Gnome 40

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 28/05/2021 - 20:05h

O workflow do gnome é diferente, segue tendências minimalistas e oferece poucas opções de configuração (lembrando que o foco do ambiente é no que o usuário está fazendo, ou seja, no conteúdo). Não vejo isso como um problema, considerando que no Linux existem diversos DEs - para todos os gostos - e geralmente o Cinnamon e o KDE são melhores opções para quem vem do Windows.

Além disso, existem extensões para quem gosta do gnome mas prefere um workflow mais tradicional.

Já fui usuário do DashToDock por muito tempo, até resolver experimentar o gnome "puro"... agora não volto mais para o workflow antigo...

clodoaldops
(usa Linux Mint)

Enviado em 28/05/2021 - 20:08h

O legal do Linux é que você não é obrigado a usar isto ou aquilo... Você pode escolher qual distribuição e qual desktop usar... Isso é "maravilhoso"

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 28/05/2021 - 20:13h

Exatamente. Essa é a maior vantagem do Linux.

No Windows vc é obrigado a usar o que a M$ determina...

GabrielLucas
(usa Debian)

Enviado em 28/05/2021 - 20:30h

Com certeza. Cada um tem que saber o que se ajusta ao seu uso.

O interessante é que nem mesmo as distros mais famosas usam o gnome puro: ubuntu, zorin, pop, mint (fork)...
Debian e familia Arch trazem os ambientes mais padroes mesmo, nao que necessariamente "concordem" com a proposta do gnome, sendo que o Manjaro ja tem trazido a tilling windows manager, e o ambiente padrao da distro é o XFCE, o OpenSuse é plasma.. só o Fedora mesmo por motivos óbvios trás o gnome vanilla como carro chefe

[edit] sem falar em Elementary, Solus e Deepin ..

eu20noel
(usa openSUSE)

Enviado em 28/05/2021 - 20:41h

Eu tb acho que a obsessão dos devs do gnome pelo ambiente mais "vanilla" possível meio exagerada.
Algumas extensões são eficientes e produtivas.
Eu por exemplo uso a extensão que cria o menu embora não use o menu tendo vista que é mais simples apertar a tecla super(Windows) para acessar as aplicações, mas uso só para colocar o logo da distro na barra, isso em faz lembrar os velhos tempos em que toda distro vinha com o logo no menu.
Os devs do gnome não estão preocupados em simular uma espécie de experiência Windows like.
O foco dos caras é produtividade, e ao meu ver mudar aplicações e áreas de trabalho acessando atalhos no teclado e muito mais produtivo do que ficar arrastando o mouse e clicando em janelas.
Tanto que dois programadores fodasticos usam gnome, Linus e Daniel Robbins só para citar exemplos.

-josinaldo-
(usa KUbuntu)

Enviado em 28/05/2021 - 21:09h

É legal ver as opiniões do pessoal ( e algumas discordância do meu post anterior), eu respeito e vou aprendendo melhor segundo a visão que cada um tem sobre o D.E.

Mas eu volto dizer que se não fosse o "radicalismo" que houve nessa transição, ele seria melhor sim com alguns pequenos detalhes.
O melhor de tudo é ver que ele acabou se tornando um D.E Hibrido, pois somando as extensões + algumas coisas do MATE e Cinnamon, vai agradar as massas...

Eu mesmo uso o XFCE terminal e Gerenciador de arquivos Nemo, como é em GTK vai funcionar muito bem (embora não completamente integrado ao D.E)

Como o espirito colaborativo de muitos Linuxsers experientes sempre falou alto, hoje ninguém ta órfão

lcquerido
(usa Linux Mint)

Enviado em 28/05/2021 - 22:04h

Eu preferiria que existissem somente 3 sistemas baseados em Linux e que os 3 atendesse 100% ao que necessita o usuário final do que existirem centenas e ter que ficar trocando para ver se tem algum que atenda aos requisitos de aplicativos e de hardware. Quando comecei no Linux algumas coisas eram mais lógicas como por exemplo, uma distriuição vinha completa com todos os gerenciadores de janela, ou pelo menos os principais e você escolhia quanl instalar e em qual logar. Hoje parece que eles ficaram desconectados do kernel, podendo até mesmo dar crash. Até agora só estou conseguindo usabilidade mais ou menos no Mint, mas estas traduções mal feitas enchem o saco. Agora vem o "ain, por que você não colabora com as traduções e bla bla bla". Até poderia, mas acho pouco provável que a minha colaboração resolva um problema que vem ocorrendo desde 1998. Não entendo como pode o VLC ter metade da tradução no Linux e vir certinho no Windows e Mac.
Agora, sem conseguir usabilidade para o audio, que eu uso muito o frontal do PC, fica difícil.

Queria poder discutir melhorias e diferenças e também, por que não, entre sistemas, pois o mercado pede soluções e não paleativos, mas cada dia vejo que isto está longe de acontecer. As pessoas estão deixando de focar nas soluções dos problemas dos sistemas Linux para trocar por uma melhor. E assim o barco vai.
Pena!

lcquerido
(usa Linux Mint)

Enviado em 28/05/2021 - 22:37h

Olha aí, olha aí. Após o Fedora atualizar e dar black screen, tentar downgrade do kernel e sem efeito, só entrando no penúltimo kernel que funcionava, instalei o KDE e o problema sumiu da black screen..

Mas agora olhem só!!! Já ia desligar o PC para dormir mas resolvi ver como o KDE mostrava o audio. Fui no dropdown que deveria poder selecionar entre Saida de Linha e Fone, vi que o fone esta lá, coloquei uma musica mas sem a menor esperança de funcionar, afinal, não está funcionando no Gnome 40. Pois é, está funcionando no KDE.

E agora José? Quem explica isso?

Bom, vou drumi que fiquei animado.

lcquerido
(usa Linux Mint)

Enviado em 28/05/2021 - 22:43h

Não me aguentei e reiniciei o PC e fiz login no Gnome, vai que... mas não, no Gnome não aparece a opção de saida de fone, só de linha.

Ainda bem que sou viúva do KDE.

Matty
(usa Arch Linux)

Enviado em 28/05/2021 - 23:23h

Sinceridade? Não gostei muito da usabilidade, precisa agora clicar mais para chegar nos lugares, acaba sendo um ponto negativo para quem gosta de usar o mouse com Gnome. Isso acaba forçando o usuário a ter que usar o teclado, se for este o caso, prefiro usar o i3wm que é mais leve, super customizável e 100% baseado no teclado que usar o Gnome.
Não curti também a cor cinza da dash, poderia ter um blur leve sob o papel de parede escolhido.
Também não gostei da dock ficar oculta ao bootar no sistema. Assim fica mais demorado de acessar os favoritos, tendo novamente que usar o maldito teclado.
Onde que decorar trocentas teclas de atalho é algo fácil pra usuário iniciante?
Não gostei do fato dos nomes das aplicações ainda serem cortadas e não ter alguma configuração nativa para deixar a fonte de um tamanho específico ou definir a quantidade de linhas...
Claro que tudo isso que reclamei pode ser modificado via extensões, mas acho que deveria vir uma forma de mudar isso por padrão nas configurações do sistema ou nas configurações da dash. Poderiam colocar algum tipo de engrenagem para isso visível na dash para modificar o comportamento da mesma. Nas configurações padrão do Gnome poderia haver um botão para acesso a configurações avançadas que hoje são dependentes de: Editor dConf, Extensões, Terminal e Gnome Tweaks. A maior parte das extensões de terceiros costumam quebrar a cada nova atualização do shell. Aqueles que usavam várias extensões tiveram bastante problemas com o lançamento do Gnome 40.
São raros os usuários que não usam nenhuma extensão e tem Gnome vanilla. Ainda mais agora, com o Dionatan fazendo propaganda pro Pop!_OS (seu novo queridinho) que tem várias extensões pré-instaladas do que nunca e irá mudar drasticamente com a adição do COSMIC na próxima versão. Ou seja, isso acaba mudando toda a workflow padrão do Gnome criada pelos desenvolvedores.
Pra não dizer que meti só p-a-u no Gnome, vou dizer as coisas que gostei... Curti a aparência, os ícones remodelados, a melhora do design com o GTK4 sendo adotado, curti também a forma horizontal de trabalhar com os desktops virtuais, gostei do tutorial de como usar o novo Gnome (ao menos no Fedora), gostei do melhor desempenho, do Gnome ficar cada vez mais usável com o Wayland (até mesmo com driver proprietário da NVIDIA). Está ficando legal, mas ainda não é minha interface gráfica preferida.

No fim, gostei de algumas coisas, detestei outras...

Matty
(usa Arch Linux)

Enviado em 28/05/2021 - 23:34h

Ou seja, não é uma DE apropriada para ser usada pelo usuário padrão, principalmente clicador, não-geek/nerd e/ou interessado em tecnologia, acostumado com o Windows, Mac, Android e iOS. Ou seja, não é uma interface compatível com 98% das opções que fazem sucesso atualmente no mercado de desktop ou mobile. É uma interface para o nicho no nicho.

Quando você critica essa usabilidade, vem usuário do Gnome correndo dizer que dá pra usar com o mouse. Claro que dá, concordo! Mas vai ter que dar mais voltas pra chegar no mesmo lugar, torna-se maçante, da mesma forma que decorar teclas de atalho, igual um i3wm da vida (que até acho melhor, por ser mais leve e customizável sem depender de terceiros, mas na prática é a mesma coisa). Até parece que minha mãe ou meu pai vai ter tempo pra decorar inúmeras teclas de atalhos para usar a interface da maneira elitista, ops, quero dizer "correta" em que foi projetada. Melhor mesmo é colocar um Cinnamon, Plasma, Xfce da vida que é mais direto pra maioria das pessoas. Sejamos francos!

lcquerido
(usa Linux Mint)

Enviado em 29/05/2021 - 06:51h

Bem, como um UELDFS (usuário eventual de linux de fim de semana :-D), eu concordo com o que disse todos. Como assim com todos? Depois que eu vi este video do Diostenes (==>https://www.youtube.com/watch?v=5jzN0_UXNII) eu passei a entender um pouco mais do conceito do Gnome. Tanto que estava me esforçando para usar o Fedora 34 Workstation e assim quebrar alguns pre-conceitos que também foi considerado pelos colegas aqui. Infelizmente por motivo de incompatibilidade de hardware de audio e pelo atual crash da atualização (black screen), vou abandonar a ideia, fazer o que. Mas o fato é que para alguns nichos o fato de se ter barra ou qualquer outra coisa que não seja no que ele esteja trabalhando pode ser algo que lhe tire o foco e o deixe menos produtivo, mas na minha opinião baseado em várias aplicações que existem por aí em estações de produtividade como ERP, ENL, fotografia e etc eu vejo que é mais questão de gosto. Eu até coloquei um comentário neste video que não entendia como a forma pela qual o desktop se apresenta possa aumentar a produtividade. Mas também não vi nada de complicado em usar enquanto testando nestas duas semanas, fora o fato de não ter a opção de minimizar um aplicativo. E também não vi onde está a vantagem em se usar um aplicativo aberto em cada tela, mas como disse, vai do gosto, contanto que todo o conjunto funcione.
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