Computador pre pago

1. Computador pre pago

Marcos Eduardo Silva
marcosomelhor

(usa Ubuntu)

Enviado em 30/01/2006 - 14:02h

Microsoft usa o Brasil para testar seu computador que, sem pagamento, trava. Uso do software será controlado pela empresa

No Brasil, tudo começou com os telefones celulares. Interessadas em aumentar
seus lucros e resolver seus problemas com os consumidores inadimplentes,
as novas empresas privadas de telefonia instituíram o serviço pré-pago,
em que o consumidor paga primeiro pelo serviço e se utiliza dele depois,
em um prazo determinado.

Tornou-se também uma boa estratégia de expansão do uso da telefonia, pois
o consumidor paga apenas para fazer as ligações e não para recebê-las.

Logo a coisa se expandiu para o consumo de água, a Sanetins, empresa de
saneamento do estado do Tocantins - de economia mista controlada por capital
privado- , desenvolve, desde o ano passado, um sistema de fornecimento
pré-pago em que o consumidor só consegue encher sua caixa d'água depois
de inserir um cartão eletrônico. Os movimentos sociais criticam a idéia e
citam o exemplo da África do Sul. Lá, um sistema semelhante fez com que os
consumidores pobres deixassem de se abastecer com água tratada. Com isso,
a comunidade ficou mais vulnerável a doenças como a cólera.

Agora a vez é da informática. A Microsoft e o Magazine Luiza estão testando,
no Brasil, um computador pré-pago. A idéia, na verdade, é uma combinação
de venda à prazo com aluguel. Por um computador que custa, por exemplo, R$
2 mil, o consumidor paga, à vista, R$ 600. O saldo restante é transformado
em créditos que deverão ser adquiridos ao longo do tempo. Sem a inserção de
novos créditos o sistema fica travado. Depois que o consumidor pagar por uma
quantidade de créditos equivalente ao valor total a máquina fica liberada
para o uso.

De acordo com informações divulgadas pela imprensa, até agora o Magazine Luiza
já vendeu 400 desses computadores. A quantia a ser paga à vista varia de 600
a 1390 reais. O consumidor que pagou menos à vista paga mais caro por hora
de uso de "sua" máquina, quantia que pode chegar a R$ 3. O produto ainda não
está disponível a todos os consumidores. A loja enviou uma carta-convite a uma
lista de clientes cadastrados e que tivessem um certo perfil sócio-econômico
oferecendo o produto.

O programa está em fase de testes exclusivamente no Brasil, mas deverá ser
lançado mundialmente em data ainda não definida. O computador está sendo
produzido pela Solectron, empresa transnacional que monta computadores para
que companhias como a IBM e a HP vendam com suas marcas. No desenvolvimento
do produto, estão envolvidos executivos e técnicos da matriz estadunidense
da Microsoft.

A empresa não informa se o bloqueio ao uso para o consumidor que não adquire
novos créditos será feito por meio do sistema operacional ou via hardware. Como
a fase ainda é de testes a Microsoft diz que nada está definido.


Computadores ou geladeiras?
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Se o sistema de bloqueio estiver no sistema operacional e a máquina for
como as tradicionais isso significa que o usuário poderia apagar o sistema,
instalar um novo e usar o computador mesmo sem inserir novos créditos. A
assessoria de imprensa da Microsoft diz que, como o produto não é voltado
para usuários experientes, não espera que ele seja burlado facilmente.

Ao mesmo tempo, um bloqueio pelo hardware significaria um passo decisivo da
empresa em direção do que tem sido chamado de "trusted computing". O Trusted
Computing Plataform Allience (TCPA) é um consórcio que reúne empresas como
a Micrtosoft, Intel, IBM, HP e AMD. O objetivo declarado da iniciativa
é oferecer computadores pessoais mais seguros pro meio do uso de peças
especificadas. Isso significa uma maior integração entre hardware e software,
de modo que alterações possam ser controladas pelas empresas produtoras. O
computador, ao invés de ser um produto modular, integrado por partes avulsas,
se tornaria mais parecido com um eletrodoméstico comum.

Na prática, a iniciativa significa um bloqueio à liberdade do usuário em
alterar o software. Os críticos afirmam que, com esse tipo de tecnologia, os
consumidores perdem o controle sobre os aplicativos e sobre as informações
que entram e saem de suas máquinas. Uma das características da "trusted
computing" é o envio para as empresas produtoras, pela rede, de informações
sobre os softwares utilizados. Isso se constituiria em violação de privacidade.

No Brasil, pela lei, a venda casada de software e hardware é proibida. Ao
comprar seu computador, o consumidor teria o direito de pedir que ele viesse
sem nenhum sistema operacional instalado, tendo direito a um desconto no
preço final. No entanto, a lei não é respeitada e as grandes lojas negam-se
a fazer abatimentos no preço e a vender máquinas sem sistema operacional
(foram consultadas a Lojas Americanas e o Magazine Luiza).

Por Rafael Evangelista

Fonte: http://www.softwarelivre.org/news/4330

ps: meu nome é marcos mas e recebi isso por e-mail


  


2. Re: Computador pre pago

richard marques dos santos
slackrichard

(usa Slackware)

Enviado em 26/02/2006 - 12:07h

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKKK, desculpe não estou rindo de voce, mas do desespero da M$ para tentar barrar o
pc-conectado, ou o cressimento do linux no desktop
bom eu posso então pagar 600,reais pelo pc, instalar o linux e mandar eles para onde ele quizerem ir.

sei não mas não acho que va colar essa ideia.

até porque, para quem não sabe, ja existe maneiras de instalar o linux no X-BOX e a comunidade ja provou que é muito eficaz para quebrar essas barreiras


3. doida

Juliao Junior
juliaojunior

(usa Debian)

Enviado em 30/08/2007 - 12:49h

essa M$ é doida! isso não vai pegar! quanto mais agora, com pc's sendo vendidos pelo governo por 7 reais a dúzia! kkkkk






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