Permissão de Execução a Arquivo (script ou binário) no GNU/Linux - Abordagem Sistemática

O artigo aborda de modo sistemático e sob diversas maneiras a respeito de como dar permissão de execução a um arquivo, quer seja este arquivo um script ou binário. Veremos, pois, algumas formas de definir sua propriedade com permissão de execução, isso tanto por intermédio do Terminal (em seus Modos Textual e Octal) quanto por intermédio da Interface Gráfica.

[ Hits: 13.256 ]

Por: Rodrigo Albuquerque Serafim em 11/10/2017 | Blog: https://www.vivaolinux.com.br/~raserafim


Terminal: Modo Textual e Modo Octal



Para dar permissão de execução a um arquivo se valendo do Terminal, fundamentalmente, conforme mencionamos apenas de passagem na introdução, há dois grandes modos de fazer essa operação:
  • Modo Textual
  • Modo Octal

O Modo Textual possui duas modalidades diferentes de atribuição de permissão ("adição" e "redefinição"). O Modo Octal possui apenas uma modalidade ("redefinição").

No interior do Modo Textual e de cada uma das suas modalidades de atribuição de permissões é possível enunciar, também, sendo que aqui particularmente por questões didáticas, a existência de uma distinção entre a atribuição de permissões em seu código na forma elementar e a atribuição de permissões em seu código elementar na forma ampliada. O código em sua forma elementar costuma ser mais do que suficiente para grande parte das situações; o código elementar em sua forma ampliada, por sua vez, atende as necessidades de qualquer situação.

Seja no Modo Textual seja no Modo Octal, em qualquer dos casos, no entanto, a atribuição de permissões se faz utilizando-se do comando "chmod". É o comando "chmod", em conjunto com os argumentos que conformam o parâmetro informativo das permissões que se quer atribuir e, também, com o nome do arquivo alvo (ou do diretório alvo), que proporciona a alteração das permissões dos atributos de permissão.

Isto é, o comando "chmod" recebe duas informações para operar: a primeira é o parâmetro de permissões (que pode ser construído nos Modos Textual ou Octal). A segunda informação, é o nome do arquivo alvo (ou o nome do diretório alvo):

Sintaxe: chmod [parâmetros] arquivo

Os três próximos sub-itens tratam do Modo Textual: o próximo dizendo respeito a este Modo em seu código elementar. O seguinte, dizendo respeito a esse mesmo código, sendo que em sua forma ampliada. E o terceiro, dizendo respeito à demarcação da distinção entre as formas de "adição" e "redefinição". O quarto sub-item do Terminal, que se beneficia diretamente do sub-item que lhe antecede, trata do Modo Octal.

Página anterior     Próxima página

Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Terminal: Modo Textual e Modo Octal
   3. Modo Textual em seu código elementar (suficiente quando de um usuário)
   4. Modo Textual em seu código ampliado (recomendado quando de vários usuários)
   5. Modo Textual na sua distinção entre "adição" e "redefinição" de permissões
   6. Modo Octal em sua forma única ("redefinição")
   7. Atribuição em lote (Textual e Octal)
   8. Interface Gráfica: particularidades e layouts de categorização
   9. Considerações Finais
Outros artigos deste autor

Permissão de Execução de Arquivo (Script ou Binário) no GNU/Linux - Elementos Básicos para Compreensão

Leitura recomendada

Configurando uma placa de rede no Linux

Instalando um servidor LAMP no OpenSuSE

Horário de verão brasileiro até 2038

Super Desktop com Ubuntu Linux 9.10

Instalando Wireless Intel 2200BG

  
Comentários
[1] Comentário enviado por Sandson em 17/10/2017 - 15:10h

Nesse comentário:
u → indica permissão {de execução} ao usuário [user] dono do arquivo alvo (proprietário)
g → indica permissão {de execução} ao usuário [user] dono do arquivo alvo (proprietário)
o → indica permissão {de execução} ao grupo [group] do qual o usuário dono faz parte
a → indica permissão {de execução} a todos [all] os usuários (é o mesmo que utilizar a sua supressão)

Não estaria errado não? O certo não seria?
u → indica permissão {de execução} ao usuário [user] dono do arquivo alvo (proprietário)
g → indica permissão {de execução} ao grupo [group] do qual o usuário dono faz parte
o → indica permissão {de execução} ao usuário que não faz parte do grupo do usuário dono
a → indica permissão {de execução} a todos [all] os usuários (é o mesmo que utilizar a sua supressão)

[2] Comentário enviado por raserafim em 18/10/2017 - 11:01h

colega Sandson,

você tem toda razão!

os erros que você indicou procedem sim!

obrigado pela leitura atenta do artigo!

obrigado por apontar os erros!

[3] Comentário enviado por raserafim em 18/10/2017 - 11:07h

ERRATA:

na página de número 4 {Modo Textual em seu código ampliado (recomendado quando de vários usuários)}, há um erro no "quadro sintético de todos os caracteres possíveis referentes ao argumento da "indicação do escopo" de usuários":

segue o "quadro sintético" correto:

u    -->    indica permissão {de execução} ao usuário [user] dono do arquivo alvo (proprietário);
g    -->    indica permissão {de execução} ao grupo [group] do qual o usuário dono faz parte;
o    -->    indica permissão {de execução} aos outros [other] usuários que não são nem o dono nem compõem o grupo de usuários do dono;
a    -->    indica permissão {de execução} a todos [all] os usuários (é o mesmo que utilizar a sua supressão);

[4] Comentário enviado por raserafim em 30/10/2017 - 18:46h

Os erros apontados nos comentários anteriores já foram corrigidos diretamente no artigo pela moderação do VOL!

Obrigado Izaías!

[5] Comentário enviado por removido em 21/01/2018 - 14:05h


[4] Comentário enviado por raserafim em 30/10/2017 - 18:46h

Os erros apontados nos comentários anteriores já foram corrigidos diretamente no artigo pela moderação do VOL!

Obrigado Izaías!


Ok.
Sempre que precisarem de correções, avisem à moderação para que possamos editar e evitar que nossos leitores cometam erros.


Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts