Para os membros do clube a ideologia de software proprietário quebrava a possibilidade de acesso ao código fonte e limitava os programadores e usuários, fazendo com que as pessoas não pudessem exercer sua principal função, que é pensar!
Com a colaboração muitos programadores não deixaram que a cultura e a comunidade morressem. E com um tempo logo começaram a surgir projetos e idéias novas...
O pai do movimento software livre e grande filósofo
Richard Stallman, no início dos anos 70, pensou sobre a diferença entre os softwares que compartilhavam e que utilizavam no laboratório de inteligência artificial do MIT (Massachusets Institute Technology), os quais acumulavam restrições impostas e praticadas em todos os outros lugares incluindo projetos do MIT.
Foi quando um incidente com um computador Xerox no MIT levou Richard Stallman a pensar sobre os problemas éticos dos softwares proprietários. O que aconteceu foi um típico exemplo dos problemas que softwares proprietários podem causar.
Em 1984 Richard Stallman e sua equipe começam a desenvolver o sistema operacional GNU, eles queriam fazer um sistema baseado em Unix e que fosse inteiramente livre. Ele teria que ser livre de forma que pudéssemos fugir do sistema anti-social dos softwares proprietários e formar comunidades onde as pessoas cooperassem livremente. Em 1991, o sistema GNU estava quase pronto, e uma das únicas coisas que faltava era o kernel. Nós tínhamos iniciado o desenvolvimento do GNU HURD, mas fazia pouco tempo, a escolha foi de uma arquitetura avançada que permitisse trabalhar mais rápido, mais o efeito foi o oposto. Isso fez com que o GNU HURD só funcionasse 10 anos depois...
Foi quando um jovem programador
Linus Torvalds criou o kernel do
GNU/Linux, código que faz o papel de sistema nervoso do computador, sendo responsável pela ligação das várias partes da máquina. O kernel está sempre em desenvolvimento e fica disponível em todas as versões do sistema.
Agora sim o GNU/Linux começa a andar e a se destacar como sistema, em alguns anos passou a ser muito utilizado em servidores, e tomando a ponta da Microsoft. Com isso o Gnu/Linux alcança sua naturalidade , mais usuários e programadores rodando e adquirindo o sistema, todos em busca de sua liberdade. Hoje em dia a comunidade só cresce.
Ao longo deste documentário podemos ver que trabalhar com o software livre é um prazer para todos, esta idéia de liberdade para algumas pessoas pode ser confusa, mas a idéia funciona da seguinte maneira:
Software Livre é software, não filosofia. Mas o movimento do software livre é algo que atinge campos políticos e éticos ligados, aí sim a filosofia. Nossa filosofia diz que você, e todos os usuários de computador, podem ter liberdade de compartilhar (copiar, modificar e distribuir) e mudar os softwares que utilizam. E esse é um tipo de liberdade que nunca poderia ser negado a você.