O Linux sempre ensina.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 21/04/2013 - 20:51h

Quanto aos comandos "escondidos" no Windows, trata-se de comandos do velho e confiável DOS, "importados" do CP/M e que, embora não sejam tão abrangentes, são poderosos o suficiente para termos perfeito domínio sobre a máquina, coisa que a GUI do Windows não nos permite de forma plena.
O comando PIP, por exemplo, foi substituído pelo COPY, porém sem aquela porção de parâmetros que o PIP podia aceitar.
E na verdade podíamos comandar "PIP qualquercoisa=qualquercoisa", bastando que soubéssemos realmente o que estávamos a fazer.

O recurso de "arrastar e soltar" é muito prático, mas tem suas limitações.
As automações fazem o que "o Windows" quer, e não o que o usuário quer.
Embora no Linux possa ocorrer algo semelhante, sempre temos à nossa disposição o bom e velho terminal onde, conhecendo o comando certo, faremos as coisas à nossa maneira.
No Windows o usuário comum desconhece essas "passagens secretas" e os "pulos do gato", e muitas vezes perde mídia por não ter recursos de utilização que contornem eventuais dificuldades.
Acontecia demais com disquetes, que travavam por qualquer motivo.
A rotina de formatação da GUI do Windows fazia uma tentativa ao seu jeito e. se não desse certo, desistia imediatamente, condenando a mídia.
O Comando FORMAT do DOS era parametrizável, e geralmente conseguíamos recuperar alguma coisa.
Os disquetes formatados para Apple eram de 2,0 MB e não rodavam no Windows de forma alguma.
Disquetes em "Apple format" não precisavam de arquivos de sistema ocupando espaço neles para que pudessem ser lidos.
Mas com o FORMAT do DOS era possível transformá-los para 1,44 (formato popular) ou mesmo para 1,78 (o formato "esotérico" da Microsoft, usado nos discos de boot).
Antigamente o Windows também ensinava, porém a quem verdadeiramente quisesse aprender.
Técnico de hardware que não entendesse de DOS era um zero à esquerda.
Mas eu acho que ainda hoje seja necessário a qualquer profissional do ramo ter ao menos uma noção de comandos de DOS e de Linux.
Afinal, o saber não ocupa espaço.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 21/04/2013 - 21:21h

Pelo que observei do Facebook, é um conjunto de serviços unificados que nada tem a ver (corporativamente) com o MSN, Twitter, Orkut, etc. e muito embora possibilite conexões as mais diversas, as entradas são para si mesmo.
Facebook visa ser uma ferramenta bastante profissional, porém deixa à disposição dos usuários amadores um monte de recursos generosíssimos que consomem muita banda e muito armazenamento.
Acredito que nesse momento isso seja necessário, pois o Facebook ainda está-se popularizando. De forma muito bem sucedida, diga-se de passagem.
Em algum momento no futuro, ou eles terão de limitar esses recursos, ou o serviço voltado para profissionais se tornará menos confiável e eles certamente perderão clientes.
Seu datacenter de mais de 30 mil metros quadrados custou inicialmente a bagatela de 210 milhões de dólares e fica situado em Prineville no estado de Oregon.
No momento está super-extra-ultra-hiper dimensionado para atender à atual demanda e às necessidades em um futuro bem planejado. Mas haverá o dia em que eles fatalmente terão de expandir.
A tecnologia que eles utilizam é um caso à parte: É coisa da fazer cair o queixo, de tão moderna e eficiente.
Não me lembro bem dos números, mas é algo como 38% a mais em eficiência energética com 24% a menos nos custos.
Gerando 230 empregos em uma área desse tamanho, temos "estatisticamente" que cada funcionário para observar os demais, tenha de usar binóculos...

Rei Tenguh
(usa Arch Linux)

Enviado em 21/04/2013 - 22:31h

Puuu-uuuu-uuuutz!
Eu sabia que o mundo inteiro tava usando, e cada vez mais, mas confesso de que não fazia ideia do tamanho da coisa enquanto empresa.
Que coisa! o0

_____________________________

Off: outro dia conversando com umagata, ela perguntou meu facebook e eu disse que não tinha porque preferia marar e conversar tête a tête, e que não tinha a mínima vontade de mostrar minha vida pros outros. Ela riu e me chamou de "anti-social", em tom brincalhão. ¬¬ Anti-social não era até pouco tempo quem trocava a vida real pela virtual? Quando foi que inverteu? ¬¬

clodoaldops
(usa Linux Mint)

Enviado em 21/04/2013 - 23:32h

-c/ linux aprendi que sempre há uma solução
-eu posso não saber mas sempre tem alguem que sabe
-e que fica feliz em ensinar
-isso, muito me fascina na comunidade linux

deni
(usa Slackware)

Enviado em 22/04/2013 - 00:48h

Como disse o albfneto : Tem uma coisa que tenho reparado aqui. Linux sempre ensina algo ao usuário.
Mesmo usuário final,que nunca usou Linux e começa a usar uma Distro amigável,
como Ubuntu ou Mint, com o tempo, se interessa e começa a pesquisar, aprende comandos etc...
e começa e testar e aprende a usar outras Distros.

Assim me aconteceu.Pois é,comecei a usar computador a pouco tempo e com Windows.Logo conheci e comecei usar o Ubuntu e foi como se abrisse um mundo novo.Ainda uso o Ubuntu 10.04 (a melhor versão do Ubuntu pro meu gosto).Aprendi a particionar hd e instalar em dual boot.Daí em diante não parei mais de testar e instalar distros Linux.Claro que,com muita pesquisa,guia foca,tutos,artigos e principalmente aos amigos do VOL.(que não sei como me aguentaram no inicio com tanta pergunta [*****]).Aproveitando,deixo aqui meu muito obrigado a todos do VOL.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 22/04/2013 - 09:41h

1- Conversando com "umagata": Era japonesa? rsrs

2- O grande problema dos usuários do Facebook, principalmente os "miguxos incautos" é que tudo que cai na rede fica ali para sempre, enquanto houver eternidade...
Uma postagem não pode ser deletada (como possamos pretender que seja), isto é, a original permanece para sempre nos servidores.
Dessa forma, dados pessoais, preferências, tendências, pessoas associadas, etc. etc. etc. etc. etc. fica tudo ali armazenado.
A segurança neste exato momento pode ser considerada "boa", "satisfatória", "bem implementada" (ou seja, menos vulnerável que MSN) mas para um "fuçador de escol" nada é impossível neste mundo cibernético...
E no mundo Windows, quando um consegue roubar uma senha ou burlar algum dispositivo de segurança, é muito mais fácil para um cracker amador de segunda classe aprender tais coisas pela internet (inclusive YouTube, mas principalmente pelas próprias redes sociais) e divulgá-las a torto e a direito.
Aí, lá se vai a segurança pro brejo, com Murphy e tudo o mais.

3- Fechei minha conta no Orkut, a do linkedin já está dando teia de aranha, Movim nunca mais, e se formos ver por esse lado, também estou-me tonando um ser antissocial (é assim que se escreve agora?).
Não tenho conta no Facebook e jamais me animei a abrir uma.
Embora o Facebook seja muito mais gerenciável que outros serviços de redes sociais, abrindo inclusive a oportunidade de se ganhar dinheiro através de uma utilização inteligente, ainda não encontrei algum nicho onde pudesse eu mesmo tirar um bom proveito ($$$) para mim.
Minha irmã e minha filha têm suas lojas virtuais instaladas no Facebook, porém o resultado financeiro não tem sido nada relevante.
Como manter essas lojas não custa absolutamente nada, elas resolveram tentar.
O que vejo é que é um tanto difícil para um visitante acessar tais lojas, pois elas não são tão evidentes quanto uma loja virtual do tipo que conhecemos.

Facebook é um imenso cadastro de usuários, seu universo de amigos, suas preferências, suas imagens, todos os seus relacionamento.
Os jovens se atiram de cabeça nessa aventura social, sem pensar nem um pouco nas consequências de suas postagens.

Rei Tenguh
(usa Arch Linux)

Enviado em 22/04/2013 - 10:03h

Eu fiz uma conta uma vez porque uma amiga sugeriu; adicionei ela e a irmã,nunca mais entrei e esqueci a senha. Tá lá, "pairando". Depois eu fiz um outro fake, que seguiu o mesmo caminho. Não me atraiu ou gerou curiosidade maior, pra ver mais a fundo como que era. Mas as vezes me surpreendo com a influência e pensa em tentar de novo.]]

OFF, quanto a "língua culta": me fiz o favor de derrubar café no teclado ontem; tá tudo grudando,e se eu for voltar pra concertar cada coisa que pula espaço ou dobra letras, acabo não escrevendo nada.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 22/04/2013 - 11:32h

Café no teclado? Nada que uns 20 paus não resolvam.
Hoje em dia teclados são periféricos baratíssimos.
Mas eu já vendi teclado de IBM-AT por US$ 110,00 no tempo em que nosso dinheiro valia um Dolar o quilo...
Agora, eu também estou com este teclado com várias teclas agarrando, e o outro, que eu não quero trocar de jeito nenhum, onde o "?" não existe (onde perguntar é proibido) e o "W" está agarrando, portanto a keystroke "Alt Gr + w" (que resulta no caracter "?") fica bem difícil.
(Uma keystroke num teclado que agarra, fica sendo uma "key-key-key-stroke-troke-troke")
Este daqui tem 21 parafusos de fixação, contra apenas 7 do outro, que é melhor, mais macio, maior e muito mais pesado.
Não quero comprar teclado com teclas silkadas, pois as letras saem com grande facilidade, nem fazer aqueles gatilhos com corretor branquinho ou etiquetas coladas.
Num bairro próximo tem anunciados uns teclados brancos genéricos de 10,00, padrão US, made in ROC, como sói acontecer.
Não estou disposto a desmontar teclado, pelo menos hoje.
E assim a coisa vai ficando...
Por aqui ainda tenho teclados antigos, velhos, veteranos, seniores e vetustos, alguns deles até ultrapassados, a maioria com conector DIN (o "pai" do PS/2)...

Rei Tenguh
(usa Arch Linux)

Enviado em 22/04/2013 - 12:30h

Nossa... é algum tipo de obsessão compulsiva por teclados?
No Japão algumas empresas uma vez por ano fazem uma maratona de "desestressamento", que inclui provas como arremesso de mouse, arremesso giratório de teclado, destruição de CPUs (na marreta),e coisas assim... taí um bom uso pra essa tralha toda! ^^

Problema que é teclado de jogos. :/ custa mais caro. A vantagem é que as tecladas são desmontáveis e a "estrutura interna" (i.e: sem as teclas ¬¬) é resistente a líquidos, não deixa passar.
Agora... quer fazer pra mim, tirar tecla por tecla e lavar? :P

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 22/04/2013 - 14:35h

Acontece que com o projeto do Basic Linux (que anda devagar quase parando) eu tenho usado muitos teclados, muitos HDs pequenos, etc., que se tornam lixo facilmente.
Quando isso virava lixo eu colocava na calçada e sumia tudo em menos de uma hora.
Hoje porém um de meus irmãos tem-se dedicado a coletar "sucatas de eletrônicos", e eu fico esperando ele aparecer por aqui com uma das kombis, coisa que nunca acontece.
Ainda outro dia encontrei-me com o próprio, a uns dois quarteirões aqui de casa, com a kombi pickup cheia de teclados.
Segundo ele, ainda não apareceu aqui "porque não teve tempo". Deixa ele...