7° lugar: CentOS
O CentOS, cujo nome é um acrônimo da expressão 'Community Enterprise Operating System', é uma versão livre do famoso (e caro) RHEL - Red Hat
Enterprise
Linux, criada pela respectiva comunidade a partir da (re)compilação do código fonte fornecido pela própria Red Hat.
Obrigada pela respectiva licença, a Red Hat fornece todo o código fonte do RHEL, e por isso, é viável afirmar, que o CentOS é uma cópia 'bit a bit'
daquele famoso sistema.
Assim, como o são também o Scientific Linux e o PUIAS, o primeiro idealizado por e para cientistas, com desenvolvimento a cargo do Fermi National
Accelerator Laboratory e da European Organization for Nuclear Research - CERN, sendo o segundo, voltado ao uso educacional, criado na prestigiada
Princeton University (PU) pelo Institute for Advanced Study (IAS).
Enquanto os demais clones do RHEL são pensados para uso científico e educacional, o CentOS é nitidamente um
GNU/Linux de uso empresarial,
voltado às empresas que não precisam ou não podem pagar pelo suporte prestado pela Red Hat.
Sua principal característica é a estabilidade, sendo característica secundária, mas muitíssimo apreciada, o longo suporte, que pode chegar a 7 (sete)
anos. Em favor da estabilidade sacrifica-se a modernidade, já que o CentOS, assim como o RHEL, usa pacotes exaustivamente testados.
O CentOS, pode ou não, ser o que o usuário procura, já que prestigia a estabilidade e a durabilidade que surgem do exaustivo teste de seus
componentes, sendo que muitos procuram a modernidade e a funcionalidade que surgem da pronta adoção de inovações.
Assim, quem procura estabilidade, deve ao menos testar o CentOS, ficando o Fedora para os adeptos da modernidade.
O gerenciamento de pacotes é feito com competência pelo YUM e pela interface gráfica PackageKit, com total gerenciamento de dependências.
16° lugar: Slackware
Criado por Patrick Volkerding em 1992, o Slackware Linux é a distribuição mais antiga ainda existente.
Desenvolvido a partir do descontinuado Projeto SLS, o Slackware 1.0 era construído em cima de uma versão alpha do kernel Linux. Ele rapidamente
tornou-se a distribuição mais popular, chegando a representar 80% das instalações de GNU/Linux por volta de 1995.
Sua popularidade decresceu com a chegada de distribuições mais amigáveis, mas ele continuou sendo apreciado pelos usuários mais técnicos, já que
é uma distribuição bastante técnica, com um número limitadíssimo de utilitários customizados ou próprios.
O Slackware usa um instalador simples em modo texto e um sistema de administração de pacotes que não resolve dependências, contando, em uma
instalação completa, ou 'full', com muitas bibliotecas de desenvolvimento, o que facilita muito a instalação de pacotes por compilação do respectivo
código fonte.
Por conta do que acima se destacou, o Slackware é uma distribuição limpa e pouco sujeita a Bugs, pois a falta de customizações e melhoramentos faz
com que eles não sejam criados, ou mesmo ressuscitados.
Toda a configuração do Slackware é feita através da edição de arquivos de texto, e por isso, há um ditado na Comunidade Linux:
"Se você aprende a usar Red Hat, vai saber usar Red Hat, mas se você aprende a usar Slackware, vai saber usar GNU/Linux."
Ainda que a filosofia simplista da distribuição tenha fãs, é fato que, no mundo de hoje, o Slackware vem perdendo dia a dia sua característica de
distribuição, e se tornando cada vez mais uma base para o desenvolvimento de outras distribuições. A exceção para isso é o mercado de Servidores,
onde ele ainda é bastante popular.
No mais, a atitude conservadora de seus desenvolvedores torna o Slackware uma distribuição que, ao menos em tese, exige muito trabalho manual do
usuário para se tornar e para ser mantida como um moderno desktop.
Resumindo, se você quer mesmo aprender a usar GNU/Linux, deve passar pela experiência de instalar, configurar e usar Slackware, ficando desde logo
avisado que poderá vir a gostar tanto dele que não o trocará por outra distro.