Como atualizar e monitorar um SSD pelo Linux?

1. Como atualizar e monitorar um SSD pelo Linux?

Patrick
Freud_Tux

(usa Outra)

Enviado em 02/10/2021 - 21:03h

Olá a todos.

Alguém saberia alguma maneira de atualizar o firmware de ssds e / ou realizar o monitoramento dos mesmos?
Notei que todos os fabricantes só criaram ferramentas para o sistema do gates (novidade). Se souberem de ferramentas que detalhem com precisão os estados dos discos sólidos, atualização do firmware, eu agradeço.

Obrigado e valeus.


  


2. Re: Como atualizar e monitorar um SSD pelo Linux?

Fernando T. Da Silva
nandosilva

(usa Lubuntu)

Enviado em 02/10/2021 - 21:59h


Para monitorar a saúde de HDs e SSDs instale o "Hard Disk Sentinel Gui" que é uma ótima ferramenta.



3. Re: Como atualizar e monitorar um SSD pelo Linux?

leandro peçanha scardua
leandropscardua

(usa Ubuntu)

Enviado em 03/10/2021 - 01:30h


Tem o gsmartcontrol p ver a sindormações do smart. Agora, quanto ao firmware tem o fwupdmgr, mas o suporte não é completinho não. Meu computador nunca encontra atualização de firmware, mas também é um laptop cce meio rodado.


4. Re: Como atualizar e monitorar um SSD pelo Linux?

Patrick
Freud_Tux

(usa Outra)

Enviado em 07/10/2021 - 22:58h


nandosilva escreveu:


Para monitorar a saúde de HDs e SSDs instale o "Hard Disk Sentinel Gui" que é uma ótima ferramenta.


Olá, tudo bem?
Esse eu desconhecia. Irei ver.
Obrigado pela indicação.

leandropscardua escreveu:


Tem o gsmartcontrol p ver a sindormações do smart. Agora, quanto ao firmware tem o fwupdmgr, mas o suporte não é completinho não. Meu computador nunca encontra atualização de firmware, mas também é um laptop cce meio rodado.


Olá, tudo bem?

Eu usei o gsmartcontrol hoje em um SSD novinho, e ele me mostrou badblocks.... Ai não entendi mais nada.
Esse fwupdmgr eu desconhecia também. Irei pesquisar sobre o mesmo. Obrigado pela indicação

Uma dúvida.
O gsmartcontrol pode dar falsos positivos, ou é bem raro, tipo, dia 31 de fevereiro hehe.

T+ e valeus
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Noob: "[...]Sou muito noob ainda usando o terminal, então preciso de ajuda "mastigada", pra operá-lo."
zhushazang: "Sou velho e meus dentes desgastados. Estude linux www.guiafoca.org";

" Ignorance is bliss, for learning is the highest joy. " - High Elf Archer


5. Re: Como atualizar e monitorar um SSD pelo Linux?

Clodoaldo Santos
clodoaldops

(usa Linux Mint)

Enviado em 08/10/2021 - 08:20h

Estou usando o mesmo ssd há mais de três anos... Como não houve perda desempenho e nem travamentos eu vou "metendo bronca" ... Nunca parei pra ver "saúde" do dispositivo... Apenas faço manutenção anual do hardware



6. Re: Como atualizar e monitorar um SSD pelo Linux?

leandro peçanha scardua
leandropscardua

(usa Ubuntu)

Enviado em 08/10/2021 - 10:47h


Eu usei o gsmartcontrol hoje em um SSD novinho, e ele me mostrou badblocks.... Ai não entendi mais nada

Um ssd tem parâmetros smart diferentes de um hd. Pode ser que o termo badblock esteja sendo como sinônimo para incapacidade de gravar dados. Vc tem de olhar nos detalhes o valor dos parâmetros smart p ver se tem ou não problema.


7. Re: Como atualizar e monitorar um SSD pelo Linux?

Patrick
Freud_Tux

(usa Outra)

Enviado em 08/10/2021 - 21:07h


clodoaldops escreveu:

Estou usando o mesmo ssd há mais de três anos... Como não houve perda desempenho e nem travamentos eu vou "metendo bronca" ... Nunca parei pra ver "saúde" do dispositivo... Apenas faço manutenção anual do hardware


Entendi.
O seu é série G1 ou G2 Clodô?
Pergunto pois o meu é série G2, que já veio com muitas coisas diferentes do G1 (mais lerdo o G2 mesmo)


leandropscardua escreveu:


Eu usei o gsmartcontrol hoje em um SSD novinho, e ele me mostrou badblocks.... Ai não entendi mais nada

Um ssd tem parâmetros smart diferentes de um hd. Pode ser que o termo badblock esteja sendo como sinônimo para incapacidade de gravar dados. Vc tem de olhar nos detalhes o valor dos parâmetros smart p ver se tem ou não problema.


Vou ver amanhã isso.
Tô com um caddy que chegou hoje. Só vou trocar os discos aqui pra testar e trago informações depois.

Valeus, T+

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8. Re: Como atualizar e monitorar um SSD pelo Linux?

Patrick
Freud_Tux

(usa Outra)

Enviado em 16/10/2021 - 14:26h

Bem, pessoal, desculpem o sumiço.

Então, acabou que não mexi com nada disso ainda. Ficou tudo pra essa semana que está vindo agora.
Ai sim, trago os resultados.

Só um adendo hehe.
Esse ssd de 480gb vai pra um notebook de uso cotidiano, com dual boot de janelas e Gnu/Linux. Como acabo mexendo com arquivos de imagens grandes, esse ssd por não ter memória DRAM, vai acabar indo pro espaço antes do que eu queira. Pretendo pegar algo entre 240/256/480/512gb/ e ir salvando tudo em um disco externo
Uma dúvida que me surgiu é que se eu usar outro disco sem ser o ssd para salvar arquivos baixados via torrent (isos, meus docs de trabalho...) isso afetaria o ssd de alguma forma? Digo, a movimentação dos blocos vai acontecer no local onde os dados são salvos, ou vai ficar em um cache tipo no /tmp e só depois vai para o disco onde os dados estão apontados para serem salvos?

T+ e valeus


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9. Re: Como atualizar e monitorar um SSD pelo Linux?

Buckminster
Buckminster

(usa Debian)

Enviado em 16/10/2021 - 22:10h

Lá vou eu com um texto gigantesco... de novo.

"Uma dúvida que me surgiu é que se eu usar outro disco sem ser o ssd para salvar arquivos baixados via torrent (isos, meus docs de trabalho...) isso afetaria o ssd de alguma forma? Digo, a movimentação dos blocos vai acontecer no local onde os dados são salvos, ou vai ficar em um cache tipo no /tmp e só depois vai para o disco onde os dados estão apontados para serem salvos?"

Basicamente, não afeta o SSD. Cada HD ou SSD tem a tal "controladora" (grosso modo, o driver do HD ou SSD), um software específico de cada fabricante.
A movimentação acontece somente no local onde os dados são salvos.
No caso de downloads o /tmp faz um cache, mas depois o sistema operacional através do UUID (ou em sistemas um pouco mais antigos, no Linux, ou em caso de compatibilidade, /dev/sda, etc) direciona para onde vai (HD ou SSD).
Com o tempo os HDs sumirão, não serão mais fabricados.

É claro que uma queda (ou um pico) de energia no meio do download ou no meio do copiar e colar, por exemplo, pode bagunçar isso, mas daí percebe-se ao executar o programa ou abrir o diretório (pasta).
Algumas vezes acontece uma queda de energia que para nós, seres humanos, é imperceptível, mas bagunça o arquivo (ou o programa ao instalá-lo).
No caso de torrent é por isso que existe o HASH para saber se deu alguma perda de dados durante o download, pois num download tem a banda, a velocidade, a estabilidade da conexão, etc.

No caso de DRAM, aqui tem uma boa explicação com os comentários:
https://www.promobit.com.br/forum/o-que-e-dram-por-que-um-ssd-e-melhor-com-isso-5891/

Apesar de que DRAM é um conceito. Grosso modo, os SSDs são DRAMs em si, praticamente são memória RAMs, chips maiores para armazenamento de dados, ressalvadas as diferenças de que memória RAM não tem "controladora"; memória RAM é em si randômica (aleatória, grava onde tem espaço disponível) e o sistema operacional com a CPU (grosso modo, o processador; apesar de que CPU não é a mesma coisa que processador; o processador faz parte da CPU), chipset, etc, controlam o acesso randômico, onde serão salvos os dados com seus respectivos endereços de memória.
Na RAM, ao reiniciar, os dados se apagam, apesar de que existe o que chamam de "reinicialização a frio" e "reinicialização a quente" que nada mais são do que desligar ou reiniciar.
A reinicialização a frio é o Desligar.
A reinicialização a quente é o Reiniciar onde alguns endereços não são apagados da RAM. E ainda tem esse negócio de "endereços de memória" onde o dado em si gravado fica num local físico diferente, grosso modo, o "endereço de memória" é um link que aponta para onde o dado está realmente.
Por isso que, ao deletar um dado na lixeira, o dado não é apagado do HD ou SSD, é somente apagado o endereço de memória.
Por isso que, às vezes, ao desligar a máquina e esperar alguns segundos e ligá-la de novo o problema resolve-se sozinho (dependendo do problema, é claro). Às vezes desligando a fonte ou desconectando o cabo de energia da fonte e esperando alguns segundos também resolve.
Mas já estou indo lá na frente.
Atrevo-me a dizer que, num futuro não muito distante, a memória RAM não mais existirá. Os SSDs virão com um chip (ou algo assim) reservado para o acesso randômico e os demais chips serão reservados para o armazenamento de dados permanente. E isso implicará em novas placas mães sem slot para RAM, sem o circuito da RAM, etc.
Claro que isso também depende da conexão, por exemplo, tem SSDs SATAs e SSDs NVMe, cujas velocidades são diferente, tipo SATA2, SATA3, SATA3G, SATA6G etc. É, basicamente, a conexão física, o encaixe, o slot, vamos por assim dizer.

O tal do "cache" nada mais é do que um lugar onde os dados são salvos temporariamente para depois serem gravados permanentemente. E a RAM tem cache, o processador tem cache,o HD tem cache, o SSD tem cache, o sistema operacional tem cache, etc, mas de certa maneira, quem controla todos os caches é o sistema operacional.

Hardware e software, os dois trabalhando em conjunto e vivendo felizes para sempre e tendo seus filhinhos lindos, os bits, impulsos elétricos.
Um bit 0 e um bit 1 são convenções do ser humano. Um bit 0 na memória RAM, por exemplo, pode representar uma escala entre 0,5 volts à 1,04 volts e assim é em cada circuito. Um bit nada mais é do que um impulso elétrico com o seu valor em volts.
Antigamente dava muito travamento nos computadores e isso acontecia por causa do hardware, a tecnologia estava no início.
Com o advento do silício, por exemplo, um material abundante na natureza e com uma capacidade enorme de não dar oscilações com a energia elétrica que passa por ele vários problemas de travamento foram resolvidos ao natural.
Outro exemplo, o ouro é um dos melhores condutores de eletricidade sem perder essa função por anos (quase ao infinito), mas é caro. Uma placa-mãe feita com trilhas, componentes, etc, de ouro, praticamente não dá problemas de hardware, não oxida, não perde a capacidade de conduzir energia elétrica, mas o ouro não é abundante na natureza e isso torna ele caro.

Enfim, "Esse ssd de 480gb vai pra um notebook de uso cotidiano, com dual boot de janelas e Gnu/Linux. Como acabo mexendo com arquivos de imagens grandes, esse ssd por não ter memória DRAM, vai acabar indo pro espaço antes do que eu queira. Pretendo pegar algo entre 240/256/480/512gb/ e ir salvando tudo em um disco externo".
Não vejo porque esse SSD iria para o espaço assim tão rapidamente por não ter memória DRAM. Salvar em um disco externo (seja HD ou SSD) é uma questão de backup, preservação de dados.
Ainda não sabe se os SSDs terão vida útil mais longa do que os HDs porque os HDs são discos rígidos, um disco de metal magnetizado por bits (impulsos elétricos) e os SSDs são chips. Talvez os SSDs terão vida útil mais longa do que os HDs.
Como eu vejo, a grande vantagem dos SSDs é que praticamente não tem badblock, não tem uma "agulha" gravando dados, enquanto o HD gira e uma oscilação por mais pequena que for pode ocasionar um badblock, grosso modo, arranha fisicamente o disco rígido de metal.
Além disso, não depende de nós, nós só compramos o que a indústria fabrica. Podemos dar sugestões, conversar com os caras que produzem essas tecnologias, é o máximo que podemos fazer. A não ser que sejamos contratados por uma delas, mas caras do software livre geralmente não são contratados pelas indústrias porque a mentalidade é diferente. Pode até ser contratado, mas logo depois é mandado embora ou sai por conta por não concordar com certas coisas, se é que me entende.
Mas enfim, assim é a vida.


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10. Re: Como atualizar e monitorar um SSD pelo Linux?

Patrick
Freud_Tux

(usa Outra)

Enviado em 18/10/2021 - 21:27h

Olá Buckminster!
Mals a demora.
Me entreti em responder os outos posts hehe.

Buckminster escreveu:

Lá vou eu com um texto gigantesco... de novo.

"Uma dúvida que me surgiu é que se eu usar outro disco sem ser o ssd para salvar arquivos baixados via torrent (isos, meus docs de trabalho...) isso afetaria o ssd de alguma forma? Digo, a movimentação dos blocos vai acontecer no local onde os dados são salvos, ou vai ficar em um cache tipo no /tmp e só depois vai para o disco onde os dados estão apontados para serem salvos?"

Basicamente, não afeta o SSD. Cada HD ou SSD tem a tal "controladora" (grosso modo, o driver do HD ou SSD), um software específico de cada fabricante.
A movimentação acontece somente no local onde os dados são salvos.
No caso de downloads o /tmp faz um cache, mas depois o sistema operacional através do UUID (ou em sistemas um pouco mais antigos, no Linux, ou em caso de compatibilidade, /dev/sda, etc) direciona para onde vai (HD ou SSD).
Com o tempo os HDs sumirão, não serão mais fabricados.


Entendi Buckmisnter!
Mas esse cache em /tmp, não faria a ocupação dos blocos no ssd no final das contas? Ou ele é tipo um cache "vistualizado", que não grava nos blocos de dados nesse caso?

Buckminster escreveu:

É claro que uma queda (ou um pico) de energia no meio do download ou no meio do copiar e colar, por exemplo, pode bagunçar isso, mas daí percebe-se ao executar o programa ou abrir o diretório (pasta).
Algumas vezes acontece uma queda de energia que para nós, seres humanos, é imperceptível, mas bagunça o arquivo (ou o programa ao instalá-lo).
No caso de torrent é por isso que existe o HASH para saber se deu alguma perda de dados durante o download, pois num download tem a banda, a velocidade, a estabilidade da conexão, etc.


Faz sentido isso.
Geralmente os programas torrents conseguem lidar melhor com isso, pegando todo o bloco que deu errado e o rebaixando, assim em caso de quedas de energia, ou pausas, o arquivo fica na integra e bate com a hash certinho. Seria isso nesse caso?

Buckminster escreveu:

No caso de DRAM, aqui tem uma boa explicação com os comentários:
https://www.promobit.com.br/forum/o-que-e-dram-por-que-um-ssd-e-melhor-com-isso-5891/

Apesar de que DRAM é um conceito. Grosso modo, os SSDs são DRAMs em si, praticamente são memória RAMs, chips maiores para armazenamento de dados, ressalvadas as diferenças de que memória RAM não tem "controladora"; memória RAM é em si randômica (aleatória, grava onde tem espaço disponível) e o sistema operacional com a CPU (grosso modo, o processador; apesar de que CPU não é a mesma coisa que processador; o processador faz parte da CPU), chipset, etc, controlam o acesso randômico, onde serão salvos os dados com seus respectivos endereços de memória.
Na RAM, ao reiniciar, os dados se apagam, apesar de que existe o que chamam de "reinicialização a frio" e "reinicialização a quente" que nada mais são do que desligar ou reiniciar.
A reinicialização a frio é o Desligar.
A reinicialização a quente é o Reiniciar onde alguns endereços não são apagados da RAM. E ainda tem esse negócio de "endereços de memória" onde o dado em si gravado fica num local físico diferente, grosso modo, o "endereço de memória" é um link que aponta para onde o dado está realmente.
Por isso que, ao deletar um dado na lixeira, o dado não é apagado do HD ou SSD, é somente apagado o endereço de memória.
Por isso que, às vezes, ao desligar a máquina e esperar alguns segundos e ligá-la de novo o problema resolve-se sozinho (dependendo do problema, é claro). Às vezes desligando a fonte ou desconectando o cabo de energia da fonte e esperando alguns segundos também resolve.


Entendi essa.
Resumidamente os ssd's com dram são compostos por dois tipos de memórias, as voláteis e as de armazenamento, digamos assim. Seria isso? Li que esses que tem dram usam memória single como dram e no resto memória tripla. O fato de ter dram é que ela evita que o excesso de gravações e leituras acabe rápido com o ssd, e de quebra o torna mais rápido (ou é o contrário?).
Obrigado pela bela explicação sobre esse assunto. Valeus.

Buckminster escreveu:

Mas já estou indo lá na frente.
Atrevo-me a dizer que, num futuro não muito distante, a memória RAM não mais existirá. Os SSDs virão com um chip (ou algo assim) reservado para o acesso randômico e os demais chips serão reservados para o armazenamento de dados permanente. E isso implicará em novas placas mães sem slot para RAM, sem o circuito da RAM, etc.
Claro que isso também depende da conexão, por exemplo, tem SSDs SATAs e SSDs NVMe, cujas velocidades são diferente, tipo SATA2, SATA3, SATA3G, SATA6G etc. É, basicamente, a conexão física, o encaixe, o slot, vamos por assim dizer.


Então, em um futuro talvez os hds se tornem obsoletos, igual aos disquetes. Mas isso só vai acontecer quando conseguirem realizar o resgate de dados dos chips de memória dos ssds.
Hoje, se um ssd morre com dados, os dados estão perdidos. Mas assim que melhorarem isso, a cosa muda.
Meus backups ainda são feitos em hds, justamente por causa disso.
Os ssds NVMe tem um problema, o lance de aquecer chegando a 50-70 ºC ou mais, isso acaba matando muitos deles. O maios inimigo dessas memórias é o calor.
Seria interessante máquinas com memoria ram integrada a alguma coisa.
Patenteia a ideia ;)

Buckminster escreveu:

O tal do "cache" nada mais é do que um lugar onde os dados são salvos temporariamente para depois serem gravados permanentemente. E a RAM tem cache, o processador tem cache,o HD tem cache, o SSD tem cache, o sistema operacional tem cache, etc, mas de certa maneira, quem controla todos os caches é o sistema operacional.

Hardware e software, os dois trabalhando em conjunto e vivendo felizes para sempre e tendo seus filhinhos lindos, os bits, impulsos elétricos.
Um bit 0 e um bit 1 são convenções do ser humano. Um bit 0 na memória RAM, por exemplo, pode representar uma escala entre 0,5 volts à 1,04 volts e assim é em cada circuito. Um bit nada mais é do que um impulso elétrico com o seu valor em volts.
Antigamente dava muito travamento nos computadores e isso acontecia por causa do hardware, a tecnologia estava no início.
Com o advento do silício, por exemplo, um material abundante na natureza e com uma capacidade enorme de não dar oscilações com a energia elétrica que passa por ele vários problemas de travamento foram resolvidos ao natural.
Outro exemplo, o ouro é um dos melhores condutores de eletricidade sem perder essa função por anos (quase ao infinito), mas é caro. Uma placa-mãe feita com trilhas, componentes, etc, de ouro, praticamente não dá problemas de hardware, não oxida, não perde a capacidade de conduzir energia elétrica, mas o ouro não é abundante na natureza e isso torna ele caro.


Entendi perfeitamente.
Valeus.

Buckminster escreveu:

Enfim, "Esse ssd de 480gb vai pra um notebook de uso cotidiano, com dual boot de janelas e Gnu/Linux. Como acabo mexendo com arquivos de imagens grandes, esse ssd por não ter memória DRAM, vai acabar indo pro espaço antes do que eu queira. Pretendo pegar algo entre 240/256/480/512gb/ e ir salvando tudo em um disco externo".
Não vejo porque esse SSD iria para o espaço assim tão rapidamente por não ter memória DRAM. Salvar em um disco externo (seja HD ou SSD) é uma questão de backup, preservação de dados.
Ainda não sabe se os SSDs terão vida útil mais longa do que os HDs porque os HDs são discos rígidos, um disco de metal magnetizado por bits (impulsos elétricos) e os SSDs são chips. Talvez os SSDs terão vida útil mais longa do que os HDs.
Como eu vejo, a grande vantagem dos SSDs é que praticamente não tem badblock, não tem uma "agulha" gravando dados, enquanto o HD gira e uma oscilação por mais pequena que for pode ocasionar um badblock, grosso modo, arranha fisicamente o disco rígido de metal.
Além disso, não depende de nós, nós só compramos o que a indústria fabrica. Podemos dar sugestões, conversar com os caras que produzem essas tecnologias, é o máximo que podemos fazer. A não ser que sejamos contratados por uma delas, mas caras do software livre geralmente não são contratados pelas indústrias porque a mentalidade é diferente. Pode até ser contratado, mas logo depois é mandado embora ou sai por conta por não concordar com certas coisas, se é que me entende.
Mas enfim, assim é a vida.


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Entendi a linha de pensamento.
No meu caso é movimentar muitos arquivos e pra um uso com imagens grandes, logo passei esse ssd sem dram pra outra máquina e irei pegar outro com dram para trabalhar.

Valeus

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zhushazang: "Sou velho e meus dentes desgastados. Estude linux www.guiafoca.org";

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11. Re: Como atualizar e monitorar um SSD pelo Linux?

Buckminster
Buckminster

(usa Debian)

Enviado em 18/10/2021 - 21:50h

"Mas esse cache em /tmp, não faria a ocupação dos blocos no ssd no final das contas? Ou ele é tipo um cache "vistualizado", que não grava nos blocos de dados nesse caso?"

Todo /tmp é temporário. Como disse, alguns caches são como a lixeira onde o arquivo não é realmente apagado, mas só o endereço para ele. Geralmente no /tmp os dados são gravados no disco (ou chip) e depois é apagado o endereço de memória no sistema liberando espaço no /tmp. A lixeira pode ser, nesse sentido, considerado um cache.
Cache "virtualizado" que eu saiba não existe, os dados ficariam onde? Flutuando no ar?
Mesmo um "endereço de memória" é um dado gravado no HD ou SSD.

"Geralmente os programas torrents conseguem lidar melhor com isso, pegando todo o bloco que deu errado e o rebaixando, assim em caso de quedas de energia, ou pausas, o arquivo fica na integra e bate com a hash certinho. Seria isso nesse caso?"

Sim. Um torrent libera o navegador desse controle. Torrent transforma a conexão em ponto-a-ponto, cliente-cliente. Emule, Ares, etc, são torrents nesse sentido.

"Resumidamente os ssd's com dram são compostos por dois tipos de memórias, as voláteis e as de armazenamento, digamos assim. Seria isso?"

Memória "volátil" (randômica ou aleatória) é somente uma memória pequena, mas é um conceito porque, por exemplo, a RAM que é essencialmente "volátil" (randômica) ainda assim enquanto o computador está ligado os endereços de memória e os dados são gravados fisicamente nela. É randômica porque o material físico utilizado suporta infinitas gravações e regravações, vamos dizer assim. E tem a SRAM (estática) e a DRAM (dinâmica), mas a diferença entre elas é somente a gravação e a regravação, apesar de que a SRAM é bem mais eficaz, mas, de novo, é porque o material utilizado é diferente e a SRAM precisa de muito mais transistores do que a DRAM.
Um módulo (pente, grosso modo) SRAM tem muito mais transistores do que um DRAM, por isso não precisa ficar toda hora regravando dinamicamente. A DRAM está sendo mais utilizada do que a SRAM por que é mais barata.


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12. Re: Como atualizar e monitorar um SSD pelo Linux?

Patrick
Freud_Tux

(usa Outra)

Enviado em 19/10/2021 - 22:31h


Buckminster escreveu:

"Mas esse cache em /tmp, não faria a ocupação dos blocos no ssd no final das contas? Ou ele é tipo um cache "vistualizado", que não grava nos blocos de dados nesse caso?"

Todo /tmp é temporário. Como disse, alguns caches são como a lixeira onde o arquivo não é realmente apagado, mas só o endereço para ele. Geralmente no /tmp os dados são gravados no disco (ou chip) e depois é apagado o endereço de memória no sistema liberando espaço no /tmp. A lixeira pode ser, nesse sentido, considerado um cache.
Cache "virtualizado" que eu saiba não existe, os dados ficariam onde? Flutuando no ar?
Mesmo um "endereço de memória" é um dado gravado no HD ou SSD.


Se não perdoa mesmo hein hahaha.
Eu que errei feio na analogia, valeus pelo "puxão de orelha" ;). Eu meio que viajei na analogia, ao lembrar do arquivo de virtualização de memória do janelas (tipo de arquivo swap deles), ai fiz confusão.
Entendi perfeitamente o que você explicou.


Buckminster escreveu:

"Geralmente os programas torrents conseguem lidar melhor com isso, pegando todo o bloco que deu errado e o rebaixando, assim em caso de quedas de energia, ou pausas, o arquivo fica na integra e bate com a hash certinho. Seria isso nesse caso?"

Sim. Um torrent libera o navegador desse controle. Torrent transforma a conexão em ponto-a-ponto, cliente-cliente. Emule, Ares, etc, são torrents nesse sentido.


Captei, valeus.


Buckminster escreveu:

"Resumidamente os ssd's com dram são compostos por dois tipos de memórias, as voláteis e as de armazenamento, digamos assim. Seria isso?"

Memória "volátil" (randômica ou aleatória) é somente uma memória pequena, mas é um conceito porque, por exemplo, a RAM que é essencialmente "volátil" (randômica) ainda assim enquanto o computador está ligado os endereços de memória e os dados são gravados fisicamente nela. É randômica porque o material físico utilizado suporta infinitas gravações e regravações, vamos dizer assim. E tem a SRAM (estática) e a DRAM (dinâmica), mas a diferença entre elas é somente a gravação e a regravação, apesar de que a SRAM é bem mais eficaz, mas, de novo, é porque o material utilizado é diferente e a SRAM precisa de muito mais transistores do que a DRAM.
Um módulo (pente, grosso modo) SRAM tem muito mais transistores do que um DRAM, por isso não precisa ficar toda hora regravando dinamicamente. A DRAM está sendo mais utilizada do que a SRAM por que é mais barata.


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Entendi perfeitamente.
Eu ia acabar confundindo SRAM com DRAM uma hora ou outra. Obrigado pela explicação ;)

Valeus, T+

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