Bom, é sempre interessante ter controle total do sistema que usamos, 
principalmente  se usamos um sistema UNIX/Linux, onde vira e mexe alguma 
coisa gera um loop infinito que acaba travando o sistema totalmente, mesmo 
com o pam security bem configurado! 
 
Vamos  trabalhar com o 
syslogd então, e configurá-lo de maneira 
bem dinâmica. 
 
O 
syslogd é um daemon (programa rodando em background aguardando algo) que guarda as ocorrências sobre o sistema em arquivos na pasta /var/log.
Vamos então com o editor de sua preferência editar o arquivo responsável 
por ele, que é o 
/etc/syslog.conf. Sua sintaxe é a seguinte: 
 
FACILIDADE.NÍVEL    DESTINO 
 
As FACILIDADEs definem que raio de programa gerará o log no arquivo 
especificado em DESTINO. O NÍVEL nos diz em que evento ou momento e de que forma isso deve ser gravado no arquivo. 
Veja abaixo a tabela de FACILIDADES (situações que geram avisos): 
 
-  auth - mensagens de segurança/autorização (é recomendável usar authpriv ao invés deste). 
-  authpriv - mensagens de segurança/autorização (privativas). 
-  cron - daemons de agendamento (cron e at). 
-  daemon - outros daemons do sistema que não possuem facilidades 
específicas. 
-  ftp - daemon de ftp do sistema. 
-  kern - mensagens de estado do kernel (podem ser preocupantes).
-  lpr - subsistema de impressão. 
-  local0 a local7 - reservados para uso local. 
-  mail - subsistema de e-mail. 
-  news - subsistema de notícias da USENET. 
-  security - sinônimo para a facilidade auth (evite usá-la). 
-  syslog - mensagens internas geradas pelo syslogd. 
-  user - mensagens genéricas de nível do usuário. 
-  uucp - subsistema de UUCP. 
-  * - confere com todas as facilidades. 
 
Veja agora a lista de níveis de alerta: 
 
-  emerg - o sistema está inutilizável. 
-  alert - uma ação deve ser tomada imediatamente para resolver o problema. 
-  crit - condições críticas. 
-  err - condições de erro. 
-  warning - condições de alerta. 
-  notice - condição normal, mas significante. 
-  info - mensagens informativas. 
-  debug - mensagens de depuração. 
-  * - confere com todos os níveis. 
 
 O segredo está em fazer o destino das mensagens ser, além de um arquivo em /var/log, também um tty desocupado onde possa ser acessado imediatamente 
na hora da suspeita. Veja o exemplo baixo: 
 
# TODOS AVISOS DE SEGURANÇA E LOGINS SERÃO JOGADOS NOS 
# ARQUIVOS TRADICIONAIS E NO tty8 também 
authpriv.*     /var/log/secure 
authpriv.*     /dev/tty8 
# (nunca use espaço e sim TAB)
 
Repare que você pode fazer isso com todas as entradas que existem no 
/etc/syslog.conf. Nada impede que o log tenha dois destinos diferentes como o caso acima. Aconteceu algo suspeito no sistema, basta pressionar ALT+F8 ou CTRL+ALT+F8 (no modo gráfico) para ver o que está acontecendo. 
 
Tá, mas você quer ver tudo isso no modo gráfico? Nada o impede de criar um 
arquivo centralizado para logs, embora ele fique "gordo" demais com o tempo e depois monitorá-lo com o xconsole. Digamos que você defina que o arquivo seja /var/log/LIXO, assim: 
 
*.*    /var/log/LIXO 
ou 
authpriv.*    /var/log/LIXO  
# (nunca use espaço e sim TAB) 
 
 
Depois monitore o arquivo com o seguinte comando: 
# xconsole -bg black -fg green -fn fixed -file /var/log/LIXO -notify
 
Isso faz que tudo que seja depositado em /var/log/LIXO seja mostrado pelo 
xconsole imediatamente.
 
Bom, se você usa conectiva Linux (como eu), edite o arquivo 
/usr/lib/kde3/share/config/kdm/Xsetup* e acrescente a linha acima com o xconsole, isso fará que quando o kdm for executado, chame também o xconsole. 
 
Para deixar seu syslogd sendo servidor de logs na rede, apenas use o comando "syslogd -r". Use o ntsysv, marque a opção syslogd, depois digite:
# service syslog restart 
Se você usa o KDE, habilite o KnetMonApplet, configure ele para a velocidade menor que existir, por padrão ele vem configurado para 10MB/s, mude pra 36K para monitorar de maneira minuciosa o movimento na sua placa de rede. 
Desabilite o applet chato klipper, ponha o knotes que é muito mais util, digamos que você no xconsole viu algum código estranho, pegue-o, cole-o no knotes e simplesmente feche-o, automaticamente. O knotes salva tudo o que nele for digitado e depois abre para você ver com apenas um clique. O KnetMonApplet vem no pacote knetmonapplet-0.6.7-25828cl.i386.rpm. 
 
Bom é só isso, outro dia falo mais de segurança e das práticas bizarras que uso na minha máquina. 
Até mais!