No artigo passado falamos sobre os emuladores, agora vamos falar sobre os modems, seus limites de velocidade, funcionamento, diferença entre hard e soft modem, etc.
Hard modems são dispositivos completos, por assim dizer, que executam todas as tarefas concernemente ao modem, como modulação/demodulação e compressão de dados, controle de fluxos e correção de erros.
São eletronicamente complexos e de custo elevado, mas propriciam conexões mais estáveis e trabalham de maneira independente dos recursos do computador, especialmente no que concerne ao processador.
Os modelos externos ainda são encontrados no mercado, mas caíram em desuso por causa do alto preço e por representarem trambolhos a mais sobre a mesa do usuário. E mesmo os internos já não são tão comuns, à medida que o aumento de poder de processamento dos PCs e a incorporação de diversos recursos levantaram os fabricantes a investir em novas soluções, privilegiando o baixo custo. Surgiram então os soft modems.
Soft modems
Os soft modems são modems simplificados, mais econômicos. A "mágica" dos fabricantes consistiu em eliminar diversos circuitos eletrônicos para baratear o produto. Como esses circuitos eram responsáveis por determinar funções (senão não estariam ali), alguém precisava assumí-las, o que acabou sobrando para o processador.
Essa arquitetura incorpora ainda drivers de softwares destinados a intermediar a troca de dados entre o modem e a CPU, criando uma dependência no sistema operacional e extinguindo a portabilidade dos velhos hard modems - que podíamos instalar em qualquer computador, não importando qual o SO utilizado.
Os soft modems abocanharam uma parcela representativa do mercado e foram em grande parte responsáveis pela disseminação da internet entre usuários domésticos, como as placas mães onboard, pela popularização dos PCs. Qualquer semelhança não é mera coincidência. Em ambas situações, a idéia é baratear o produto, mas como baixo custo não combina com alta qualidade, o resultado nem sempre atende satisfatoriamente os mais exigentes.
Os modems tradicionais utilizam um processador de sinais digitais (DSP), responsável por todo o trabalho de modulação e demodulação, compressão, descompressão e correção de erros. Nas versões simplificadas esse trabalho fica por conta da CPU, o que degrada seu desempenho, embora bem menos do que acontecia anos atrás, quando os processadores operavam na casa do Megahertz.
[1] Comentário enviado por tenchi em 23/03/2007 - 13:00h
Ficou muito bom o artigo. Só faltou uma conclusão!.. ;-)
Kra, eu usei net discada durante muito tempo. Meu modem, por incŕivel que pareça (un intel 537ep) alcançava a faixa dos 50kbps (sim, fazia doanloads a 5KB/s, e as vezes se estabilizava em 6).
Aff, de vez em quando tenho vontade de voltar para a discada, pois ADSL tem muitas frescuras, tais como: A BRASIl TELECOM bloqueia as portas do modem abaixo de 1024. Na verdade, eu não consigo usar nenhum serviço aqui na minha máquina, que permita o acesso remoto ao meu PC- Coloquei o ssh server na porta 9999 e mesmo assim não funcionou. Sei lá, talvez seja o proprio modem (um Siemens Speedstream 4200 - se alguém souber como fazer redirecionamento de portas (Ou NAT) com esse modelo, agradeço,).
Mas a net discada está cada vez mais dificil se se utilizar, pois, com o novo sistema de tarifas por mnuto, vai ficar muito caro usar discada mesmo nos sabados e domingos (que são os dias q s pose usar). A questao é: Será que as operadoras telefonicas estão fazendo essa mudança para forçar as pessoas a usarem ADSL? Pq nem todo mundo tem condição de assinar tal serviço. Na minha cidade, a ADSL é muito cara (Pago 50 reais por uma de 250/128). Isso sem provedor, que ainda bem que não pago (http://www.adslresidencial.com.br/). Mas mesmo assim eh muito cara essa net, comparada ao serviço que existe em São Paulo ou Rio de Janeiro. O pior eh que eh a BrTelecom única possíbilidade de acesso rápido aqui, pois GVT não tem aqui na minha região (bairro) e via rádio também não.
Ah, já com meu antigo modem discado, eu tinha todas as portas do micro liberadas, acessava via ssh, podia rodar qualquer serviço, que funcionava blz.
Ah, e faltou também falar que os SoftModems são também conhecidos por WinModems, por razões que não é preciso pensar muito pra saber.
Aff, desculpe por esse desabafo.. rsrs. Mas é só um comentário.
[4] Comentário enviado por removido em 24/03/2007 - 10:06h
Não tem essa ai de recomendar pra alguem, escrevi isto mesmo no intutio de conhecimento....
não para resolver problemas de ninguem...
mas muito bem ....obrigado pelo comentario!
[6] Comentário enviado por cytron em 24/03/2007 - 19:55h
Bom artigo, já ouvi muito o barulhinho da conexão, depois passei a usar banda larga da GVT, bem melhor que BrasilTelecom, só pra lembrar, já ouvi muito sobre essa história da Brt bloquear portas, mas sinceramente... nunca ví, em qualquer acesso discado e banda larga da Brt as portas sempre estiveram livres, mas não estou defendendo a Brt, se eu tivesse milhões de dólares compraria a Brt só pra tocar fogo em tudo... dependendo eu até deixaria os donos sairem antes hehehehehe!!!!
Mas agora me mudei para um lugar onde não tem banda larga, o povo vive só na discada... e eu também! Felizmente, pra alegria geral, estou montando um provedor wireless aqui, trazendo o link por um ponto-a-ponto wireless também.
[10] Comentário enviado por Teixeira em 12/04/2008 - 20:42h
Legal seu artigo.
É claro que não dá para se falar em "solucionar problemas de modem" em um artigo só, e nem foi essa a sua intenção, muito embora o título nos leve a pensar em alguma coisa mais para o lato técnico que para o lado filosófico.
O modem continua sendo um mistério para mim, pois a cada dia aprendo uma coisa nova, e que já deveria saber há 20 anos atrás.
O que vou dizer a seguir é apenas um comentário, e não tem a intenção de contradizer seu artigo.
Os modems antigos eram menos eficientes porque não precisavam de tanta eficiência assim.
O telex (quem se lembra?) funcionava a 75pbs.
Na "época áurea" dos hardmodems, sua velocidade ia até os 1200bps.
Sempre houve uma severa limitação por parte de nosso padrão de linhas telefônicas, mesmo porque, as operadores, sendo estatais ou não, sempre quiseram faturar (o que é muito natural) e para isso uma velocidade baixa é sempre melhor.
Uma linha telefônica com pares de fios de cobre e uma infinidade de subestações entre nossa casa e a central da operadora de telefonia
convencional não tem a mínima condição de atingir uma taxa de transferência maior que 53000bps.
Quem consegue conectar nessa velocidade já é um felizardo.