O que uma distro ganha sendo pop? [RESOLVIDO]

Delusion
(usa Debian)

Enviado em 04/05/2015 - 18:16h

"usuários finais" de linux como eu, de modo geral, praticamente não contribuem em nada pra o desenvolvimento de uma distro. Não empacotam, não desenvolvem, nem mesmo reportam bugs. Se algo vai mal, reinstalamos o sistema, trocamos a maldita distro bugada, etc. Por isso muitas distros como Arch, Slackware, Gentoo, não se interessam nesse tipo de user.
À exceção do opensuse e fedora que são labs de testes para produtos vendidos, tendo tudo isso em mente, vem a questão nub: Qual interesse de algumas distros buscarem fama? O que elas ganham?

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 04/05/2015 - 18:24h

Eu vejo pelo lado bom: distros top acabam atraindo a atenção de muitos usuários comuns, até os mais "xitas", digamos assim, do Windows. Empresas também olham as distros top como uma oportunidade. A Valve é um exemplo, que acabou aderindo ao Ubuntu e fez o port da Steam app + N jogos, ou como a própria Microsoft, que fez o port do Visual Studio Code para Linux e Mac, vide: https://code.visualstudio.com/

Isso é o que as distros top "ganham"; + usuários, + apps, e consequentemente, + jogos.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 04/05/2015 - 18:41h

Dependendo da distribuição vão ter propósitos diferentes.

O caso da Canonical com o Ubuntu, quanto maior popularidade maior a possibilidade de gerar lucros e oportunidades de negócios. Embora o Ubuntu seja gratuito a Canonical ganha de empresas cobrando pela assistência técnica, ou fazendo parcerias comerciais como fez com o Amazon.

Distros suportadas por empresas que querem aperfeiçoar seus produtos pagos, podem se beneficiar com um maior número de usuários da versão gratuita (Acho que esse é o caso do Fedora ou OpenSuse, se não me engano). Muitas informações sobre o desempenho do sistema poderiam ser obtidos automaticamente sem intervenção do usuário.

Não é porque o Linux é código aberto que não se possa ganhar e fazer negócios indiretos que geram lucros. Mas, também tem muitas distros (a maioria, talvez) que são mantidas por entusiastas, e como todo entusiasta acaba sendo também um torcedor, eles vão querer que o produto de seus esforços sejam reconhecidos.

Para os usuários "comuns", o Linux ganharia com a popularidade um melhor suporte dos fabricantes de hardwares e maior desenvolvimento de softwares nativos... pense em games, Photoshop, CorelDraw, e tudo mais feitos para Linux. Não seria bacana?

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 04/05/2015 - 18:45h

Boa noite,

Olha, vou ser bem sincero. Com exceção à Canonical, não vejo outra "buscando fama" com suas distribuições.


Att,
Jbaf_2015
Ubuntu LTS, Fedora, Mageia

Delusion
(usa Debian)

Enviado em 06/05/2015 - 13:08h

o que caracteriza uma grande distro?

---------------------------------------------------------------
Nível usuário, entusiasta, admirador, nada mais:)
---------------------------------------------------------------

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 06/05/2015 - 13:50h

Olha, creio que o raciocínio é: "não importa o que ela pode ganhar, pois, certo é, que qualquer coisa que ela possa ganhar, só a fará com popularidade".

Claro que, popularidade não está diretamente ligada à uma grande quantidade de usuários. Mas, também é claro, que uma boa base de usuários conta bastante.

lcavalheiro
(usa Slackware)

Enviado em 06/05/2015 - 14:31h

Popularidade significa poder impor seus devaneios e invencionices e experiências como sendo o único método verdadeiro de se pensar ou fazer as coisas. Popularidade nem sempre é sinônimo de qualidade (normalmente é antônimo), mas a espécie humana é acostuma a seguir o espírito de rebanho e confunde popularidade com qualidade. Por isso nos fascinamos com perguntas como "melhor distro", "mais usada", e coisas assim que não levam em conta um fator importantíssimo que o Wuzde falou: o que se adequa melhor a você?
--
Luís Fernando Carvalho Cavalheiro
Public GPG signature: 0x246A590B
Só Slackware é GNU/Linux e Patrick Volkerding é o seu Profeta

xerxeslins
(usa BigLinux)

Enviado em 07/05/2015 - 12:25h

Isso varia de pessoa para pessoa. Nada impede que alguém crie uma distro motivada por diversão e/ou egoísmo. Veja o caso da distribuição Sorcerer: http://sorcerer.silverice.org/

Acho que apenas umas dezenas de pessoas devem usar, no mundo!

O dono começou o projeto, depois parou. Uma galera retomou o projeto. O dono original achou ruim e impediu essa galera de usar o mesmo nome do projeto dele, pois roubariam a fama dele. Aí ele retomou o projeto e ficaram duas distros: Sorcerer e SOURCE MAGE.

Dentre os motivos mais comuns, ainda mais no mundo de "nerds/hackers" existe aquele velho motivo para se fazer algo: "porque eu posso!". A fama seria o reconhecimento, uma massagem no ego.

Já se tratando de empresas, sejam grandes ou pequenas, o interesse em geral é um: lucro. E quanto maior a fama, maiores as chances de lucro.

Lucra-se com Ubuntu, Lucra-se com Linux Mint, lucra-se com Slackware, etc.

Já algumas poucas outras distribuições são movidas por pessoas com interesses políticos e/ou ideológicos como as filiadas ao projeto GNU.

Como pode ver, sobre fama, essa questão é muito... subjetiva. Assim penso.

Abraço.

--
http://pastebin.com/aji5Qp05