A arapuca do Snap segundo o Linux Mint (2° round)

73. Re: A arapuca do Snap segundo o Linux Mint (2° round)

Arnold
Arnoold

(usa Solus)

Enviado em 25/06/2020 - 12:41h

bilufe escreveu:

Faz um teste? Pega a sources.list do Linux Mint e remova todas as referências aos repositórios do Ubuntu, depois simplesmente use o Synaptic para identificar os pacotes que não estão em nenhum repositório (você eliminou os repositórios do Ubuntu) e desinstale-os pois vieram diretamente do Ubuntu. O que sobra?

Ai, mas o Linux Mint tem um atualizador, uma loja própria, um clone do gedit, o warpinator, uma ferramenta de backup, uma ferramenta de snapshot, ícones. Ué, não era possível oferecer esses softwares para outras distribuições? Só existem esses aplicativos que fazem essas funções e eles só podem ser obtidos no Linux Mint?

O fato de ter alguns aplicativos próprios não transforma o Linux Mint em um projeto sério.

Digamos que a Canonical decida deixar de empacotar software que já estão disponíveis em snap, ou ainda cada vez mais empacotar snaps e deixar o APT de lado, o Linux Mint com base no Ubuntu morre no mesmo momento em que a Canonical toma essa decisão.


Todos aqui sabem que o Linux Mint padrão é baseado no Ubuntu e que o Ubuntu é baseado no Debian (e inclusive ainda depende dele). Não vejo nenhum problema nisso. O Ubuntu surgiu da mesma forma, sendo extremamente dependente e "sugando" o Debian. Hoje o Ubuntu é mais independente, mas nada impossibilita o Mint de fazer o mesmo, ou quem sabe, largar o Ubuntu como base. É por isso que o Mint tem uma versão baseada no Debian a pelo menos 10 anos. Essa é uma versão alternativa, um plano B, caso o Ubuntu mude totalmente o caminho (e é o que está acontecendo neste momento).

A questão não é poder oferecer tais ferramentas em outras distros, a questão é você olhar para o "pacote todo". O Mint representa alguma das experiências em desktop mais completas out-of-the-box, isto é, prontas para uso. Quantos outros sistemas operacionais, ambientes de desktop e distribuições Linux podem oferecer a mesma combinação de ajuste, acabamento, polimento, funcionalidade, aplicações escolhidas a dedo e tudo mais? Pois é... Quantos outros projetos têm um conjunto de ferramentas personalizadas que realmente fazem sentido e agregam valor à área de trabalho de uma forma geral?

O fato de ter alguns aplicativos próprios demonstra que o Linux Mint é muito mais que uma simples distro de garagem (ou como chamam, refisefuqui), que tem certa independência. Demonstra que o projeto cria coisas e tem algo a oferecer, tem um diferencial, tem um "ethos". Não é como se fora uma mera cópia do Ubuntu. Inclusive se o fosse, iria ser 100% igual ao Ubuntu e seguir todos seus passos tomados e o impasse em relação aos snaps demonstra o oposto.

Se a Canonical focar apenas em snaps, eles já tem o plano B em mãos, a versão baseada no Debian. Diferente do Ubuntu, o Debian respeita mais os princípios do software livre, além de ter uma base de respeito que inclusive deu origem ao Ubuntu e diversas outras distros aí. A versão baseada no Ubuntu poderá até morrer caso o Ubuntu tome o lado de "100% snap", mas a versão com Debian a substituirá. Será algo similar ao que o deepin fez, antes era baseado no Ubuntu, mas mudou para o Debian e continua a ser uma distro relevante principalmente no oriente.






  


74. Re: A arapuca do Snap segundo o Linux Mint (2° round)

Arnold
Arnoold

(usa Solus)

Enviado em 25/06/2020 - 12:43h

Borg_Atomic escreveu:

bilufe escreveu:
O Ubuntu importa os repositórios do Debian para os seus servidores, e trabalha com base nisso. Já o Linux Mint simplesmente aponta os repositórios para os repositórios do Ubuntu, e oferece uma seleção diferente de software. Eu mesmo posso fazer isso! O absurdo está em trocar o nome da distribuição e dizer que é deles, quando não é!

Você está levando outras pessoas ao erro, você está achando absurdo usar o nome da distribuição, sendo que ele é baseado em DEBIAN e Ubuntu

A filosofia de utilização de softwares livres é fazer o que quiser, incluindo alteração do código dependendo da licença, o dono do Mint pode fazer o que quiser inclusive deixar de usar um software fechado (SNAPD) que não se pode AUDITAR, a justificativa foi bem plausível, porque de fato se comporta como um backdoor (Se comporta), isso não quer dizer que é um backdoor mas se comporta como tal, pois atualiza sem permissão conectando-se a Ubuntu store, qualquer semelhança com o Win10 é mera coincidência, será que no futuro todo o Ubuntu será atualizado sem a permissão do usuário? #medo

Será que você não percebe que o Ubuntu está indo na contramão da antiga filosofia Linux de liberdade?
A canonical é uma grande empresa e pode fazer o que quiser, não significa que devemos aceitar e usar suas tecnologias

Certas pessoas parece que fazem força para não entender, infelizmente.




75. Re: A arapuca do Snap segundo o Linux Mint (2° round)

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 25/06/2020 - 23:44h

Borg_Atomic escreveu:

bilufe escreveu:
O Ubuntu importa os repositórios do Debian para os seus servidores, e trabalha com base nisso. Já o Linux Mint simplesmente aponta os repositórios para os repositórios do Ubuntu, e oferece uma seleção diferente de software. Eu mesmo posso fazer isso! O absurdo está em trocar o nome da distribuição e dizer que é deles, quando não é!

Você está levando outras pessoas ao erro, você está achando absurdo usar o nome da distribuição, sendo que ele é baseado em DEBIAN e Ubuntu

A filosofia de utilização de softwares livres é fazer o que quiser, incluindo alteração do código dependendo da licença, o dono do Mint pode fazer o que quiser inclusive deixar de usar um software fechado (SNAPD) que não se pode AUDITAR, a justificativa foi bem plausível, porque de fato se comporta como um backdoor (Se comporta), isso não quer dizer que é um backdoor mas se comporta como tal, pois atualiza sem permissão conectando-se a Ubuntu store, qualquer semelhança com o Win10 é mera coincidência, será que no futuro todo o Ubuntu será atualizado sem a permissão do usuário? #medo

Será que você não percebe que o Ubuntu está indo na contramão da antiga filosofia Linux de liberdade?
A canonical é uma grande empresa e pode fazer o que quiser, não significa que devemos aceitar e usar suas tecnologias



Então a filosofia do software livre é pegar o trabalho alheio, renomear, trocar o wallpaper e passar a dizer que é seu?

Que bela filosofia de ladrão.

Mas tudo bem, usa quem quiser. Eu já usei e hoje não uso mais, pois não há nada que eu não consiga obter em outras distruições como Ubuntu, Debian, OpenSuse, Arch Linux.
Na época que usava, cansei de receber erros do Python devido ao software buscar o Ubuntu e encontrar o Linux Mint. Na época, a solução dada até pelo fórum do Mint era editar o /etc/lsb-release colocando os dados do Ubuntu. Magicamente funcionava.
Desde aquele momento deixei o Mint de lado, fui olhar ele ontem e verifiquei que a grande vantagem propagada era só o mintinstall e estava incompleta, uma solução arcaica e que nem exibe o nome dos softwares flatpak corretamente.

Uma vez a vantagem era já vir com os codecs (demonstrando que não se preocupa com uma possível violação de licenças de software. Mas aí o Ubuntu começou a vir com um pacote de codecs licenciados, o que tirou uma das vantagens do Mint e ofereceu uma solução legal.

No histórico do Mint está até a distribuição de uma modificação do Banshee, desviando o dinheiro das compras que os usuários faziam dentro do aplicativo. Na época foi um escândalo, pois a acusação era de que 100% do dinheiro caia na conta do Clement, e os desenvolvedores do Banshee não ganhavam um centavo. No Ubuntu, a divisão era 50% para a Canonical e 50% para os desenvolvedores do Banshee.

Mas vocês dizem, veja bem que o Mint desenvolve alguns aplicativos. Já imaginou se cada desenvolvedor fosse lançar sua própria distro? É, no mundo Linux teve até um cara que fez um script para melhorar o boot e lançou um remaster que fez um relativo sucesso. Teve outro que aplicou um tema ao Gnome-classic e fez um relativo sucesso, quando anunciou que desistiu de fazer a refisefuqui o cara disse "vendi a distribuição e o código fonte vai fazer parte de um novo produto mais moderno que será lançada por uma grande empresa de tecnologia que adquiriu a distribuição". Estamos até hoje esperando! E na época eu repliquei todas as características daquela distribuição apenas baixando temas no gnome-look e mostrei no fórum: tá aqui a grande distribuição, nada mais que um tema. As viúvas do PearOS devem estar em alguma outra distribuição nesse momento, esperando que a grande empresa de tecnologia lance sua distribuição matadora com base no código fonte do PearOS (código que nunca existiu, pois era somente um tema e configurações na interface do Gnome-classic). O Mint tem mais fãs que o PearOS, mas não é nada diferente dele.


76. Re: A arapuca do Snap segundo o Linux Mint (2° round)

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 25/06/2020 - 23:47h

O Snapd não é código fechado, é aberto. O que é fechado é o código usado no servidor da Canonical.
Se alguém quiser fazer seus próprios repositórios Snap poderá fazer, mas desde que implemente sua própria solução do lado servidor.


77. Re: A arapuca do Snap segundo o Linux Mint (2° round)

Paulo
Pigarro

(usa Outra)

Enviado em 26/06/2020 - 06:51h

bilufe escreveu:

O Snapd não é código fechado, é aberto. O que é fechado é o código usado no servidor da Canonical.
Se alguém quiser fazer seus próprios repositórios Snap poderá fazer, mas desde que implemente sua própria solução do lado servidor.
Se não é fechado, então como faço para modificar e auditar o que está dentro da Snapcraft?? Me ensine.
Podes sim criar um servidor, mas é caro e difícil. Canonical quer segurar todos dentro de sua loja.


78. Re: A arapuca do Snap segundo o Linux Mint (2° round)

Clodoaldo Santos
clodoaldops

(usa Linux Mint)

Enviado em 26/06/2020 - 08:44h

Bilufe "implicar" contra LinuxMint é como corintiano "implicar" contra palmeirense. Essa "treta" nunca terá fim. Enquanto isso o LinuxMint continuará sua "carreira bem sucedida". Como diria meu amigo: "aceita, que dói menos!"




79. Re: A arapuca do Snap segundo o Linux Mint (2° round)

Dravo
Dravo

(usa Gentoo)

Enviado em 26/06/2020 - 09:20h

clodoaldops escreveu:

Bilufe "implicar" contra LinuxMint é como corintiano "implicar" contra palmeirense. Essa "treta" nunca terá fim. Enquanto isso o LinuxMint continuará sua "carreira bem sucedida". Como diria meu amigo: "aceita, que dói menos!"

Com ou sem bloqueio dos snaps, o Mint continua sendo um sucesso e pelo visto, não tem praticamente ninguém a reclamar da decisão do Clém em relação aos snaps. A maioria que está chiando não são usuários do Mint, é como se estivessem se sentido ameaçados pelo Mint. É difícil entender esse povo.
Bilufe quer ser apenas do contra, time "anti-Linux Mint". Nossa, vai mudar o mundo.




80. Re: A arapuca do Snap segundo o Linux Mint (2° round)

Dravo
Dravo

(usa Gentoo)

Enviado em 26/06/2020 - 09:28h

A propósito, aproveitando o tópico, a versão oficial aparentemente já foi lançada, mas não foi divulgada no site.
http://mirror.bytemark.co.uk/linuxmint/stable/20/
https://ftp.heanet.ie/pub/linuxmint.com/stable/20/
https://linuxmint.mirror.liteserver.nl/stable/20/
Servidores do Reino Unido, Irlanda e Holanda já tem a versão estável disponível.

* https://sempreupdate.com.br/linux-mint-20-ja-tem-versao-estavel-aprovada/
* https://www.omgubuntu.co.uk/2020/03/linux-mint-20-release-features


81. Re: A arapuca do Snap segundo o Linux Mint (2° round)

Clodoaldo Santos
clodoaldops

(usa Linux Mint)

Enviado em 26/06/2020 - 10:07h

LinuxMint 20 Cinnamon rodando sem bugs

LinuxMint 20 Xfce rodando sem bugs

LinuxMint 20 Mate com bug na exposição dos ícones dos aplicativos quando em pt-br, mas funciona sem problemas quando em inglês, mesmo bug observado e relatado por usuários do Ubuntu 20.04 Mate.

Por isso, adotarei Xfce como meu sabor oficial.





82. Re: A arapuca do Snap segundo o Linux Mint (2° round)

Adriano Siqueira
adrisiq

(usa KDE Neon)

Enviado em 26/06/2020 - 19:18h

A única coisa que me incomoda no snap é o tempo de abertura dos programas. Se um dia o snap conseguir ser tão rápido quanto um programa nativo, então será meu favorito.






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