Quem são os melhores bateristas do mundo

37. Re: Quem são os melhores bateristas do mundo

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 12/12/2013 - 19:55h

"Fórmula mágica" para revestir um home studio:

1- Abafe com espuma tanto quanto possível as portas e painéis finos que possam existir no recinto. Em alguns casos será conveniente utilizar também aquele feltro industrial, o mais espesso possível.

2- Não abafe demais os sons. Em frente a uma placa de espuma deve haver alguma superfície refletiva sólida, como tacos de madeira, piso frio, ou revestimento de pedras.
É um erro revestir todo o ambiente com espuma.
A finalidade dos revestimentos é diminuir a reverberação, e não eliminar os sons do ambiente.
Se eu quisesse fazer aqui um home studio, teria de adequar horários, sem o que estaria sujeito a aparecerem sons indesejados como "Bom diiiaaaa!!", "Tá fraco!", "Olha a pamoooonha!", etc.
Não tem como realmente isolar completamente este lado da casa, dado o nivel de interferência sonora externa.

3- Acima de um carpete, o teto deverá ser liso e sólido.
Acima de um piso frio ou de tacos, o teto deverá ter uma área revestida com espuma. Isso é para evitar aquela reverberação típica de "quarto vazio".

4- Paredes finas devem receber uma camada adicional de argamassa, ou revestimento de pedras, ou chapisco, conforme for o caso.

5- Microfones devem ser posicionados próximos às paredes com revestimento refletivo de pedra ou chapisco, e jamais junto às espumas.

6- Tetos de gesso (rebaixados) não costumam dar certo com estúdios de som.
E cuidado com os vizinhos de cima e de baixo, que poderão sentir-se incomodados e ficar batendo com o cabo da vassoura - ou no teto , ou no chão.
Quando digo "cuidado com" os vizinhos, quero dizer cuidado "para com" os vizinhos, no sentido de procurar não incomodá-los de forma alguma.
Se não, eles poderão lançar sobre você a "conjuração do sapo seco"...

7- Cuidado: Revestimentos plásticos ou de madeira costumam ser altamente combustíveis e/ou emitir fumaça tóxica. Portanto, todo cuidado é pouco.

8- Para substituir a espuma ondulada, pode-se usar "tijolos" feitos com tiras de espuma comum de 1 polegada de largura, com alturas alternadas de 1 e 2 polegadas. Coladas na parede, fica um "tijolo" mais alto e outro mais baixo.
E aí tem mais um truque: Pode-se pintar a parte da espuma que fica exposta com uma boa tinta PVA (dessa de parede mesmo), que faz os sons ficarem mais naturais.

9- Cuidado com insetos oportunistas que poderão inaugurar seu próprio conjunto residencial por trás dos revestimentos do estúdio.
Uma boa forma de evitar isso é pintar - onde possível - o ambiente com uma boa tinta PVA que tenha fungicidas (para evitar o mofo) e que tenha propriedades repelentes de insetos.
Madeiras deverão ser previamente tratadas contra fungos e cupins.
E não deixe ninguém fazer "lanchinhos" no ambiente do estúdio.
As baratas e formigas "adoram" esses lanchinhos...
Em último caso, se a coisa estiver pegando, faça um enorme cartaz dizendo "VÁ COMER NOS INFERNOS!!!!".

10- Ventiladores e condicionadores de ar requerem bastante criatividade, e não existe uma receita de bolo para lidar com eles. Utilize a técnica TVM, que sempre dá certo.
Também qualquer equipamento que tenha motores, ou que emita "bips" ou aquele som da "tela azul da morte".
(TVM= Te Vira, Malandro")

11- Coloque a bateria sobre um carpete, de costas para uma parede de pedras, e com biombo neutro para isolar dos demais instrumentos.
Proceda de igual forma para gravação de textos.
Para vozes musicais, chão sólido, parede de espuma.

Antigamente os estúdios eram revestidos basicamente de placas de papelão grosso e praticamente não se conhecia outra forma de revestimento.
Hoje em dia no meio amadorístico, dá-se preferência a materiais naturais, facilmente encontrados no mercado.
Mas os estúdios verdadeiramente profissionais usam materiais e técnicas bem mais apuradas, tendo em vista haver grande responsabilidade com os sons graves, os médios e os agudos.
Um desses materiais é uma placa de cimento especial acartonado ($$$), que requer substituição de tempos em tempos.
Como cada prédio é diferente de algum outro, exige-se a presença de uma boa equipe de engenharia para resolver todos os problemas que se apresentarem.


  


38. Re: Quem são os melhores bateristas do mundo

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 12/12/2013 - 20:43h

das antigas:

1 - John Bonham
2 - Carmine Appice (Vanilla Fudge, Beck. Boggert & Appice)
3 - Neil Peart

hoje em dia (a galera que detona nos pedais duplos):

1 - Gene Hoglan (Testament)
2 - Dave Lombardo (ex-Slayer)
3 - Paul Bostaph (ex-Slayer)


39. Re: Quem são os melhores bateristas do mundo

Diovani da Cruz Mangia Maciel
diovanimangia

(usa Ubuntu)

Enviado em 12/12/2013 - 21:59h

Teixeira escreveu:

"Fórmula mágica" para revestir um home studio:

1- Abafe com espuma tanto quanto possível as portas e painéis finos que possam existir no recinto. Em alguns casos será conveniente utilizar também aquele feltro industrial, o mais espesso possível.

2- Não abafe demais os sons. Em frente a uma placa de espuma deve haver alguma superfície refletiva sólida, como tacos de madeira, piso frio, ou revestimento de pedras.
É um erro revestir todo o ambiente com espuma.
A finalidade dos revestimentos é diminuir a reverberação, e não eliminar os sons do ambiente.
Se eu quisesse fazer aqui um home studio, teria de adequar horários, sem o que estaria sujeito a aparecerem sons indesejados como "Bom diiiaaaa!!", "Tá fraco!", "Olha a pamoooonha!", etc.
Não tem como realmente isolar completamente este lado da casa, dado o nivel de interferência sonora externa.

3- Acima de um carpete, o teto deverá ser liso e sólido.
Acima de um piso frio ou de tacos, o teto deverá ter uma área revestida com espuma. Isso é para evitar aquela reverberação típica de "quarto vazio".

4- Paredes finas devem receber uma camada adicional de argamassa, ou revestimento de pedras, ou chapisco, conforme for o caso.

5- Microfones devem ser posicionados próximos às paredes com revestimento refletivo de pedra ou chapisco, e jamais junto às espumas.

6- Tetos de gesso (rebaixados) não costumam dar certo com estúdios de som.
E cuidado com os vizinhos de cima e de baixo, que poderão sentir-se incomodados e ficar batendo com o cabo da vassoura - ou no teto , ou no chão.
Quando digo "cuidado com" os vizinhos, quero dizer cuidado "para com" os vizinhos, no sentido de procurar não incomodá-los de forma alguma.
Se não, eles poderão lançar sobre você a "conjuração do sapo seco"...

7- Cuidado: Revestimentos plásticos ou de madeira costumam ser altamente combustíveis e/ou emitir fumaça tóxica. Portanto, todo cuidado é pouco.

8- Para substituir a espuma ondulada, pode-se usar "tijolos" feitos com tiras de espuma comum de 1 polegada de largura, com alturas alternadas de 1 e 2 polegadas. Coladas na parede, fica um "tijolo" mais alto e outro mais baixo.
E aí tem mais um truque: Pode-se pintar a parte da espuma que fica exposta com uma boa tinta PVA (dessa de parede mesmo), que faz os sons ficarem mais naturais.

9- Cuidado com insetos oportunistas que poderão inaugurar seu próprio conjunto residencial por trás dos revestimentos do estúdio.
Uma boa forma de evitar isso é pintar - onde possível - o ambiente com uma boa tinta PVA que tenha fungicidas (para evitar o mofo) e que tenha propriedades repelentes de insetos.
Madeiras deverão ser previamente tratadas contra fungos e cupins.
E não deixe ninguém fazer "lanchinhos" no ambiente do estúdio.
As baratas e formigas "adoram" esses lanchinhos...
Em último caso, se a coisa estiver pegando, faça um enorme cartaz dizendo "VÁ COMER NOS INFERNOS!!!!".

10- Ventiladores e condicionadores de ar requerem bastante criatividade, e não existe uma receita de bolo para lidar com eles. Utilize a técnica TVM, que sempre dá certo.
Também qualquer equipamento que tenha motores, ou que emita "bips" ou aquele som da "tela azul da morte".
(TVM= Te Vira, Malandro")

11- Coloque a bateria sobre um carpete, de costas para uma parede de pedras, e com biombo neutro para isolar dos demais instrumentos.
Proceda de igual forma para gravação de textos.
Para vozes musicais, chão sólido, parede de espuma.

Antigamente os estúdios eram revestidos basicamente de placas de papelão grosso e praticamente não se conhecia outra forma de revestimento.
Hoje em dia no meio amadorístico, dá-se preferência a materiais naturais, facilmente encontrados no mercado.
Mas os estúdios verdadeiramente profissionais usam materiais e técnicas bem mais apuradas, tendo em vista haver grande responsabilidade com os sons graves, os médios e os agudos.
Um desses materiais é uma placa de cimento especial acartonado ($$$), que requer substituição de tempos em tempos.
Como cada prédio é diferente de algum outro, exige-se a presença de uma boa equipe de engenharia para resolver todos os problemas que se apresentarem.


Ich teixeira, a gente só usava aqueles papelão de caixa de ovo que vende nas feira sabe, e dava uma boa minizada, mas não resolvia totalmente mesmo não



40. Re: Quem são os melhores bateristas do mundo

Diovani da Cruz Mangia Maciel
diovanimangia

(usa Ubuntu)

Enviado em 13/12/2013 - 19:55h

edps escreveu:

das antigas:

1 - John Bonham
2 - Carmine Appice (Vanilla Fudge, Beck. Boggert & Appice)
3 - Neil Peart

hoje em dia (a galera que detona nos pedais duplos):

1 - Gene Hoglan (Testament)
2 - Dave Lombardo (ex-Slayer)
3 - Paul Bostaph (ex-Slayer)


Cara eu cresci num tempo que tinha que ter uma certa grana para ouvir rock, não havia mp3.

Eu tinha o LP the new order do Testament, um classico

do slayer eu tinha o duplo ao vivo decade of aggression, que ouvi até a o lp mudar de cor


41. Re: Quem são os melhores bateristas do mundo

Diovani da Cruz Mangia Maciel
diovanimangia

(usa Ubuntu)

Enviado em 13/12/2013 - 20:08h

Teixeira escreveu:

"Fórmula mágica" para revestir um home studio:

1- Abafe com espuma tanto quanto possível as portas e painéis finos que possam existir no recinto. Em alguns casos será conveniente utilizar também aquele feltro industrial, o mais espesso possível.

2- Não abafe demais os sons. Em frente a uma placa de espuma deve haver alguma superfície refletiva sólida, como tacos de madeira, piso frio, ou revestimento de pedras.
É um erro revestir todo o ambiente com espuma.
A finalidade dos revestimentos é diminuir a reverberação, e não eliminar os sons do ambiente.
Se eu quisesse fazer aqui um home studio, teria de adequar horários, sem o que estaria sujeito a aparecerem sons indesejados como "Bom diiiaaaa!!", "Tá fraco!", "Olha a pamoooonha!", etc.
Não tem como realmente isolar completamente este lado da casa, dado o nivel de interferência sonora externa.

3- Acima de um carpete, o teto deverá ser liso e sólido.
Acima de um piso frio ou de tacos, o teto deverá ter uma área revestida com espuma. Isso é para evitar aquela reverberação típica de "quarto vazio".

4- Paredes finas devem receber uma camada adicional de argamassa, ou revestimento de pedras, ou chapisco, conforme for o caso.

5- Microfones devem ser posicionados próximos às paredes com revestimento refletivo de pedra ou chapisco, e jamais junto às espumas.

6- Tetos de gesso (rebaixados) não costumam dar certo com estúdios de som.
E cuidado com os vizinhos de cima e de baixo, que poderão sentir-se incomodados e ficar batendo com o cabo da vassoura - ou no teto , ou no chão.
Quando digo "cuidado com" os vizinhos, quero dizer cuidado "para com" os vizinhos, no sentido de procurar não incomodá-los de forma alguma.
Se não, eles poderão lançar sobre você a "conjuração do sapo seco"...

7- Cuidado: Revestimentos plásticos ou de madeira costumam ser altamente combustíveis e/ou emitir fumaça tóxica. Portanto, todo cuidado é pouco.

8- Para substituir a espuma ondulada, pode-se usar "tijolos" feitos com tiras de espuma comum de 1 polegada de largura, com alturas alternadas de 1 e 2 polegadas. Coladas na parede, fica um "tijolo" mais alto e outro mais baixo.
E aí tem mais um truque: Pode-se pintar a parte da espuma que fica exposta com uma boa tinta PVA (dessa de parede mesmo), que faz os sons ficarem mais naturais.

9- Cuidado com insetos oportunistas que poderão inaugurar seu próprio conjunto residencial por trás dos revestimentos do estúdio.
Uma boa forma de evitar isso é pintar - onde possível - o ambiente com uma boa tinta PVA que tenha fungicidas (para evitar o mofo) e que tenha propriedades repelentes de insetos.
Madeiras deverão ser previamente tratadas contra fungos e cupins.
E não deixe ninguém fazer "lanchinhos" no ambiente do estúdio.
As baratas e formigas "adoram" esses lanchinhos...
Em último caso, se a coisa estiver pegando, faça um enorme cartaz dizendo "VÁ COMER NOS INFERNOS!!!!".

10- Ventiladores e condicionadores de ar requerem bastante criatividade, e não existe uma receita de bolo para lidar com eles. Utilize a técnica TVM, que sempre dá certo.
Também qualquer equipamento que tenha motores, ou que emita "bips" ou aquele som da "tela azul da morte".
(TVM= Te Vira, Malandro")

11- Coloque a bateria sobre um carpete, de costas para uma parede de pedras, e com biombo neutro para isolar dos demais instrumentos.
Proceda de igual forma para gravação de textos.
Para vozes musicais, chão sólido, parede de espuma.

Antigamente os estúdios eram revestidos basicamente de placas de papelão grosso e praticamente não se conhecia outra forma de revestimento.
Hoje em dia no meio amadorístico, dá-se preferência a materiais naturais, facilmente encontrados no mercado.
Mas os estúdios verdadeiramente profissionais usam materiais e técnicas bem mais apuradas, tendo em vista haver grande responsabilidade com os sons graves, os médios e os agudos.
Um desses materiais é uma placa de cimento especial acartonado ($$$), que requer substituição de tempos em tempos.
Como cada prédio é diferente de algum outro, exige-se a presença de uma boa equipe de engenharia para resolver todos os problemas que se apresentarem.


Por fim seu post acabou virando um grande artigo detalhado de como montar um estúdio. Sábio Teixeira




42. Re: Quem são os melhores bateristas do mundo

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 13/12/2013 - 23:18h

diovanimangia escreveu:

edps escreveu:

das antigas:

1 - John Bonham
2 - Carmine Appice (Vanilla Fudge, Beck. Boggert & Appice)
3 - Neil Peart

hoje em dia (a galera que detona nos pedais duplos):

1 - Gene Hoglan (Testament)
2 - Dave Lombardo (ex-Slayer)
3 - Paul Bostaph (ex-Slayer)


Cara eu cresci num tempo que tinha que ter uma certa grana para ouvir rock, não havia mp3.

Eu tinha o LP the new order do Testament, um classico

do slayer eu tinha o duplo ao vivo decade of aggression, que ouvi até a o lp mudar de cor


Acabei sendo injusto com o pessoal das antigas, também poderia citar o Ian Paice do Deep Purple e o Cozy Powell (Rainbow, Whitesnake, etc).

O Gene Hoglan é o atual batera do Testament, não sei dizer quem era o baterista da época do New Order, The Practice What You Preach, etc.

Gosto de verdade do Slayer da fase anterior ao Divine Intervention (cujo show da turnê vi aqui no RJ no antigo Imperator no Méier).


43. Re: Quem são os melhores bateristas do mundo

Diovani da Cruz Mangia Maciel
diovanimangia

(usa Ubuntu)

Enviado em 14/12/2013 - 22:13h

edps escreveu:

diovanimangia escreveu:

edps escreveu:

das antigas:

1 - John Bonham
2 - Carmine Appice (Vanilla Fudge, Beck. Boggert & Appice)
3 - Neil Peart

hoje em dia (a galera que detona nos pedais duplos):

1 - Gene Hoglan (Testament)
2 - Dave Lombardo (ex-Slayer)
3 - Paul Bostaph (ex-Slayer)


Cara eu cresci num tempo que tinha que ter uma certa grana para ouvir rock, não havia mp3.

Eu tinha o LP the new order do Testament, um classico

do slayer eu tinha o duplo ao vivo decade of aggression, que ouvi até a o lp mudar de cor


Acabei sendo injusto com o pessoal das antigas, também poderia citar o Ian Paice do Deep Purple e o Cozy Powell (Rainbow, Whitesnake, etc).

O Gene Hoglan é o atual batera do Testament, não sei dizer quem era o baterista da época do New Order, The Practice What You Preach, etc.

Gosto de verdade do Slayer da fase anterior ao Divine Intervention (cujo show da turnê vi aqui no RJ no antigo Imperator no Méier).


E o Slayer faz melhor ao vivo... mandam muito




44. Re: Quem são os melhores bateristas do mundo

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 15/12/2013 - 10:55h

Ich teixeira, a gente só usava aqueles papelão de caixa de ovo que vende nas feira sabe, e dava uma boa minizada, mas não resolvia totalmente mesmo não


Antigamente as exigências eram muito maiores, pois os amplificadores usados em estúdio eram extremamente potentes (*) e acusavam qualquer discrepância que o audiófilo jamais perceberia com seu equipamento caseiro, mesmo de primeira linha.
Com o advento do CD, temos hoje em dia uma qualidade sonora bastante aceitável (o som de CD não é o melhor do mundo, por causa da portadora que nada mais é que uma "serrinha" que o ouvido quase não percebe), já que a audibilidade é maior já durante o processo de gravação.
Hoje - mesmo com essa serrinha e com amplificadores de baixa potência - chegamos a um estado onde já não se consegue praticamente distinguir se o som de um violão, de um piano ou clarinete em uma sala são "gravados" ou "ao vivo".
O som digital pretende reproduzir ondas que deveriam ser senoidais, mas que na verdade são sinais individuais que ficam armazenados em formato de escadas ou serras.
Em um estúdio profissional, o som refeletido pelas caixas de ovos apontaria vibrações mecânicas indesejadas, bem como ressonância próxima dos 60 Hertz.

(*) amplificadores de estúdio não tem apenas grande potência, mas sobretudo grande nivel de audibilidade ("loudness").
É, porque "barulho" ninguém merece... (**)
Para se ter uma idéia, em um estúdio profissional ouve-se o o desagradável guincho de um saxofone dentro de uma grande orquestra, o qual no entanto "não sai" na gravação.
Quer dizer, "sair", sai.
Mas não é audível - ou passa despercebido - com nossos equipamentos domésticos.
Tem uma hora que um Beatle deixa um pandeiro dar uma tombadinha em "I'm Looking Through You".
99,999999% dos ouvintes não perceberam e pensaram tratar-se de uma passagem normal da música.
Como estava mais ou menos no ritmo, o pessoal engoliu.
Com equipamento normal, a coisa passa.
Mas os amplificadores de estúdio deduram o acidente em toda a sua extensão, evidenciando até o som da rolagem no carpete e o "tapa" sobre ele para que parasse de rolar...



(**) Por isso sempre gostei dos shows do Ney Matogrosso, por exemplo: Volume e audibilidade bem balanceados trazem conforto ao público, e ninguém precisa ficar tomando analgésicos ao chegar em casa...


45. Re: Quem são os melhores bateristas do mundo

Josue de Jesus Santos
JJSantos

(usa Gentoo)

Enviado em 15/12/2013 - 14:33h

Postando acompanhar o tópico.


46. Re: Quem são os melhores bateristas do mundo

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 15/12/2013 - 16:27h

Cara eu cresci num tempo que tinha que ter uma certa grana para ouvir rock, não havia mp3.

Eu tinha o LP the new order do Testament, um classico

do slayer eu tinha o duplo ao vivo decade of aggression, que ouvi até a o lp mudar de cor


Muito bem lembrado!
Meu tio-avô tinha um disco que já estava branco (era tocado pelo menos 4 vezes por ano: Natal, Ano Novo e aniversário do tio e da tia), pelo simples motivo de que o falecido pai dele gostava daquela música.
E era assim o ritual: Tirava do envelope, limpava, colocava no pickup, ouvia, tirava do pickup, limpava e guardava novamente.
Eu mesmo tinha os meus discos "suados" - inclusive do Buddy Rich.
Que por sinal, discos de jazz eram ainda mais caros, por se tratar de séries consideradas "exclusivas".
Mas não era apenas isso que era proibitivo ao grande público: Fotografia também.
Hoje podemos tirar e armazenar milhares de fotos a custo próximo de zero.
Antigamente tínhamos de comprar o filme (tinha de ser de boa marca), com metragem suficiente para no mínimo 12 fotos - no máximo 36 - ou, como eu tinha uma Halina Reflex, tinha o truque de tirar nada menos que 72 fotos no mesmo filme. Esse recurso era uma faca de dois gumes, como veremos a seguir:
Posteriormente a isso, tínhamos que pagar a um laboratório especializado e de confiança para fazer a revelação química e fazer as cópias em papel especial.
Cada um desses processos custava "um pouquinho" de dinheiro (igual mexer em motor de Fusca): Era um "pouquinho" aqui, outro "pouquinho" ali, mais outro acolá, e lá se ia o dinheiro da mesada ou do orçamento do mês...
Aí o meu pai me deu a enorme alegria de me ensinar a revelar minhas próprias fotos. Legal! Só que no item "economia", a coisa até que piorou...
É bastante inapropriado e custoso montar um estúdio fotográfico amador dentro de casa.


47. Re: Quem são os melhores bateristas do mundo

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 15/12/2013 - 17:07h

Estive dando uma olhada em alguns home studios no YouTube e me surpreendi:
NENHUM deles tem um som que preste!
Todos, absolutamente todos, inclusive os que se propõem a ENSINAR a construir home studios, têm som de caixote, de armário, de barril, sei lá!
No entanto, tem um carinha canadense que grava em casa e tem um estúdio bastante despretensioso e que funciona e tem bom aproveitamento das frequências médias, sempre esquecidas pelos projetistas amadores.
Ele é um excelente músico e também pratica o beatboxing, além de musicar batidas de portas, portamalas de carros, etc.

Desde o primeiro estúdio dele era assim: Apesar de não ter grandes preparações, a qualidade de som por todos os locais já era bem melhor que esses de outros estúdios mostrados no Youtube.
Vejam o que ele pode fazer (ou "o que você não pode fazer?"):



Respondendo a um fã, David afirma que ele consegue uma boa acústica hoje, melhor que de outros estúdios que trabalham com materiais caros e/ou sofisticados, simplesmente porque tem muito tempo de prática e dedicação, pois sua vida é a música.


48. Re: Quem são os melhores bateristas do mundo

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 15/12/2013 - 17:25h

O mesmo David Meshow fazendo beatbox "da pesada", sem nenhum instrumento musical, apenas efeitos sobre as vozes:








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