Por que não desenvolvem mais S.O's pra Celular além de Android?

BiaMonteiro escreveu:



Entre 2008 a 2010, eu tinha um dispositivo móvel muito bom, era o Palm, vinha com Palm OS.
Lembro que dava para instalar vários aplicativos simples, porém legais nele, e a tela era toda esverdeada! Ele era touchscreen, mas se usava uma "canetinha" para tocar na tela, ao invés das mãos.
Hoje não sei qual foi destino que ele teve, eu era muito nova na época =/

Mauriciodez escreveu:

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https://wiki.debian.org/Mobile

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" Nem sempre é amigo aquele que te tira do buraco !!! ( Saddam Hussein )"

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pinduvoz escreveu:

As coisas mudam com o tempo.

Há alguns anos, a moda em tecnologia mobile era ter celular com rádio da Nextel, geralmente da marca Blackberry.

Os Blackberrys foram o suprassumo da tecnologia mobile até começarem a surgir os smartphones, especialmente o iPhone, que destruiu a concorrência. Tanto que a Blackberry quase faliu, sobrevivendo como fabricante de celulares Android.

Apenas o Google, bancando o Android, foi capaz de criar um concorrente para a Apple, e isso porque a Apple foi e é gananciosa. E a Microsoft até tentou ser uma terceira via, mas quebrou a cara feio.

Na minha opinião,caso tivesse a Apple mantido o preço dos iPhones num patamar mais baixo, nem mesmo os Android/Google teriam sobrevivido. Mas não houve interesse da Apple na parte de baixo do mercado de smartphones, assim como não há interesse da marca da maçã em vender computadores de custo razoável (vejam os preços que ela pratica, absurdamente altos).

A Apple é hoje uma marca de luxo, tanto em computadores, quanto em smartphones (os tablets, inventados pela Apple, estão perto da extinção).

E o mais engraçado é que já temos smartphones de luxo rodando Android, muitos deles mais caros que os iPhones.

Num mercado polarizado entre Apple e Google/demais fabricantes, especialmente Samsung, não há espaço para outro "jogador". A Canonical até tentou entrar, e tinha uma ideia ou estratégia que parecia muito boa: usar o telefone "Ubuntu Unity" também como computador, ligando-o a um teclado e um monitor. Mas a verdade é que não rolou, seja por falta de interesse dos fabricantes de smartphones, seja por falta de interesse dos usuários, que estão felizes com os aparelhos e apps para IOS e Android.

Posso estar enganado, mas não vejo muita possibilidade de mudança no cenário atual. Se a Microsoft, com toda sua força, não conseguiu "emplacar" o Windows Phone, quem seria capaz de ter sucesso?

omag0 escreveu:



Na minha opinião é justamente o contrário: A Apple só é o que é porque os preços são exorbitantes.
Os IPhones, analisando tecnicamente, não são tudo isso que a marca difunde. Existem algumas marcas e modelos, de preços bem abaixo, que fazer igual o um melhor que um modelo de IPhone equivalente.
O grande trunfo da Apple é agregar valor a marca com o preço. Se tornou um artigo de luxo, status. Que na sociedade atual isso vale mais que muita coisa.
Assim como grifes como a Burberry, que uma camisa chega a custar equivalentes 8 mil reais, e seu tecido, corte e caimento, são equiparados a marcas "boas" não tão caras (equivalentes a 400 reais uma camisa). Mas a marca consegue agregar valor com o custo, visto que somente pessoas "ricas e bem sucedidas" a usam.
Dessa forma, a Apple continua, produto após produto, vendendo aparelhos hipervalorizados a preço de ouro.

pinduvoz escreveu:

Os smartphones são hoje o grande filão das empresas que vendem eletrônicos/informática.

Sem o iPhone, a Apple não valeria um trilhão de dólares.

Empresas tradicionais, como Sony e LG, que patinam no mercado de smartphones, estão perdendo valor. Empresas chinesas que estão crescendo nesse mesmo mercado, estão ganhando valor.

Smartphones são descartáveis, apesar de seu alto preço. Nenhum dos que eu já tive durou muito, mesmo sendo utilizados com cuidado.

Há também a questão da obsolescência programada, que faz com que você seja obrigado a trocar seu aparelho frequentemente.

BiaMonteiro escreveu:




Uma pergunta: essa obsolescência programada ocorre mesmo ou é teoria da conspiração?
Porque se ela for real, acho um descaso com o consumidor.