Transmissão de dados via telemetria: uma opção de comunicação remota

Este artigo se propõe a explicar para o leitor o princípio básico da transmissão de dados via telemetria, como funciona e suas possíveis utilidades. Atualmente o Brasil ainda está engatinhando na produção dessa tecnologia, mas com a globalização esse cenário vem mudando.

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Por: Dornelles Vissotto Junior em 26/11/2004


Conclusões



Apesar das baixas taxas de adoção de telemetria até o momento (devido inclusive a falhas estratégicas), empresas, operadoras e profissionais que explorarem as oportunidades estrategicamente deverão encontrar lucratividade no curto/médio prazo, além de estabelecerem padrões e barreiras em um mercado altamente fragmentado. Dentro de 3-4 anos, se acredita que as empresas que se posicionarem hoje, ver ão um retorno de investimento substancial vindo deste setor.

Atualmente, a maioria dos fornecedores na área de telemetria tem tentado atingir todos os segmentos, não focando os seus recursos de marketing e vendas apropriadamente. As empresas com significativas adoções de aplicações de telemetria tem concentrado em um único segmento de mercado.

É possível a utilização de oportunidades de telemetria para promover outras aplicações de dados . Muitas aplicações de telemetria freqüentemente resultam em oportunidades para as empresas também adotarem aplicações de dados (móveis ou não). Estas aplicações de dados podem gerar receitas de serviços mais altas do que as próprias soluções de telemetria.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. O que é telemetria
   3. Por que usar telemetria
   4. O que compõem um sistema de telemetria
   5. Quais as redes de comunicação utilizadas
   6. Como funciona no Brasil
   7. Principais dificuldades
   8. Mercados potenciais
   9. Conclusões
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Comentários
[1] Comentário enviado por fabio em 26/11/2004 - 14:40h

Fala Dornelles,

Já ouviu falar na tecnologia bluetooth? Creio que ela também pode ser considerada dentro de "telemetria". Muitos apostam todas as suas fichas nessa tecnologia. Na informática ela já tem sido aplicada em diversos aparelho, como por exemplo, hubs, switches, roteadores, PCs e celulares.

Por exemplo, você conecta um adaptador bluetooth (anteninha) na porta USB do seu micro e ao invés de usar o tradicional fio de par-trançado, as máquinas se comunicam através de bluetooth, que é algo semelhante à ondas de rádio, porém mais veloz.

Comprei um celular com suporte a bluetooth e uma anteninha pra porta USB. Estou fazendo umas experiências por aqui com meu Linux. Compilei o kernel com suporte a blueZ, instalei o pacote bluez-utils e boa, tiro foto e envio pro computador como se estivesse sincronizando um palm, show de bola. O rhythmbox, dentre outras coisas um player de MP3, possui um plugin para bluetooth onde você pode controlar a playlist a partir do celular. Muito louco! Ainda vou tentar fazer isso funcionar e se tudo der certo escrevo um artigo sobre o assunto.

Num futuro não muito distante, até os interruptores de luz terão dispositivos bluetooth e você, a partir de um controle remoto central, poderá controlar as luzes da casa, a temperatura da geladeira, se comunicar com o computador, abrir a porta. Enfim, botem a cuca pra funcionar e imagem as possibilidades! :)

Se alguém tiver algo a acrescentar, fique à vontade.

[]'s

[2] Comentário enviado por curicica em 29/06/2009 - 12:37h

A concessionária de energia elétrica vem substituindo na minha cidade (Niterói) os antigos medidores por um sistema de telemetria composto por um medidor telemétrico dentro de uma caixa retangular no alto do poste de transmissão de energia ligado por fibra ótica ao transformador de baixa tensão e ainda acoplado por um fio que vai dessa caixa até um aparelhinho (caixinha com 3 botões, um para cada fase) com tela de acompanhamento para simples verificação do morador, do consumo que está sendo transmitido.
A minha residência já está com o novo dispositivo de medição instalado e minha preocupação é saber se essa tecnologia é segura, pois já existe até uma comissão de inquérito da câmara de vereadores para apurar as inúmeras reclamações de consumidores apontando uma série de irregularidades verificadas.
Já soube que o sistema pode ser afetado por outros tipos de transmissão, inclusive por frequência de radio amador entre outros. Poderiam me responder:
Há realmente essa possibilidade? Aonde é feita a medição desse sistema? O mostrador digital que ficou no lugar do medidor substituído é só de acompanhamento não tendo nenhuma influência na medição? Aonde está ou estão os sensores da medição transmitida ou ainda se realmente são sensores? O consumo será medido individualmente de uma central ou ainda será por funcionário que vai a cada residência para medir? Pergunto isso pois nem todas as residências ligadas ao mesmo transformador que serve a minha resiência dispõem do novo sistema, assim me parece que ainda não dá para fazer a leitura individualizada a distância não é? Se os sensores entrarem em pane (um ou mais sensores) a transmissão do consumo de cada fase (minha instalação é trifásica) ficará prejudicada e neste caso como é detectada e como será cobrada a conta de consumo)?
Por favor gostaria de ter essas respostas ou mais explicações para futura reclamação.


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