Leve introdução às linguagens de programação

Pretendo mostrar que, aprendendo uma linguagem, você já estará apto a aprender outras linguagens com relativa facilidade, dependendo do aprendiz. Ficarão surpresos em saber que TODAS as linguagens têm em suas bases elementos comuns, que uma vez aprendidos, podem ser usados em qualquer linguagem.

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Por: albert guedes em 03/05/2010 | Blog: https://teko.net.br


Variáveis



As variáveis são os cidadãos na cidade dos códigos.

Sem eles, não há programa, assim como uma cidade não existe sem cidadãos.

Toda linguagem tem variáveis, e todas as variáveis podem ser dos tipos numéricos, caracteres, strings (conjunto de caracteres), arrays (conjunto de caracteres ou números, mais conhecidos também como matrizes) ou booleanas (também chamados de variáveis lógicas).

Em todas as linguagens você pode definir o tipo da variável explicitamente. Por exemplo, uma variável inteira pode ser declarada como:

inteiro I
...
I=5

Um caractere:

caractere C
...
C='g'

Simples assim, mas vai de acordo com a linguagem.

E em algumas, uma vez definido o tipo, você não pode mudar. I vai ser sempre número inteiro e C vai ser sempre caractere. Você nunca vai poder fazer "I=g" ou "C=5" que pode dar erro no programa.

Em outras isso é mais flexível, nem precisando declarar o tipo da variável, sendo que nessas, I pode ser caractere e C pode ser número, o tipo é definido de acordo com o conteúdo e não pela declaração.

As variáveis são os primeiros elementos que você deve dominar numa linguagem, então se aplique a entender como a linguagem as definem e como você deve usá-las.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Preâmbulos
   3. Variáveis
   4. Declarações de controles e loops
   5. Entradas e saídas
   6. Dicas de treino
   7. Conclusão
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Comentários
[1] Comentário enviado por andrezc em 03/05/2010 - 14:40h

Interessante o artigo, ótimo para quem está começando, seria legal falar um pouco sobre algoritmos e estruturados e Pascal na próxima parte (caso tenha).

Um abraço.

[2] Comentário enviado por Teixeira em 03/05/2010 - 15:26h

Concordo apenas parcialmente com a proposição de que se alguém já programa em uma inguagem, terá facilidade em aprender outras.
Em muitos casos isso realmente acontece, mas em outros não.
Vejamos: Comecei com vários dialetos Assembly, dediquei-me a vários dialetos Basic e ao Cobol (aí foi muito mais fácil), depois ao Pascal (mais ou menos), em seguida ao Clipper (infinitamente mais fácil), depois a linguagem PAL do Paradox (tive de estudar bastante os macetes, porque "parece mas não é", ou seja, apesar das semelhanças, há aspectos na execução que se tornam diferentes).

Entretanto quando me deparei com POO e POE senti que tinha de reaprender um monte de coisas, muito mais que as próprias linguagens em si. E também que meus programas ficariam imensos.
E nesse ponto o ato de programar vai de encontro a muitas "bifurcações" quanto ao aprendizado e/ou adequação (qual a linguagem certa para fazer isso ou aquilo).
Depois de alguma prática, consegui fazer joguinhos em Clipper e em HTML (que evidentemente não são as ideais para isso). No entanto, das linguagens ditas "modernas" não se pode dizer nem mesmo que "um deterinado basic" seja adequado para uma deterinada finalidade sem que o tenhamos entendido por inteiro.
Hoje se diz que com J Builder (e outros) se faz "qualquer programa".
É verdade, quando me lembro que fiz joguinhos em Clipper (será que se pode igualmente dizer que com Clipper se faz qualquer programa?). Agora, temos de saber se CONVÉM fazer um programa com a finalidade X utilizando a linguagem Y.

Acho que temos de entender BEM pelo menos duas linguagens e determinar se podemos realmente fazer TUDO apenas com elas.
Senão teremos de aprender uma terceira e talvez venhamos simplesmente a perder tempo e ganhar alguma frustração com esse aprendizado.
É a minha opinião.

[3] Comentário enviado por fernandoamador em 15/07/2010 - 10:56h

artigo bom.


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