Ajeitando o blackbox

Sei que o Blackbox é muito usado, mas para um iniciante o Blackbox parece aterrorizante. Pensando nisso resolvi escrever esse artigo, que traz dicas sobre como deixar o Blackbox com sua cara.

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Por: Carlos Roberto M. Medeiros junior em 19/06/2006


Personalizando o Blackbox



Para começar irei falar do Eterm, um terminal parecido com o aterm. Quando instalamos o Eterm estamos adicionando um comando em nosso Linux (Esetroot), ele serve para colocar papel de parede no Blackbox. Como?

$ Esetroot /local_da_foto/foto

Mas não basta só digitar "Esetroot" para que toda vez que subirmos o Blackbox o papel de parede esteja lá bonitinho na área de trabalho. Para colocarmos o papel de parede permanentemente, temos que editar o arquivo referente ao tema que você está usando, que fica dentro do diretório /usr/X11/share/blackbox/styles/nome_do_tema_que_você_esta_usando. E como saber o tema que estou usando? Bom, o tema que você está usando é um daqueles que tem no menu do Blackbox em "styles".

# joe /usr/X11/share/blackbox/styles/nome_do_tema_que_você_esta_usando

Ex: Se você esta usando o tema Flux seria assim:

# Joe /usr/X11/share/blackbox/styles/Flux

No fim do arquivo tem uma linha assim:

rootCommand:      bsetroot -solid rgb:/4/4/38

E ela ficará assim:

rootCommand:       Esetroot /local_da_foto/foto

Pronto, assim toda vez que iniciar o Blackbox o papel de parede estará no lugar. Mas lembrando que só podemos usar o comando Esetroot depois de instalarmos o Eterm.

Lembrando que usando o joe, para salvar e fechar o arquivo que está em uso é só apertar Ctrl + k + x.

Bom, podemos utilizar o editor vi também. O editor vi funciona um pouquinho diferente do joe, por exemplo, para alterar o arquivo temos que apertar a tecla i. Para salvar aperte "Esc", depois ":wq!", isso irá fechar o arquivo e salvar a alteração.

w salva
q fecha o arquivo
! eu acho que executa.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Personalizando o Blackbox
   3. Instalando o Superkaramba
   4. Editando o menu do Blackbox
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Comentários
[1] Comentário enviado por jose_maria em 19/06/2006 - 21:36h

O kdesktop se não me engano é o programa do kde que faz o fundo dele, os ícones do desktop e tudo, acho que é lá que o superkaramba fica "pregado". Parabéns pelo artigo, só faltou uns screenshots.

[2] Comentário enviado por pacman em 20/06/2006 - 00:09h

sobre o vi:
w salva
q fecha o arquivo
! eu acho que executa.

o '!' força a ação 'salvar' caso o arquivo não tenha permissão de escrita. basicamente o bit 'w' é setado (se necessário), o arquivo é salvo e depois o bit volta ao normal.

Realmente faltou uns screenshots ai, sera que não podes incluir??

[3] Comentário enviado por f360c4 em 20/06/2006 - 10:25h

muito bom artigo, agora fica a Duvida . . . . FLUX OU BLACK??????

sei lá, mas usei o black um tempinho, o flux é a evolução dele concerteza, mas os 2 são os melhores

[4] Comentário enviado por those em 20/06/2006 - 11:01h

Fluxbox 'devil ' ;x

[5] Comentário enviado por removido em 20/06/2006 - 12:07h

seria legal, mostrar alternativas ao superkaramba ja que o mesmo depende do kde o que nao seria uma alternativa muito boa pra si usa em outros ambientes

[6] Comentário enviado por medeiros64 em 20/06/2006 - 13:56h

f360c4, bom realmente o flux é a evoluçao do blackbox, ultimamente uso o flux, mas a intençao mesmo foi mostrar um pouco do ambiente blackbox, acho que ele é pouco usado pq quando estamos migrando p/ o linux adimito ser mas facio clickar no menu do kde rsrsr, entao nosso primeiro embiente normalmente se torna o mais agradavel.

icarooo entao sitei o superkaramba no artigo pois é muito dificio rodar o gdesklets com perfeiçao, e pelo q vi o blackbox nao tem a "bandeija" entao nao sei como iria funcionar o gdesklets no blackbox, já q p/ instalarmos um tema no gdesklets temos q clickar no icone q fica na bandeija.
poderia ter falado um pouquinho do adesklets mesmo foi mau, valew a dica.

he he he desculpa faltou o screen mesmo fica p/ proximo entao ....

[7] Comentário enviado por keller em 21/06/2006 - 16:37h

Legal, mas ainda acho que deveria ter sido feito esse artigo utilizando o Fluxbox, visto que o blackbox é um ambiente antigo e não esta mais sendo atualizado. Ja o fluxbox seria tipo uma evolução do blackbox em constante aprimoramento.

[8] Comentário enviado por GnU-Linux em 21/06/2006 - 19:25h

Parabens irmão!

Apesar de fam do Window Maker, acho Blackbox um otimo gerenciador de janelas e o seu artigo foi otimo.

Abraços

[9] Comentário enviado por d1060 em 09/12/2006 - 13:31h

bixo, boa dik, mas tenho algumas objeçoes: tu chama o kde pra rodar em cima do fluxbox.... eu num consigo nem usar os menus do flux assim... como e que tu faz pra navegar? ou tu usa o konqueror tbm.... kara, pra que serve o flux entao se nem usa?... mas ta valendu... flw!

[10] Comentário enviado por medeiros64 em 24/12/2006 - 10:20h

cara consigu usa os menus tudo normalmente como se eu estive-se usando somente o flux só acontece o q tu disse quando eu dou o comando startkde
blz da uma olhadinha ve se nao pulou alguma parte flw
abraço e feliz natal

[11] Comentário enviado por evilrick em 17/01/2007 - 10:47h

d1060:
Usar o Konqueror no Blackbox não é tão legal assim, já que ele teria que carregar as lib do KDE (seria mais lento e mais pesado).

Para navegar entre os arquivos recomendo o Thunar.
O Thunar, além de não ser feioso é bem rápido e prático. Eu, que já o usava no Flux, o estou usando no Gnome tb. E, como roda no Fluxbox, deve funfar no Blackbox tb.

Experimente. acredito que vc vai gostar.

[]s mano.

[12] Comentário enviado por __KERNEL__ em 09/11/2009 - 08:40h

Uma contribuição conceitual...

O Blackbox é um gerenciador de janelas. O KDE é um ambiente gráfico completos, que possui, entre outras coisas, um gerenciador de janelas(o kwin).
O kdesktop é outro componente do KDE, que é, como o nome diz, um desktop.

Mas afinal, o que o blackbox tem que o kwin não tem? Simples, o blackbox é feito para trabalhar sozinho, embora possa fazer parte de um sistema maior. O kwin foi feito para ser utilizado no KDE. O blackbox é um projeto menor, não depende das toneladas de bibliotecas que o kwin utiliza, e portanto é muito mais leve.

Experimente iniciar o blackbox, e dentro dele, abrir um terminal e digitar:
$ startkde

Vocês estarão utilizando o KDE tendo o blackbox como gerenciador de janelas, ao invés do kwin(vocês verão um erro do kwin ao iniciar no output do terminal). Experimentem observar a decoração das janelas, clicar com o direito em suas barras de títulos, entre outras coisas. Logo após, encerre o KDE e o blackbox, e inicie o KDE sem ele. Realize o mesmo teste, observando a decoração das janelas e clicando com o direito em sua barra de títulos, que verão a grande diferença. Eu, particularmente, prefiro o blackbox ao kwin(até porque a barra de títulos do kwin ocupa o dobro do espaço que a do blackbox ocupa).

[]'s


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