Sistema operacional eterno

13. Re: Sistema operacional eterno

Clodoaldo Santos
clodoaldops

(usa Linux Mint)

Enviado em 15/12/2013 - 12:54h

Numa distro rolling release vc não precisa ficar instalando cada nova versão lançada, basta manter seu SO atualizado após a primeira instalação.
Já testei e gostei: sabayon , pclinux.os, siduction, aptosid


  


14. Re: Sistema operacional eterno

Denilson Pereira
Denilson-Pereira

(usa Puppy Linux)

Enviado em 15/12/2013 - 13:05h

clodoaldops escreveu:

Numa distro rolling release vc não precisa ficar instalando cada nova versão lançada, basta manter seu SO atualizado após a primeira instalação.
Já testei e gostei: sabayon , pclinux.os, siduction, aptosid


Mas essa não é questão desse tópico. A questão é procurar um sistema operacional que não importa a versão dele um programa lançado para a primeira versão ainda funciona na última até agora lançada, basta instalar ele.


15. Re: Sistema operacional eterno

Clodoaldo Santos
clodoaldops

(usa Linux Mint)

Enviado em 15/12/2013 - 14:33h

Entendi errado!
I am sorry!


16. Re: Sistema operacional eterno

Cleverton Fernandes Guimaraes
clever-ton

(usa Debian)

Enviado em 15/12/2013 - 22:20h

Denilson-BR escreveu:

clodoaldops escreveu:

Numa distro rolling release vc não precisa ficar instalando cada nova versão lançada, basta manter seu SO atualizado após a primeira instalação.
Já testei e gostei: sabayon , pclinux.os, siduction, aptosid


Mas essa não é questão desse tópico. A questão é procurar um sistema operacional que não importa a versão dele um programa lançado para a primeira versão ainda funciona na última até agora lançada, basta instalar ele.


Denilson, você não vai encontrar de forma fácil, um programa feito a 10 anos atrás que rode perfeitamente bem num linux de hoje, ele sempre terá atualizações. Para que ele rode perfeitamente bem, as suas dependências devem ser satisfeitas. Sê sim, pronto. Você terá um programa usável. Como eu disse, a tecnologia anda para frente, não fica parada. tanto que hoje podemos dizer que a vida útil de uma 'nova' tecnologia é de 3 anos. Por exemplo, o android. Quando foi comprado pelo google, e era lançamento, surgiu uma infinidade de programas para ele. Assim como ainda é hoje. Mais temos diferentes versões de android.
Um programa escrito num 2.2 roda num 2.3 e superiores, mais um programa 4.1 dificilmente vai rodar num 2.2 porquê, a tecnologia avançou, mais existe uma lei da física que diz que a informação não pode ser perdida. E é verdade, na versão 4.0 aquela informação ainda existe nas entranhas do sistema, ela simplesmente foi melhorada e foi criada uma 'nova' versão ICS. Porém o contrário não acontece, a informação do 4.0 ainda não existe para um GingerBread, contudo, se forem satisfeitos os seus requerimentos ele pode 'aprender' a fazer o sistema operar aquele programa. Pois aquela informação passa a existir para ele.


17. Re: Sistema operacional eterno

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 16/12/2013 - 09:41h

lcavalheiro escreveu:

bilufe escreveu:

Denilson-BR escreveu:

Tipo povo, eu tava querendo saber se existe algum sistema operacional com a seguinte filosofia: Qualquer programa feito para a primeira versao do sistema operacional, ainda pode ser instalado perfeitamente e sem erros nas proximas versoes do sistema operacional, como se tivesse sendo instalado na versao do sistema operacional para o qual foi feito.

Ou seja, mesmo que passasse 250 anos e voce achasse um programa mega antigao para o seu sistema operacional e quisesse instalar ele ainda funcionaria.

Alguem sabe se existe um sistema operacional assim?


O mais próximo disso chama-se Windows.

No Linux, infelizmente nenhuma distribuição (nenhuma mesmo!) procura manter compatibilidade com programas legados. É comum um programa para a versão anterior sequer funcionar na nova versão da distribuição.

Na minha opinião, este é um dos problemas que leva o Linux a ter baixa adoção. As empresas querem garantias que seus softwares internos vão continuar rodando nas próximas versões do sistema operacional, algo que o Linux não oferece.


Discordo, Rodrigo. Com o Slackware a gente não tem aquele problema de falta de padronização dos nomes nas Debian-like, então se você pegar um source de quinze anos atrás e satisfizer as dependências dele, você conseguirá compilá-lo de boa.

O ponto em que eu concordo com você é que não existe uma espécie de repositório (para distro nenhuma, diga-se de passagem) com os sources de quinze anos atrás de programas que nunca estiveram em repositórios oficiais. Tais programas, porém, são raros: acha-se quase tudo nos repositórios antigos do Debian, e o slacker só terá o trabalho de compilar ;-)


É aí que reside o problema: dependências. Como satisfazer as dependências quando elas não estão mais disponíveis?


18. Re: Sistema operacional eterno

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 16/12/2013 - 09:55h

clever-ton escreveu:

Denilson-BR escreveu:

clodoaldops escreveu:

Numa distro rolling release vc não precisa ficar instalando cada nova versão lançada, basta manter seu SO atualizado após a primeira instalação.
Já testei e gostei: sabayon , pclinux.os, siduction, aptosid


Mas essa não é questão desse tópico. A questão é procurar um sistema operacional que não importa a versão dele um programa lançado para a primeira versão ainda funciona na última até agora lançada, basta instalar ele.


Denilson, você não vai encontrar de forma fácil, um programa feito a 10 anos atrás que rode perfeitamente bem num linux de hoje, ele sempre terá atualizações. Para que ele rode perfeitamente bem, as suas dependências devem ser satisfeitas. Sê sim, pronto. Você terá um programa usável. Como eu disse, a tecnologia anda para frente, não fica parada. tanto que hoje podemos dizer que a vida útil de uma 'nova' tecnologia é de 3 anos. Por exemplo, o android. Quando foi comprado pelo google, e era lançamento, surgiu uma infinidade de programas para ele. Assim como ainda é hoje. Mais temos diferentes versões de android.
Um programa escrito num 2.2 roda num 2.3 e superiores, mais um programa 4.1 dificilmente vai rodar num 2.2 porquê, a tecnologia avançou, mais existe uma lei da física que diz que a informação não pode ser perdida. E é verdade, na versão 4.0 aquela informação ainda existe nas entranhas do sistema, ela simplesmente foi melhorada e foi criada uma 'nova' versão ICS. Porém o contrário não acontece, a informação do 4.0 ainda não existe para um GingerBread, contudo, se forem satisfeitos os seus requerimentos ele pode 'aprender' a fazer o sistema operar aquele programa. Pois aquela informação passa a existir para ele.


Não é bem assim, tente e verá que você vai receber várias falhas de segmentação ao tentar rodar softwares "legados" de dois anos. Isto é, um software com dois anos de idade é considerado um software recente em outros sistemas operacionais, mas um software de dois anos de idade no Linux é considerado "legado" e muitas vezes é impossível rodar o programa pois dá sempre o erro "falha de segmentação".

Hoje instalei o CinePaint no meu Ubuntu 12.04 LTS, não deu "falha de segmentação", instalei todas as dependências, mas o software trava por um erro desconhecido. Isto mostra a falta de compatibilidade com softwares legados (nem tão legados assim) que o Linux tem. Em uma empresa, isto é essencial pois a empresa não vai mandar desenvolver uma nova versão do sistema da empresa para rodar no Ubuntu 14.04 se antes ele rodava bem no Ubuntu 12.04 e agora não mais!

Um dos principais motivos da rejeição do Linux nas empresas é a falta de compatibilidade com softwares legados, bem como a falta de padronização. Mas mesmo onde há padronização (digamos que a empresa resolveu adotar o Debian em todos os computadores, contratou um software desenvolvido especificamente para a empresa, depois de dois anos saiu a nova versão do Debian e a empresa resolveu atualizar, mas o software da empresa não funcionou mais porque a nova versão causou falha de segmentação ou problema com a libc). O Linux, infelizmente, não é uma boa opção para as empresas que usam softwares próprios.


19. Re: Sistema operacional eterno

Luís Fernando C. Cavalheiro
lcavalheiro

(usa Slackware)

Enviado em 16/12/2013 - 10:38h

bilufe escreveu:

lcavalheiro escreveu:

bilufe escreveu:

Denilson-BR escreveu:

Tipo povo, eu tava querendo saber se existe algum sistema operacional com a seguinte filosofia: Qualquer programa feito para a primeira versao do sistema operacional, ainda pode ser instalado perfeitamente e sem erros nas proximas versoes do sistema operacional, como se tivesse sendo instalado na versao do sistema operacional para o qual foi feito.

Ou seja, mesmo que passasse 250 anos e voce achasse um programa mega antigao para o seu sistema operacional e quisesse instalar ele ainda funcionaria.

Alguem sabe se existe um sistema operacional assim?


O mais próximo disso chama-se Windows.

No Linux, infelizmente nenhuma distribuição (nenhuma mesmo!) procura manter compatibilidade com programas legados. É comum um programa para a versão anterior sequer funcionar na nova versão da distribuição.

Na minha opinião, este é um dos problemas que leva o Linux a ter baixa adoção. As empresas querem garantias que seus softwares internos vão continuar rodando nas próximas versões do sistema operacional, algo que o Linux não oferece.


Discordo, Rodrigo. Com o Slackware a gente não tem aquele problema de falta de padronização dos nomes nas Debian-like, então se você pegar um source de quinze anos atrás e satisfizer as dependências dele, você conseguirá compilá-lo de boa.

O ponto em que eu concordo com você é que não existe uma espécie de repositório (para distro nenhuma, diga-se de passagem) com os sources de quinze anos atrás de programas que nunca estiveram em repositórios oficiais. Tais programas, porém, são raros: acha-se quase tudo nos repositórios antigos do Debian, e o slacker só terá o trabalho de compilar ;-)


É aí que reside o problema: dependências. Como satisfazer as dependências quando elas não estão mais disponíveis?


Nos repositórios de sources do Debian você encontra todas as dependências de qualquer programa que um dia tenha feito parte de pelo menos uma versão daquela distribuição. E o melhor: você encontra tanto o source vanilla, isto é, sem modificações, e o source já modificado pra ficar com o feeling do Debian.

O problema, meu caro, é o hábito horrível do Debian (e de seus filhos) de cagar e andar para o FHS. Resultado: os sources modificados vão dar pau mesmo. Por isso a sugestão do Slackware: ele é o mesmo ontem, hoje, e sempre.


20. Re: Sistema operacional eterno

Cleverton Fernandes Guimaraes
clever-ton

(usa Debian)

Enviado em 16/12/2013 - 14:30h

lcavalheiro escreveu:

bilufe escreveu:

lcavalheiro escreveu:

bilufe escreveu:

Denilson-BR escreveu:

Tipo povo, eu tava querendo saber se existe algum sistema operacional com a seguinte filosofia: Qualquer programa feito para a primeira versao do sistema operacional, ainda pode ser instalado perfeitamente e sem erros nas proximas versoes do sistema operacional, como se tivesse sendo instalado na versao do sistema operacional para o qual foi feito.

Ou seja, mesmo que passasse 250 anos e voce achasse um programa mega antigao para o seu sistema operacional e quisesse instalar ele ainda funcionaria.

Alguem sabe se existe um sistema operacional assim?


O mais próximo disso chama-se Windows.

No Linux, infelizmente nenhuma distribuição (nenhuma mesmo!) procura manter compatibilidade com programas legados. É comum um programa para a versão anterior sequer funcionar na nova versão da distribuição.

Na minha opinião, este é um dos problemas que leva o Linux a ter baixa adoção. As empresas querem garantias que seus softwares internos vão continuar rodando nas próximas versões do sistema operacional, algo que o Linux não oferece.


Discordo, Rodrigo. Com o Slackware a gente não tem aquele problema de falta de padronização dos nomes nas Debian-like, então se você pegar um source de quinze anos atrás e satisfizer as dependências dele, você conseguirá compilá-lo de boa.

O ponto em que eu concordo com você é que não existe uma espécie de repositório (para distro nenhuma, diga-se de passagem) com os sources de quinze anos atrás de programas que nunca estiveram em repositórios oficiais. Tais programas, porém, são raros: acha-se quase tudo nos repositórios antigos do Debian, e o slacker só terá o trabalho de compilar ;-)


É aí que reside o problema: dependências. Como satisfazer as dependências quando elas não estão mais disponíveis?


Nos repositórios de sources do Debian você encontra todas as dependências de qualquer programa que um dia tenha feito parte de pelo menos uma versão daquela distribuição. E o melhor: você encontra tanto o source vanilla, isto é, sem modificações, e o source já modificado pra ficar com o feeling do Debian.

O problema, meu caro, é o hábito horrível do Debian (e de seus filhos) de cagar e andar para o FHS. Resultado: os sources modificados vão dar pau mesmo. Por isso a sugestão do Slackware: ele é o mesmo ontem, hoje, e sempre.

Eu agora fiquei curioso. E excitado.
O que você define como legado ?
Supomos então que a empresa OLX(que supostamente seria do Eike Batista), desenvolve programas.
E que a PETROBRAS,supostamente, queira que a OLX, desenvolva um programa para ela.
A PETROBRAS é inteligente e não usa ubuntu, justamente por causa das atualizações periodicas a cada 6 meses, que geralmente são instáveis. Logo a OLX desenvolverá uma programa para o whezzy, porém em 2015, seria lançada o sid, e então algumas bibliotecas receberiam um upgrade, e trocariam de versão. Contudo, ainda existe a informação das lib 2.25.?? que é o que o softaware necessita. Então sendo satisfeitas estas dependências, eu não vejo o porque de um programa não rodar.
Mais é fato que um dia a OLX, irá falir, aí sim ela passará a se tornar um legado, isto é: deixou algo para as futuras gerações.
http://www.debian.org/releases/stable/ quanto aos pacotes, eu axo difícil não encontrar aqui.
Eu acredito fielmente, que se bem administrado, uma maquina linux, pode rodar qualquer programa(fuja da ideologia de distros, por favor).




21. Re: Sistema operacional eterno

Luís Fernando C. Cavalheiro
lcavalheiro

(usa Slackware)

Enviado em 16/12/2013 - 16:04h

clever-ton escreveu:

lcavalheiro escreveu:

bilufe escreveu:

lcavalheiro escreveu:

bilufe escreveu:

Denilson-BR escreveu:

Tipo povo, eu tava querendo saber se existe algum sistema operacional com a seguinte filosofia: Qualquer programa feito para a primeira versao do sistema operacional, ainda pode ser instalado perfeitamente e sem erros nas proximas versoes do sistema operacional, como se tivesse sendo instalado na versao do sistema operacional para o qual foi feito.

Ou seja, mesmo que passasse 250 anos e voce achasse um programa mega antigao para o seu sistema operacional e quisesse instalar ele ainda funcionaria.

Alguem sabe se existe um sistema operacional assim?


O mais próximo disso chama-se Windows.

No Linux, infelizmente nenhuma distribuição (nenhuma mesmo!) procura manter compatibilidade com programas legados. É comum um programa para a versão anterior sequer funcionar na nova versão da distribuição.

Na minha opinião, este é um dos problemas que leva o Linux a ter baixa adoção. As empresas querem garantias que seus softwares internos vão continuar rodando nas próximas versões do sistema operacional, algo que o Linux não oferece.


Discordo, Rodrigo. Com o Slackware a gente não tem aquele problema de falta de padronização dos nomes nas Debian-like, então se você pegar um source de quinze anos atrás e satisfizer as dependências dele, você conseguirá compilá-lo de boa.

O ponto em que eu concordo com você é que não existe uma espécie de repositório (para distro nenhuma, diga-se de passagem) com os sources de quinze anos atrás de programas que nunca estiveram em repositórios oficiais. Tais programas, porém, são raros: acha-se quase tudo nos repositórios antigos do Debian, e o slacker só terá o trabalho de compilar ;-)


É aí que reside o problema: dependências. Como satisfazer as dependências quando elas não estão mais disponíveis?


Nos repositórios de sources do Debian você encontra todas as dependências de qualquer programa que um dia tenha feito parte de pelo menos uma versão daquela distribuição. E o melhor: você encontra tanto o source vanilla, isto é, sem modificações, e o source já modificado pra ficar com o feeling do Debian.

O problema, meu caro, é o hábito horrível do Debian (e de seus filhos) de cagar e andar para o FHS. Resultado: os sources modificados vão dar pau mesmo. Por isso a sugestão do Slackware: ele é o mesmo ontem, hoje, e sempre.

Eu agora fiquei curioso. E excitado.
O que você define como legado ?
Supomos então que a empresa OLX(que supostamente seria do Eike Batista), desenvolve programas.
E que a PETROBRAS,supostamente, queira que a OLX, desenvolva um programa para ela.
A PETROBRAS é inteligente e não usa ubuntu, justamente por causa das atualizações periodicas a cada 6 meses, que geralmente são instáveis. Logo a OLX desenvolverá uma programa para o whezzy, porém em 2015, seria lançada o sid, e então algumas bibliotecas receberiam um upgrade, e trocariam de versão. Contudo, ainda existe a informação das lib 2.25.?? que é o que o softaware necessita. Então sendo satisfeitas estas dependências, eu não vejo o porque de um programa não rodar.
Mais é fato que um dia a OLX, irá falir, aí sim ela passará a se tornar um legado, isto é: deixou algo para as futuras gerações.
http://www.debian.org/releases/stable/ quanto aos pacotes, eu axo difícil não encontrar aqui.
Eu acredito fielmente, que se bem administrado, uma maquina linux, pode rodar qualquer programa(fuja da ideologia de distros, por favor).



Não há como fugir da questão da ideologia quando você fala em um sistema GNU / Linux capaz de rodar uma versão de dez anos atrás de um pacote. Como o Rodrigo disse em outro lugar, não existe padronização de nomes nas Debian-like: um pacote que se chama pqp1-0.deb que instala seu binário em /usr/bin pode na próxima versão se chamar putaqpariu2.0-001.deb e ter seu binário em /opt/pqp. Isso não é culpa do desenvolvedor, mas das políticas de empacotamento do Debian que nunca foram lá muito claras...
No Slackware (e por isso eu sugeri esta distro para a tarefa) os nomes se mantêm os mesmos, os arquivos vão sempre pro mesmo lugar. FHS não é uma distro, mas é o padrão da árvore de diretórios (e em uma certa medida, de nomenclatura de arquivos em geral) do GNU / Linux - constantemente desobedecido pelo Debian e pelo GNOME. Por isso as Debian-like não servem para a tarefa. As RPMs sofrem do mesmo mal, só que em menor intensidade. E por definição uma distro rolling release só poderia ser o SO eterno após muitas gambiarras. A solução natural para o cenário proposto é o Slackware.


22. Re: Sistema operacional eterno

Denilson Pereira
Denilson-Pereira

(usa Puppy Linux)

Enviado em 16/12/2013 - 21:50h

lcavalheiro escreveu:

Não há como fugir da questão da ideologia quando você fala em um sistema GNU / Linux capaz de rodar uma versão de dez anos atrás de um pacote. Como o Rodrigo disse em outro lugar, não existe padronização de nomes nas Debian-like: um pacote que se chama pqp1-0.deb que instala seu binário em /usr/bin pode na próxima versão se chamar putaqpariu2.0-001.deb e ter seu binário em /opt/pqp. Isso não é culpa do desenvolvedor, mas das políticas de empacotamento do Debian que nunca foram lá muito claras...
No Slackware (e por isso eu sugeri esta distro para a tarefa) os nomes se mantêm os mesmos, os arquivos vão sempre pro mesmo lugar. FHS não é uma distro, mas é o padrão da árvore de diretórios (e em uma certa medida, de nomenclatura de arquivos em geral) do GNU / Linux - constantemente desobedecido pelo Debian e pelo GNOME. Por isso as Debian-like não servem para a tarefa. As RPMs sofrem do mesmo mal, só que em menor intensidade. E por definição uma distro rolling release só poderia ser o SO eterno após muitas gambiarras. A solução natural para o cenário proposto é o Slackware.



Agora esse Slackware tá começando a parecer interessante, contudo ouvi falar que sempre que você for instalar ele tem de ir configurando tudo. Verdade isso?


23. Re: Sistema operacional eterno

Luís Fernando C. Cavalheiro
lcavalheiro

(usa Slackware)

Enviado em 17/12/2013 - 09:52h

Denilson-BR escreveu:

lcavalheiro escreveu:

Não há como fugir da questão da ideologia quando você fala em um sistema GNU / Linux capaz de rodar uma versão de dez anos atrás de um pacote. Como o Rodrigo disse em outro lugar, não existe padronização de nomes nas Debian-like: um pacote que se chama pqp1-0.deb que instala seu binário em /usr/bin pode na próxima versão se chamar putaqpariu2.0-001.deb e ter seu binário em /opt/pqp. Isso não é culpa do desenvolvedor, mas das políticas de empacotamento do Debian que nunca foram lá muito claras...
No Slackware (e por isso eu sugeri esta distro para a tarefa) os nomes se mantêm os mesmos, os arquivos vão sempre pro mesmo lugar. FHS não é uma distro, mas é o padrão da árvore de diretórios (e em uma certa medida, de nomenclatura de arquivos em geral) do GNU / Linux - constantemente desobedecido pelo Debian e pelo GNOME. Por isso as Debian-like não servem para a tarefa. As RPMs sofrem do mesmo mal, só que em menor intensidade. E por definição uma distro rolling release só poderia ser o SO eterno após muitas gambiarras. A solução natural para o cenário proposto é o Slackware.



Agora esse Slackware tá começando a parecer interessante, contudo ouvi falar que sempre que você for instalar ele tem de ir configurando tudo. Verdade isso?


Já foi assim. Agora o Slack consegue configurar automaticamente (ou quase) o básico do sistema, mas o ajuste fino precisa ser realmente dado pelo usuário. E o Slack é old-school, o que significa que não existe uma GUI bonitinha para auxiliá-lo na tarefa, mas sua GUI será o bom e velho vim...


24. Re: Sistema operacional eterno

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 17/12/2013 - 10:17h

Pesquisando sobre o assunto dê uma olhada nisso. http://pt.wikipedia.org/?title=OS/2

Sobre as questões de respeitar as ierarquias das árvores o Tiny Core também obece corretamente, todas as versões que já usei, sempre tudo está no mesmo lugar.






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