou conseguindo me expressar.

No sistema de particionamento MBR/DOS podem haver até quatro partições primárias.

Estas partições possuem flag que as tornam o lugar a ser procurado os ponteiros para sistemas operacionais instalados nelas por aplicativos como LILO e GRUB.

Inclusive pode ser instalado no registro principal do disco com esse sistema de particionamento, o qual sempre é verificado primeiro. Depois é que se passa ao da partição primária selecionada.

No caso do sistema GPT, há uma partição escolhida para ser a orientação da inicialização dos sistemas.

Olhando lá atrás na postagem onde está um exemplo real de disco, há a partição /dev/sda1 listada pelo fdisk como tipo EFI.
E em seguida há do mesmo exemplo essa partição sda1 montada em /boot/efi sendo a tal partição de referência do GPT.

Deve ser isto.

Desculpe-me. Como aprendi sobre GPT recentemente não sei a correta nomenclatura dos itens. Muita coisa é como alguns por aí chamam.

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(anônimo)

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 10/05/2017 - 14:22h

Deve ser isto que quero saber. Deixar essa parte do disco com 1 GB ou se com muito menos ainda.
Exagero deixar 1 GB? Aproveitando, para /tmp particionar 1 GB está bom?

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(anônimo)

XProtoman
(usa Fedora)

Enviado em 10/05/2017 - 14:42h

Se você não for colocar milhares de distribuições 512 MB dá e sobra, acho exagero.

/tmp com 1 GB acho que está tranquilo, mas tem alguns programas que podem usar mais intensamente o /tmp por isso deixo geralmente com 12 GB, que deve dar para gravar DVD dupla camada.

Também deixo 12 GB para o /var, o que deve ser tranquilo para desktop.

Aqui sigo o seguinte particionamento:
/ 16 ou 24 GB
/tmp 8 ou 12 GB
/var 8 ou 12 GB
/home restante

EDIT: Se for uma máquina para outras pessoas usarem é bom deixar o tmp com um espaço como esses que falei. Comecei a usar esses tamanhos quando as pessoas daqui de casa não estavam conseguindo gravar CDs e DVDs, por isso esse tamanho.

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Buckminster
(usa Debian)

Enviado em 10/05/2017 - 14:52h

Ok. O UEFI ((Unified Extensible Firmware Interface) é um software que fica dentro do chipset da placa-mãe, é uma interface com o sistema operacional.
Quando você acessa o BIOS, verá que na maioria das placas-mãe tem uma opção BOOT, e é nessa opção que, geralmente, você desliga o UEFI e o Secure Boot se NÃO for utilizar o GPT e o UEFI.

"No caso do sistema GPT, há uma partição escolhida para ser a orientação da inicialização dos sistemas."

Essa partição que você cita aí em cima, nada mais é do que um espaço no HD onde serão instalados os arquivos específicos de cada sistema que dizem ao UEFI da placa-mãe qual é o sistema que será executado na inicialização.
E esses arquivos específicos, no Linux, estarão geralmente na partição /boot.
É a chamada "ligação" entre o hardware da máquina e o software no HD (sistema operacional, programas, etc).

Você pode criar uma partição para esses arquivos (chamada de partição UEFI [ou EFI, não lembro agora] no caso do Windows), mas que no Linux estarão dentro da partição /boot. Claro que você pode criar uma partição exclusiva para o UEFI e outra para /boot, o Linux te dá essa liberdade, porém, por questões de desempenho e organização (e menos trabalho) coloca-se tudo dentro de /boot para que o sistema não tenha que ficar procurando os arquivos em partições muito separadas.

Veja bem, para usar o GPT, o sistema operacional deve, obrigatoriamente, ter suporte ao UEFI que está na placa-mãe.
Os sistemas operacionais Linux que tem suporte ao UEFI instalam seus arquivos geralmente na partição /boot (arquivos estes que dirão ao UEFI da placa-mãe qual o sistema operacional em uso). Essa partição /boot deve ficar no início do HD e deve ser marcada como inicializável.

O GPT é um formato de tabelas de partições, bem como o MBR também era. Tanto o GPT como o MBR é onde fica a tabela de partições do sistema e essa tabela difere de sistema operacional para sistema operacional, ou seja, o hardware precisa saber qual o sistema operacional será executado e quem diz isso para o hardware é o gerenciador de inicialização.

Aqui tem uma ótima explicação sobre este imbróglio todo:
http://www.hardware.com.br/comunidade/mitos-definitivo/1340637/

Dependendo do tamanho do teu HD, deixe 1 GB de espaço. Neste caso, o que abunda não prejudica.
Hoje em dia os HDs são de tamanho grande. Aquele problema antigo de ter que ficar economizando espaço em partições acabou.
O mínimo para o que você quer (BOOT ou /boot) é 512 MB. Mas, repetindo, caso depois você queira instalar outros sistemas operacionais Linux, ou compilar novos kerneis, pode lotar os 512 MB, aí aparecerá um aviso durante a instalação do sistema dizendo que não há espaço suficiente.

Coloque, no mínimo, 3 GB para /tmp, se tiver HD grande coloque 5 GB. Repetindo, esse negócio de espaço em partições depende única e exclusivamente da quantidade de sistemas operacionais que você irá instalar. Caso você tenha certeza que irá colocar, por exemplo, um Linux e Windows e teu HD tiver, por exemplo, 500 GB, coloque 1 GB disso que você chama de BOOT e 5 GB de /tmp. Como citado acima no comentário do XProtoman, quando o usuário for gravar CD/DVDs é na /tmp que os arquivos temporários serão "jogados", caso der uma mensagem futuramente de que a /tmp está com espaço insuficiente, basta ir lá e deletar os arquivos.