Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 11/05/2010 - 18:01h
A propaganda nos Estados Unidos pode ser muito agressiva em certos casos.
E eles se utilizam de técnicas um tanto estranhas para nós. Quem não se lembra da campanha que chegou até aqui onde dizia que "entre 10 consumidores de cocacola oito preferiam pepsi"?
Outra dessas "técnicas" faz recorte em depoimentos de entrevistados. Por exemplo, seria divulgado que alguém teria dito "O DVD drive Acme/Ajax é o melhor do mundo!" quando as reais palavras teriam sido "só se eu fosse maluco diria que o DVD Acme/Ajax é o melhor do mundo!".
Esse tipo de publicidade é permitido em alguns Estados, e em outros não.
No entanto, não de pode fazer montagem de frases, pois aí é crime.
No exemplo acima, é considerado que a pessoa teria realmente dito aquelas palavras.
Eles não enxergam pelo lado do contexto, do significado, mas sim da sequência das palavras citada na ordem correta.
Mas isso não cola aqui no Brasil.
No caso da Apple, são enfatizados aspectos bastante conhecidos do público e que diferenciam claramente as duas plataformas.
A campanha pretende demonstrar que o Apple é superior, tendo como base exatamente esses aspectos que o consumidor já conhece, e que dessa forma não podem ser negados.
Claro que a coisa é tendenciosa.
Vejam por exemplo aquele detalhe do fio com encaixe magnético, a alusão à inexistência de DLLs, à suscetibilidade do outro sistema de contrair virus, ao aspecto lúdico.
Em outras partes da campanha é demonstrado que quando se compra um Apple, para fazer funcionar é só tirar da caixa, e ligar na tomada, enquanto o concorrente tem de instalar isso, aquilo, baixar drivers, etc.
Uma campanha publicitária bastante inteligente e divertida, que em nenhum momento gerou margem para uma possível ação judicial por parte da empresa concorrente.