Qual distro nos falta?

13. Re: Qual distro nos falta?

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Enviado em 16/09/2015 - 23:26h

erisrjr escreveu:

O marketing a que me refiro é na verdade para o "grande publico", como as propagandas da Microsoft e Google durante o intervalo do JN aqui e do "Super Bowl" e programas de grande audiência nos Estado Unidos. Não apenas na mídia especializada, onde me parece inclusive, as aparições da Canonical/Ubuntu serem atualmente menores do que eram quando iniciaram o desenvolvimento do Ubuntu. Além disso, as comunidades em torno do Ubuntu, me parecem menos ativas também(Pode ser impressão de um espectador esterno, claro).


O problema nem é o marketing em si, concordo que deveria ter um marketing para o "grande público". O problema é que a Canonical lança um produto no mercado (Unity por exemplo) e o deixa às moscas. Fazer marketing sem produto não dá.

Diferente da Microsoft e Google, a Canonical lança algo e não da a devida atenção ao progresso de desenvolvimento. Fizeram o maior carnaval quanto ao Unity 8 com sua interface integrada para desktop/mobile. Certa vez, ouvi uma história que na versão 14.04 o Unity 8 seria o padrão. Mas não deu. Ouvi outra história que o Unity 8 ia dar as caras no Ubuntu 16.04... mas pelo visto, não vai ser agora. Poxa!? Isso sem falar nos bugs que existem desde as primeiras versões do Unity, e que até hoje não foram corrigidos.

Agora, na minha opinião, temos um excelente produto no mundo do software livre e que poderia ser mais explorado: KDE 5! Esse sim vale a pena investir em marketing.


A busca deles por uma interface uniforme e mais voltada para dispositivos moveis é uma tendencia que a Microsoft e a Apple também vem seguindo no Windows e OSX/iOS (E o google diz que fara com Android e ChromeOS). Analisando as constantes pesquisas apontando a diminuição das vendas de PC's, me parece uma decisão natural de alguém que esta "de olho" no mercado e não vejo os problemas do Unity maiores que os do Windows ou OSX, que também tem arestas a aparar e estão em constante mudança, mesmo que de forma gradativa.


Na verdade, quanto a interface, eu não tenho do que reclamar. Até gosto da interface "a lá mobile" do Unity, inclusive uso uma interface semelhante no KDE, com os widgets personalizados. O problema maior são alguns recursos simplórios como o exemplo de criar atalho na área de trabalho, que estão em falta. Essas coisas, "básicas", são encontradas na interface do Windows 8/10, OSX, no KDE, etc, e a impressão que tenho é que a Canonical não enxerga esses detalhes básicos.


Outra coisa é a questão da canonical diferenciar seus produtos, mesmo entre os fabricantes de dispositivos com o Android isso ocorre, onde vários possuem interfaces personalizadas. Então eles quererem algo único que identifique e diferencie o Ubuntu, não me parece nada demais também.


O Unity como interface deu uma cara nova para o Ubuntu. Agora falta a Canonical investir mais na estabilidade (poderia começar abandonando o Compiz, que até o GNOME 3 chutou) e em recursos mais básicos - e também em novos recursos - como explicado anteriormente.


Um ponto onde acho que poderiam melhorar bastante, é na relação com empresas e pessoas interessadas em desenvolver e utilizar o Ubuntu em seus negócios. A microsoft por exemplo, possui um forte programa de treinamentos e convênios com muitas instituições de ensino, além de uma enormidade de informações e até mesmo cursos nos sites deles, talvez copiando este modelo a canonical consiga mais pessoas para suportar e desenvolver para o Ubuntu, o tornando um ambiente cada vez menos de nicho e sim de uso geral. Ja que a aparente ideia de apostar que apenas o comunidade de Software Livre bastaria para isso, não foi o suficiente para levar o Ubuntu a um publico grande o suficiente para o destacar entre os usuários comuns, consumidores de tecnologia apenas.


Pois é, falta melhoras nesse ponto, a Canonical precisa lucrar também.

Uma ideia legal seria a Canonical criar uma suite de trabalho multimídia/office - algo parecido com o iWorks da Apple para OS X - e disponibilizar com o Ubuntu. Seria um incentivo grande para as pessoas usarem o Ubuntu, além de incentivar o desenvolvimento de aplicativos para a plataforma. Não digo pegar um conjunto de softwares (GIMP, Inkscape, Bluefish) e criar um mega pacote, e sim, em realmente criar os aplicativos, com a marca registrada Canonical. Foi assim que a Microsoft conquistou um grande público com a sua suite Office; que até hoje são quase que insubstituíveis para a maioria das pessoas.




  



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