A arapuca do Snap segundo o Linux Mint (1° round)

Zoma
(usa Manjaro Linux)

Enviado em 11/07/2019 - 22:10h

Ubuntu não para de cometer erros, um atrás do outro... Sinceramente, não sei como essa distro tem tanto apelo do público, talvez até seja por isso, por lembrar o Windows.

As pessoas gostam de sofrer, gostam de problemas ou simplesmente estão tão presas ao Ubuntu (e suas facilidades — devo salientar que existem melhores se for esse o quesito principal) que desconhecem a existência de outras distros.

Falo e repito, podem me chamar de primitivo, atrasado e preso ao passado. Mas nada é melhor que usar o próprio repositório, praticamente o cerne do Linux.

Vejo Snap, AppImage e Flatpak como tapa-buracos que podem vir a causar mais problemas que resolvê-los. Duplicação de dependências, diversos runtimes, demora para abrir programas, não coesão entre temas — principalmente Qt, deixa o boot mais lento devido a serviços, usam grande espaço de disco e requerem uma internet boa para baixar de muitos megas à gigas de dados. Será que isso é realmente o futuro ou uma forma preguiçosa de trazer os programas ao Linux?

E snap não é completamente 'open source' como dizem.

Freud_Tux
(usa Outra)

Enviado em 12/07/2019 - 18:07h

Falou tudo!
Concordo com você (embora use o KDE, que usa Qt hehehe, mas eu curto, só da umas enxugadas ).
Mas o problema dessas novas soluções, é que em breve teremos uma onda gigantesca de gente com máquinas infectadas, por pura preguiça mesmo e devido as "facilidades" que estão pedindo um preço alto para ser pago por isso.

T+


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Noob: "[...]Sou muito noob ainda usando o terminal, então preciso de ajuda "mastigada", pra operá-lo."
zhushazang: "Sou velho e meus dentes desgastados. Estude linux www.guiafoca.org";

pinduvoz
(usa Debian)

Enviado em 14/09/2019 - 01:37h

Quando você instala um programa no seu Windows, ele traz consigo as versões das bibliotecas que ele utiliza. Vem tudo no executável de instalação, num pacote prontinho para usar, seja exe, seja msi.

Esses novos empacotamentos para Linux querem fazer a mesma coisa, ou seja, juntar tudo que o programa precisa para funcionar num "pacotão" que não vai depender de nada que já estava no seu sistema.

Ter várias versões de bibliotecas e outros programas auxiliares no sistema é pedir para ter problemas com malware.

Linux não é Windows. Ele não precisa dos exe ou msi inchados em que esses snaps etc. se inspiram.

clodoaldops
(usa Linux Mint)

Enviado em 14/09/2019 - 07:44h

Arapuca só pega passarinho desatento
Qualquer usuário desatento poderá se dar mal e detonar seu sistema seja usando ou não usando snaps
Se filosofia snaps não agradar basta desativar essa opção e se não for possível desativar basta trocar distribuição
Como nunca usei snaps não posso falar se é bom ou ruim
Particularmente eu não gosto usar fontes fora dos repositórios oficiais
Mas cada um é cada um

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 14/09/2019 - 09:00h

+ 1.

Freud_Tux
(usa Outra)

Enviado em 14/09/2019 - 09:58h

O foco não é o usuário que quer aprender a usar o Gnu/Linux, mas o tipo de pessoa que só sabe clicar e ainda assim, acha complicado ler uma EULA, por exemplo. Ou seja, o usuário preguiçoso que deixa tudo por default (exceto papel de parede). É nesse público que tanto o snap, quanto flatpak e appimage focam.
O problema é que as distros estão sedentas por mais usuários, e querem sacrificar a segurança e estabilidade, para gerar facilidades para usuários que não tem a capacidade de tirar alguns minutos para ler um documento da distro, ou um simples tutorial. Fala pra um desses abrir um terminal e digitar um "man programa_qualquer", que você vai ver a chiadeira.

Em breve se continuar essa apelação, e essas tralhas virarem o "padrão" de instalação de programas no Gnu/Linux, vai ser mais vantajoso usar um janelas do que um Gnu/Linux.
Por isso projetos como o Slackware estão ai até hoje firmes e fortes, pois não se rendem a modinhas e a frescura toda que temos atualmente.

T+




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" Ignorance is bliss, for learning is the highest joy. " - High Elf Archer

clodoaldops
(usa Linux Mint)

Enviado em 14/09/2019 - 10:21h

Qual o problema se um usuário só querer clicar?

Eu acho que esse foi o motivo do sucesso do Windows

Afinal mais de 90% das pessoas que usam um PC não são da área de "TI" e não querem "nada complicado"

E se mais facilidades não forem adicionadas ao sistema, creio que o Linux continuará sendo um "pequeno nicho de mercado"

Há quem goste e vibre com a idéia de "exclusividade" , mas há controversas

ricardogroetaers
(usa Linux Mint)

Enviado em 14/09/2019 - 15:19h

Essa foi boa, vai pro caderninho.

ricardogroetaers
(usa Linux Mint)

Enviado em 14/09/2019 - 15:56h

Não necessariamente. Por exemplo.
- um tal de python e suas libs -> já vem "de fábrica" no Linux Mint em várias versões. (não me pergunte o que é isso porque eu não sei).
- Para instalar o Comodo antivirus no Mint 18.3 (e 19.x) tive que instalar versão mais antiga de uma tal "lib não sei das quantas".
. até o momento não tive problemas.
. interessante foi que observei que versões diferentes de uma mesma lib tem nomes ligeiramente diferentes, dessa forma presumo que cada programa invoque a versão da lib que ele precisa sem confundir com outra versão da mesma lib e versões diferentes de uma mesma lib podem coabitar harmonicamente o mesmo sistema.

Se minha observação está equivocada, eu não sei, mas a presumível ideia de nomes ligeiramente diferentes me pareceu interessante. E isso sem Snaps, AppImages, Flatpaks e afins.

Freud_Tux
(usa Outra)

Enviado em 14/09/2019 - 20:12h

Não existe problema nenhum com usuários clicadores, existe o problema do usuário preguiçoso que nem clicar a criatura está satisfeita, se o cara pudesse, ele instalava tudo com um clique e chega. Não precisa ser de TI para fuçar no sistema, mas existe gente que gosta, e gente que não gosta.
Mas sacrificar todo o ecossistema do Gnu/Linux, para se moldar ao usuário clicador, que tem pavor de um terminal, é burrice, simples assim.

O janelas não era popular por ser "clicável". Ele se tornou popular, pois vinha e toda máquina que era vendida para o consumidor doméstico, a um preço atraente.

O Gnu/Linux é um líder em mercados de servidores e tarefas criticas, como renderização e simulações pesadas, coisa que o janelas não consegue.
Já o janelas é líder no segmento doméstico. Mesmo os caras fazendo de tudo para o usuário ficar mais protegido, como não usar a conta de adm, criar alertas, caso alguma coisa tente ser instalada, configuração do firewall... São muito poucos os usuários que fazem isso. A maioria vai fundo e depois tem uma máquina totalmente insegura, pois nem com "facilidades" consegue se virar.

O erro é tentar transformar o Gnu/Linux para o usuário que não quer nada mais do que um sistema igual a um janelas.

T+




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clodoaldops
(usa Linux Mint)

Enviado em 14/09/2019 - 20:29h

Aínda bem que maioria faz *****
Assim mantém emprego de muito técnico de informática fazendo formatações do PC