Você lembra do
Grace? Já falamos aqui sobre ele outras vezes. Só para lembrar, o Grace é um software científico, extremamente útil quando precisamos lidar com dados numéricos. Com o Grace podemos trabalhar com gráficos bidimensionais de forma relativamente simples.
De fato, sabendo-se o que está fazendo, o Grace não traz grandes dificuldades. Se nós simplesmente chamarmos o programa com o comando:
$ xmgrace
Essa será a tela visualizada:
Em artigos anteriores, já descrevemos algumas funcionalidades do Grace:
Veja o artigo
Grace - Gráficos em ciência. Nele descrevemos algumas funcionalidades básicas do Grace, bem como alguns de seus componentes principais, como as janelas de diálogo usadas para trabalhar nossos gráficos.
No artigo
Grace - Usando a função "Regression", estudamos a função Regression, que "faz a regressão dos valores, ou seja, encontra uma expressão analítica que se aproxima dos dados experimentais" conforme dito no próprio artigo.
Certamente, Grace é um software poderoso para uso em gráficos científicos. Vemos isso tomando como exemplo o artigo citado no parágrafo passado. Podemos usar a ferramenta Regression para fazer o fitting de uma curva ou gráfico, cuja forma analítica não temos idéia, ou pelo menos é difícil o suficiente para deixarmos de lado. Mas e se nós já tivermos idéia da forma analítica?
Isso realmente pode acontecer. Alguns fenômenos naturais possuem comportamento padronizado em determinados períodos. Portanto, se estivermos lidando com um desses fenômenos, podemos usar a informática ao nosso favor!
Para isso, usaremos outra ferramenta, o 'Non-linear fitting'. Digamos que estamos com a curva abaixo, e queremos traçar uma curva para 'fitar' o gráfico original do fenômeno. Note que o gráfico apresenta um aspecto periódico. Portanto podemos aproximar tal gráfico por uma curva com somas de senos e cossenos. Vejamos.