Curiosidde: Snaps... Flatpacks... Benefícios e Problemas.

ricardogroetaers
(usa Linux Mint)

Enviado em 22/06/2020 - 02:11h

Transcrito de:
https://www.vivaolinux.com.br/topico/Linux-Mint/A-arapuca-do-Snap-segundo-o-Linux-Mint-2-round
post n°11.

Arnoold
(usa Solus)

Enviado em 22/06/2020 - 07:56h

Já fizeram o favor de responder por mim...

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 22/06/2020 - 09:11h

Esse é o ponto do meu post. O monopólio pode não ser do snap, mas sim do Flatpack, apesar de ser muito pouco provável, já que há fortes indicativos de que o snap pode se tornar um default no tocante a distribuição de softwares no Linux.

Bom, eu até ia discorrer sobre o assunto agora, mas como já foi bem discutido em dois tópicos e mais esse, prefiro finalizar por aqui.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 22/06/2020 - 14:45h

Os aplicativos empacotados em Snap e Flatpak oferecem:

1. Maior segurança: é possível rodar os aplicativos em uma sandbox, que é um ambiente limitado que permite acesso somente ao que foi realmente permitido. É algo que já ocorre nos aplicativos do Android, por exemplo.
2. Aplicativos mais atualizados: o usuário poderá ter acesso a aplicativos mais novos que de outro jeito não estariam disponíveis em sua distribuição.
3. Preservação de aplicativos: aplicativos antigos que sejam empacotados nesses novos formatos podem rodar em distribuições modernas.
4. Mais facilidade de distribuição do software: um aplicativo em Flatpak ou Snap é empacotado uma única vez para todas as distribuições suportadas e para todas as versões dessas distribuições que suportam esse tipo de empacotamento.

Arnoold
(usa Solus)

Enviado em 22/06/2020 - 23:17h

Ao menos o flatpak é 100% FOSS, diferente do snap. De qualquer maneira, por mais que a Canonical tente, é notável que várias distros tem optado pelo flatpak e dificultado a instalação do snap, quando não, bloqueando (Mint) ou banindo (Devuan).
Se eu fosse um dev ou uma empresa, optaria pelo empacotamento que a maioria está usando, ao invés do empacotamento que praticamente só uma distro usa (limitando o acesso do meu app), que no caso é o snap. Mesmo com toda fama e poder da Canonical, parece que, a comunidade Linux como um todo não tá "ligando" muito pro snap. Há distros aí que nem usam snap e flatpak, tipo o deepin.

Arnoold
(usa Solus)

Enviado em 22/06/2020 - 23:33h

Maior segurança é algo questionável, desde que a Canonical começou a confiar mais em quem desenvolve o app do que no código em si, vários malwares apareceram na Snapcraft, boa parte mineradores de criptomoedas, mas ainda assim um problema e é possível que haja mais já que auditar é praticamente impossível e está tudo fechadinho. Veja bem, o Android é diferente do Linux, por mais que alguns até digam que é Android = Linux por usar o kernel Linux (hipermodificado e cheio de blobs, drivers e firmwares proprietários). Android não tem o GNU. Além disso, é notável a quantidade de pragas que existe dentro do Android mesmo que use sandbox.


E isso acaba por quebrar o sentido de usar a distribuição LTS, além de forçar o usuário a obter aplicações bleeding edge. E se houver uma atualização que o usuário não gostou? Pense, uma modificação no programa ou alguma inconsistência. O usuário, ao menos no snap, não terá como fazer downgrade. No flatpak ao menos tal possibilidade existe, no appimage pode baixar diferentes versões sem se preocupar com possíveis atualizações. Muitos usuários simplesmente não gostam de usar distros bleeding edge por isso, não é porque tem medo que "quebrar o sistema por usar apps muitos recentes", é porque não querem ter apps muitos recentes.


Isso é um ponto positivo e eu concordo.


Ao mesmo tempo que traz essa facilidade, também traz diversos problemas devido a essa facilidade. Problemas de desempenho, de não integração de software, problemas com acentuação de caracteres, plugins, codecs, fechamento de apps sem motivos ou mesmo não abertura, uso de ram/cpu altos, lentidão para abrir, criação de instâncias durante o boot deixando-o mais lento, quebra dos temas, atualizações forçadas a nível de root sem controle do usuário, duplicação de dependências, alto uso de disco, alto uso de banda, aumento de uso e divulgação de software proprietário em detrimento de software livre, criação de serviços extras pós-boot e assim por diante.