meinhardt_jgbr
(usa Debian)
Enviado em 09/11/2011 - 23:09h
Como o companheiro Riesdra, encontrei vários problemas de estabilidade, desconfigurações, quebras de pacotes, quando decidi fazer a alteração de uma versão estável (stable) do Debian para o testing. Para resolver os problemas tive que partir para uma re-instalação. A partir dai, pelo "vicio" de usar pelo menos uma distro com o ultimo do ultimo em termos de atualizações tanto de kernel como de pacotes, parti para o uso de distros com atualização constante (rolling release) depois de pesquisar bastante sobre o assunto. Existem várias alternativas de distros rolling release de alta qualidade. A minha opção foi pelo aptosid e mais recentemente também o Mint LMDE.
A vantagem do uso de distros rolling release em vez de simplesmente optar pela versão testing no caso do Debian, é o fato de que as equipes de desenvolvimento destas distros normalmente fazem um trabalho de estabilização do kernel e adaptações incluindo scripts especiais permitindo a operação com relativa estabilidade e sem grandes surpresas quando ocorrem atualizações. Claro que volta e meia podem ocorrer problemas, mas quem decide por este caminho deve estar consciente de que isto poderá ocorrer. Me atrevo a dizer que este preço vale a pena até porque a medida que o tempo passa as equipes de desenvolvimento estão mais treinadas e preparadas para evitar surpresas.
Graças ao fato de que com Linux é possível instalar grande parte das distros com espaço em HD de 7 a 10 GB, podemos nos dar ao luxo de manter instaladas, duas, tres, ou até mais distros no mesmo pc. Particularmente, mantenho 3, o Debian 6 Squeeze (stable), o aptosid (baseado no Debian Sid - que é o testing) e o Linux Mint LMDE, também baseado no testing.