O Rio distorcivo e o Gimp

Caros, escrevo este para explanar sobre a metodologia do "Rio distorcivo", que tem a sua serventia na reorganização da fluidez dos pixels dentro de uma imagem, passando a sensação de liquefação das mesmas, ou seja, como se pode transformar uma imagem em fluido líquido.

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Por: Guilherme RazGriz em 10/08/2010 | Blog: http://razgrizbox.tumblr.com


Dos usos das camadas distorcidas



Visto isso meus caros, nem sempre as distorções impõem perda de qualidade ao nosso trabalho. Para tanto, veremos agora algumas metodologias de uso deste recurso que podem enriquecer os detalhes do seu trabalho sem grande esforço.

Comecemos duplicando a camada BASE do trabalho e elevando-a para o topo da lista de camadas presentes, isto porque executaremos as novas distorções sobre uma camada original contendo os traços iniciais do trabalho:
Agora apresento a vocês um novo plugin que vai fazer com que vocês redescubram a ferramenta Gimp em sua instância MOR, ela se denomina "G'MIC", esse plugin é dotado de vastíssimos recursos não apenas distorcivos, mas também de renderização e tracer ainda recebendo updates pela internet, chega ser até inacreditável de tão completo. O mesmo pode ser encontrado em sua página oficial dentro do SourceForge:
A instalação é tranquila, bastando coloca-lo na pasta de plugins do Gimp *(home/seumagruga/.gimp2.x/plugins) e a sua localização dentre o menu de filtros pode ser vista abaixo:
Como o número de recursos é extenso ao quadrado, vou apenas falar sobre a parte que toca este documento.

Uma vez aberto, vamos direto para o recurso distorcivo denominado "Random", seu uso é ainda extremamente simplista, bastando ampliar sua barra de valoração para mais agressividade e vice e versa.

Uma vez satisfeito, basta permitir que o filtro execute a tarefa.
Quando ele concluir teremos:

(Repare que o novo mapeamento distorcido fez com que o conteúdo da camada adquirisse pontos não naturais, mas não em demasia, isto porque não foi ordenada uma ação agressiva por parte da ferramenta)
Hora de fundir o novo recurso ao trabalho! A metodologia de fusão mais simples consiste em aplicar o efeito de camada denominado "Somente escurecer" sobre a camada portadora do mesmo, esta ação subtrativa preservará todos os detalhes anteriores, permitindo ainda um recorte seletivo usando os contornos do novo recurso.
Para aqueles que desejarem uma fusão com tons e variações estruturais de cor, basta fazer uso do efeito de camada aditivo denominado "Luz Dura".
Para obter o mesmo efeito de maneira mais branda, o efeito de camada aditivo denominado "Esconder" é a pedida da vez:
Para finalizar eu deixo uma pequena pegadinha para quem já usa o Gimp a algum tempo. A imagem abaixo contem uma pequena composição abstrata que é o acabamento final do nosso exemplo do dia:
Como se pode notar, temos aqui duas camadas para cada objeto, uma com ausência de cor e outra em cor luz.
De posse disso pergunto: como consegui obter o efeito vidro na imagem final abaixo?
Para aqueles que desejarem tentar responder basta me enviar uma mensagem privada pelo site do VOL. Os acertadores vão receber uma bela surpresa =]. Dito isso meus caros aprendizes, vejo vocês no nosso próximo assunto!

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Páginas do artigo
   1. A teoria dos fluídos por remapeamento
   2. Dos usos das camadas distorcidas
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Comentários
[1] Comentário enviado por sandrosfc em 11/08/2010 - 12:42h

Muito boa a dica,estou aprendendo a mexer no Gimp,e vejo que ele é muito poderoso hehe,vlw brother! :)

[2] Comentário enviado por sr.machado em 15/07/2013 - 16:41h

Cara, MUITO poderoso o GIMP e o usuário quando sabe utilizar.



[3] Comentário enviado por vicktorzx em 20/05/2014 - 23:06h

Queria muito que os profissionais e iniciantes tivessem a noção de tão grandes são as ferramentas opensource e sistemas operacionais que não os do Windows. Sonho que um dia não haja mas monopólio de Softwares como Dreamweaver, AutoCad e demais ferramentas e que estes tenham conhecimento disto por isto e por vários motivos que eu digo eu amo o Linux e as ferramentas OpenSource como o GIMP :D


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