Existem várias formas de se tentar contornar as falhas dos sistemas computacionais. Alguns exemplos são:

Hardware especializado: existem no mercado várias alternativas de hardware mais especializado que prevêem uma possível falha, tratando isto com redundância de recursos. Outros são voltados para a disponibilidade, com software que executa balanceamento de carga, redundância de links, tomada de serviços, monitoração, backup em tempo real... Mas tais sistemas, quanto mais especializados, mais expansivos são. E também tem um poder computacional muitas vezes muito maior do que o necessário.

Sistemas de tolerância a falhas: aplicativos que evitam que falhas se tornem erros, e erros se tornem defeitos. Falhas dizem respeito ao universo físico, quando há por exemplo interferência eletromagnética. Erros ocorrem quando estas falhas mudam o valor de algum dado, como por exemplo trocando o valor de algum bit. Acredito que a melhor maneira de se tratar um problema é logo no começo dele, e claro que é melhor tratar o erro na hora em que é causado, evitando danos maiores, como corrupção e/ou perda de dados. Porém sistemas assim são extremamente trabalhosos e complexos de serem desenvolvidos, e requerem um profundo e especializado conhecimento, além de serem aplicações pesadas a máquina.

Alta disponibilidade: prevê a redundância total do sistema, atuando em caso de defeito, quando a máquina trava. Isto é chamado defeito, onde um erro causa uma pane no sistema, afetando o universo do usuário. Trabalha com a hipótese de completa parada do sistema, através de uma solução em redundância de hardware e controle via software. Um sistema de alta disponibilidade prevê tal comportamento com hardware simples, deixando a complexidade e o controle da disponibilidade do sistema para o software.