Mini análise do Q4OS 1.8

1. Mini análise do Q4OS 1.8

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 02/03/2017 - 08:59h

Resolvi dar uma chance para uma refisefuqui do Debian, instalei o Q4OS no meu notebook.

Para quem não conhece, o Q4OS é uma remasterização do Debian Stable. O site do Q4OS afirma que é um sistema operacional voltado ao desktop, focado na segurança, estabilidade a longo tempo e conservar a integração em caso de novas funcionalidades.

No site há menção a possibilidade de contratar suporte. É oferecida uma loja virtual que vende computadores, incluindo Raspberry PI, com o Q4OS pré-instalado, bem como é possível adquirir pendrive e cartão de memória com o sistema pronto para uso.

Infelizmente não constatei a existência de um fórum de usuários, apenas há referência a envio de e-mail para o suporte.

A distribuição conta com seu próprio instalador, que é muito fácil de usar assim como o instalador do Ubuntu. Além disso, a interface do usuário é provida pelo Trinity Desktop Environment, tornando a distribuição diferente das demais.

Para se conectar a rede wifi, há um ícone similar a um globo na bandeja do sistema. Utilize-o para ter acesso a redes disponíveis e se conectar. Infelizmente, não é tão fácil de usar quanto o nm-applet, mas basta explorar um pouco para se acostumar com as diferenças.

Após instalado, no primeiro uso é exibido o Ecrã de boas vindas. Nela, o usuário tem as opções de instalar aplicações, instalar codecs, selecionar um perfil do desktop, ativar efeitos da área de trabalho, definir autologin e alternar para o menu kickoff. No Instalar Aplicações, o usuário tem a facilidade de instalar o Firefox e o Google Chrome (a distribuição só vem com o Konqueror do Trinity Desktop Environment), LibreOffice (a distribuição não vem com suíte office), Synaptic (a distribuição não vem com gerenciador gráfico de pacotes ou central de programas), Wine, Teamviewer, 2xgo server e client, Skype, Codecs, Vlc e alguns outros poucos aplicativos. Lembram dos ícones mágicos do Kurumin? É algo bem similar.

Ao tentar instalar o primeiro aplicativo, o sistema informa que é necessário selecionar um perfil de desktop. Então, o usuário deve acionar na tela de boas vindas o item referente a selecionar o perfil de desktop. Existem 3 perfis: um que não fará qualquer modificação no sistema, outro que instala os aplicativos mais usados e outro que instala todos os aplicativos do Trinity Desktop Environment e também os pacotes recomendados.

O sistema faz uso do sudo, então quando se fizer necessário ter privilégios administrativos a senha solicitada é a do usuário criado durante a instalação do sistema.

Quando o usuário abre o Navegador Web Konqueror, o sistema informa que é recomendável instalar o Google Chrome e se oferece para fazer a instalação.

Sempre que um novo aplicativo for instalado pelo similar dos ícones mágicos, um assistente next -> next -> finish será exibido na tela. Algo bem familiar para usuários do Windows. Aliás, os instaladores desses mesmos aplicativos estão disponíveis para download na página do Q4OS, inclusive há um tutorial de como criar seu próprio instalador next->next->finish no site.

O que agrada
============
O menu é similar ao menu do Windows XP. Há uma ferramenta para alternar entre três temas: clássico (similar ao Windows 9x, que transforma a área de trabalho e o menu bem parecido com o Windows XP), e há outros dois temas (um deles com a lista de tarefas sendo exibida em duas linhas no painel e outro em apenas uma linha).
No Synaptic é possível instalar um pacote adicional que adiciona sons, ícones e altera a aparência do painel em algo misto de Windows XP e Windows 7.
Em momento algum precisei abrir o terminal para instalar programas ou configurar o computador, até porque a tela de boas vindas resolveu grande parte dos adicionais necessários. Todo o hardware do meu computador foi reconhecido (não garanto a mesma experiência para outros computadores e para todos os usuários).
O sistema já vem todo integrado, aplicativos GTK2 e GTK3 são bem integrados na aparência, a distribuição já vem com temas GTK2 e GTK3 iguais ao tema do Trinity Desktop Environment. Por padrão, não há como alterar os temas (somente instalando pacotes adicionais é que o usuário pode alterar os temas).
O Konqueror é o gerenciador de arquivos, não o mesmo do KDE 4.x e KDE 5.x, mas o antigo que era bem funcional.
O sistema se demonstrou leve, rápido e com pouco consumo de memória (após ter aberto alguns aplicativos, apenas 450 mb de RAM haviam sido consumidos).
Os backports já estão ativados.
Há um repositório oficial da distribuição, com todos os pacotes do Trinity Desktop Environment armazenados nele.
A distribuição também está preparada para usar o KDE 4 como ambiente gráfico alternativo, incluindo temas próprios dedicados a este ambiente e também uma integração total do desktop.

O que é mais ou menos
===================
Meio que seguindo o Windows, há um submenu chamado "Programas", os aplicativos instalados pelo "Instalar aplicativos" criam uma pasta própria contendo o aplicativo e um ícone "uninstall".
Demais programas que foram instalados pelo Synaptic só podem ser encontrados na pasta Programas -> Acessórios -> lista de programas como em qualquer distribuição Linux.
As pastas imagens e músicas estão armazenadas dentro da pasta documentos, na home do usuário. Também uma inspiração do Windows.
O visual e os temas disponíveis tentam sempre copiar o Windows.
O Centro de Controle é uma pasta do gerenciador de arquivos Konqueror.
O gerenciador de redes é muito deselegante, nada direto ao ponto. Felizmente é bem fácil trocar pelo nm-applet através do Instalar Aplicativos.

O que é ruim
===========
Instalei o Pitivi, mas o aplicativo não funcionou.
Tentei instalar alguns outros aplicativos do Gnome, mas as dependências estavam quebradas e não era possível instalar.
Alterar o tema manualmente não é recomendável, pois quebra a aparência e integração com aplicativos GTK2 e GTK3.
O LibreOffice só funciona com os diálogos próprios internos do aplicativo (o que pode não ser tão ruim assim, dependendo o ponto de vista).
Falta uma central de programas que torne mais fácil a tarefa de gerenciar pacotes, pois o Synaptic é para quem já conhece o sistema um pouco mais do que o normal.
O menu estilo XP está em inglês mesmo com os pacotes de idioma instalados. Alguns recursos da interface Trinity Desktop Environment não foram traduzidos para o português.
Aplicativos do Trinity Desktop Environment não são atualizados constantemente como os aplicativos dos demais ambientes gráficos, por exemplo o Kaffeine informa que é necessário instalar o w32codecs que foi extirpado de quase todas as distros Linux, aliás tal pacote não está disponível no Q4OS.

Conclusão
=========
É uma boa refisefuqui, ops, distribuição, para quem quer um Debian fácil de usar. Porém, não é voltada para o nosso idioma, nem para usuários tão leigos assim (requer conhecimento de como funciona o gerenciamento de pacotes no Linux).
É bem visível que a distro tenta copiar o Windows em muitos aspectos. Também é interessante o desktop tradicional que a distro oferece, com economia de recursos.
O Trinity Desktop Environment, por não mudar muito, oferece o desktop ideal para aqueles que não gostam de mudanças profundas tais como Gnome 2.x para Gnome 3.x, Kde 3.x para Kde 4.x, etc.


  


2. Re: Mini análise do Q4OS 1.8

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 02/03/2017 - 10:57h

Meu voto vai para o Linux Educacional um projeto do Governo Federal


http://linuxeducacional.c3sl.ufpr.br/ 



Definição:

Busca o melhor aproveitamento dos ambientes de informática nas escolas. Com a utilização do software livre, o LE potencializa o uso das tecnologias educacionais, garantindo melhoria de ensino, inserção tecnológica e, consequentemente, social.

A versão LE Cardeal foi desenvolvida pelo Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), com o apoio de técnicos dos Núcleos de Tecnologia Educacional.

Quem falou que não existe distro brasileira (refisefuqui).

Fonte: LE


3. Re: Mini análise do Q4OS 1.8

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 02/03/2017 - 11:14h

Ponto positivo:

base Debian (segurança)

fácil de usar

distro copia do Windows é bom para migração de S.O


Trinity Desktop Environment (kde3)

https://www.vivaolinux.com.br/dica/Por-que-uso-o-TDE-Trinity-Desktop-Environment




Ponto negativo:

Falta de pt_br

Gerenciamento de pacotes no Linux é um problema para usuário iniciante (Rwindows).

Trinity Desktop Environment (kde3) falta de atualização.



Seria legal Q4OS com xfce e idioma pt_BR.



4. Re: Mini análise do Q4OS 1.8

Clodoaldo Santos
clodoaldops

(usa Linux Mint)

Enviado em 02/03/2017 - 13:46h

Eu testei e não gostei do Trinity. Também acho que o XFCE com Whisker Menu com painel na porção inferior da tela é um boa opção p/ quem deseja um menu-iniciar-estilo-windows.

**********************************************
Meu Blog
http://dicaslinuxmint.blogspot.com.br/


5. Re: Mini análise do Q4OS 1.8

Homem Sem Nome
homemsemnome

(usa Debian)

Enviado em 02/03/2017 - 14:08h

Resumindo: é uma versão Nutella do Debian.

O que me admira é o fato de que o hater das remasterizações/refisefuquis esteja sendo tão brando com essa distribuição. Aposto que se ela fosse baseada no Ubuntu o Bilufe já teria tido um derrame de tanto criticá-la dizendo que tudo o que você faz nela também é possível fazer no Ubuntu e que eles são parasitas que estão "chupando" os repositórios alheios.









Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts