Linux muito antigos

1. Linux muito antigos

Alberto Federman Neto.
albfneto

(usa openSUSE)

Enviado em 02/05/2013 - 13:07h

Puxa tenho visto por aqui. Fabricantes continuam a vender micros com Linux, mas com Linux muito antigos: Mandriva antigo, Ubuntu 9, Satux, Insigne, etc...
Minha opinião, é uma dificuldade a mais para os usuários Iniciantes. Nâo é fácil atualizar Linux muito antigos.


  


2. Re: Linux muito antigos

Andre (pinduvoz)
pinduvoz

(usa Debian)

Enviado em 02/05/2013 - 13:31h

A grande maioria do pessoal que vende computadores com Linux merece uma surra.

Alguns, no entanto, fazem um trabalho razoável.

Aqui no VOL tem aparecido uma mistura de Debian Wheezy e Sid instalado como Debian OEM, e muitas distros desatualizadas.

E esse Debian mix não é lá muito indicado para quem não conhece Linux. Uma atualização completa pode quebrar o sistema, e aí o comprador vai sair metendo a boca no Linux.



3. Re: Linux muito antigos

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 02/05/2013 - 13:39h

Imagino que haja uma grande falta de conhecimento(*) de GNU/Linux por parte desses fabricantes.
Será que eles pensam que uma distro é para sempre eterna e que jamais precisará de atualizações?
Ubuntu 9 é do tempo do Big Linux 4.2, que já está obsoleto desde o tempo em que os bichos falavam.
Acho que eles instalam GNU/Linux na base do "bota um linúx aí"...


(*) Também pode ser falta de interesse, ou má vontade mesmo.
Mas hoje não estou disposto a perder meu tempo com essas teorias da conspiração que andam por aí...


4. Re: Linux muito antigos

Alberto Federman Neto.
albfneto

(usa openSUSE)

Enviado em 02/05/2013 - 14:16h

Pois é coitado do Iniciante.

Antigamente era pior, vinham com uns Linux incompletos, as vezes sem interface gráfica, sem acesso a Rede etc...

o Cara nunca viu Linux na Vida, liga e só vê uma tela preta com um Bash de comando, o cara assusta, né? rsrsrsr


5. Re: Linux muito antigos

Andre (pinduvoz)
pinduvoz

(usa Debian)

Enviado em 02/05/2013 - 14:36h

albfneto escreveu:

Pois é coitado do Iniciante.

Antigamente era pior, vinham com uns Linux incompletos, as vezes sem interface gráfica, sem acesso a Rede etc...

o Cara nunca viu Linux na Vida, liga e só vê uma tela preta com um Bash de comando, o cara assusta, né? rsrsrsr


A Acer fez isso com uma série de netbooks dela. Acho que ela não podia vender sem SO no mercado ao qual esses netbooks eram direcionados, e por isso ela instalou um Linpus somente em texto, sem ambiente gráfico (nem mesmo um box).

A HP fazia algo parecido. Instalava o FreeDOS, que é uma espécie de fork livre do MS-DOS.

Quase não existe mais chipset SIS, ou mesmo chipset VIA. Hoje em dia, as placas ou são Intel (mais da metade), ou são AMD e NVidia. E as três têm suporte no Linux. Portanto, basta instalar Ubuntu, Mint, OpenSuse, PCLinuxOS ou Mageia, utilizando uma imagem de uma instalação pronta. Fácil, não?


6. Re: Linux muito antigos

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 12/05/2013 - 01:28h

Isso é algo do tipo, má vontade, destruir a imagem do GNU/Linux porquê o linux não interessa ao capitalismo, como uma "coisa que é melhor e gratuita pode gerar hierarquia de lucros dentro de um escopo capitalista". Mas o que mais desgraça a vida dos coroneis dos lucros é a libertação intelectual que o linux causa, o linux indiretamente traz ao ser humano um exemplo que ele é capaz, o linux proporciona interação direta através de suas comunidades e fóruns, o linux desperta a curiosidade e o pior de tudo para o capital, o linux desaliena o ser, porque depois da paixão invadir seu coração e cérebro, você so quer ler, debater, ajudar, ensinar e aprender. Mas o linux mata o capitalismo pelo simple fato de tornaram o seres cooperadores, o capitalismo movido pela concorrencia desenfreada têm horror a essa palavra.


7. Re: Linux muito antigos

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 02/06/2013 - 13:31h

O problema nem é tanto o "capitalismo", mas os vícios que dele decorrem.

Um deles é o tal "consumerismo", que pode ser explicado pelo ato de consumir por consumir, ou seja, sem real necessidade para tal.

Esse conceito deve ser separado do "consumismo", que é apenas "consumir em demasia", como que por hábito.

Um "consumista de carteirinha" apenas toma mais sorvete, refrigerantes, açúcar, chocolate, cigarros etc, do que o que seria normal.

O "consumerista" sente (ou é induzido a ter) verdadeira compulsão pelo consumo, e chega a "entrar em parafuso" caso seja eventualmente impedido de consumir.

A indústria nos tem induzido a um consumerismo velado, ao lançar "atualizações" de produtos de forma a forçar o consumidor a substituir seus gadgets ou bugingangas por outros supostamente mais recentes, e que pouco ou nada acrescentam em funcionalidade ou desempenho.
Para garantir o consumerismo, a indústria promove a incompatibilidade dos "novos" lançamentos com os modelos anteriores.

O consumerismo é pois considerado tecnicamente como sendo "a vergonha do marketing".
Provocar o consumerismo é uma atitude baixa, e terrivelmente antiética, que deveria ser rechaçada por todos nós.

O capitalismo apresenta, em comparação com outros regimes, um grande repertório de vantagens e outro igualmente grande repertório de desvantágens.

É mais ou menos como as scooters elétricas, que não poluem, tem baixíssimo custo de manutenção, são leves e fáceis de pilotar e manter, porém ainda apresentem sérios problemas de reabastecimento e do alto custo de aquisição. Fora o custo das baterias que têm de ser trocadas periodicamente.
Para algumas pessoas isso seria uma bênção, para outros seria maldição.

Se um indiano - lá na India - ganha um elefante, isso certamente será motivo de grande felicidade.
Mas se isso acontecer a um novaiorquino, ou a um carioca, será certamente uma fonte de grandes aborrecimentos.

Tudo portanto é relativo.


8. Re: Linux muito antigos

litereart
4tentativa

(usa Linux Mint)

Enviado em 02/06/2013 - 16:01h

Meninos, que pena que o debate parou por aí...
Não sou nem iniciante no Linux, sou uma pré-iniciante- ainda na fase de tentar entender como tirar o melhor do sistema que optei por instalar no meu micro. Mas vamos à minha platônica paixao peli Linux e, logo após, o que a minha profissão me ensinou:

A primeira vez que me interessei pelo Linux, lembro que fiz pesquisa pelo antigo Cadê?, quando era propriedade de seus criadores. Este buscador, ainda nos dias de hoje, daria um banho nos Googles da vida. Acabou sendo comprado pela Yahoo!, sem nenhuma intenção de adotar o sistema do cadê?... Era, pura e simplesmente, para pegar os usuários do Cadê?. Aos, poucos, o que era de melhor no cadê? foi sendo substituído gradativamente por uma busca geral, como é usada pelas grandes corporações: Google, yahoo Search!, Bing, etc.

Voltando ao assunto... Ao pesquisar no excelente Cadê?, tive como resposta uma série de páginas que fizeram a fama que agora o Linux busca suplantar: este é um sistema para nerds. Eu só encontrava páginas que mais pareciam uma sequência de códigos criptografados... Uma loucura para uma iniciante que pretendia aprender um pouco sobre o sistema com a intenção de utilizá-lo futuramente com desenvoltura. Aos mais perdidos, podemos traduzir esta época como a dos primeiros tempos do Windows 95 - uma revolução para uma época em que para gravar dados usava-se um gravador especial (depois, um gravador comum, depois o Win95). meu primeiro computador era um desses, que usava um gravador especial (fitas k-7!...rs).

Pensei comigo: Ainda não é este o meu momento de experimentar Linux. Aguardarei até que apareça um revolucionário que atenha-se à ideia de que fazer o sistema sobreviver seria importante atrair novos usuários.

Acompanhei o Linux nesses últimos 17 anos mas não tão de perto assim para poder apresentar o(ou os) responsável(is) pela 'facilidade Linux', ou seja, começar a apresentar o Linux numa linguagem entendida por qualquer um - era exatamente assim que eu via como o Linux devia ser: um SO para qualquer um. Também não acompanhei no sentido de 'aprender o Linux'; minha intenção era apenas acompanhar para saber o momento propício de instalar e usar - paixão platônica e antiga, como podem ver.

Nesses 17 anos passados, fica a dica de quem esperou tanto por um Linux: marketing e muitos blogs e sites apresentando as vantagens do sistema. É preciso facilitar ao máximo a administração (como o Mint, entre as poucas distros que conheço) para conquistar mais usuários e chegar ao ponto em que aquela empresa privada repense suas exigências.

É mais do que claro a vantagem do Linux sobre um MS... Mas isso vem de alguém que acompanha de lnge o sistema. Os novos usuários tiveram, cada um, a sua motivação para optarem pelo Linux: qual foi a motivação? Alguma pesquisa Linux tem esse resultado? Afinal, o que leva um usuário a abandonar o 'da moda' para enfrentar um Linux, visto ser o brasileiro um preguiçoso por tomar atitude por natureza - alguma coisa tem que motivar os novos usuários.

Pela minha profissão (produção sociocultural e cultural), aprendi que a motivação é essencial para que se direcionem esforços a fim de obter maiores resultados - traduzindo pelo óbvio: temos que saber o que faz com que alguém pense em instalar o Linux e abandonar o MS, para que, a aprtir daí possamos planejar ações agregando cada vez mais usuários para o Linux. Pesquisa > Planejamento > Ação > Desenvolvimento da Comunidade > Valoração > etc.

Linux é um excelente SO. E digo isso ainda um tanto perdida no meu Debian, que mal acabei de instalar. Ainda que esteja perdida, noto claramente (Uma exceção, se me permitem um pouco de soberba... É que sou das raras pessoas que leem, e eu leio muito, muito, muito... É uma soberba justificável perante a realidade brasileira de não-leitores e parcos usuários da língua portuguesa, constantemente assassinada) que o Linux é o bicho!

Eu adoraria ver o Linux dominando o mercado. Para isso, só depende de nós. Hora de parar de reclamar do capitalismo, do imperialismo e contratos de 'certificação windows' e botar lenha na fogueira mano-a-mano com a MS. Linux pode muito mais que a MS, com certeza. Qual o problema? A propaganda! O restante o Linux já tem e, principalmente, conta com uma legião de voluntários de boa vontade. Que outro sistema pode dizer que conta com um suporte desses 24 horas por dia e gratuito?

Sei lá... Talvez eu seja uma mera 'desconhecedora expert' sobre o Linux mas tenho essa paixão real pelo SO não é de hoje... E reconheço o potencial do sistema, mesmo sem entender lhufas. E amores duram tão pouco nos dias de hoje; me recuso a encarar o Linux com essa energia de entrega como a que vocês apresentaram. Linux merece mais que isso.

Como tudo, também reconheço que é preciso uma organização mais 'monstruosa' e mais 'chamadora de atenção' para colocar o Linux no topo, que é o seu lugar. Ainda mais agora, quando o Windows implantou tantos recursos que deixou o usuário como refém do sistema e não como o dono que ele realmente é.

Podem contar comigo para qualquer ação ou programação que faça o Linux ser 'O' Linux que é. E... Não desistam por isso ou aquilo... Atenham-se no foco: Linux é um excelente sistema, o melhor entre os existentes. É o único que deixa o usuário como 'comandante' e não como 'empregado'. Pra ser chefe ou líder, tem que usar Linux.. O resto é o só o resto. Não minimizem o sistema por imposições de marketing. Aliás, como anda o marketing do Linux? Não está na hora de sermos mais agressivos?

Mil beijos


9. Re: Linux muito antigos

Clodoaldo Santos
clodoaldops

(usa Linux Mint)

Enviado em 02/06/2013 - 16:10h

-já vi varias maquinas com linux de fabrica num gde supermercado de minha cidade
-apenas uma maquina era usavel
-um notebook itautec com librix que tinha uma kde muito bonito como desktop padrão
-a gde maioria porém vinham com umas distros esquisitas que espantam qq usuario
-por isso a maioria compra e no dia seguinte instala windows-piratex-edition






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