Para que o interpretador de comandos ganhe em performance, o mesmo trabalha com o que chamamos de variáveis de ambiente. Toda vez que um comando é executado numa shell, a mesma precisa saber que usuário está o executando. As informações sobre o usuário corrente, por exemplo, estão guardadas na variável USER.
Nota:
uma particularidade das variáveis de ambiente é que todas elas tem seu nome em caixa alta.
Para vermos o conteúdo da variável USER, usamos o comando echo:
$ echo $USER
fabio
Neste caso, fabio é o usuário corrente do interpretador de comandos.
Outra variável de ambiente muito importante é a PATH. Essa variável determina os caminhos de busca que serão percorridos pelo interpretador de comandos quando um comando nele for digitado. Se não fosse a variável PATH, precisaríamos especificar o caminho completo de um programa para poder executá-lo. Ao invés de digitarmos:
$ passwd
Para alterar a senha atual, precisaríamos de algo do tipo:
$ /usr/bin/passwdNeste caso, o caminho
/usr/bin está definido em
PATH como um dos caminhos de procura do shell.
Vamos supor que abaixo de seu diretório pessoal foi criado um subdiretório chamado bin, no qual serão armazenados os scripts por você criado. Toda vez que você precisar executar o script, precisará digitar: ~/bin/nome_do_script. Isso é muito desconfortável, visto que de tempos em tempos surgirá a necessidade de executar tal script.
Para que precisemos informar apenas o nome do script quando quisermos executá-lo, incluiremos o caminho ~/bin como um caminho a ser percorrido pela shell em nossa variável de ambiente PATH. Para tal, usaremos o comando export:
$ export PATH=$PATH:~/bin
Como parâmetros para o comando export, informamos a variável a ser definida (PATH) e seu novo conteúdo, que deve conter os caminhos previamente definidos ($PATH) acrescidos do novo diretório (:~/bin).
Atenciosamente,
Fábio Berbert de Paula
fabio@vivaolinux.com.br