Primeiro príncipio da inércia aplicado ao ensino de pessoas

1. Primeiro príncipio da inércia aplicado ao ensino de pessoas

Samuel Leonardo
SamL

(usa XUbuntu)

Enviado em 28/04/2021 - 02:24h

Um dia ai, descobri um método de ensino de matemática chamado método Kumon. Foi criado por um professor de matemática do japão nos anos de 1950 pra ensinar matemática pro filho dele, devido falta de tempo para auxiliá-lo de perto.
O método é tão bom que virou uma empresa que aplcia o curso em diversos países, inclusive no Brasil.

Curioso com tal metodologia, comprei o livro do senhor Kumon, Estudo Gostoso de Matemática, lançado em 2002, que revelava como era tal método. Porém, decepcionado com o que eu vi, porque, o livro não passa de mera propaganda do curso de matemática do kumon e que não revela quase nada a respeito de como funciona o ensino via esse método.

Dito isso, li todo livro com sensação de ter sido enganado, mas teve alguns pontos que me chamaram atenção, um deles e mais importante, foi a frase do senhor Toru Kumon dizendo: ...é como a lei da inércia,se nenhuma força é aplicado sobre aquele aluno, ele nunca evoluirá de verdade. Fiquei com isso na mente desde o dia que li a primeira vez.

Com o pouco que vi sobre o método Kumon no livro, resolvi experimentar criar minha própria versão do Kumon, baseado na minha experiência ensinando matemática pro meu pai desde 2010. No dia 04/04/2021, tive a oportunidade de pôr em prática tal experiência com um amigo meu de 17 anos que mal sabia a tabuada. Como sou programador, dividi todo o assunto de matemática do ensino fundamental em algoritmos, porque, matemática é apenas isso: algoritmos. E comecei ensinar desde então, até hoje.

Resultado: o senhor Kumon tem mesmo razão, sem aplicar uma força, nenhum aluno evolui ao máximo, sem ter quem dê um apoio, nada disso funciona. Meu amigo tinha problemas pessoais que não vou contar aqui, mas devido eu ensinar ele matemática via um Kumon modificado, ele finalmente aflorou para a matemática, isso em 4 semanas apenas.

Eu to contando isso especialmente para algum professor ler, porque sei que é difícil pra burro ensinar numa sala com mais de 40 pessoas, e ainda mais agora que muitos nem internet tem para acompanhar as aulas.

Uma coisa que eu já suspeitava há uns anos e que confirmei agora é que: dificilmente você acha uma pessoa burra de verdade, eles existem, porém, eu nunca vi uma pessoa que fosse tão burro assim a ponto de não aprender quando bem instruido. A burrice mesmo começa de fora, com críticas externas e as vezes xingamentos, dai a pessoa pega um trauma daquilo e passa a pensar que isso é verdade, quando na realidade não é.

Esse meu amigo, eu tenho incentivado ele a usar a palavra esforço como desculpa pra tudo, ao invés de rejeitar algo por pura tolice.
Matemática é a disciplina mais fácil de aprender, porém, difícil de entender, como diria o saudoso professor Pier no seu livro Aprendendo Inteligência.
Ensinando matemática de verdade, essa força aplicada na pessoa nunca mais vai regredir, é dai pro infinito, ao infinito e além!


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2. Re: Primeiro príncipio da inércia aplicado ao ensino de pessoas

leandro peçanha scardua
leandropscardua

(usa Ubuntu)

Enviado em 28/04/2021 - 08:53h


Na minha opinião falta um pouco aos professores e aos alunos encontrar um sentido naquilo que estudam e ensinam. Eu acho, por exemplo, que faz muito mais sentido estudar história de trás p frente pq assim não se perde o foco.


3. Re: Primeiro príncipio da inércia aplicado ao ensino de pessoas

Samuel Leonardo
SamL

(usa XUbuntu)

Enviado em 28/04/2021 - 21:01h

leandropscardua escreveu:
Na minha opinião falta um pouco aos professores e aos alunos encontrar um sentido naquilo que estudam e ensinam. Eu acho, por exemplo, que faz muito mais sentido estudar história de trás p frente pq assim não se perde o foco.

História faz sentido. Na matemática também, eu diria, porque é impossível prosseguir no estudo de matemática sem o conhecimento anteiror. Daí, por exemplo, se não sabe manipular frações, dificilmente irá aprender sobre expressão algébrica ou mesmo equações, é um conhecimento puxando o outro.


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